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Produção de etanol de milho deste ano deve passar de 46 milhões de toneladas em MT, estima setor

A produção de etanol de milho deste ano deve passar de 46 milhões de toneladas, de acordo com estimativa do presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco. A previsão desta safra é de que seja quase 6% maior, quando comparada com a do ano passado. O setor ainda estima que cerca de 20% de etanol de milho colhido nas lavouras se transforme em biocombustível. Desde que as usinas de etanol se instalaram no estado, os produtores da região passaram a investir cada vez mais neste tipo de cultura. "Em 2017, se plantava 40% da área de soja e cultivava milho. Em 2022, foi mais de 60%. Então, houve um crescimento mais de 50% da área cultivada de segunda safra. O etanol com certeza contribuiu para que esse novo ciclo de investimentos e produção se desse em Mato Grosso", afirmou. Com a chegada das usinas de etanol de milho no estado, o preço da saca do cereal ficou mais atrativo. A vantagem do produtor, que passou a investir mais depois das indústrias, foi o aumento da demanda pelo cereal. O que, consequentemente, fez subir e estabilizar o preço da saca no mercado. "O que mudou foi a maneira de se lidar com o mercado. Com compras antecipadas, armazenamento e estocagem, com previsibilidade. Foi feito um rearranjo em todo o cenário de milho no estado e no país", afirmou. Na última safra, o estado produziu mais de 4 bilhões de litros de etanol, cerca de 75% apenas de milho. Isso só foi possível graças ao aumento da produção no campo. Na safra passada, a produção de milho ultrapassou a de soja pela primeira vez na História. Foram mais de 44 milhões de toneladas do cereal.

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Petrobras faz mudanças no comando e cria diretoria de transição energética

A Petrobras anunciou na noite desta quinta-feira, 6, um novo desenho para o organograma da empresa, aprovado pela diretoria executiva. Entre as mudanças está a criação da Diretoria de Transição Energética e Energias Renováveis. Além disso, há modificações nos nomes e atribuições das demais diretorias da empresa. Ao menos uma delas, de Inovação e Transformação Digital, será extinta e terá as funções repassada a outras duas para manter o número de diretorias em oito e não acarretar aumento de custos, informou a Petrobrás. A mudança, que a Petrobras chamou de eldquo;ajuste organizacionalerdquo;, ainda será submetida ao Conselho de Administração da companhia para aprovação. Para a nova diretoria de Transição Energética e Renováveis, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, formalizou a indicação de Maurício Tolmasquim, professor da Coppe-UFRJ e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética no governo Dilma Rousseff. Em comunicado, a empresa informa que a pasta de Tolmasquim vai coordenar atividades de descarbonização, mudanças climáticas, novas tecnologias e sustentabilidade, e também vai incorporar as atividades comerciais de gás natural. O gás era alvo de disputas entre os novos diretores e sua ida para o guarda-chuva de Tolmasquim atesta a força do agora executivo na estatal e sua proximidade com Jean Paul Prates. No Brasil e no mundo, o gás natural é encarado como o combustível da transição e uma das chaves para o desenvolvimento econômico de curto prazo. Reestruturação e novas funções Outras mudanças na estrutura organizacional da Petrobras envolvem a tradicional Diretoria de Desenvolvimento da Produção, ocupada por Carlos José do Nascimento Travassos, que vai acumular novas funções, sendo renomeada para Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação. A unidade vai incorporar o Centro de Pesquisas da Petrobras, o Cenpes, no Rio de Janeiro. Com isso, será extinta a diretoria de Inovação e Transformação Digital, até então chefiada por Carlos Augusto Barreto. As funções dessa diretoria serão distribuídas entre a diretoria de Travassos e a área a ser comandado por Clarice Copetti, que seguirá como diretora, mas de assuntos corporativos. Essa supressão é que abre espaço para a nova frente de transição energética e mantém o número de diretorias em oito. Copetti antes comandava a Diretoria de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade, que será transformada na chamada Diretoria de Gestão Corporativa, também sob seu comando. A área vai administrar processos internos de gestão de pessoas, saúde, meio ambiente e segurança (SMS) e serviços compartilhados, incorporando a estrutura de transformação digital e tecnologia de informação. Segundo a Petrobras, Barreto, cuja diretoria desaparece, vai seguir responsável pelos assuntos de Transformação Digital, mas sob Copetti. Já a atual Diretoria de Refino, Gás e Energia, chefiada por William França da Silva, será renomeada como Diretoria de Processos Industriais e Produtos, incluindo derivados do refino de petróleo, gás e biocomponentes. E a presente Diretoria de Comercialização e Logística, ocupada por Claudio Romeo Schlosser, passa a ser denominada Diretoria de Logística, Comercialização e Mercados. A Diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores, ocupada por Sergio Caetano Leite, também passa a ser responsável pela área de Gestão de Portfólio que, portanto, será chave para o futuro do plano de desinvestimentos da companhia que, ao que tudo indica, deve minguar. Estão mantidas as diretorias de Exploração e Produção e Governança e Conformidade, esta última ocupada por Salvador Dahan até meados de maio. Finalmente, as gerências executivas de comunicação e marcas, responsabilidade social e relacionamento externo ficarão diretamente ligadas à presidência da empresa, respondendo diretamente a Prates.

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Petrobras vê sinal positivo de Lula para empresa em crítica a ministro

Durante café da manhã com a imprensa, o petista afirmou que o governo ainda vai debater uma alteração no cálculo. A declaração foi uma resposta a um anúncio feito por Silveira na quarta-feira (5) de que a estatal mudaria sua política comercial para adotar um novo modelo. Na estatal, o recado foi lido como um novo fôlego para o presidente da empresa, Jean Paul Prates, poder trabalhar, agora que conseguiu completar sua nova diretoria, sem egressos da gestão Bolsonaro. Prates vinha sido cobrado internamente no governo e no PT por mudanças mais rápidas de rumo da estatal, envolvendo a suspensão da política de desinvestimento, entre outros pontos.

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Lula, sobre combustíveis: 'O Brasil não tem por que estar submetido a preços internacionais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou novamente que haverá mudanças na política de preços da Petrobras. Ele destacou, em evento com jornalistas em Brasília na manhã desta quinta-feira, que ainda não há uma decisão de quando haverá a alteração. Afirmou que não há motivos para o Brasil estar submetido ao PPI (política de preços de importação, que repassa as cotações do barril do petróleo e do dólar aos valores da gasolina e diesel comercializados no país). Na quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em entrevista à "Globonews" que a Petrobras iria mudar a sua atual política de preços para a chamada "Preço de Competitividade Interna". Segundo seus cálculos, isso reduziria em até R$ 0,25 o preço final do litro do diesel, mas não deu detalhes de como seria essa queda. A Petrobras, em seguida, reagiu e informou que não havia recebido pedido de mudança na política de preços dos combustíveis por parte do MME. Há duas semanas, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, havia dito, em evento no Rio, disse que a companhia já segue o "preço de mercado brasileiro", mas também não deu detalhes. - Fui pego de surpresa com a discussão na imprensa entre uma posição do ministro de Minas e Energia e uma suposta decisão da direção da companhia. Deixa eu te dizer uma coisa. A política de preços da Petrobras ainda está sendo discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convoca o governo para discutir a política de preços. Enquanto o presidente da República não convoca o governo para discutir política de preços, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje. Vamos mudar, mas com muito critério. Durante a campanha eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e diesel. O Brasil não tem porque estar submetido ao PPI - disse Lula. O presidente amenizou ainda uma possível rivalidade entre Prates e Silveira: -Essa divergência é uma coisa extemporânea. Eu ainda não conversei nem com o nosso presidente da Petrobras nem como o ministro, pois fiquei sabendo hoje dessas divergências. Vou conversar com os dois . Se houve divergência entre os dois, ela deixará de existir quando eu conversar com os dois, pois o governo não está discutindo isso. Sem dar uma data, o presidente lembrou que o tema será discutido no momento certo através do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). - É um problema que vamos discutir no momento certo. Eu fiz a primeira reunião do CNPE para discutir uma série de coisas. E vou convocar outras reuniões para discutir as coisas exclusivas sobre política de preços da Petrobras, a política de investimento da Petrobras. O presidente afirmou ainda que vai rever a política de distribuição de dividendos da estatal. --A Petrobras não pode continuar distribuindo a quantidade de dividendos que está distribuindo. A Petrobras precisa fazer investimento. O Brasil precisa dos investimentos da Petrobras - disse Lula. Em meio ao dividendo recorde, Prates sugeriu ao Conselho de Administração, ainda no início de março, que fossem retidos R$ 6,5 bilhões do total a ser distribuído em dividendos a uma reserva. Além disso, no dia 27 de abril também será aprovada a nova composição para o Conselho de Administração da estatal, com nomes mais alinhados ao atual governo.

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Replan registra queda no refino de petróleo, mas Petrobras alega que volume atende planejamento

Maior unidade de processamento de petróleo da Petrobras, a Refinaria de Paulínia (Replan) registrou queda no volume de produção. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a planta processou 1.774.057 m³ em fevereiro, contra 1.825.667 m³ do mesmo período do ano anterior. Além da queda de 2,8% no volume de petróleo refinado na comparação fevereiro x fevereiro, os números mostram que o volume processado pela Replan foi o menor para um mês desde setembro de 2022, quando houve uma parada programada de unidades para manutenção na planta. Em nota, a Petrobras informou que a Replan realiza sua programação de produção segundo demanda do mercado e planejamento da companhia para todo o parque de refino. "A programação para o mês de fevereiro de 2023 foi cumprida conforme planejamento", diz. A publicação dos dados de fevereiro, em que houve redução no refino, ocorre bem no momento em que alguns dos maiores países exportadores de petróleo do mundo informaram que irão reduzir seus níveis de produção. O g1 questionou a Petrobras se o anúncio da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) causa impacto no planejamento de produção da planta de Paulínia, mas a empresa não se manifestou sobre o assunto. Maior do Brasil Maior refinaria da Petrobras, a Replan tem capacidade para processar 69.000 m³ de petróleo por dia, o equivalente a 434 mil barris, e atende a 30% do território brasileiro. Na planta são produzidos derivados como gasolina, diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha), óleo combustível, asfalto, propeno e bunker, entre outros. A produção de Paulínia é escoada para os seguintes locais: Interior de São Paulo - recebe a maior parte da produção, 55% Sul de Minas Triângulo Mineiro Mato Grosso Mato Grosso do Sul Rondônia Acre Goiás Brasília (DF) Tocantins

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Petróleo fecha quase estável e tem 3ª semana de ganhos após choque da Opep+

O petróleo fechou praticamente estável nesta quinta-feira, marcando um terceiro ganho semanal, com os mercados contrapondo cortes de produção da Opep+ e uma queda nos estoques norte-americanos com os temores sobre as perspectivas econômicas globais. O petróleo Brent terminou em alta de 0,13 dólar, ou 0,2%, para 85,12 dólares por barril. O petróleo nos EUA avançou 0,09 dólar, ou 0,1%, para 80,70 dólares. Não há negociação na sexta-feira por causa do feriado da Sexta-feira Santa. Brent e petróleo dos EUA saltaram mais de 6% esta semana depois de a Opep+ surpreender o mercado no domingo com a promessa de cortes na produção. O petróleo obteve apoio ainda de uma queda mais acentuada do que o esperado nos estoques dos EUA.

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