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Degradação da situação no Oriente Médio pode provocar crise do petróleo, diz AIE

Uma deterioração da situação no Oriente Médio pode produzir uma crise do petróleo, já que a região representa um terço das exportações mundiais, destacou o diretor da AIE (Agência Internacional de Energia), Fatih Birol, nesta terça-feira (24). "Não sabemos como a situação política vai evoluir. Mas as tensões são muito altas e cerca de um terço das exportações de petróleo provém desta região. Não só os produtores estão lá, mas também as rotas comerciais essenciais", afirmou. Comandos do grupo islamita palestino Hamas lançaram uma ofensiva contra Israel em 7 de outubro, que deixou 1.400 mortos, segundo as autoridades israelenses, e mais de 220 reféns. Nas represálias israelenses em Gaza, houve mais de 5.700 mortes. Esta guerra levanta receios de uma escalada no Oriente Médio. "Uma grande crise geopolítica lá pode gerar uma nova crise do petróleo, 50 anos depois", indicou, referindo-se ao "choque" de 1973, ocorrido em consequência da Guerra de Yom Kippur, em que Síria e Egito confrontaram Israel e que causou um aumento acentuado dos preços. Birol falou à margem da apresentação do relatório anual da agência sobre as perspectivas energéticas globais até 2030. "Esperamos realmente que não cheguemos a esse ponto, que sejam encontradas soluções pacíficas entre as partes", acrescentou, dizendo que a "volatilidade do mercado" é uma "má notícia para todos, especialmente para os países em desenvolvimento". (AFP)

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Senador aciona CVM contra indicação política na Petrobras, e sindicatos defendem regras frouxas

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) entrou nesta terça-feira (24) com representação na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) contra proposta de alteração no estatuto da Petrobras. A medida pode facilitar indicações políticas. A Petrobras, em outra frente, recebeu apoio de entidades dos petroleiros. Eles afirmam que as regras atuais restringem a participação de líderes sindicais no comando de estatais. A proposta de mudança foi anunciada nesta segunda-feira (23), contribuindo para derrubar o valor de mercado da estatal em R$ 32,3 bilhões em um único dia, diante do temor de maior risco de ingerência política sem sua gestão. A queda nas ações foi de 6,6%. Nesta terça, os papéis da companhia subiram 1,27%, mas o valor não recuperou as perdas do dia anterior. A ação fechou em R$ 35,80 nesta terça ante R$ 35,35 no dia do anúncio da empresa. A alteração no estatuto foi apresentada pelo presidente do conselho, o secretário de Petróleo e Gás do MME (Ministério de Minas e Energia), Pietro Mendes, e aprovada com apoio dos conselheiros indicados pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e rejeição dos representantes dos acionistas minoritários. "As mudanças são negativas para a empresa, por reduzir a transparência e abrir espaço para indicações políticas ou com conflito de interesses", disse nesta terça o senador Alessandro Vieira à Folha. Em sua representação à CVM, ele pede investigação sobre o conselho da estatal e suspensão de conselheiros que foram eleitos com base na liminar do então ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski que suspendeu efeitos da Lei das Estatais. A liminar foi usada pelo governo para justificar a eleição para o conselho da estatal do próprio Mendes, do secretário-executivo do MME, Efrain Cruz, e de Sergio Machado Rezende, ex-dirigente sindical, que tiveram as nomeações questionadas por órgãos internos de governança. Para os dois primeiros, o comitê que analisa currículos viu possibilidade de conflito de interesses entre seus cargos no governo e na administração da estatal. O terceiro não havia cumprido a quarentena de 36 meses após deixar função partidária, vedação derrubada depois por Lewandowski. Vieira argumenta que a liminar ainda não é uma visão definitiva do STF sobre o assunto e, caso o plenário decida por manter o entendimento, os conselheiros podem ser reintegrados. Representantes de sindicatos, porém, saíram em defesa das mudanças. Filiada à CUT (Central Única dos Trabalhadores), a FUP (Federação Única dos Petroleiros) afirmou que a imposição de quarentenas para líderes partidários ou sindicais é inconstitucional. "Voltamos à constitucionalidade na Petrobras", afirmou o coordenador-geral da entidade, Deyvid Bacelar. Ligada à FUP, a representante dos trabalhadores no conselho, Rosângela Buzaneli, deu um dos votos a favor da mudança. "Os sindicatos e os partidos políticos desempenham um papel fundamental na representação dos interesses dos trabalhadores e na participação cidadã", afirmou a Anapetro, associação de petroleiros acionistas da estatal. "Restringir sua atuação enfraquece um dos principais mecanismos de participação democrática da sociedade civil, levando a uma diminuição da representatividade e da voz dos trabalhadores no processo político", disse. A entidade fala em "rigor excessivo" da legislação atual, "em uma clara perspectiva de tirar da direção das estatais pessoas que tenham atuado em estrutura partidária, campanha eleitoral ou que exerçam cargo sindical". Em nota distribuída ainda na segunda, após a repercussão negativa da proposta, a Petrobras afirmou que seguirá seguindo a Lei das Estatais.

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Petróleo fecha em forte queda pela terceira sessão com geopolítica e dólar forte

Os contratos futuros do petróleo encerraram o dia em queda firme nesta terça-feira, pelo terceiro pregão seguido, em meio a uma percepção de amenizada nas tensões no Oriente Médio e, também, com apoio do avanço do dólar. O barril do petróleo do Brent - referência global - para dezembro caiu 1,96%, a US$ 88,07, enquanto o WTI, com entrega prevista para dezembro, recuou 2,05%, a US$ 83,74. eldquo;Embora a situação [no Oriente Médio] permaneça em foco, o impacto tangível sobre os fundamentos do mercado petrolífero permanece mínimoerdquo;, disse Robbie Fraser, gestor de Global Research eamp; Analytics, da Schneider Electric. Com o receio de um aperto na oferta por conta do conflito sendo suprimido, o movimento do dólar americano, que avança nesta sessão, pesou na commodity. O dólar, por sua vez, se fortalece devido a sinais de fraqueza econômica na Europa, o que é em si um obstáculo para a demanda global de petróleo. "Parece que a economia dos EUA se recusa a quebrar e isso significa que o mantra de elsquo;juros mais altos por mais tempoersquo; durará mais algum tempo", disse Edward Moya, da Oanda, em nota. Amanhã, os investidores de petróleo voltam suas atenções para os dados semanais de estoque de petróleo do Departamento de Energia dos EUA.

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Ausência da Petrobras em leilão do pré-sal não enfraquece concorrência, diz Saboia

A Petrobras está fora do próximo leilão de partilha do pré-sal, marcado para 13 de dezembro. A companhia não apresentou os documentos que a qualificariam para participar da rodada, mas a ausência não enfraquece a concorrência, afirmou nesta terça (24/10) o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia. Esta é a primeira vez que a petroleira brasileira decide não participar de um leilão sob o regime de partilha. Será a segunda concorrência por blocos no polígono do pré-sal realizada pelo modelo da oferta permanente (OPP). De acordo com a ANP, seis empresas estão aptas a apresentar ofertas: bp, Chevron, Petronas, Qatar Petroleum, Shell e TotalEnergies. Saboia afirmou que o número e o perfil das empresas já são suficientes para garantir a competitividade da rodada. eldquo;Isso mostra que o Brasil já não é mais um país que depende, exclusivamente, da Petrobras para fazer um leilão que esperamos que seja bem-sucedidoerdquo;, disse o diretor-geral da ANP, ao participar da Offshore Technology Conference (OTC), no Rio de Janeiro. Segundo Saboia, o fato de a Petrobras ter manifestado previamente que não tem interesse nos ativos é positivo para a concorrência. Ele lembrou o episódio de 2019, na 6ª rodada de partilha, quando a companhia exerceu o direito de preferência pela operação de Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, mas desistiu, no dia, de apresentar oferta pelos ativos. Na ocasião, o ex-ministro Paulo Guedes acusou a Petrobras de inibir a concorrência. Saboia preferiu não comentar sobre a decisão da Petrobras de ficar de fora do leilão. eldquo;Faz parte do jogo. Cada empresa tem sua própria política e toma suas próprias decisões de cunho estratégico e táticoerdquo;, disse. Ao todo, a ANP vai leiloar cinco blocos no 2º Ciclo da OPP. Esses foram os blocos que receberam declaração de interesse das empresas inscritas na OPP, até 6 de outubro, prazo estabelecido no cronograma: Bacia de Santos SS-AUP2 | Cruzeiro do Sul SS-AUP3 | Esmeralda SS-AUP1 | Jade SS-AUP5 | Tupinambá Bacia de Campos SC-AP1 | Turmalina

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Aumentar impostos sobre carros elétricos vai privar acesso à tecnologia, diz presidente da Ford

A Ford quer ser reconhecida não apenas como uma montadora, mas também como uma empresa de tecnologia. Esse foi o tema principal da viagem promovida pela fabricante a Detroit, onde executivos apresentaram os novos carros elétricos e a Newlab, incubadora de startups que ocupa um prédio histórico na cidade. No Brasil, essa evolução passa pelo Centro Global de Desenvolvimento e Tecnologia em Camaçari (BA), que emprega 1.500 engenheiros. Por outro lado, o trauma do fechamento de fábricas, em 2021, ainda afeta a imagem da companhia. Para Daniel Justo, presidente da Ford na América do Sul, é necessário olhar para frente e zerar emissões endash; o primeiro veículo elétrico da marca no mercado nacional é o Mustang Mach E, que custa R$ 486 mil. Em entrevista à Folha, o executivo fala dos desafios da mobilidade limpa e de questões tributárias que preocupam o setor automotivo. A Ford anunciou a chegada do seu primeiro carro elétrico no Brasil, o Mustang Mach-E, em meio às discussões sobre a volta do imposto de importação para esses veículos. Isso afeta a estratégia de vocês? Afeta a nós como afeta a todo o mercado. Ainda não existe uma escala de adoção dos veículos puramente elétricos no Brasil que justifique a produção local. A grande discussão é: qual o momento certo para tarifar novas tecnologias? Se há cobrança muito cedo, você priva o consumidor de experimentar a tecnologia, e, dessa forma, a infraestrutura nacional não tem como se adaptar. Ainda há muito a evoluir nessas questões. A matriz energética brasileira é extremamente eficiente, mas a concentração de emissões em centros urbanos é uma questão de saúde. E a evolução da infraestrutura elétrica é algo que gera atividade econômica, há os carregadores e a comercialização de energia, por exemplo. Mas o país ainda tem uma longa jornada, então eu realmente não acredito que seja o momento de privar os clientes do acesso a essas tecnologias. A Anfavea [associação das montadoras] colocou em questão a cobrança de uma taxa sobre veículos e peças importadas de países cuja legislação ambiental é menos rigorosa que a brasileira. A Ford tem o Territory, que é montado na China. Isso é uma preocupação para a montadora? Um veículo como o Territory já é altamente tarifado. Além de pagar 35% de imposto de importação, há toda a carga de impostos sobre o consumo. Eu não entendo muito bem qual é o argumento [da Anfavea], acho que não é o momento de o Brasil aumentar taxas. A preocupação maior, ao que parece, é com os carros elétricos chineses, de marcas como BYD e GWM. Acho que é mais um movimento de proteção que vai gerar uma oferta menor tecnologia para o cliente brasileiro e menos competitividade na indústria. O incentivo ao desenvolvimento e à produção de tecnologias locais vem através de políticas bem estruturadas de industrialização, e não simplesmente através da taxação ou da proibição das importações, que resultam em perdas para o cliente. A competição é fenomenal para a evolução de tecnologias, para a evolução da indústria local. Salão de Detroit 2023 - Ford confirma lançamento do elétrico Mustang Mach-E no Brasil - Eduardo Sodré/Folhapress A GM, principal concorrente da Ford, fez grandes anúncios sobre veículos eletrificados e chegou a falar em produzir apenas modelos 100% elétricos a partir de 2035. A Ford parece mais cautelosa nesse tema. Por que essa diferença? São vários fatores que definem a migração para a eletrificação. Qualquer curva de adoção de produtos elétricos está exposta a fatores macroeconômicos, fatores de custo dos minerais e políticas governamentais. O que nós acreditamos é ter um portfólio que esteja preparado para essa transição. Estamos tentando oferecer para o cliente uma ampla gama de alternativas: os produtos puramente elétricos, os produtos híbridos e os produtos a combustão com a maior eficiência possível de consumo. A Ford pretende investir na produção de baterias na América do Sul? Estamos investindo 50 bilhões de dólares em eletrificação, com a construção de fábricas de baterias nos Estados Unidos. Essa produção demanda alta escala. Hoje, o papel da América do Sul está, do ponto de vista de acordos, é o suprimento de minerais. A nova estratégia da Ford no mercado brasileiro, com foco em produtos importados e mais rentáveis, está dando o resultado esperado? A evolução que estamos vendo do nosso negócio em volumes, nível de satisfação de clientes e lançamentos têm caminhado em linha com o que foi planejado. A Ford pretende ampliar o número de pontos de venda no Brasil? São 115 pontos hoje, conseguimos cobrir toda a extensão do território nacional, mas sempre buscamos oportunidades de crescimento. Nos últimos 18 meses, renovamos lojas dentro do novo padrão Signature, além de abrir novas concessionárias. O que eu vejo para frente é uma contínua expansão. Desde que encerrou a produção no país, a Ford não tem mais modelos flex à venda. Há algum plano para voltar a oferecer veículos que consumam etanol? Investimos muito na eficiência dos nossos modelos a combustão e lançamos a picape Maverick híbrida no mercado, além de preparar a nova Ranger para o biodiesel B20. No caso do etanol, temos a tecnologia, sabemos como fazer e já fizemos, mas, no momento, não é parte do nosso plano, estamos indo em direção à eletrificação. A Ford produz a picape Ranger na Argentina, mas essa linha de montagem deveria ser compartilhada com a nova Volkswagen Amarok, o que não aconteceu. A desistência da Volks era prevista? Temos essa parceria funcionando em mercados fora da América do Sul. No Brasil, nós não chegamos num ponto de evolução, o que faz com que esse produto não esteja disponível para a Volkswagen localmente. A Volkswagen terá de pagar alguma multa caso queira importar a nova Amarok? Tudo é uma questão de negociação comercial e está contida nos acordos globais feitos, mas realmente [a importação por parte da VW] não seria eficiente. RAIO-X Daniel Justo, 45 Presidente da Ford América do Sul, está na empresa desde 1997. Foi também diretor financeiro para a região, além de ter trabalhado nos EUA. Nascido em Santos, é formado em administração de empresas pela Universidade Mackenzie e possui MBA em finanças pelo Insper, ambos em São Paulo.

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Petrobras propõe mudança de seu estatuto e ações caem 6,61%

As ações da Petrobras registraram forte queda ontem depois da divulgação da informação de que o conselho da estatal aprovou uma proposta de mudança em seu estatuto social, que foi mal recebida e classificada pelo mercado como eldquo;um passo atráserdquo;. As ações da companhia fecharam com quedas de 6,61% (PN) e 6,03% (ON). A Petrobras havia atingido valor de mercado recorde de R$ 525,099 bilhões na semana passada. Com a queda de ontem, a empresa volta a valer menos que R$ 500 bilhões pela primeira vez em uma semana. Por maioria, o conselho de administração da estatal aprovou o encaminhamento da proposta de revisão do seu estatuto social à Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) endash; que deve acontecer até o início de dezembro, segundo disse ao Estadão/Broadcast o diretor de governança e relação com investidores da Petrobras, Mario Spinelli. Segundo a estatal, o objetivo da revisão é criar uma reserva de remuneração do capital, visando eldquo;assegurar recursos para o pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio, suas antecipações, recompras de ações autorizadas por lei, absorção de prejuízos e, como finalidade remanescente, incorporação ao capital socialerdquo;. ALTA ADMINISTRAÇÃO. De acordo com a Petrobras, a Política de Remuneração aos Acionistas permanece inalterada. A proposta, contudo, reforçou a incerteza sobre dividendos extraordinários e os receios com relação a uma potencial interferência política na companhia. O conselho também aprovou uma revisão da Política de Indicação de Membros da Alta Administração e do Conselho Fiscal, para eldquo;excluir vedações para a indicação de administradores previstas na Lei n.º 13.303/2016erdquo; . Para o analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, as mudanças, que foram anunciadas antes da abertura do mercado, representam eldquo;um passo atráserdquo;. eldquo;A governança deveria estar passos à frente por conta do seu histórico, e não dar passos para trás. Do ponto de vista de dividendos, possivelmente a criação de reserva vai mexer com os dividendos extraordinárioserdquo;, disse. Na avaliação do Citi, a nova reserva de remuneração de capital pode dar mais flexibilidade à empresa para pagar ou não futuros dividendos extraordinários. eldquo;Adicionalmente, no que diz respeito à governança corporativa, consideramos negativa a mudança na política de nomeação da alta administração e do conselho fiscalerdquo;, disse o analista Gabriel Barra. Apesar da dura reação do mercado às propostas do conselho, Spinelli garantiu que a companhia vai continuar seguindo a Lei das Estatais e que não haverá redução de exigências para a contratação de administradores. eldquo;A alteração vai trazer o estatuto para a atualização, qualquer que seja a decisão do Judiciário (sobre a Lei das Estatais)erdquo;, disse. ebull; Governança vai ficar mais exposta, dizem analistas Apesar das explicações da Petrobras, a flexibilização da indicação de administradores para a companhia foi considerada pelos analistas como um ponto grave das mudanças propostas pelo conselho. eldquo;Me parece que você fica mais exposto na governança e a companhia nesse ponto vai no caminho contrário ao que deveria irerdquo;, disse Ilan Arbetman, analista da Ativa. O Goldman Sachs disse acreditar que, além de poder impactar o pagamento de dividendo extraordinário, a revisão do estatuto pode abrir espaço para a nomeação de indivíduos mais expostos politicamente a cargos de gestão. Segundo o banco americano, a mudança deixou claro que, para nomeação a cargos de administração, a Petrobras vai considerar apenas conflitos de interesse expressamente previstos em lei. Arbetman chamou a atenção para a dificuldade que a empresa pode ter mais à frente para reter talentos. E que, embora mostre que está preocupada com sua reputação, não está alinhada com as demais companhias de mercado. eldquo;No futuro pode dificultar a retenção de talentos em altos cargos de gestão.erdquo; ebull;

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