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Petrobras: Haddad afirma que MME não apresentou desenho sobre combustíveis e dividendos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que nem o Ministério de Minas e Energia (MME) nem a Petrobras apresentaram à pasta a nova política de preços de combustíveis e distribuição de dividendos da estatal. "A gente vai se debruçar sobre uma proposta concreta", afirmou à Folha de S.Paulo. A entrevista foi concedida na quinta-feira, mas publicada na edição de sábado do jornal. Nesta semana, causou ruído declarações do chefe do MME, Alexandre Silveira, sobre mudanças no Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras. A estatal teve de vir a público, por meio de comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), dizer que não recebeu proposta do ministério. O Conselho de Administração também escreveu uma carta cobrando do órgão uma "diretriz de preços", conforme o Broadcast mostrou. "O Ministério de Minas e Energia não apresentou um desenho claro para que pudéssemos discutir", disse Haddad à Folha, emendando que qualquer assunto econômico será debatido quando as áreas correlatas tiverem uma proposta formal. "No caso do saneamento, por exemplo, o Ministério das Cidades apresentou uma proposta. Conversamos com o setor privado, estados, municípios e chegamos a um decreto assinado ontem quarta-feira, dia 5 de março, que foi celebrado como uma coisa positiva para o setor de saneamento, mantendo o comprometimento de universalização para 2033, com uma flexibilidade maior que o decreto anterior", exemplificou o ministro.

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Preço da gasolina sobe 8,2% no Brasil entre fevereiro e março, aponta pesquisa

Dados da edição de abril do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, realizado pela Veloe, hub de mobilidade e logística, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que, em março, houve um aumento médio de 8,2% no preço da gasolina comum no Brasil. No acumulado do ano, a alta é de 12,2%. Segundo o levantamento, no mês passado, o preço médio da gasolina comum ficou em R$ 5,579 nos postos do Brasil, ante os R$ 5,121 na média do mês de fevereiro. Em março, a região com a gasolina mais cara do país foi a Norte, onde o valor ficou em R$ 5,923, registrando aumento de 10,8% em relação ao mês anterior. O Amazonas, onde a média ficou em R$ 6,517 por litro, lidera entre os estados com o preço mais caro. Roraima, com média de R$ 6,166, e Acre, com R$ 6,058, vêm na sequência. Na região Sudeste, o preço médio de R$ 5,432 foi o menor no país. O estado com a gasolina mais barata, no entanto, é o Amapá, onde o preço ficou em R$ 5,261. São Paulo aparece como o segundo estado com a menor média, com R$ 5,356. Paraíba, onde a média foi R$ 5,387, foi a terceira unidade federativa com menor média. A gasolina aditivada acompanhou o movimento de alta. Em março, a média do combustível subiu 7,9% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, a alta foi de 10,9%. A região Norte, com R$ 6,001 de média, segue com o tipo de combustível mais caro do país, enquanto o Sudeste, com média de R$ 5,620, tinha o preço mais baixo. Etanol como alternativa Os dados apontam ainda que o etanol hidratado apresentou uma ligeira variação para cima, de 3,1% em comparação ao mês anterior. No acumulado do ano, o aumento em média é de 3,7%. eldquo;Com esse panorama, aumentou o número de estados onde abastecer com etanol é mais vantajoso, ou indiferente, em relação à gasolina comumerdquo;, registra o relatório. De acordo com o Indicador de Custo-Benefício Flex, que avalia a relação entre preço e rendimento do álcool ou gasolina comum em veículos leves abastecer com gasolina ou etanol é indiferente no Acre, Paraíba, Alagoas, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo. Apenas no Amazonas e em Mato Grosso, o abastecimento com etanol é mais vantajoso.

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Preço da gasolina é a terceira maior barreira para compra de um veículo no Brasil, aponta Ipsos

O preço do combustível é a terceira principal barreira (32,5%) para compra de um veículo no Brasil. O dado foi apurado através da versão 2023 da pesquisa eldquo;Ipsos Driverserdquo;, realizada pela Ipsos com 1200 entrevistados em todo o Brasil. Na versão 2022 da pesquisa, o preço da gasolina apareceu em primeiro lugar no levantamento. Neste ano, o principal entrave para o brasileiro é o alto custo de propriedade (33,4%). Em segundo lugar, o motivo mais mencionado foi a taxa de juros nos financiamentos, com os mesmos 32,5% do preço do combustível. Veja o ranking: Alto custo de propriedade e manutenção do veículo endash; 33,4% Taxa de juros nos financiamentos endash; 32,5% Preços dos combustíveis endash; 32,5% Sobre a pesquisa A pesquisa eldquo;Ipsos Driverserdquo; foi realizada dezembro de 2022, de forma online, com 1.200 pessoas ouvidas em todo o Brasil. De forma espontânea, os entrevistados enumeraram cinco barreiras para a compra de um carro nos dias de hoje emdash; novos e usados, envolvendo troca ou não.

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Fala de ministro sobre preço de combustível gera expectativa em caminhoneiros

A declaração feita nesta quarta (5) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre mudança na política de preço dos combustíveis chamou a atenção das lideranças dos caminhoneiros, mas os motoristas querem mais detalhes. Para Wallace Landim, o Chorão, uma das lideranças que emergiram na grande paralisação de 2018, falta planejamento. "Nós nos tornamos refém dos grandes importadores de diesel e gasolina. Então, por meio dessa fala do ministro, sobre o fim ou a mudança do PPI, qual é o planejamento da Petrobras para que a gente se torne autossuficiente no refino?", diz ele. José Roberto Stringasci, da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), diz que as novas declarações de Silveira não ainda não representam uma definição sobre a mudança no modelo chamado PPI (preço de paridade de importação). "Ele não apontou ainda direção nenhuma de como será essa mudança. Ele não mostrou às claras o que é que eles querem. Até agora não tem nada definido", afirma Stringasci.

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Cepea: Safra de etanol termina com queda expressiva nos preços do anidro e hidratado

Os preços médios do etanol anidro e do hidratado do estado de São Paulo na temporada 2022/2023, encerrada oficialmente no dia 31 de março, tiveram significativas quedas reais frente aos valores da safra anterior. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as baixas estiveram atreladas ao desempenho das vendas de combustíveis no Brasil, especialmente do hidratado, que perdeu a competitividade com a gasolina C nas bombas. No caso do anidro, a performance foi melhor, com o suporte vindo dos volumes exportados. No balanço da safra 2022/23 (de abril/2022 a março/2023), o anidro se desvalorizou 14,7% e o hidratado, 15,1%, considerando-se os Indicadores mensais CEPEA/ESALQ deflacionados pelo IGP-M de março Assim, na sexta-feira (31), o indicador do anidro estava em R$ 3,0743/L, enquanto o índice do Cepea para o hidratado era de R$ 2,8116/L.

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Ministro planeja mudança na política de preços da Petrobras

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou ontem que o governo deve atuar para mudar a política de preços da Petrobras, conhecida como preço de paridade de importação (PPI), por estar atrelada ao mercado internacional, e avançar na construção de um eldquo;preço de competitividade internaerdquo;. eldquo;O tal PPI é um verdadeiro absurdoerdquo;, disse ele, em entrevista à GloboNews. Ele citou que cálculos do Ministério de Minas e Energia consideram que, se fossem aplicados os preços de custos, no que a Petrobras é autossuficiente, mais a rentabilidade, seria possível reduzir o preço do óleo diesel em torno de R$ 0,22 a R$ 0,25 por litro. Mais tarde, o ministro negou que uma mudança na política de preços da empresa afetaria a rentabilidade da estatal. Silveira reafirmou que a linha do governo Lula é clara e que a União, acionista majoritária da empresa, irá discutir a mudança na formação dos custos dos combustíveis. Segundo ele, o tema será tratado com a diretoria e o conselho de administração da empresa. eldquo;Não necessariamente (vai ter queda de rentabilidade)erdquo;, disse ao ser questionado. eldquo;O que significava queda de rentabilidade na economia era a política comandada pelo ministro Paulo Guedes, que confundia lucro operacional e distribuição de dividendos com um completo desmonte da companhia. Investidores de médio e longo prazos querem que o controlador faça essa empresa cada vez mais forte.erdquo; Silveira afirmou que espera que a nova diretoria da empresa já comece os estudos para ver como pode contribuir nas futuras discussões sobre a política de preço. O ministro defende que os preços não sejam mais atrelados ao mercado internacional, e sim que haja um preço eldquo;internoerdquo;. A Petrobras informou, por nota, que não recebeu nenhuma proposta do Ministério de Minas e Energia (MME) a respeito da alteração da política de preços. Na Bolsa, depois das declarações do ministro de que a rentabilidade da empresa não seria afetada, as ações da Petrobras fecharam em alta de 0,15% (ON) e 0,33% (PN). ASSEMBLEIA. Silveira citou que os indicados da União para o conselho de administração serão submetidos à assembleia-geral de acionistas do dia 27. eldquo;Com o novo conselho definido, o governo federal vai discutir com a Petrobras qual será a melhor política de preços para que a empresa cumpra sua função constitucionalerdquo;, disse, afirmando que é necessário equilíbrio entre desenvolvimento social e econômico. Segundo ele, o governo respeita a governança da Petrobras e sua natureza jurídica, mas vai exigir que a companhia eldquo;respeite o povo brasileiroerdquo; e cumpra sua função social. Silveira disse que o objetivo é criar um eldquo;colchãoerdquo; de amortecimento de crises internacionais que afetam o preço dos combustíveis. Ele afirmou que a Petrobras atuará para dar lucro, mas também para eldquo;melhorar a vida de dona Maria e seu Joãoerdquo;. O ministro defendeu a modernização do parque de refino, para que o País possa ser autossuficiente na gasolina e no diesel. eldquo;Queremos fortalecer a empresa, valorizar o conteúdo local, melhorar e modernizar nosso parque de refino, para que o Brasil possa ter um preço interno dos combustíveis.erdquo; Na visão do ministro, com autossuficiência, a Petrobras poderia eldquo;atender o povo brasileiro numa questão fundamental que é conter a inflaçãoerdquo;. eldquo;E vamos conter isso, com responsabilidade da política de preços.erdquo; O ministro também citou a recente decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), de cortar a produção de petróleo nos próximos meses. Ele afirmou que o Brasil não pode ficar suscetível ao eldquo;cartelerdquo; da Opep. eldquo;Essa intervenção da Opep vem demonstrar, mais uma vez, que precisamos ser autossuficientes na produção de petróleoerdquo;, disse. ebull;

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