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Mercado mundial de carros elétricos registra forte crescimento, diz AIE

A venda de veículos elétricos manteve o "crescimento explosivo" este ano e deve alcançar a marca de quase um em cada cinco carros comercializados no mundo, informou a AIE (Agência Internacional de Energia). A agência destacou que a rápida eletrificação do transporte terrestre terá grandes consequências para a indústria de energia porque eliminará a necessidade de cinco milhões de barris diários de petróleo até o final da década. O consumo mundial de petróleo é de pouco mais de cem milhões de barris por dia atualmente. "Os veículos elétricos são um dos motores da emergente economia energética mundial e estão provocando uma transformação histórica na indústria automobilística mundial", afirmou em um comunicado Fatih Birol, diretor executivo da AIE. A agência destacou em seu relatório anual sobre carros elétricos que as vendas destes veículos devem subir 35% este ano, com a marca de 14 milhões de unidades. O número representará uma participação de mercado de 18%, contra de 4% em 2020. De acordo com a AIE, as vendas de carros elétricos se concentram principalmente em três mercados: China, Europa e Estados Unidos. A China está na liderança, com 60% das vendas mundiais de carros elétricos em 2022, informou a AIE. A agência também aponta que medidas como a Lei de Redução da Inflação nos Estados Unidos, que oferece subsídios para que os consumidores troquem seus carros para veículos elétricos, aumentarão as vendas nos próximos anos. A AIE projeta que a participação média dos carros elétricos nos mercados da China, União Europeia e Estados Unidos deve subir para 60% até 2030. (AFP)

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Petróleo tem queda elevada e assusta mercado

O petróleo caiu mais de 3,5%, nesta quarta-feira, e apagou todos os ganhos registrados desde o corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). As cotações são pressionadas por crescentes incertezas quanto ao pulso da economia global, diante do ressurgimento de dúvidas sobre a saúde do sistema bancário americano. O petróleo WTI para junho fechou em queda de 3,59% (US$ 2,77), a US$ 74,30 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho cedeu 3,57% (US$ 2,88), a US$ 77,72 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Analista da Oanda, Edward Moya observa que a commodity está em eldquo;queda livreerdquo; devido ao ambiente econômico desafiador e não deve alcançar o nível de US$ 100. Moya pontua que o mercado de energia enfrenta frustrações com a reabertura da China, temores de aperto monetário exagerado pelo Fed e expectativa que a produção de petróleo Permian dos EUA ainda está longe do seu pico. Mais cedo, os contratos mais líquidos chegaram a ensaiar ganhos, mas inverteram sinal ao longo da manhã à medida que se intensificaram preocupações sobre a saúde financeira do First Republic Bank, tendo em vista informações do noticiário internacional reportando as dificuldades do banco em encontrar suporte do setor privado e do governo americano. A queda durante a manhã foi temporariamente aliviada por dados dos Estados Unidos, demonstrando redução significativa nos estoques de petróleo e gasolina. No radar, um estudo publicado nesta quarta-feira revela que violações das sanções ocidentais lideradas pelos EUA devem ter ocorrido nos portos asiáticos da Rússia, elevando os preços do Ural e do Espo acima do teto de US$ 60 o barril. Ainda, Opep+ anunciou que os países podem manter cooperação mesmo após o fim do acordo atual de oferta, inclusive como parte da interação tecnológica e da criação de projetos conjuntos, segundo o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak.

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Para diretor da AIE, Opep e aliados precisam ser "cautelosos" com preço do petróleo

O diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, afirmou nesta quarta-feira, 26, que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados precisam ser eldquo;cautelososerdquo; em relação ao preço do petróleo. Em entrevista à Bloomberg TV, ele argumentou que os preços altos de energia afetam economia já mais fracas, eldquo;sobretudo em países emergenteserdquo;. Birol disse que a estratégia da Opep de apoiar os preços acaba na verdade por eldquo;dar um impulso extra para a transição energética, incluindo carros elétricoserdquo;. Para ele, o interesse de eldquo;curto prazoerdquo; da Opep entra em contradição com seu interesse no médio prazo. Na avaliação de Birol, a Opep precisa estar eldquo;bem conscienteerdquo; sobre o contexto, com uma economia global eldquo;em situação muito frágilerdquo;. Para ele, preços mais altos de petróleo e pressão de alta na inflação eldquo;são a última coisa que queremos vererdquo;, no atual contexto.

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IPCA-15 desacelera e fica em 0,57% em abril; acumulado em 12 meses cai para 4,16%

A queda nos preços dos alimentos comprados em supermercados ajudou a deter a prévia da inflação oficial no País. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) desacelerou de 0,69% em março para 0,57% em abril, informou nesta quarta-feira, 26, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa acumulada em 12 meses desceu de 5,36% em março para 4,16% em abril, o menor patamar desde outubro de 2020. Apesar do alívio, a inflação de serviços permanece em patamar elevado, com alta acumulada de 7,6% nos últimos 12 meses, dificultando o início do ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, calculou Claudia Moreno, economista do C6 Bank. eldquo;Nossa projeção é que o IPCA termine o ano em 6%. Para 2024, esperamos que a inflação desacelere um pouco, para 5,5%. Incorporamos no cenário uma elevação da meta de inflação e com isso nossa previsão é que a taxa básica de juros comece a cair a partir de setembro, chegando a 12,5% ao final de 2023. Para 2024, a previsão é que a Selic recue para 11%erdquo;, apontou Moreno, em comentário. A economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória, não descarta que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reconheça na reunião de maio que o processo de desinflação está acontecendo, embora só espere um corte na taxa Selic em agosto. eldquo;Vimos um repique de inflação desde outubro do ano passado e o Copom ressaltou em suas últimas atas que a inflação corrente está elevada e acima da meta. Agora pode haver um reconhecimento no comunicado de que a política monetária tem surtido efeito e pode haver uma mudança de tom, com a retirada da expectativa de juros altos por período prolongadoerdquo;, avalia Vitória, que espera o começo de ciclo de cortes em agosto, com a Selic fechando o ano em 12,0%. Em abril, todos os nove grupos de produtos e serviços que integram o IPCA-15 registraram altas de preços. Houve recuo no custo da alimentação consumida em casa, mas pesaram no orçamento das famílias os aumentos na gasolina e nas passagens aéreas, além dos reajustes autorizados para medicamentos e plano de saúde. Os combustíveis ficaram 2,84% mais caros em abril. A gasolina subiu 3,47%, item de maior impacto individual no IPCA-15 de abril, 0,17 ponto porcentual. Os preços do etanol aumentaram 1,10%. Já o óleo diesel recuou 2,73%, enquanto o gás veicular diminuiu 2,17%. A alta de 11,96% nos preços das passagens aéreas também ajudou a manter elevados os aumentos de custos das famílias com transportes em abril. Em Saúde, a maior pressão partiu do aumento de 1,86% nos produtos farmacêuticos, após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março. O plano de saúde aumentou 1,20% em abril, ainda incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023. Em Habitação, o destaque foi a energia elétrica residencial, com alta de 0,84%. O aluguel residencial subiu 0,53% em abril. Na direção oposta, a queda nos preços das carnes voltou a ajudar a desacelerar o ritmo de aumento dos gastos das famílias brasileiras com alimentação. Os preços das carnes já acumulam uma queda de 3,08% de janeiro a abril deste ano. O grupo alimentação e bebidas passou de uma alta de 0,20% em março para uma elevação de apenas 0,04% em abril. A alimentação no domicílio ficou 0,15% mais barata em abril. As carnes recuaram 1,34%, mas também houve quedas importantes na batata-inglesa (-7,31%), cebola (-5,64%) e óleo de soja (-4,75%). O frango inteiro caiu 1,37%, e o frango em pedaços ficou 0,69% mais barato. Por outro lado, o ovo de galinha ficou 4,36% mais caro em abril, acumulando um aumento de 13,01% no ano. Já a alimentação fora do domicílio subiu 0,55% em abril. O lanche aumentou 0,82%, e a refeição fora de casa teve elevação de 0,52%.

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Novo período de contratação obrigatória do Programa de Monitoramento da Qualidade de Combustíveis (PMQC)

AVISO:  Iniciou-se em 22 de abril de 2023 o novo período de contratação do PMQC para os agentes: postos revendedores, bases de distribuição e Transportadores Revendedores Retalhistas (TRR) exclusivamente situados nas Unidades Federativas de Goiás e Distrito Federal. Desse modo, os agentes devem efetivar a contratação para o período 2023/2024 junto ao laboratório credenciado - Universidade Federal de Goiás, até o dia 26/05/2023. Os resultados das análises físico-químicas das amostras coletadas no âmbito do PMQC em GO e DF, sob disciplina da Resolução ANP nº 790/2019, podem ser consultados em: https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/dados-abertos/pmqc-programa-de-monitoramento-da-qualidade-dos-combustiveis. A publicação dos resultados é feita no dia 15 do mês subsequente às coletas.   O novo PMQC  Diferentemente da versão anterior, o novo modelo, quando totalmente implementado, contemplará o monitoramento de 100% dos postos revendedores da região monitorada, assim como de todas as distribuidoras, que também passam a ter os produtos monitorados em suas bases, e os TRRs.  Em 2020, foi conduzida licitação para a primeira etapa do Novo PMQC, que teve como vencedora a Universidade Federal de Goiás (UFG). O Termo de Credenciamento com a UFG já foi assinado e está em vigor.   Pelo novo formato do PMQC, as análises das amostras dos combustíveis serão feitas no laboratório da UFG, a partir da contratação deste pelos agentes econômicos do DF e de GO, regiões onde está transcorrendo o projeto piloto para implementação do novo modelo.  A periodicidade das coletas e amostras de combustíveis para o programa passa a ser a seguinte: para postos revendedores e TRRs, o mínimo será de duas coletas ao ano e, para bases de distribuidoras, 12 coletas ao ano (sendo uma coleta por mês).  O PMQC tem como objetivo oferecer à sociedade panorama da qualidade dos combustíveis (gasolina, etanol hidratado e óleo diesel) no Brasil, com a publicação de boletins mensais que trazem os dados nacionais, por região e por estado. Desde a criação do programa, em 1998, os índices de conformidade desses combustíveis aumentaram consideravelmente, chegando a padrões internacionais. Em 2020, a média de conformidade foi de 98,3% para etanol hidratado combustível, 98,6% para gasolina C e 97,2% para óleo diesel B, o que indica a manutenção da alta qualidade nos combustíveis comercializados no país.  A ANP manterá a supervisão do PMQC, definindo, sem o conhecimento prévio dos agentes econômicos, as datas em que postos revendedores, TRRs e distribuidoras serão monitorados, respeitando-se a frequência mínima de coletas determinada pela Resolução ANP nº 790/2019. A Agência já estabeleceu os requisitos técnicos mínimos para atendimento pelos laboratórios independentes, além da obrigatoriedade de participação anual em programas interlaboratoriais com os vencedores das licitações, e da previsão de serem submetidos, periodicamente, a vistorias/auditorias técnicas em suas instalações.   A proposta do novo PMQC traz ainda, como inovação, a possibilidade de postos revendedores, distribuidores e TRRs utilizarem os resultados do monitoramento a que se submeteram, podendo inclusive, a seu critério, ampliar a frequência das coletas e escopo de ensaios.   

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Relator da reforma tributária defende aprovar IVA único federal

O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), defendeu nessa terça-feira a adoção de um modelo de um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) único para União, Estados e municípios, e não dual. Esse imposto substituiria os atuais IPI, PIS e Cofins, que são federais, o ICMS estadual e o ISS, que é municipal.eldquo;Tecnicamente, todo mundo defende o IVA único, que é mais fácil de operacionalizarerdquo;, disse, em debate organizado pela Associação Nacional de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) e pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de São Paulo (Sinafresp). A proposta contraria a posição dos governadores, que desejam um IVA dual, com um imposto federal e outro estadual/municipal, com o discurso de que não podem perder a autonomia arrecadatória sobre seu principal imposto, o ICMS, para o governo federal. Para ler esta notícia, clique aqui.

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