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Combustível sintético da Toyota pode reduzir emissões em 75%, afirma montadora

Os Estados Unidos e a Europa seguem deixando as regulamentações para motores a combustão cada vez mais rígidas, e a Toyota continua cética em relação aos carros elétricos. Por isso, a marca japonesa está procurando caminhos alternativos aos carros a bateria, e, junto à ExxonMobil, está testando um combustível sintético que pode reduzir em até 75% as emissões de um motor térmico. O novo e-fuel ainda está em desenvolvimento, mas de acordo com Andrew Madden, vice-presidente de estratégia e planejamento da ExxonMobil, falou que o projeto está progredindo. No entanto, para que a nova mistura seja implementada no mercado, vai ser preciso de apoio de políticas governamentais. "Ter uma solução para combustíveis líquidos que podemos usar na frota existente, tendo isso no tipo de construção política em que permitimos que o mercado inove, é a maneira de menor custo para descarbonizar o transporte.erdquo; O combustível sintético da Toyota De acordo com a montadora, o novo e-fuel poderá alimentar tanto veículos recentes, quanto os mais antigos. A Toyota alega que seu combustível sintético pode ser considerado uma forma de reduzir de forma significativa as emissões de carbono, já que, segundo ela, os carros elétricos demandam uma alta emissão de C02 durante a fabricação endash; o que não os torna totalmente limpos. Em contrapartida, também existem preocupações sobre o real impacto dos biocombustíveis. Isso porque o etanol tem uma pegada de carbono elevada devido à emissão de CO2 presente na agricultura. Contudo, a Exxon afirma que encontrou medidas mais limpas de produzir a tecnologia. Para a Exxon e a Toyota, se as emissões ao longo da vida forem levadas em consideração, os combustíveis sintéticos poderiam fazer muito para reduzir as emissões de transporte, à medida que os modelos a combustão deixam de ser abastecidos com combustíveis fósseis.

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Cortes na oferta de petróleo pela Opep podem gerar inflação e prejudicar crescimento, diz agência

O mercado de petróleo global vai acumular um déficit muito maior e bem antes do que se previa, depois de alguns dos principais integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) terem anunciado inesperados cortes adicionais na produção, em uma iniciativa liderada pela Arábia Saudita, segundo avaliação da Agência Internacional de Energia (AIE). Em relatório mensal publicado nesta sexta-feira (14), a agência com sede em Paris prevê que o déficit na oferta de petróleo alcançará 2 milhões de barris por dia (bpd) até o terceiro trimestre deste ano. O déficit, que produtores fora da Opep não conseguirão ou não tentarão cobrir, poderá impulsionar os preços do petróleo, agravando a inflação num momento de aparente desaceleração e comprometendo o crescimento econômico, diz a AIE. Há cerca de duas semanas, a Arábia Saudita e outros produtores da Opep+ endash; que inclui Opep e aliados endash; anunciaram planos de fazer cortes adicionais de quase 1,2 milhão de bpd na oferta, pegando os mercados de surpresa. A decisão veio exatamente num momento de consenso entre analistas do setor de que o mercado precisaria ampliar a produção de petróleo, e não o contrário, para satisfazer a demanda crescente da China, que está em fase de recuperação, e evitar que os preços subissem. A Rússia, que também faz parte da Opep+, anunciou separadamente que estenderá atuais cortes em sua oferta até o fim do ano. Como resultado, os cortes totais deverão chegar a cerca de 1,6 milhão de bpd. No relatório, a AIE prevê que os cortes reduzirão a oferta global de petróleo em 1,4 milhão de bpd entre março e o fim do ano. A redução deverá começar no próximo mês e se estender até o fim de 2023. Por seus cálculos, a oferta fora da Opep+ deverá crescer 1 milhão de bpd no mesmo período, o que não seria suficiente para compensar os cortes. Em função dos cortes, a AIE dobrou sua previsão de déficit na oferta global de petróleo em 2023, de 400 mil bpd para 800 mil bpd. A agência também reduziu sua projeção para a oferta este ano em 500 mil bpd, para um total de 101,1 milhões de bpd. Em relação à demanda, a AIE continua prevendo um aumento de 2 milhões de bpd no consumo deste ano. A agência, no entanto, fez um pequeno corte na projeção para a demanda total em 2023, de 100 mil bpd, a 101,9 milhões de bpd.

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Petróleo encerra semana em alta de 2%, quarto ciclo consecutivo de ganhos

O petróleo fechou com ligeira alta nesta sexta-feira (14) impulsionado por um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) que expressou preocupação quanto à escassez de oferta global e aumento da demanda para nível recorde em 2023. O corte na produção de 1,1 milhão de barris diários anunciados pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) segue também dando suporte às cotações e fazendo a commodity terminar pela quarta semana consecutiva em território positivo. O barril do petróleo WTI - referência americana - com entrega prevista para maio fechou a 0,44%, a US$ 82,52, e o o Brent - referência global - para junho encerrou com ganhos de 0,26% a US$ 86,31. Na semana, o WTI subiu 2,21% e o Brent avançou 1,33%. Para o analista Phil Flynn, da Price Futures, o mercado de petróleo entrou em um ciclo de alta. eldquo;A balança de oferta e demanda de petróleo já aponta um aperto na segunda metade de 2023, com potencial para um déficit substancial de oferta acontecererdquo;, afirmou, em nota. eldquo;Os mais recentes cortes anunciados pela Opep+ aumentam esses riscos, o que impulsiona tanto os preços do petróleo como dos derivadoserdquo;, disse. Do outro lado, pressionando os preços, as vendas no varejo dos EUA vieram mais fracas que o esperado em março, novo sinal de desaceleração da atividade americano, o que pode levar a um menor consumo de combustível. Em seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo, a AIE afirmou que os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) podem enfraquecer a economia global à medida que aperta mais as condições da oferta. Tal decisão tomará efeito em um contexto de recuperação da atividade da China, que pode elevar a demanda global pela commodity energética a patamares recordes, segundo a AIE. Nos EUA, o recuo de 1% das vendas no varejo em março ante fevereiro superou a previsão de baixa de 0,5% e deu mais sinais de que a economia dos EUA está em franca desaceleração, após um início de ano robusto.

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Sindicombustíveis Bahia e SSP Bahia discutem segurança nos postos

O Sindicombustíveis Bahia, na busca da defesa da categoria e dos consumidores, esteve na segunda-feira (10/04), na sede da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP BA), em reunião com o secretário Marcelo Werner. Na pauta, a solicitação para reforçar a segurança pública nos postos revendedores, devido ao aumento das ocorrências de assaltos, inclusive, com o uso de explosivos, colocando em risco trabalhadores e consumidores. A diretoria do Sindicato apresentou informações sobre a situação dos postos revendedores. Muitos estabelecimentos que funcionavam 24 horas, por insegurança, interromperam o atendimento noturno, fechando as portas, gerando desemprego e deixando de prestar serviço à sociedade. Além disso, expôs também a preocupação com a exploração sexual infantil, que ocorre, principalmente, ao redor dos postos de rodovias. eldquo;É muito importante poder levar ao poder público as nossas demandas e discutir ações para trazer melhorias à categoria e a sociedadeerdquo;, ressalta Walter Tannus Freitas, presidente do Sindicombustíveis Bahia. O secretário Marcelo Werner propôs, como uma das ações para melhorar a segurança, a implantação de um projeto de monitoramento do acesso aos postos revendedores, com a instalação de câmeras interligadas à SSP. Foi estabelecido um prazo de 60 dias para o desenvolvimento do projeto, que será apresentado à revenda na cidade de Feira de Santana, com data ainda a ser definida pela SSP. Na oportunidade, os revendedores poderão aderir ao projeto. eldquo;Ficamos muitos satisfeitos com o resultado da reunião e estamos confiantes nas proposições para garantir mais segurança a todoserdquo;, afirma Walter Tannus. Participaram da reunião com o secretário Marcelo Werner e com o assessor Giovanni Barreto, o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus Freitas; o vice-presidente, Baldomero Gonçalves; o vice-presidente regional do Agreste, Antonio Carlos Oliveira Gonçalves; o diretor Carlos Teixeira de Freitas Neto; e o revendedor Eduardo Pedroso.

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Sindicombustíveis Bahia toma posse como membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente

Em cerimônia realizada no auditório da Secretaria da Educação da Bahia (SEC), nesta quarta-feira (12/04), o secretario Estadual do Meio Ambiente (Sema), Eduardo Mendonça Sodré Martins deu posse aos novos membros que irão compor os Conselhos Estaduais do Meio Ambiente (CEPRAM) e de Recursos Hídricos (CONERH). O Sindicombustíveis Bahia é membro titular do CEPRAM e pela primeira vez em sua história fará parte do conselho estadual, sendo que já é membro do Conselho de Meio Ambiente de Salvador. O presidente da entidade, Walter Tannus Freitas, participou da posse. O objetivo do CEPRAM é o planejamento e acompanhamento da política e das diretrizes governamentais voltadas para o meio ambiente, a biodiversidade e a definição de normas e padrões relacionados à preservação e conservação dos recursos naturais. Na oportunidade, o secretário Eduardo Martins destacou a importância das entidades para o Estado para contribuir com o disciplinamento do uso dos recursos naturais. eldquo;Participar de tão importante conselho é uma honra para o nosso segmento, como membro do Cepram poderemos alinhar as propostas do setor empresarial as do poder público nas ações de defesa do meio ambiente e de desenvolvimento do nosso Estado, essa abertura de diálogo é fundamental para preservar nossos recursoserdquo;, afirmou Walter Tannus Freitas, presidente do Sindicombustíveis Bahia.

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Petróleo cai 1% após atingir máximas de vários meses com alerta de demanda da Opep

Os preços do petróleo caíram 1 dólar por barril nesta quinta-feira, com um relatório da Opep alimentando as preocupações com a demanda e os operadores realizando lucros depois que os índices de referência atingiram máximas de vários meses na sessão anterior. O petróleo Brent caiu 1,24 dólar, ou 1,4%, para 86,09 dólares o barril, apenas a segunda vez neste mês que a referência global fechou em queda. O petróleo nos EUA (WTI) caiu 1,10 dólar, ou 1,3%, para fechar a 82,16 dólares o barril. Ambos os índices de referência subiram 2% na quarta-feira, para o nível mais alto em mais de um mês, após o arrefecimento da inflação nos EUA ter estimulado as esperanças de que o Federal Reserve dos EUA pare de aumentar as taxas de juros. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sinalizou riscos negativos para a demanda de petróleo no verão no Hemisfério Norte em um relatório mensal nesta quinta-feira, destacando o aumento dos estoques e os desafios para o crescimento global. O relatório esclareceu as razões por trás de um corte surpresa na produção anunciado pela Opep+, que inclui a Rússia e outros aliados da Opep, no início deste mês. eldquo;Em geral, eu diria que vimos aumentos nos estoques de petróleo nesta semana nos países que publicam dados de estoques, então talvez isso seja uma percepção de que o mercado não mudou para um déficiterdquo;, disse o analista do UBS Giovanni Staunovo.

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