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GM anuncia investimento de R$ 7 bi no Brasil; plano inclui carros híbridos flex

A GM vai investir R$ 7 bilhões no Brasil até 2028. O objetivo será adequar as fábricas instaladas no país para a produção de novos veículos, incluindo automóveis híbridos flex emdash;capazes de rodar com eletricidade, etanol e gasolina. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (24) por Shilpan Amin, presidente da General Motors International. Entretanto, a marca ainda não confirmou a produção de um modelo 100% elétrico no Brasil. "Criamos um portfólio de carros para atender os clientes enquanto eles se adaptam [ao futuro da mobilidade elétrica]", disse Amin. O executivo afirmou ainda que a GM tem orgulho de sua atuação no Brasil, destacando que nunca fechou uma fábrica no país. "O Brasil é estratégico para o plano global de expansão de negócios da GM. Além de ser um polo exportador de veículos para a América do Sul, conta com um amplo centro de desenvolvimento de engenharia." A aposta no Brasil está alinhada com as ações do governo para incentivar o uso de biocombustíveis. Enquanto isso, a estratégia de eletrificação nos EUA passa por ajustes. Após lançar a plataforma Ultium, em junho de 2020, a GM promoveu a apresentação de carros elétricos de suas diferentes marcas. Em janeiro de 2021, a empresa anunciou que não faria mais veículos com motor a combustão a partir de 2035. O plano, que contemplava todos os mercados em que possui fábricas, vem sendo revisto. O investimento anunciado nesta quarta faz parte desse ajuste na estratégia. Amin disse que o mercado brasileiro tem alto potencial para receber veículos de novas tecnologias, considerando a matriz energética disponível. O país também é visto como um fornecedor de insumos para baterias. "O Brasil é muito rico em minerais que precisamos, como o lítio, acho que as possibilidades são infindáveis", afirmou Amin. A montadora ainda quer ampliar a produção de carros elétricos nos EUA, mas passa por um processo de corte de custos. A meta é reduzir os gastos em US$ 2 bilhões entre 2024 e 2025, como parte de um plano chamado Winning with Simplicity (vencendo com simplicidade, em inglês). A montadora americana é a primeira a anunciar investimentos no Brasil após a publicação do programa Mover (Mobilidade Verde), que estabelece regras de eficiência energética e vai conceder até R$ 19,3 bilhões para o setor automotivo. Pela manhã, o executivo se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Executivos da GM disseram que o encontro foi positivo, e que a empresa vai contribuir com o programa de reindustrialização do país. A fabricante completa 99 anos de atuação no Brasil na sexta-feira (26). Ao falar sobre a efeméride, Santiago Chamorro, presidente da GM na América do Sul, lembrou modelos que fizeram parte da história da marca Chevrolet no Brasil, como Opala, Monza, Kadett e Corsa. Esses veículos tinham projetos originados na alemã Opel, que hoje pertence ao grupo Stellantis. A empresa produz ainda modelos das marcas Jeep, Fiat, Peugeot, Citroën e RAM. Na próxima semana, a Volkswagen vai revelar seu próximo ciclo de aportes no país. Em seguida será a vez do grupo Stellantis. Lula recebe no Alvorada representantes da BYD Lula recebeu também nesta quarta representantes da BYD, maior montadora chinesa especializada em veículos elétricos. Participaram do encontro no Palácio da Alvorada, pela manhã, Tyler Li, presidente da BYD no Brasil e Alexandre Baldy, presidente do conselho da BYD no Brasil. A empresa vai instalar em Camaçari (BA) a primeira fábrica da marca fora da Ásia. A montadora vai ocupar a antiga instalação da Ford, que parou de produzir veículos no Brasil. "Além da entrega de um carro elétrico para uso da Presidência da República, a BYD apresentou um relatório detalhado do plano de investimentos no Brasil, com foco na construção da fábrica de carros em Camaçari, na Bahia", afirmou o presidente, em uma rede social. "Estima-se que serão mais de 10 mil postos de trabalho criados e R$ 3 bilhões de investimentos, fomentando a economia local e contribuindo para uma maior produção de veículos sustentáveis a partir de energia limpa. O Brasil com mais investimentos contribuindo o futuro", disse Lula. Na postagem no Instagram, aparecem também a primeira-dama Janja e o ministro Rui Costa (Casa Civil). Janja dirigiu dirigiu o carro no Alvorada. O jornalista viajou a convite da GM do Brasil.

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Tesla planeja iniciar fabricação de novo veículo elétrico até o fim de 2025, diz agência

A Tesla disse a fornecedores que deseja iniciar a produção de um novo veículo elétrico para o mercado de massa com o codinome "Redwood" em meados de 2025, de acordo com quatro pessoas familiarizadas com o assunto, sendo que duas delas descreveram o modelo como um crossover compacto. O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, há muito tempo despertou o apetite dos fãs e investidores por veículos elétricos acessíveis e robotáxis autônomos que deverão ser fabricados em plataformas de carros elétricos mais baratos e de próxima geração. Esses modelos, incluindo um carro básico de US$ 25 mil (cerca de R$ 125 mil), permitiriam competir com carros mais baratos movidos a gasolina e com um número crescente de veículos elétricos baratos, como os fabricados pela chinesa BYD. A BYD ultrapassou a Tesla como maior fabricante mundial de veículos elétricos no último trimestre de 2023. Musk havia prometido inicialmente construir um carro de US$ 25 mil em 2020, um plano que mais tarde ele arquivou e agora foi retomado. A oferta mais barata da Tesla, o sedã Model 3, tem preço inicial de US$ 38.990 atualmente nos Estados Unidos. No ano passado, Musk disse que estava preocupado com o impacto das altas taxas de juros na demanda do consumidor por itens caros, como carros. A Tesla enviou "solicitações de cotações", ou convites para licitações para o modelo "Redwood", a fornecedores no ano passado, e previu um volume de produção semanal de 10.000 veículos, disseram duas das fontes. A produção começaria em junho de 2025, disseram três das fontes. A Tesla não respondeu a um pedido de comentário. A montadora tem um histórico de não cumprir suas metas de lançamentos e preços, e levaria tempo para aumentar o volume. A produção do Cybertruck, por exemplo, foi atrasada e demorou para acelerar e seu preço inicial de US$ 60.990 nos EUA é 50% superior ao anunciado por Musk em 2019. "Eles têm sido excessivamente otimistas na maioria dos lançamentos de novos produtos. É mais provável que a produção em volume comece em 2026", disse uma das fontes. Musk afirmou que o modelo acessível seria inicialmente construído na fábrica da Tesla no estado norte-americano do Texas. Mas obter lucro com os EVs mais baratos será um desafio, dados os custos das baterias, bem como as dificuldades tradicionais na produção de veículos baratos e de qualidade. Nos últimos anos, a Tesla desmontou um Honda Civic, cujo preço começa em US$ 23,95 mil nos EUA, para estudar como fabricar carros mais baratos, disseram duas fontes distintas. A arquitetura Tesla de próxima geração, chamada internamente de "NV9X", incluirá dois ou mais modelos, disseram três fontes. A Tesla também planeja construir carros mais baratos em sua fábrica perto de Berlim e está interessada em construir uma planta na Índia para produzir carros elétricos mais baratos, disseram fontes anteriormente. A montadora de EVs também possui fábricas em Xangai, na China, e em Fremont, na Califórnia, nos EUA. (Reuters)

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Tesla planeja iniciar fabricação de novo veículo elétrico até o fim de 2025, diz agência

A Tesla disse a fornecedores que deseja iniciar a produção de um novo veículo elétrico para o mercado de massa com o codinome "Redwood" em meados de 2025, de acordo com quatro pessoas familiarizadas com o assunto, sendo que duas delas descreveram o modelo como um crossover compacto. O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, há muito tempo despertou o apetite dos fãs e investidores por veículos elétricos acessíveis e robotáxis autônomos que deverão ser fabricados em plataformas de carros elétricos mais baratos e de próxima geração. Esses modelos, incluindo um carro básico de US$ 25 mil (cerca de R$ 125 mil), permitiriam competir com carros mais baratos movidos a gasolina e com um número crescente de veículos elétricos baratos, como os fabricados pela chinesa BYD. A BYD ultrapassou a Tesla como maior fabricante mundial de veículos elétricos no último trimestre de 2023. Musk havia prometido inicialmente construir um carro de US$ 25 mil em 2020, um plano que mais tarde ele arquivou e agora foi retomado. A oferta mais barata da Tesla, o sedã Model 3, tem preço inicial de US$ 38.990 atualmente nos Estados Unidos. No ano passado, Musk disse que estava preocupado com o impacto das altas taxas de juros na demanda do consumidor por itens caros, como carros. A Tesla enviou "solicitações de cotações", ou convites para licitações para o modelo "Redwood", a fornecedores no ano passado, e previu um volume de produção semanal de 10.000 veículos, disseram duas das fontes. A produção começaria em junho de 2025, disseram três das fontes. A Tesla não respondeu a um pedido de comentário. A montadora tem um histórico de não cumprir suas metas de lançamentos e preços, e levaria tempo para aumentar o volume. A produção do Cybertruck, por exemplo, foi atrasada e demorou para acelerar e seu preço inicial de US$ 60.990 nos EUA é 50% superior ao anunciado por Musk em 2019. "Eles têm sido excessivamente otimistas na maioria dos lançamentos de novos produtos. É mais provável que a produção em volume comece em 2026", disse uma das fontes. Musk afirmou que o modelo acessível seria inicialmente construído na fábrica da Tesla no estado norte-americano do Texas. Mas obter lucro com os EVs mais baratos será um desafio, dados os custos das baterias, bem como as dificuldades tradicionais na produção de veículos baratos e de qualidade. Nos últimos anos, a Tesla desmontou um Honda Civic, cujo preço começa em US$ 23,95 mil nos EUA, para estudar como fabricar carros mais baratos, disseram duas fontes distintas. A arquitetura Tesla de próxima geração, chamada internamente de "NV9X", incluirá dois ou mais modelos, disseram três fontes. A Tesla também planeja construir carros mais baratos em sua fábrica perto de Berlim e está interessada em construir uma planta na Índia para produzir carros elétricos mais baratos, disseram fontes anteriormente. A montadora de EVs também possui fábricas em Xangai, na China, e em Fremont, na Califórnia, nos EUA. (Reuters)

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Projeto prevê autorização para empresa com sede no País produzir combustível com lixo

O Projeto de Lei 2799/23 permite que qualquer empresa regularmente registrada no País solicite autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para desenvolver novas tecnologias para combustíveis a partir de resíduos sólidos. O texto está sendo analisado pela Câmara dos Deputados. Atualmente, a legislação (Lei 14.134/21) estabelece que gases não enquadrados na definição de gás natural, mas com características semelhantes a ele, podem receber tratamento legal equivalente, desde que atendam às especificações da ANP. No entanto, o autor do projeto, deputado Zé Trovão (PL-SC), argumenta que nem a Portaria Interministerial 274 nem o Decreto 10.117/19 dão conta de regulamentar a aplicação de novas tecnologias à produção de combustíveis a partir de resíduos sólidos. Enquanto a Portaria 274 disciplina a recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, o decreto define regras para a qualificação de projetos dessa natureza no Programa de Parcerias de Investimentos. eldquo;Entendemos ser imprescindível que a legislação ofereça acolhimento a essas novas modalidades produtivas. Por se tratarem de atividades de elevado grau de regulação, a mera omissão legal pode ser suficiente para sufocar o desenvolvimento dessas novas tecnologias, inviabilizando projetos que poderiam revolucionar o aproveitamento de resíduos sólidos da forma como conhecemos na atualidadeerdquo;, diz o deputado. Tramitação A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Projeto prevê autorização para empresa com sede no País produzir combustível com lixo

O Projeto de Lei 2799/23 permite que qualquer empresa regularmente registrada no País solicite autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para desenvolver novas tecnologias para combustíveis a partir de resíduos sólidos. O texto está sendo analisado pela Câmara dos Deputados. Atualmente, a legislação (Lei 14.134/21) estabelece que gases não enquadrados na definição de gás natural, mas com características semelhantes a ele, podem receber tratamento legal equivalente, desde que atendam às especificações da ANP. No entanto, o autor do projeto, deputado Zé Trovão (PL-SC), argumenta que nem a Portaria Interministerial 274 nem o Decreto 10.117/19 dão conta de regulamentar a aplicação de novas tecnologias à produção de combustíveis a partir de resíduos sólidos. Enquanto a Portaria 274 disciplina a recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, o decreto define regras para a qualificação de projetos dessa natureza no Programa de Parcerias de Investimentos. eldquo;Entendemos ser imprescindível que a legislação ofereça acolhimento a essas novas modalidades produtivas. Por se tratarem de atividades de elevado grau de regulação, a mera omissão legal pode ser suficiente para sufocar o desenvolvimento dessas novas tecnologias, inviabilizando projetos que poderiam revolucionar o aproveitamento de resíduos sólidos da forma como conhecemos na atualidadeerdquo;, diz o deputado. Tramitação A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Problema sanado no Brasil faz franceses desistirem do etanol como combustível

Nos últimos anos, o E85 (etanol misturado com 15% de gasolina) surgiu como uma das melhores alternativas ao aumento dos preços dos combustíveis mais tradicionais, como o diesel ou a gasolina com maior octanagem na França. Dependendo da compatibilidade do seu veículo, bastava ir a uma oficina que instalasse um kit de conversão no seu motor para que ele pudesse aceitar o novo combustível. Essa solução abriu as portas para a economia, graças à diferença de preço em relação a outros combustíveis quando você ia à bomba. Em uma distância de 13.000 km, os motoristas poderiam economizar até 530 euros (R$ 2,8 mil). Em 2023, os preços do diesel e da gasolina estavam se aproximando de 2 euros por litro, enquanto o E85 ainda estava abaixo da marca simbólica de 1 euro. No entanto, após um ano recorde em 2022 (quando cerca de 85.000 kits de conversão foram vendidos), parece que o apelo do etanol combustível teria caído drasticamente em 2023. De acordo com a revista Enquêtes de#39;Actu, as vendas desses kits 3 menores que em 2022, como confirmou Aubin Desoteux-Gilson, especialista em combustível da SNPAA (sindicato francês dos produtores de álcool agrícola):"Sem ter os dados consolidados, sentimos uma queda no início de 2023. Então, por que essa queda quando o preço dos chamados combustíveis "tradicionais" ainda é alto? Depois de uma verdadeira moda em 2022, que dificultou até mesmo a marcação de um horário em uma oficina para instalar um kit de conversão para E85 nos carros, parece que muitos motoristas encontraram problemas com o uso diário desse combustível. Uma grande parte dos motoristas encontra problemas com a ignição de seus veículos. Devido às suas características físicas e químicas, o E85 pode ter dificuldade para dar partida no motor quando frio: o combustível não vaporiza o suficiente em temperaturas baixas para criar uma mistura capaz de se inflamar com a faísca da vela de ignição. Hoje, o Motor1.com França está relatando motoristas retornando às suas oficinas para remover a adaptação que os fez compatíveis com o E85. Então ficou a pergunta: é apenas uma fase ruim ou os motoristas estão realmente perdendo o interesse no combustível vegetal? Vale lembrar que os problemas de partida a frio com etanol são combatidos desde o começo de seu uso em larga escala no Brasil, ainda na década de 1970. Na época, usava-se injetores de gasolina manuais para ajudar na partida, que depois foram substituídos por injetores automáticos nos anos 2000. Nos últimos 15 anos por aqui, o uso de pré-aquecimento do etanol tem resolvido a questão dos carros flex usando o combustível vegetal. Os carros franceses, porém, são adaptados e não possuem tais soluções e a mistura de 15% de gasolina para formar o E85 parece não sanar a questão por lá.

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