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GWM e SP fecham acordo para promover carros a hidrogênio

A GWM está prestes a iniciar as operações no Brasil. Nesse sentido, a empresa, que comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), vem promovendo vários eventos. Agora, o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou um acordo com o grupo chinês. Conforme Freitas, o objetivo é acelerar a adoção de veículos a célula a hidrogênio no Estado. Para isso, o governador diz que vão ser feitos estudos sobre maneiras de implantar a logística para reabastecimento. Assim como para identificar parceiros que possam gerar e distribuir hidrogênio. Além disso, o acordo prevê que o produto seja gerado por meio de fontes renováveis, como etanol, por exemplo. Segundo a marca, o projeto terá duração de um ano. Para isso, vai contar com o apoio da InvestSP. Ou seja, a agência de promoção de investimentos do governo do Estado. Assim, terá como função mapear e coordenar a comunicação entre os interessados em fazer parte do projeto. GWM promete investir R$ 10 bilhões em fábrica Conforme o governador, São Paulo quer liderar o processo de transição energética. Além disso, ele destaca o potencial do Estado na produção de etanol. "Vai ser uma revolução no transporte brasileiro. A tecnologia está aí e, com uma dose de incentivo, vamos ter usinas de etanol produzindo hidrogênio verde", afirma o governador. De acordo com o CEO da GWM, James Yang, a filial da empresa no Brasil pode "contribuir para o atingimento dessa meta antes do prazo". Conforme o executivo, o País ocupa posição de destaque e é protagonista na geração de energia elétrica renovável, bem como tem forte vocação para a produção de biocombustíveis e hidrogênio verde. Segundo informações da GWM, estão sendo investidos R$ 10 bilhões na implantação de uma linha de montagem para SUVs e picapes na fábrica paulista. Como resultado, a empresa promete iniciar a produção em 2024 de veículos com sistemas híbridos flex. Ou seja, cujo motor a combustão possa usar gasolina e/ou etanol. Aliás, a marca já vende no País SUVs como o Haval H6, que o JC já avaliou.

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Audi, Porsche e Raízen investem R$ 24 milhões na instalação de eletropostos

As montadoras Audi e Porsche estabeleceram uma parceria com a Raízen para ampliar sua rede de pontos de recarga para veículos elétricos. A iniciativa envolve um investimento de R$ 24 milhões. Serão instaladas 20 tomadas Shell Recharge até março de 2024, distribuídas em postos localizados em rodovias. As empresas ainda não divulgaram os locais ou regiões em que haverá tomadas, mas todas possibilitarão reabastecimento rápido. A capacidade será de 150 kW, o que permite recuperar cerca de 80% da energia em 30 minutos, segundo as empresas. A possibilidade de encher as baterias em locais públicos é um dos pontos críticos para a expansão do segmento em todo o mundo. A expansão das vendas não tem sido acompanhada pela infraestrutura. Segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), 2022 terminou com 2.950 eletropostos disponíveis. No mesmo ano, foram vendidos 8.458 carros 100% elétricos no país. No total, há cerca de 13,5 mil modelos desse tipo em circulação no território nacional. Todos são importados, e a maioria chegou ao país por meio de marcas premium como Audi e Porsche. São empresas que lidam com volumes menores de vendas e de produção, comercializando veículos mais caros e com maior margem de lucro. Isso permite assumir posições de vanguarda na eletrificação. "A Audi do Brasil já possui um vasto portfólio de veículos eletrificados e busca avançar na expansão da infraestrutura de carregadores elétricos no Brasil", diz, em nota, Daniel Rojas, CEO e presidente da montadora no país. "Sabemos que o avanço da eletromobilidade depende não apenas dos produtos, mas também de uma rede adequada para atendê-los a nível nacional." O modelo 100% elétrico mais em conta da marca no Brasil é o SUV e-Tron, que custa aproximadamente R$ 600 mil. O carro é capaz de rodar até 436 km (padrão europeu de medição) com uma carga completa de suas baterias, segundo a fabricante. Na Porsche, as opções se concentram na linha Taycan, cujos valores partem de cerca de R$ 800 mil. As versões mais caras chegam a R$ 1,2 milhão. Ambas as marcas pertencem ao grupo Volkswagen, que fechou 2022 com 8,5 milhões de automóveis vendidos no mundo (incluindo todas as opções de motorização). Em março, a empresa anunciou um investimento global de 180 bilhões de euros (R$ 994 bilhões) entre 2023 e 2027. Os recursos serão direcionados para o desenvolvimento da estratégia de eletrificação, principalmente nos mercados dos EUA, da China e da Europa. Já a Raízen lançou no Brasil, em 2022, seu programa de recarga rápida Shell Recharge. O objetivo é atingir globalmente 2,5 milhões de tomadas até 2030. A rede é composta por 7.900 postos de combustíveis no Brasil. Ainda são raros os equipados com carregadores, mas o objetivo é expandir para todas as regiões do país. Apenas alguns estabelecimentos no Sul e no Sudeste possuem o serviço atualmente. A cobrança é feita de acordo com a tarifa de energia, com a possibilidade de agendar o abastecimento por meio do aplicativo da empresa Tupinambá. Atualmente, o preço da recarga rápida custa a partir de R$1,90 por kWh nos eletropostos Shell. Porsche, Audi e Volkswagen já tinham instalado 19 pontos de recarga no Brasil, em parceria com a empresa de energia EDP. Distribuídos por rodovias de São Paulo, esses locais ainda não têm sistema de cobrança. Volvo e BMW também são marcas premium que têm investido na instalação de eletropostos em rodovias, condomínios, hotéis e shoppings.

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Ibama recomenda negar licença para Petrobras explorar Foz do Amazonas

Um parecer interno do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) recomenda que o órgão negue a licença ambiental para a Petrobras explorar petróleo na Foz do Amazonas. O documento foi assinado no último dia 20, em resposta a um extenso parecer da equipe técnica do instituto, que analisa o pedido da petroleira de realizar a perfuração do solo emdash;etapa inicial, antes da extração de petróleo comercialmente e da exploração do recurso fóssil em larga escala. Cabe, ainda, ao seu presidente, Rodrigo Agostinho, tomar a decisão final sobre o tema. Em nota, a Petrobras disse que aguarda o posicionamento do governo federal e que tem como valor o respeito ao meio ambiente. "A companhia reforça que vem cumprindo todos os requisitos e procedimentos estabelecidos pelos órgãos reguladores, licenciadores e fiscalizadores para atuar na região", disse a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa. "Cumprimos todas as exigências e estamos aguardando a decisão do governo. Não queremos atropelo e, ao contrário de algumas notícias veiculadas na imprensa, não há qualquer tipo de pressão da parte da Petrobras. Estamos prontos tecnicamente, esperando o posicionamento oficial sobre a nossa campanha de perfuração na região", disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, também por meio da assessoria. Como mostrou a Folha, a Petrobras vem pressionando pela liberação da licença para as atividades na Foz do Amazonas, mesmo contra posicionamentos do Ibama. No final de janeiro deste ano, o instituto emitiu um parecer técnico no qual conclui que "são necessárias informações complementares e providências adicionais para o prosseguimento do processo de licenciamento ambiental". A conclusão traz uma série de considerações, dentre elas a ausência de uma avaliação ambiental estratégica, ou seja, que faça uma análise dos impactos ambientais da atividade para a região potencialmente afetada. Em uma manifestação no último dia 21, anexada ao processo de licenciamento, a Petrobras argumenta que a fase de perfuração é apenas preliminar, de curta duração e para averiguar a existência de uma reserva no subsolo. A empresa defende no documento que, como os impactos ambientais aconteceriam apenas nas fases seguintes da operação emdash;como na instalação de bases e na própria extração do petróleoemdash;, não deveriam ser considerados neste momento do licenciamento. "As transformações socioambientais mais abrangentes podem vir a se tornar realidade na fase de produção e escoamento", diz a empresa. O Ibama alega a ausência de uma avaliação ambiental de área sedimentar, chamada AAAS. A Petrobras argumenta, por sua vez, que o estudo não é obrigatório e que protocolou outros que demonstram a viabilidade do empreendimento. Agora, na nova manifestação, o Ibama se refere justamente à ausência da AAAS e também avalia o estudo de modelagem de óleo apresentado pela Petrobras. A nota técnica do órgão, revelada pelo site Sumaúma e obtida pela Folha, "conclui que permanecem inconsistências no estudo ambiental e sugere o indeferimento da licença ambiental e o arquivamento deste processo de licenciamento ambiental". O parecer cita justamente a ausência da AAAS como um importante obstáculo para licença, uma vez que o potencial de impacto do empreendimento é grande e que a análise seria importante por se tratar de uma nova frente de exploração dos recursos naturais brasileiros emdash;essa seria a primeira vez que tal atividade seria liberada na região. "Dentre as inconsistências elencadas neste parecer, destacam-se: a não apresentação de medidas específicas no plano de comunicação social para as comunidades indígenas; [...] a constatação de impactos ambientais não previstos no EIA [estudo de impacto ambiental] e sem medidas mitigadoras elaboradas de forma fundamentada e passíveis de verificação de efetividade; e deficiências significativas do plano de proteção à fauna, integrante do plano de emergência individual do empreendimento", diz a nota técnica. O Ibama ainda diz que o projeto tem "inconsistências identificadas sucessivamente", "notória sensibilidade socioambiental" e "latente necessidade de se elaborarem avaliações mais amplas e aprofundadas para atestar a adequabilidade da cadeia produtiva da indústria de petróleo e gás na região". A indicação de arquivamento do processo, feita pela equipe técnica, no entanto, é rebatida pelo diretor substituto de licenciamento do Ibama, Régis Fontana Pinto. A diretoria diz "não discordar" dos posicionamentos de sua equipe técnica, mas recomenda que o processo ainda não seja arquivado. Em despacho assinado nesta quinta-feira (27), a instância entende que é necessário dar a oportunidade para que a Petrobras "apresente outras melhorias em resposta às dificuldades logísticas para a implementação" do empreendimento.

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Governo estuda aumentar nível de etanol na gasolina para 30%

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou na sexta-feira, 28, a criação de um grupo de trabalho técnico, no âmbito do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), que vai estudar os efeitos do aumento da participação do etanol na gasolina como forma de melhorar a independência energética do País. eldquo;O anúncio feito em Uberaba durante o lançamento da safra mineira de açúcar e etanol vai muito além da redução das importações do petróleo, sendo um passo fundamental para o Brasil descarbonizar ainda mais a sua matriz de transporte, tornando a mobilidade nas suas cidades mais limpaerdquo;, declarou Luís Roberto Pogetti, presidente do conselho da Copersucar, cooperativa dos produtores de cana de açúcar, açúcar e etanol no País. De acordo com a empresa, é estimado que o aumento de três pontos percentuais de etanol na gasolina (de 27% para 30%) aumente o consumo do biocombustível em aproximadamente 1,3 bilhões de litros, o que evitaria a emissão de mais de 2,8 milhões de toneladas de CO2 por ano. Pogetti ainda lembra que a redução da poluição em grandes cidades brasileiras nas últimas décadas teve uma grande contribuição do etanol, seja na composição com a gasolina ou no seu uso exclusivo no tanque, principalmente após a criação do carro flex há 20 anos. eldquo;Um bom exemplo vem de São Paulo. Considerando que a cidade é uma das 10 cidades mais populosas do planeta e está entre as 50 com o pior trânsito do mundo, é normal esperar que ela se encontre entre as cidades mais poluídaserdquo;, afirmou. eldquo;Entretanto, a capital paulista não aparece nem entre as 1500 cidades mais poluídas. A participação do etanol com mais de 40% da matriz de combustíveis de carros leves é um fator importante desta equação positiva para o meio ambiente e para a sociedadeerdquo;, completou o executivo. As fabricantes e as importadoras de veículos, em compensação, ainda não se manifestaram sobre o assunto. O aumento de etanol na mistura com gasolina certamente vai provocar o aumento no consumo de combustível dos automóveis, já que o etanol possui menor poder calorífico que a gasolina. A principal preocupação está relacionada aos veículos que possuem motor alimentado exclusivamente com gasolina (como os importados, principalmente) e que não foram preparados para trabalhar com a maior quantidade de etanol, e podem apresentar problemas a médio e longo prazo.

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ANP divulga resultados de ações em 14 unidades da Federação (17 a 27/4)

ntre os dias 17 e 27 de abril, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 14 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Um dos destaques do período foi a participação da ANP na Operação Rota Caipira, da Polícia Federal, no Tocantins, na qual a Agência teve foco em revendedores de combustível de aviação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, adequação dos equipamentos e instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, documentações de outorga da empresa e relativas às movimentações dos combustíveis. Além da fiscalização de rotina, a Agência também atua em parceria com diversos órgãos públicos. Neste período, houve operações conjuntas com as Polícias Militar e Ambiental do Rio de Janeiro, Controladoria Geral da União (CGU), Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e com a Polícia Fluvial do Pará, entre outros órgãos. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros: Tocantins Agentes da ANP atuaram em conjunto com a Polícia Federal, na operação Rota Caipira, visando o combate do tráfico internacional de cocaína. Foram feitas fiscalizações em três revendedores de combustível de aviação das cidades de Araguaína, Gurupi e Porto Nacional. A fiscalização conjunta atuou na busca e apreensão de documentos, como notas fiscais e controles de movimentação de combustíveis de aviação. Em Araguaína, um posto de combustível de aviação foi autuado por não atualizar os dados cadastrais da revenda na ANP. O local já havia sido notificado anteriormente. Em Gurupi, um posto revendedor de combustíveis de aviação foi notificado para apresentar explicações sobre as diferenças físico-contábeis identificadas pela fiscalização. Em Porto Nacional, um posto de combustíveis de aviação estava com o alvará de funcionamento vencido e foi notificado. O posto também recebeu a aplicação de uma medida reparadora de conduta pela ausência de quadro de aviso com informações legíveis da revenda e de contato para reclamações e denúncias dos consumidores à ANP. No estado, também foram fiscalizados agentes econômicos como distribuidores de combustíveis, postos de combustíveis, transportadores-revendedores retalhistas (TRRs) e uma usina produtora de asfalto. Nenhuma irregularidade foi encontrada, mas os agentes coletaram oito amostras de combustíveis para análise de qualidade em laboratório. Pará As ações de fiscalização aconteceram em 32 agentes econômicos, entre postos de combustíveis e revenda de GLP. Em Belém, houve ação conjunta com a Polícia Fluvial e nenhuma irregularidade foi encontrada. Em Breves, dois postos de combustíveis foram autuados e tiveram equipamentos interditados por operarem com problemas na bomba. Um terceiro posto foi autuado por apresentar más condições no balde aferidor de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume). Amazonas Os agentes da ANP estiveram em Itacoatiara e Manaus para a fiscalização de postos de combustíveis, pontos de abastecimento, distribuidora de combustíveis e terminal de combustíveis aquaviários. Em Itacoatiara, um ponto de abastecimento foi autuado por irregularidades na documentação das embarcações. 2 postos de combustíveis foram autuados por apresentar aferidor e equipamento de testes irregulares. Em Manaus, um posto de combustível foi autuado por ausência de equipamento de teste de qualidade. Uma distribuidora foi autuada por apresentar gasolina comum fora de especificação. Fato constatado em teste de amostra de caminhão-tanque. Bahia Os fiscais estiveram em 27 agentes econômicos das cidades de Dias de#39;Ávila, Feira de Santana, Governador Mangabeira, Muritiba, Salvador, São Gonçalo dos Campos, Serrinha e Teofilândia. A ANP realizou a operação Tanque Cheio em ação de fiscalização em postos revendedores e distribuidoras de combustíveis do interior da Bahia, selecionados após estudo prévio de movimentação comercial. O foco da ação foi a verificação de características não detectáveis pelos testes realizados em campo, como teor de biodiesel e teor de metanol, a partir da utilização do aparelho de FTIR portátil. Em Dias dersquo;Ávila, dois postos de combustíveis foram autuados por problemas como falta de segurança das instalações, ausência de instrumentos de análise de combustíveis (teste de qualidade que pode ser exigido pelos consumidores) e por não dispor da medida-padrão (equipamento para o teste de volume, que também pode ser solicitado pelo consumidor). Em Feira de Santana, três postos de combustíveis foram autuados por armazenar e disponibilizar diesel fora das especificações, sendo um deles interditado. Em Salvador, dois postos foram autuados por irregularidades na medida-padrão, no termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade), por falta de segurança das instalações, por comercializar e armazenar etanol fora das especificações, entre outras. Em São Gonçalo dos Campos, um posto de combustíveis foi autuado e interditado por comercializar diesel S10 fora das especificações. Em Serrinha, um posto de combustíveis foi autuado e interditado por comercializar e armazenar óleo diesel S10 e S500 fora das especificações. Ceará No Ceará, os fiscais estiveram em 11 postos de combustíveis de Fortaleza e Pindoretama. Em Fortaleza, quatro agentes econômicos foram autuados por irregularidades cadastrais, por ter permitido que uma empresa coletora não autorizada pela ANP fizesse a coleta do óleo lubrificante usado ou contaminado e por uso de equipamentos em más condições de conservação. Em Pindoretama, dois postos foram autuados por terem medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume) em desacordo. Pernambuco Fiscais realizaram ações de fiscalização em 13 agentes econômicos, entre postos de combustíveis e revendas de GLP, nos municípios de Caruaru, Recife e Toritama. Em Caruaru, um posto de combustíveis foi autuado por armazenar e comercializar óleos lubrificantes sem registro na ANP. Os produtos foram apreendidos. Em Recife, um posto de combustíveis foi autuado e interditado por apresentar volume de combustível diferente da bomba medidora e por irregularidade no painel de preços. Na cidade, duas revendas de GLP foram autuadas, interditadas e tiveram seus produtos apreendidos por exercerem atividades sem autorização da ANP. Em Toritama, um posto de combustíveis foi autuado por ausência de instrumentos de análise (para realização do teste de qualidade, que pode ser exigido pelos consumidores). Em outro posto, houve autuação e interdição por comercialização de diesel B S10 fora das especificações. Goiás A ANP esteve em Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goiatuba, Itumbiara e Morrinhos. Foram vistoriados 24 agentes econômicos, entre postos de combustíveis, transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs), usinas produtoras de etanol, produtor de biodiesel e coletores de óleo lubrificante usado. Em Morrinhos, um posto de combustível foi autuado por não exibir os valores dos combustíveis comercializados. Outro posto foi autuado pela ausência do termodensímetro, equipamento instalado na bomba abastecedora de etanol que permite ao consumidor a verificação da qualidade do combustível no ato do abastecimento do veículo. No estado, os agentes coletaram duas amostras de óleo diesel B e uma amostra de biodiesel B100 para análise no laboratório da ANP, em Brasília. Mato Grosso As equipes da ANP atuaram em Cuiabá, Feliz Natal, Santa Carmem, Sinop, Várzea Grande e Vera. Ao todo, 26 agentes econômicos foram vistoriados, entre usinas produtoras de asfalto, transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs), postos de combustíveis e distribuidores de combustíveis. Em Cuiabá, uma usina produtora de asfalto com instalações desativadas foi autuada por não encaminhar à ANP o requerimento de cancelamento da autorização de operação da instalação de armazenamento de asfalto. Em Feliz Natal, um posto de combustíveis foi autuado por problemas como defeito no equipamento termodensímetro, ausência da proveta de 100ml (utilizada para medir o teor de etanol anidro na gasolina, teste que pode ser exigido pelo consumidor) e exibição incorreta no bico abastecedor de óleo diesel do tipo de combustível comercializado. No local, foi também identificada a comercialização de óleo lubrificante fora das especificações da ANP, resultando na apreensão e retirada do mercado de 390 litros do produto. No município, um TRR foi autuado por não apresentar os equipamentos de análise de qualidade do combustível. Santa Catarina Agentes da ANP realizaram fiscalizações em 17 postos de combustíveis, duas revendas de GLP e um ponto de abastecimento. As ações ocorreram nas cidades de Blumenau, Gaspar, Guabiruba, Ilhota, Timbó, Concórdia, Arabutã, Jaborá e Ipumirim. Em Guabiruba, um posto de combustíveis foi autuado por não ter adesivo com CNPJ e endereço nas bombas, além de não identificar a razão social e o CNPJ do distribuidor do combustível nas bombas. Em Blumenau, dois postos de combustíveis foram autuados por recusarem fornecer coletas de amostras para o Programa de Monitoramento dos Combustíveis (PMQC). Em Timbó, uma revenda de GLP foi autuada por não possuir balança decimal aprovada e certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Em Arabutã, uma revenda de GLP foi interditada por não atender às normas de segurança. Em Jaborá, um posto de combustível foi autuado por não exibir no painel de preços todos os valores dos combustíveis comercializados. Rio Grande do Sul No Rio Grande do Sul, foram realizadas ações de fiscalização em 27 postos de combustíveis, quatro revendas de GLP, sete transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs), três distribuidores de combustíveis e quatro distribuidores de GLP. As equipes estiveram em cidades como Lagoa Vermelha, Vacaria, Muitos Capões, Butiá, Minas do Leão, Nova Santa Rita, Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Esteio, Crissiumal, Doutor Maurício Cardoso, Giruá, Santa Rosa e Três de Maio. Em Gravataí, um posto de combustíveis foi autuado por comercializar óleo diesel fora das especificações da ANP. Houve ainda a interdição do bico abastecedor e do tanque de óleo diesel. Na cidade de Doutor Maurício Cardoso, um posto de combustíveis foi autuado por comercializar etanol hidratado comum fora das especificações da ANP e por não possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) instalado na bomba. Os agentes também interditaram um bico e um tanque de etanol hidratado. Em Butiá, um posto de combustíveis foi autuado por não exibir no painel de preços todos os valores dos combustíveis comercializados. Em Minas do Leão, um posto de combustíveis foi autuado por não manter os Registros de Análise da Qualidade (RAQ) nas dependências do local. No Município de Canoas, uma distribuidora de GLP foi autuada por manter botijões com informações de requalificação ilegíveis. Em Esteio, uma distribuidora de combustíveis foi autuada por irregularidades na documentação fiscal. Em Santa Rosa, um posto de combustível foi autuado por exibição incorreta da marca comercial. Já em Giruá, uma revenda de GLP foi interditada por não possuir autorização da ANP para funcionar. Em Porto Alegre, uma revenda de GLP foi interditada por funcionar sem autorização da ANP. Paraná No Estado, a ANP fiscalizou 17 postos de combustíveis e dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRR), nos municípios de Almirante Tamandaré, Campina Grande Do Sul, Campo Largo, Curitiba, Colombo e Fazenda Rio Grande. Nessa última cidade, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por irregularidades cadastrais. Rio de Janeiro Os fiscais da ANP vistoriaram 68 agentes econômicos nos municípios de Duque de Caxias, São Sebastião do Alto, Trajano de Moraes, Cachoeiras de Macacu, Barra do Piraí, Santo Antônio de Pádua e Rio de Janeiro. As equipes estiveram em postos de combustíveis e revenda de GLP. No município de Santo Antônio de Pádua foi realizada operação conjunta com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) e a Polícia Ambiental. Não foram encontradas irregularidades. Em São Sebastião do Alto, uma empresa foi autuada por não exibir adesivo contendo o CNPJ e o endereço completo do posto revendedor. Em outro posto de combustível, houve autuação por dispor de termodensímetro irregular na bomba de abastecimento de etanol hidratado comum. O termodensímetro é um equipamento que fica acoplado à bomba de etanol para que o consumidor possa verificar aspectos de qualidade. Em Duque de Caxias, as equipes atuaram junto ao Procon-RJ. Um revendedor de combustível foi autuado e teve tanque e bicos de etanol interditados por comercializar o produto com teor alcoólico igual a 92,10% em massa. Na cidade, os agentes apreenderam 30 litros de óleo lubrificante sem registros expedidos pela ANP. Em Barra do Piraí, um posto de combustível teve tanques e bicos interditados e foi autuado por comercializar etanol hidratado comum com presença de metanol, substância nociva para a saúde. No Rio de Janeiro, foi realizada operação em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) em pontos de revenda de GLP e nenhuma irregularidade foi encontrada. Na cidade, um posto de combustível foi autuado, teve os produtos apreendidos e foi interditado por funcionar sem autorização da ANP. Um segundo revendedor foi autuado por disponibilizar GNV à pressão superior à permitida, que é de 220 bar. Minas Gerais Os fiscais da ANP estiveram em 75 agentes econômicos nos municípios de Contagem, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas, Luz, Engenheiro Caldas, Governador Valadares, Ipatinga, Nova Módica, Pescador, Araújos, Bom Despacho, Divinópolis, Moema, Aguanil, Campo Belo, Cristais, Perdões, Santana do Jacaré e Uberlândia. Em Uberlândia, os agentes da ANP atuaram em conjunto com o Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG), com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG) e com os Procons estadual e municipal. Foram realizadas fiscalizações em postos de combustíveis, sendo um deles autuado por identificação enganosa de combustível na bomba de abastecimento. Um outro posto teve uma das bombas interditadas por má conservação. Na cidade, a ANP promoveu um treinamento para capacitação de servidores do Procon Municipal. O órgão acaba de firmar acordo de cooperação técnica com a Agência para atuar na fiscalização do abastecimento na cidade. Em Engenheiro Caldas, foram feitas duas autuações em postos de combustíveis: uma por abastecimento irregular e outra por irregularidades no painel de preços. Em Governador Valadares, um posto também foi autuado por abastecimento irregular. Em Perdões, houve uma autuação pela ausência de instrumento de análise obrigatório no posto. São Paulo Os fiscais da ANP estiveram em 95 agentes econômicos de 20 cidades paulistas nesse período, incluindo revendas de GLP, postos de combustíveis automotivos, postos de combustíveis de aviação, transportadores-revendedores-retalhistas (TRR), distribuidores de GLP e combustíveis, produtores de lubrificante acabado e produtor de etanol, além de um agente econômico não regulado. Em Campinas, a Agência atuou em uma força-tarefa com a Polícia Civil e o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM/SP), no dia 17/04. Nessa ação, um posto foi autuado por rompimento de lacres de interdição anterior, não possuir equipamentos de testes de qualidade (que podem ser exigidos pelo consumidor) nem régua medidora. Na capital, também houve força-tarefa com a Polícia Civil e o IPEM/SP, em 18/4, quando um posto foi autuado por comercializar gasolina aditivada com 37% de etanol anidro (quando o determinado na legislação é 27%), tendo seis bicos abastecedores e um tanque deste produto interditados. Além disso, outro posto foi autuado por não possuir equipamentos de testes de qualidade, além de possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) sem operar adequadamente. Ainda na cidade de São Paulo, em ações de rotina, a ANP autuou e interditou totalmente dois postos de combustíveis por falta de autorização da Agência para funcionar. Em um deles, foram apreendidos 519 litros de gasolina C comum, 156 litros de gasolina C aditivada, 178 litros de etanol hidratado comum e 468 litros de óleo diesel BS10; e, no outro (onde também foi flagrada a comercialização de gasolina comum com 55% de etanol anidro), foram apreendidos 7.900 litros de gasolina e 1.900 litros de etanol hidratado. Houve ainda interdição de oito bicos abastecedores e um tanque de gasolina comum em outro posto, por comercializar esse produto com 66% de etanol anidro. Outras autuações ocorreram em mais três postos, por problemas como: não operar no horário mínimo; irregularidades cadastrais; não possuir equipamento metrológico para verificação dos estoques dos combustíveis; e não possuir todos os equipamentos para testes de qualidade. Além disso, cinco revendas de GLP foram autuadas por falta de balança decimal, utilizada para pesagem dos botijões (procedimento que pode ser exigido pelos consumidores). Em Guararema, no dia 25/4, ocorreu uma operação conjunta com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em barreira fiscal, não sendo encontradas irregularidades. Na cidade de Carapicuíba, uma revenda de GLP foi autuada por falta de balança decimal. Em Cristais Paulista, um posto de combustíveis teve 314 litros de óleo lubrificante acabado apreendidos por falta de registro do produto na ANP. Em Guarujá, dois postos revendedores de combustíveis foram autuados por não operarem no horário mínimo. Em Guarulhos, um posto foi autuado por não operar no horário mínimo. Já em Osasco, um posto de combustíveis foi autuado e interditado totalmente (12 bicos e três tanques) por: falta de autorização da ANP; comercializar gasolina C comum com 66% de etanol anidro; comercializar etanol hidratado comum fora de especificação quanto ao teor de metanol; e não possuir todos os equipamentos para testes de qualidade. Foram apreendidos 749 litros de gasolina C comum, 1.961 litros de gasolina C aditivada e 6.987 litros de etanol hidratado comum nesse posto. Na mesma cidade, outro posto foi autuado e teve um bico abastecedor de gasolina C aditivada interditado por bomba baixa (fornecer menos combustível do que o registrado na bomba), e uma revenda de GLP foi autuada por falta de balança decimal. Os fiscais passaram ainda por Batatais, Estiva Gerbi, Franca, Itapecerica da Serra, Mairiporã, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Paulínia, Ribeirão Preto, Santos, São Caetano do Sul e Sorocaba. Nesses municípios, não foram encontradas irregularidades. Os agentes coletaram 12 amostras de combustíveis para análise de qualidade no laboratório da ANP em Brasília. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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Petrobras reduz preço de diesel para as distribuidoras

A partir de amanhã, 29/04, o preço médio de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro, uma redução de R$ 0,38 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,05 a cada litro vendido na bomba. Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margem de lucro do distribuidor. A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino. Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente. Transparência é fundamental De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor. Convidamos a visitar precos.petrobras.com.br

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