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Preços médios da gasolina e do etanol voltam a cair nos postos, mostra ANP

Os preços médios do litro da gasolina e do etanol voltaram a cair nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta segunda-feira (27). A pesquisa é referente à semana de 19 a 25 de novembro. Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,62 na última semana. O valor representa uma queda de 0,18% em relação aos R$ 5,63 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,70, segundo a ANP. Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,55. O valor representa um recuo de 0,56% de frente aos R$ 3,57 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. Diesel: O litro do diesel também recuou, encontrado, em média, a R$ 6,06. O valor representa uma queda de de 0,49% de frente aos R$ 6,09 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95.

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Programa que estimula combustível sustentável deve ser votado na Câmara ainda em 2023, diz relator

O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) afirmou em evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta segunda-feira (27) que o programa Combustível do Futuro deve ser votado na Câmara ainda em 2023. eldquo;Apresentarei o meu relatório na próxima semana e queremos votá-lo ainda neste ano. Estamos imaginando a possibilidade de votá-lo por volta de 12 ou 13 de dezembro, o Combustível do Futuroerdquo;, disse. Relatado por Jardim, o projeto foi enviado ao Congresso pelo governo federal e propõe medidas que favorecem a descarbonização da matriz energética. Entre as iniciativas está a elevação do limite legal, dos atuais 27,5% para 30%, da mistura do etanol à gasolina. Outro ponto de destaque é o uso progressivo do combustível sustentável de aviação emdash; conhecido pela sigla em inglês SAF. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o programa Combustível do Futuro consiste em cinco eixos: Novos limites de mistura de etanol anidro à gasolina Captura e estocagem geológica de CO2 Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV) Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV) Regulamentação dos combustíveis sintéticos

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Gasolina e alimentos devem equilibrar inflação de novembro; veja o que esperar do IPCA-15

As recentes leituras da inflação têm sido benignas e, em novembro, não deve ser diferente. O mercado espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste mês mostre mais uma alta moderada. A prévia da inflação deve ficar relativamente estável devido à queda dos preços dos combustíveis, e equilibrada pelo aumento dos preços dos alimentos, avaliam especialistas. Segundo o consultor da Remessa Online, André Galhardo, o encarecimento dos alimentos é sazonal, pois envolve itens que são sensíveis às elevações das temperaturas emdash; verão e as ondas de calor. A estrategista da Warren Investimentos, Andréa Angelo, por sua vez, espera que a alimentação no domicílio apresente alta de 0,88%, ante -0,52% no mês passado. eldquo;Alimentos in natura e carnes tornaram o cenário deflacionário e esperamos que apresentem alta de 5,39% e 2,0%erdquo;, pontua. Já em relação à gasolina, Angelo prevê variação de -1,70%, após -0,56%. eldquo;Lembrando que a partir do dia 21/10 os postos de gasolina puderam reajustar os preços após a Petrobras anunciar, no dia 19/10, um reajuste de -4% na refinaria. Na leitura de novembro, a deflação se mostra inteiraerdquo;, diz. As principais dúvidas para novembro ficam com passagens aéreas e higiene pessoal. eldquo;Estamos considerando que uma parte do desconto de Black Friday em itens de cuidados pessoais já poderá apresentar algum efeito. E sobre avião, esperamos alta de 13% em passagem aéreaerdquo;, afirma. A estrategista vê alta de 0,27% no IPCA de novembro e variação de 4,77% em 12 meses. Os dados serão divulgados na terça-feira (27), às 09h.

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Petróleo fecha em queda, com efeitos de guerra, Opep e China nos fundamentos do mercado

O petróleo fechou em queda na sessão desta segunda-feira, 27. Notícias de extensão no cessar-fogo entre Israel e Hamas, de divergências entre membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de desaceleração econômica na China fazem investidores ajustarem expectativas sobre até que ponto a oferta ficará apertada. O petróleo WTI para janeiro de 2024 fechou em queda de 0,90% (US$ 0,68), a US$ 74,86 o barril. O Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), 0,75% (US$ 0,61), a US$ 79,87 o barril. A commodity chegou a testar recuperação em alguns momentos do dia, mas o sinal negativo predominou ao final do pregão. Israel e o Hamas concordaram em estender por dois dias a trégua humanitária no conflito em curso na Faixa de Gaza, anunciou o Catar, mediador do acordo. A amenização das tensões geopolíticas no Oriente Médio tende a favorecer uma baixa no preço do petróleo, à medida que dissolve temores de que haja interrupções na oferta de países vizinhos e aliados. Além disso, há relatos de que a Arábia Saudita estaria pedindo a outras nações da Opep+ que reduzam as suas cotas de produção de petróleo, mas que alguns membros estariam resistindo, segundo reportou a Bloomberg. A perspectiva de menos restrição de produção também exerce uma pressão baixista no preço. O analista Craig Erlam, da Oanda, apontou que a decisão do grupo de adiar a sua reunião desse domingo, 26, para quarta-feira, 30, deixa evidente que há alguma discordância dentro aliança. eldquo;O grupo sempre encontrou uma maneira de chegar a um acordo, mesmo que isso significasse que os maiores produtores assumam mais compromissos adicionais endash; então provavelmente é seguro dizer que algo semelhante será alcançado nesta semana. Mas a questão é até onde eles irão, dada a tendência recente de queda dos preços do petróleo e as preocupações crescentes em torno do crescimento globalerdquo;, comentou ele. O analista Peter Cardillo, chefe de Mercados da Spartan Capital, disse acreditar que o encontro da Opep+ resultará em preços ainda menores de petróleo, à medida que o grupo permanece eldquo;fragmentadoerdquo;. Na China, dados mostraram desaceleração no lucro industrial, o que alimenta preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo. No setor financeiro, funcionários da gigante de crédito Zhongzhi Enterprise foram alvo de ação da polícia de Pequim, em um esforço para conter problemas do sistema bancário paralelo chinês (shadow banking). Por outro lado, autoridades chinesas anunciaram novas medidas de estímulo econômico ao setor privado endash; o que pode potencialmente melhorar a perspectiva dos investidores. (Estadão Conteúdo)

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Fecombustíveis participa do Encontro dos Revendedores do Norte do país

O 18o Encontro de Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil, realizado nos dias 23 e 24 de novembro, em Manaus - AM, reuniu líderes, autoridades locais e revendedores de todo o país. Na cerimônia de abertura, Eraldo de Souza Teles Filho, anfitrião e presidente do Sindicombustíveis - AM, destacou que trabalha em prol da revenda em busca de um mercado competitivo saudável. "Devemos criar em torno do sindicato um símbolo de luta, sustentado pela referência que devemos ser para o mercado, para a sociedade e para os formadores de opinião", disse. James Thorp Neto, presidente da Fecombustíveis, mostrou a relevância dos postos de combustíveis para uma cidade, que contribui com o seu papel de abastecimento da comunidade local e auxilia no desenvolvimento dos municípios, no entanto, o posto continua sendo criticado quando há aumentos de preços dos combustíveis. "Para que todos saibam e não se assustem, no início do ano, vai aumentar o ICMS (gasolina)", alertou. "Temos, hoje, R$ 1,22 por litro de tributo estadual, mais R$ 0,69 de tributo federal para a gasolina. Trabalhamos com percentual apertado de margens para pagar todas as despesas do posto, que inclui salários dos funcionários, encargos, taxas e licenças. Muitas vezes, somos crucificados por aumentos dos quais não temos responsabilidade, que fazem parte da composição de preços", disse. Confira na próxima edição da revista Combustíveis eamp; Conveniência a cobertura completa deste evento.

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Eneva e Vibra, ex-BR Distribuidora, negociam fusão para criar gigante de R$ 47 bilhões

A empresa de energia Eneva e a Vibra Energia, ex-BR Distribuidora, negociam uma fusão que pode criar uma gigante da energia no Brasil. A proposta de fusão foi enviada pela Eneva na noite deste domingo, 26, segundo comunicado da empresa. Segundo a proposta, inicialmente válida por 15 dias, a companhia combinada seria a maior distribuidora de combustíveis do Brasil, a maior plataforma de geração termoelétrica e a terceira maior empresa listada de energia do Brasil com valor de mercado, potencialmente levando a um crescimento significativo da liquidez de ações, com a expectativa de que seja superior a R$ 300 milhões por dia. A proposta contempla a incorporação de ações da sociedade Eneva pela Vibra ou outra estrutura a ser estabelecida de comum acordo pelas companhias, de forma que o conjunto de acionistas de cada companhia, ao término do processo, passe a deter 50% do total das ações da companhia combinada. Na sexta-feira, o valor de mercado da Eneva era de R$ 20,7 bilhões, enquanto a Vibra estava avaliada em R$ 25,88 bilhões. eldquo;A Eneva entende que uma fusão de iguais com Vibra representa uma oportunidade ímpar para as empresas e seus acionistas, tendo um sólido racional estratégico considerando, inclusive, a complementaridade dos negócios das companhias , e, se efetivada, poderá implicar em ganhos significativos de eficiência e de alocação de capitalerdquo;, diz a companhia. Ainda segundo a Eneva, será proposta uma estrutura de governança robusta e equilibrada, com contribuições de lado a lado, de forma que a estrutura corporativa e administrativa da companhia combinada garanta a adequada integração das atividades da Eneva e da Vibra, a maximização das sinergias, a valorização dos colaboradores e o melhor aproveitamento das forças e dos talentos das companhias, resultando em uma eldquo;empresa vitoriosaerdquo;. A companhia também ressalta que, até o momento, inexiste qualquer acordo assinado relativo à operação proposta. Além disso, a potencial operação com a Vibra não implicará em direito de recesso para os acionistas da Eneva, caso seja implementada nos termos da proposta. Portfólio de ativos de geração térmica Ainda segundo a proposta, o BTG Pactual comunicou ao conselho de administração da Eneva que, caso a combinação de negócios nos termos aqui previstos seja bem-sucedida, possui a intenção de concentrar seus investimentos em geração de energia na companhia combinada. eldquo;Desta forma, uma vez concluída a combinação de negócios, o BTG Pactual tem a intenção de ofertar seu portfólio de ativos de geração térmica, para ser potencialmente incorporado pela companhia combinadaerdquo;, diz a Eneva.

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