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CEO da Petrobras cobra agilidade de postos e distribuidoras para redução no preço

Em suas redes sociais, o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, cobrou agilidade dos postos e distribuidoras no repasse de corte no preço do diesel. eldquo;E aí, distribuidoras e postos? Bora reduzir os preços na bomba para o cidadão/cidadã e para o frete nacional?erdquo;, publicou o CEO da Petrobras nesta quinta-feira (24). eldquo;Senão não adianta de nada o nosso trabalho! Pra subir, sobe até elsquo;no cheiroersquo; de boatos; mas pra descer, demoooraehellip; tá errado, não? Bora acompanhar!erdquo;. Os questionamentos do presidente da Petrobras vieram após a divulgação de uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), que mostrou que a redução no preço do diesel realizado pela petroleira nas refinarias ainda não foi refletida em sua totalidade no valor do combustível nos postos. A média do preço do diesel-S10 nos postos de combustíveis registrou queda de 0,5% na semana, a R$ 5,94. No dia anterior à publicação de Prates, a Petrobras anunciou uma diminuição de R$ 0,18 por litro no preço do diesel nas refinarias, chegando a média de R$ 3,84 por litro, uma baixa equivalente a 4,5%. Desde o momento em que o Prates assumiu a função como novo presidente da Petrobras, a companhia já registrou dois cortes no preço do diesel nas refinarias. Já no preço praticado pelos postos, o levantamento da ANP registrou o menor valor do diesel desde agosto de 2021, conforme correção inflacionária pelo IPCA. Além disso, é a sétima semana seguida que o preço do combustível na bomba vem apresentando quedas. Preço da gasolina nos postos cai 0,5% na semana No dia 1º de março de 2023, retomou-se a cobrança de impostos federais sobre a gasolina. Desde então, o preço do combustível registrou duas semanas de queda. Nesta semana, de acordo com dados da ANP, o preço da gasolina nos postos ficou em R$ 5,51 por litro, em média, o que corresponde a uma baixa semanal de 0,5%. No entanto, ao considerar a semana anterior à retomada da cobrança dos impostos federais, a alta acumulada no valor da gasolina é de R$ 0,43 por litro, superando as projeções do mercado, que era de um avanço de R$ 0,26 por litro. Com a reoneração dos impostos federais, a alíquota atual corresponde a R$ 0,47 por litro. Na tentativa de atenuar essa alta nos preços, a Petrobras reduziu o valor nas refinarias em R$ 0,13 por litro.

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União Europeia e Alemanha fecham acordo sobre fim de motores a combustão

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), e a Alemanha anunciaram neste sábado, 25 terem chegado a um acordo sobre a proibição da venda de novos veículos com motores de combustão interna no bloco europeu após 2035. O anúncio encerra uma disputa se as montadoras de automóveis ainda seriam autorizadas a vender carros que usassem os chamados e-fuels, ou combustíveis sintéticos sustentáveis neutros em CO2. Um acordo sobre o tema já havia sido anunciado em outubro passado, mas logo em seguida Berlim avisou que não o aprovaria se não contemplasse os e-fuels, para irritação de outros países do bloco e negociadores da Comissão Europeia. O texto final permite que veículos a combustão continuem sendo registrados após 2035, desde que utilizem exclusivamente combustível neutro em carbono. "Chegamos a um acordo com a Alemanha sobre o uso futuro de e-fuels em carros", escreveu no Twitter o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans. "Trabalharemos agora para que os padrões de CO2 na regulamentação de carros sejam adotados o mais rápido possível, e a Comissão agirá rapidamente em seguida com as medidas legais necessárias", escreveu. O ministro alemão dos Transportes, Volker Wissing, que havia insistido na questão dos e-fuels, afirmou que "os veículos com motores de combustão interna ainda podem ser registrados após 2035 se forem abastecidos exclusivamente com combustíveis neutros em CO2". O que estava por trás da disputa? A Alemanha é a sede de grandes montadoras de automóveis, que deverão implementar a legislação da UE. Além disso, havia preocupação de empresas alemãs produtoras de peças automotivas relacionadas aos motores de combustão, como sistemas de escape, de que seus produtos ficariam sem demanda. O plano inicial da UE de permitir somente a fabricação de carros livres de emissões após 2035 emperrou depois que a Alemanha levantou objeções de última hora, pressionando para permitir o registro de veículos movidos a e-fuel. Wissing e seus correligionários do Partido Liberal Democrático (FDP), que integra a coalizão de governo do chanceler federal alemão Olaf Scholz, lideraram a pressão para revisar o texto e impediram um acordo rápido sobre o tema. Na sexta-feira, o Ministério dos Transportes da Alemanha e a Comissão Europeia ainda negociavam em busca de um consenso. No fim do dia, Scholz, do Partido Social-Democrata (SPD), disse que haveria um acordo "muito em breve". O ministro alemão da Economia e do Clima, Robert Habeck, do Partido Verde, havia afirmado que qualquer atraso adicional sobre esse tema poderia provocar problemas na coalizão que governa a Alemanha. Greenpeace critica acordo A organização ambientalista Greenpeace criticou duramente o anúncio. "Este péssimo acordo mina a proteção climática no transporte e prejudica a Europa", disse o especialista em mobilidade da entidade, Benjamin Stephan. Ele acrescentou que "a orientação urgentemente necessária da indústria automobilística para uma eletromobilidade eficiente" seria enfraquecida. Críticos à proposta dos e-fuels argumentam que a fabricação desse tipo de combustível é muito cara e intensiva em termos de energia. Usar tais combustíveis em um carro com motor de combustão requer cerca de cinco vezes mais eletricidade renovável do que rodar um veículo elétrico com bateria. bl (AP, Reuters, dpa)

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Petróleo fecha em queda, após PMIs fracos da indústria

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam hoje em território negativo, pressionados pelo dólar forte ante rivais e pelos temores de uma desaceleração na economia, após dados da zona do euro e do Reino Unido, e com renovadas preocupações sobre a saúde do sistema bancário. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em queda de 1,00% (US$ 0,70), a US$ 69,26 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou baixa de 1,20% (US$ 0,91), a US$ 74,59 o barril. Na semana, o WTI subiu 3,48% e o Brent teve alta de 2,22%. O petróleo iniciou a sessão em alta, mas logo perdeu fôlego e virou para o vermelho, chegando a operar em queda de mais de 3%, após os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industriais da zona do euro, Reino Unido e da Alemanha abaixo das expectativas e indicando contrações da atividade. Ainda, o mercado das commodities foi prejudicado pelo retorno das preocupações sobre a economia global com a queda do Deutsche Bank, que levou a uma aversão ao risco na Europa e em Nova York. Segundo a Capital Economics, eldquo;os preços das commodities provavelmente permanecerão à mercê do sentimento dos investidores na próxima semanaerdquo;, visto que não há muitos dados relevantes na perspectiva das commodities, mas, eldquo;em qualquer caso, os fundamentos subjacentes de oferta e demanda provavelmente ficarão em segundo planoerdquo;. Olhando para o WTI, análise do Ritterbusch indica que a expectativa é que os preços permaneçam no território da US$ 62 o barril, com o próximo relatório de estoques dos EUA apontando para uma eldquo;leve altaerdquo; nos estoques de gasolina e destilados.

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Petrobras pode reduzir valor da gasolina e já segue 'preço de mercado brasileiro', diz Prates

Um dia após reduzir o preço do diesel, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a estatal pode baixar o preço da gasolina. Isso porque, segundo ele, a empresa já está praticando o eldquo;preço de mercado brasileiroerdquo;. emdash; Estamos flutuando de acordo com a referência internacional e com o mercado brasileiro. Essa é a nossa política agora. É mercado nacional que é composto de produto aqui e produto importado. É preço de mercado brasileiro. Sempre que a gente puder ter o preço mais barato para vender para o nosso cliente, o nosso consumidor brasileiro a gente vai fazer isso emdash; disse ele. Sobre se a queda no preço da gasolina seria esse mês ainda, ele afirmou: emdash; Vamos ver. Temos uma equipe que trabalha nisso. Então, não posso anunciar, senão já estaria anunciando agora uma redução. e#39;Temos que acabar com o dogmae#39;, diz Prates Perguntado sobre se a estatal não estaria mais seguindo o PPI (política de preços que segue a cotação internacional do petróleo e do dólar), Prates afirmou que eldquo;não tem nada escritoerdquo; sobre seguir essa política. emdash; Não aceito dogma do PPI. Aceito a referência internacional. Trabalhamos com a referência internacional e com preços de mercado de acordo com nossos clientes. Cliente bom você dá desconto. Cliente que paga bem, você dá desconto. É uma política de empresa. Temos que acabar com o dogma. Se o concorrente é importador, ele pratica preço de importador. Eu pratico preço de quem faz diesel e gasolina aqui. Segundo ele, o preço melhor para a empresa é o preço próximo da referência internacional. emdash; Isso não quer dizer que eu tenha que andar exatamente em cima da linha do preço do importador. É bem diferente. E não quer dizer que eu vá me afastar e me isolar e virar uma bolha no mundo. Temos que seguir a referência internacional. Se lá fora o preço do petróleo diminuiu e reduziu em insumos para refinarias, eu tenho que corresponder para o consumidor final. Mas eu não preciso estar necessariamente amarrado ao preço do importador, que é meu principal concorrente. Paridade de importação não é o preço que a Petrobras deve praticar. Ponto emdash; afirmou ele. Mais cedo, em evento na Fundação Getúlio Vargas, Prates criticou a atual política de paridade de preços dos combustíveis com o mercado internacional e comparou a situação da estatal com a da rede de fast food McDonalde#39;s. Disse que, se o presidente do MCDonalde#39;s tivesse que fazer ações para permitir o crescimento do Burger King, ele provavelmente seria demitido. Sobre a venda de ativos, cujos processos foram suspensos por 90 dias a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) desde o início de março, Prates disse ainda que eldquo;o que está assinado vai ser cumprido e o que não está assinado será revistoerdquo;. Ele citou ainda que a refinaria Lubnor está com problemas de transferência de ativos pois tem um terreno que não pertence a Petrobras: emdash; Terá que ser revisto.

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20 anos do carro flex: um caso de sucesso no Brasil

* Luís Roberto Pogetti - Hoje, 24 de março de 2023, o carro flex completa 20 anos de sucesso. Há muito para celebrar. A data é um marco para a liberdade de escolha de consumidores, para a mobilidade sustentável no País e para a imensa contribuição da qualidade do ar nas grandes cidades brasileiras. Essa tecnologia disruptiva deu ao brasileiro mais autonomia, passando a poder optar pelo etanol na bomba, uma solução acessível, disponível e verde. Foi uma adoção natural que veio confirmar o êxito do carro flex. Atualmente, representa quase 90% dos automóveis leves comercializados no Brasil, o que se explica em parte por políticas de estímulo ao desenvolvimento do setor automotivo nacional, mas, sobretudo, pela ampla oferta de etanol e pelo interesse do consumidor pelo biocombustível. Desde o seu lançamento, graças à engenharia automotiva nacional, o desempenho com o etanol só melhorou. Segundo o Instituto Mauá, o rendimento energético do biocombustível em relação à gasolina pode chegar à proporção de 75% nos novos motores flex. Com a produção de etanol tendo se multiplicado mais de 300% desde 2003 e com a redução real do seu preço no período, são muitos os motivos para o consumidor optar pelo combustível verde. Conforme o século 21 vai avançando, o etanol e o carro flex ganham mais impulso, uma vez que a necessidade da descarbonização da economia e a busca pela sustentabilidade tornaram-se objetivos prementes no âmbito global. A mudança de que o mundo precisa passa, sem dúvida, por um novo olhar para o transporte. É fundamental a discussão sobre o impacto ambiental dos veículos em toda a sua vida útil, do berço ao túmulo. Neste debate, vale ressaltar que o etanol vem contribuindo para a melhor qualidade do ar e a redução significativa da emissão de poluentes nas nossas grandes cidades. De acordo com dados da Traffic Index, apesar de a capital paulista, uma das dez cidades mais populosas do planeta, apresentar o 24.º pior trânsito do mundo, é apenas a 1.476.ª colocada no ranking mundial de cidades mais poluídas (IQAir). Parte importante desse resultado está no fato de a cidade ter a maior frota urbana do mundo de veículos flex e alto consumo do etanol endash; este com participação de mais de 40% da matriz de combustíveis de carros leves nos últimos dez anos. Olhando para o futuro próximo, é importante deixar claro que não há uma solução única para o mundo inteiro quando o assunto é sustentabilidade da mobilidade urbana. Embora os carros elétricos a bateria ganhem espaço, ainda estão distantes do consumidor médio e, portanto, longe da realidade nacional. Além disso, a construção de uma rede eficiente no território brasileiro para alimentar carros apenas a bateria exigiria um investimento de aproximadamente R$ 1 trilhão. Já para as soluções que contam com o etanol como rotas para a eletrificação, a questão da infraestrutura está equacionada. O biocombustível tem uma rede de distribuição pronta, disponível e eficiente, abastecendo mais de 40 mil postos de combustíveis em operação em nosso país, de dimensão continental. Outro ponto a considerar é que a contribuição ambiental de um carro 100% elétrico não é necessariamente maior do que a de um movido a etanol. No Brasil, o veículo flex movido a etanol emite, proporcionalmente, quantidade de carbono inferior a um carro 100% elétrico na Europa e nos Estados Unidos em razão da fonte de geração da energia elétrica. No contexto atual, o carro movido apenas a bateria não parece ser aplicável mundialmente, mas novas tecnologias vêm sendo adotadas, como o veículo híbrido, em que se usa a eletrificação através de bateria apoiada pelo motor a combustão para gerar movimento com maior eficiência. Com a alternativa flex (híbrido flex), além da autonomia e da economia, os motoristas podem ainda contribuir com o meio ambiente e a sociedade, optando pelo uso do etanol. Também na rota da eletrificação, há outra tecnologia com potencial de futuro que poderá usar o etanol: a célula a combustível. Esse tipo de motorização seria abastecido com o etanol, usando um reformador para converter o biocombustível em hidrogênio, que, por sua vez, alimenta a energia que movimenta o veículo. O carro flex, o híbrido flex ou, ainda, híbrido a etanol, e a célula a combustível apresentam um enorme potencial para serem replicados em outros locais com características semelhantes às do Brasil. É o caso da Índia, um dos países que mais crescem e que, de acordo com a SeP Global, deve se tornar a terceira maior economia do mundo até 2030. Produtor de açúcar em larga escala, tem 80% da sua energia proveniente da importação de petróleo. Já existe um esforço bastante relevante para difundir o etanol por lá e em outros lugares no mundo, com o setor proporcionando troca de tecnologia para fomentar este processo. Por isso, o etanol ainda tem muitos quilômetros para percorrer, durante muitas décadas, prestando uma contribuição relevante para o desafio de contenção do aquecimento global e para a melhoria do ar que respiramos. Um brinde ao etanol. * PRESIDENTE DO CONSELHO DA COPERSUCAR

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"Paridade de importação não é o preço que a Petrobras deve praticar", diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quinta-feira (23) que a companhia não deve praticar o Preço de Paridade Internacional (PPI). eldquo;Se lá fora o preço do petróleo diminuiu, portanto, diminuiu para mim também em termos de insumos para as refinarias, eu tenho que corresponder isso ao preço para o consumidor final. Agora, eu não preciso, necessariamente, estar amarrado ao preço do importador que é o meu principal concorrente. Ao contrário. Paridade de importação não é preço que a Petrobras deve praticarerdquo;, disse o presidente da Petrobras. Prates também afirmou que, em sua gestão como presidente da estatal, não haverá o eldquo;dogma do PPIerdquo;, abrindo espaço para a negociação de preços que levem em consideração o cenário econômico nacional. eldquo;A gente tem que acabar com o dogma em que você tem que praticar o preço do seu concorrente. Se o seu concorrente é o importador, ele pratica preço de importador. Eu pratico o preço de quem faz petróleo e diesel aquierdquo;, afirmou. Instituída em 2016, a PPI prevê que a Petrobras alinhe os valores que cobra das distribuidoras pelo combustível ao que é cobrado pelas importadoras que trazem o petróleo refinado em forma de diesel e gasolina para o Brasil. Gasolina Questionado se haverá redução no preço da gasolina, Jean Paul Prates disse que as equipes estão avaliando o mercado sobre possíveis oscilações no preço do combustível. eldquo;A gente está flutuando de acordo com a referência internacional e com o mercado brasileiro. Essa é a nossa política agora. O mercado nacional é composto pelo que é produzido aqui com o produto importado. Sempre que a gente puder ter o preço mais barato para vender para o nosso cliente, para o nosso consumidor brasileiro, a gente vai fazer issoerdquo;, concluiu. Negociação Polo Bahia Terra O presidente da companhia também garantiu que a venda dos ativos do Polo Bahia Terra está em reavaliação, sob uma nova ótica, e que nada está decidido. A venda do ativo estava em negociações entre a Petrobras e um consórcio formado por PetroReconcavo e Eneva. eldquo;Bahia Terra não está finalizado, nem está assinado. Vai continuar sendo tratado, mas dentro de uma nova ótica. Não sei se vai ser vendido. A gente vai decidir. O que está assinado será cumprido. O que não está assinado, será revistoerdquo;, concluiu. As respostas do CEO à imprensa foram durante o lançamento do eldquo;Caderno FGV Energia de Gás Naturalerdquo;, organizado pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.

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