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IPCA: Reajuste da gasolina deve continuar a impactar a inflação, dizem economistas

Em meio às críticas do governo a respeito do patamar atual da taxa de juros, dados da inflação brasileira devem ser conhecidos nesta sexta-feira, 12, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa consensual é de uma variação mensal de 0,54% em abril, com impactos de reajuste da gasolina, levando o indicador em doze meses a 4,10%. Em março, o índice subiu 0,71%, com IPCA anual de 4,65%. A prévia da inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo do meio do mês (IPCA-15), teve elevação de 0,57% em abril, com variação acumulada em doze meses de 4,16%. As maiores altas na prévia foram registradas em transportes, saúde e cuidados pessoais. Dados do último boletim Focus apontam que os economistas consultados pelo Banco Central estimam que a inflação brasileira chegue a 6,02% ao final deste ano, enquanto o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%, com 1,5 ponto percentual de tolerância superior ou inferior. O que pode impactar o indicador Os transportes devem continuar puxando o indicador inflacionário para cima, segundo Rodrigo Leite, professor do Coppead/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que espera uma alta mensal entre 0,6 e 0,8% A grande questão, conforme apontou o docente, é quando o impacto da gasolina vai começar a diminuir, para que haja uma suavização da curva inflacionária. Comunicação, educação e alimentação e bebidas podem dar uma trégua. As incertezas são grandes, com grande desvio padrão nas expectativas inflacionárias para este ano, na visão do professor. eldquo;A inflação pode tanto fechar dentro da meta quanto pode estourar a meta por muito. Eu diria um valor entre 6 e 7%, acima da metaerdquo;. Matheus Pizzani, economista da CM Capital, estima alta de 0,55% para o mês de abril. eldquo;Vemos ainda aceleração no setor de alimentação, o que pode ser verificado pelo IPC-S, existe pressão em saúde e cuidados pessoais, com reajustes nos planos, além de um residual de transportes, por conta dos preços de gasolinaerdquo;. Do lado positivo, o grupo de habitação deve contribuir negativamente, mostrando maior estabilidade. eldquo;Mesmo em alimentação, que é mais sazonal, acredito que está tudo dentro das expectativas para essa época do ano. Não enxergamos surpresa negativa que possa comprometer essa tendênciaerdquo;, detalha Pizzani. A CM Capital projeta IPCA a 5,38% ao final de 2023 e Selic em 12,5%, com cortes a partir do último trimestre, devido ao arrefecimento da atividade econômica e possíveis melhoras no campo fiscal. Os serviços ainda devem manter a atenção dos analistas, na visão de Darwin Dib, economista da Gauss Capital. eldquo;A média dos núcleos está piorando, não muito rápido, mas de forma consistente. O que chama atenção é o setor de serviços. Além do índice cheio, o mercado vai olhar com muita atenção se essa tendencia de elevação gradual dos núcleos continua e se a tendência de alta dos serviços se mantém ou nãoerdquo;, explica o economista. A Gauss Capital projeta uma elevação de 0,56% para o mês de abril, com indicador oficial de inflação em 6,20% ao final do ano. A estimativa é de cortes na Selic de 0,50 ponto percentual a partir de agosto, chegando uma taxa de juros de 11,75% ao final do ano. Juros seguem em 13,75% Após a última reunião de política monetária, finalizada em 03 de maio, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central foi pela manutenção da Selic no patamar de 13,75% ao ano. Leite considera esta uma decisão apertada devido a uma inflação baixa, mas acredita que o principal ponto na discussão foi o forward guidance, até mais negativo do que esperava, com política indicando maior restrição. eldquo;O grande causador disso é o próprio governo porque, ao atacar o Banco Central, causa um desgaste institucional, está jogando contra ele mesmo, fazendo gol contra. Brigas e troca de acusações criam um clima institucional ruim, o que impacta a curva. Se o governo estivesse empenhado em diminuir os juros, não iria criticar o Banco Central, que agora é um órgão independenteerdquo;, considera, ao concordar com a visão do Copom de que as expectativas estão desancoradas. Dib acredita que o último comunicado e ata do Copom foi bastante conservador. A eldquo;ata diz que a trajetória das expectativas de inflação ficou praticamente estável no período, também diz que o hiato do PIB, diferente entre potencial e corrente, também não teve alteração relevanteerdquo;. Segundo o economista, a ata ignorou apreciação de câmbio que deveria ter sido incorporada em expectativa de inflação mais benigna. eldquo;O que fica em dúvida é a capacidade das projeções do BC guiarem as expectativas do mercadoerdquo;, critica.

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Petrobras vende gasolina e diesel mais caros que refinarias privadas

Os preços de combustíveis da Petrobras são os mais caros do país, superando os das refinarias privatizadas, segundo levantamento do Observatório Social do Petróleo. Segundo a organização, a Petrobras está vendendo gasolina por R$ 3,18, uma diferença de 40 centavos em relação ao cobrado pela refinaria de Mataripe, na Bahia, e 26 centavos a mais do que a Refinaria da Amazônia (Ream), em Manaus. No diesel, o preço praticado é R$ 3,46, 35 centavos a mais do que a refinaria do Mataripe e 19 centavos a mais do que na Ream. A diferença de preço é uma consequência do Preço de Paridade Internacional (PPI). Lula prometeu mudar a política de preços da Petrobras, o que é defendido por setores da esquerda. Por enquanto, porém, a promessa de campanha não foi adiante.

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Queda no preço do diesel não garante competitividade ao setor de cargas

Apesar das reduções do preço médio do diesel anunciadas pela Petrobras em 2023, o setor do transporte de cargas ainda não sente os benefícios dos cortes. As reduções, anunciadas de forma fracionada, tinham como principal objetivo a manutenção da competitividade dos preços da estatal frente às principais alternativas de suprimentos dos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino. Entretanto, os reflexos não chegaram para o setor. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de Minas Gerais (Setcemg), Gladstone Lobato, o diesel é apenas um item da planilha de custo das empresas de transporte. eldquo;O diesel representa de 20% a 40% dos custos logísticos, dependendo da região e do serviço a representatividade do gasto é maior ou menor. E sendo Minas Gerais um estado com alto custo operacional, em função das condições das estradas, a redução é importante, mas pouco significativa para nós. Nosso problema maior é reposição de peças, manutenção de frota e os custos trabalhistaserdquo;, explica. O gestor da Betex Transportes, Rodrigues de Souza, empresa situada em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ressalta que o impacto da redução não é imediato. eldquo;A gente quase não percebe. O frete continua defasado, há a questão dos pedágios e do custo com a carga e a descarga das mercadorias endash; realizadas pela mão de obra humana. A gente praticamente repõe perdas registradas anteriormente. A redução não é significativa. Praticamente não sentimoserdquo;, diz. O CEO da Patrus Transportes, Marcelo Patrus, tem a mesma percepção. eldquo;No ano de 2022 houve uma disparada no preço do óleo diesel em decorrência do aumento do barril de petróleo em todo mundo, o que penalizou bastante o transporte rodoviário de carga. Porém, a diminuição do preço em 2023 não zerou a diferença do que havia aumentado, o que significa que o custo continua alto. Obviamente, se continuar a diminuir gradativamente, ajuda. Mas, atualmente, ainda não resolveu o déficit geradoerdquo;, disse. Assim como os outros, ele cita o acréscimo em outros custos do setor, como pneus, caminhões e pessoal. eldquo;O ano de 2022 foi de grande inflação para o transporte rodoviário de carga e as transportadoras não conseguiram repassar todos os aumentos. A demanda se manteve nos mesmos números do ano passado. Porém, estamos sofrendo bastante com a alta dos juros, assim como todo o País. Enquanto eles não baixarem, não teremos uma recuperação econômicaerdquo;, relata. Empresários estão cautelosos O presidente do Setcemg explica ainda que os empresários estão em compasso de espera. eldquo;É preciso ter confiança para investir. Estamos no primeiro ano de um novo governo e os empresários aguardam para entender melhor o cenário. Minas depende de uma economia primária como a produção de ferro, o agronegócio e o cimento e vimos recentemente indústrias automobilísticas paralisando as produções, siderúrgicas e mineradoras registrando queda nos lucros. E sem produção, não temos o que entregar. É uma cadeia, onde um setor impacta o outroerdquo;, diz. Ele relata ainda que aguarda uma melhora na produção industrial para que o setor de cargas almeje um crescimento também.

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Cadeia da soja e do biodiesel representaram 27% do PIB do agro em 2022, diz estudo

O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia produtiva da soja e do biodiesel totalizaram R$ 673,7 bilhões em 2022, de acordo com estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Com isso, os setores responderam por cerca de de 27% de todo o PIB do agronegócio nacional. Há 12 anos, a participação era de 9%. De 2010 a 2022, o PIB da cadeia expandiu 58%, enquanto no mesmo período, o agronegócio cresceu 8% e a economia 12%. Geração de empregos Em 2022, a cadeia da soja e do biodiesel gerou 2,05 milhões de ocupações, 80% a mais do que em 2012 (início da série). Com isso, sua participação como geradora de empregos no agronegócio cresceu de 5,8% para 10,8%. Vale destacar que a maior parte da população ocupada na cadeia está nos agrosserviços, com 1,35 milhão de empregos, avanço de 70,5% frente a 2012. Comércio Exterior A tendência da última década para o complexo soja é de crescimento das vendas externas. Embora com oscilações, a receita atingiu novo recorde em 2022, de US$ 61,3 bilhões, representando 38% das exportações do agronegócio. Os embarques são destinados majoritariamente para a China, que absorve, desde 2013, mais da metade do valor exportado (52,61% em 2022). Porém, desde 2019, o país tem reduzido sua participação, devido às importações crescentes do Sudeste Asiático, da África e do Oriente Médio. Outros grupos de países que se destacaram como destinos em 2022 foram União Europeia (14,51%); Sudeste Asiático (10,09%); Oriente Médio (7,49%); Leste Asiático (3,58%); África (1,76%) e América do Norte (0,75%). Os demais participaram com 9,21%. Apesar do grande destaque em exportação e saldo comercial, o volume significativo fica no mercado doméstico. Em 2022, a relação exportação/produção foi: 61% para a soja em grão; 53% para o farelo de soja; e 26% para o óleo de soja.

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Petróleo fecha em queda, ante preocupações sobre demanda e força do dólar no exterior

O petróleo fechou em queda de cerca de 2%, em meio a preocupações sobre a demanda da commodity diante do cenário econômico global. A força do dólar no exterior também reduziu a atratividade do óleo nesta sessão. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 2,33% (-US$ 1,69), a US$ 70,87 por barril, enquanto o Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 1,87% (-US$ 1,43), a US$ 74,98 por barril. O petróleo chegou a ensaiar ganhos durante a manhã desta quinta, 11, enquanto investidores aguardavam o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas inverteu sinal após o cartel anunciar que mantém suas projeções de oferta e demanda para 2023. Para o analista da Oanda, Edward Moya, investidores ignoraram a leve revisão para cima na previsão da Opep de demanda chinesa endash; de 760 mil barris por dia (bpd) para 800 mil bpd endash; e se concentram em dados econômicos, que confirmam que a reabertura do gigante asiático eldquo;continua a desapontarerdquo;. No radar, as leituras da inflação ao consumidor e ao produtor da China mais fracas do que o esperado pelo mercado levantaram dúvidas sobre o vigor da recuperação chinesa, segunda maior economia do mundo. Esta perspectiva pesou sobre o mercado de commodities de forma geral, por provocar incertezas quanto a demanda no país. Em relatório, a Oxford Economics antecipa que os preços de energia devem permanecer voláteis pelo resto do ano, à medida que a pressão de um mercado de petróleo apertado e a reabertura da China são contrabalançados por preocupações macroeconômicas mais amplas. Já o TD Securities avalia que os eldquo;preços de energia permanecem surpreendentemente resilienteserdquo; diante da renovação dos estresses em torno de bancos regionais dos EUA. eldquo;Isso sugere que os preços do petróleo bruto podem estar se encaminhando para uma reação atrasadaerdquo;, alerta o TD. Um estudo produzido pela Rystad Energy revelou que preocupações sobre confiabilidade no suprimento de energia global têm impulsionado investimentos em petróleo e gás, embora a tendência seja apenas temporária. Após a invasão da Rússia na Ucrânia, os investimentos em combustíveis fósseis saltaram em US$ 140 bilhões, a aproximadamente US$ 1,1 trilhão, entre 2022 e 2023, adicionando recursos na produção de xisto, serviços de campos de petróleo e produção. Contudo, a Rystad alerta que, para garantir o sucesso no longo prazo, as empresas de energia precisam retomar o foco no investimento e adaptação para a eldquo;inevitávelerdquo; transição energética. (Estadão Conteúdo)

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Gás natural: ANP implementa medidas para a abertura do mercado

O setor de gás natural no Brasil fechou o ano de 2022 com grandes avanços no sentido da formação de um mercado mais aberto, dinâmico e competitivo endash; tendência que continua sendo observada no decorrer do primeiro semestre de 2023. Grande parte desses avanços tem o trabalho da ANP como impulsionador a partir da regulamentação do mercado, da emissão de outorgas para entrada de novos agentes e da publicidade de informações, conforme as atribuições trazidas pela Nova Lei do Gás (Lei nº 14.134/2021). Esse novo mercado mais aberto e dinâmico traz benefícios para a sociedade, uma vez que um número maior de agentes atuando e, consequentemente, maior competição traz, potencialmente, a redução dos preços, conforme já observado nas vendas às distribuidoras de gás natural e consumidores livres. Um exemplo disso é a abertura que vem sendo observada na Região Nordeste, onde, em janeiro de 2023, os vendedores independentes (não Petrobras) foram responsáveis por aproximadamente 75% das vendas. Esse efeito está ilustrado no gráfico abaixo, que apresenta o volume de vendas de gás natural por região do Brasil para mercado não-térmico atendidos pela malha integrada de gasodutos de transporte. No período, o preço médio desses vendedores no mercado não-termelétrico foi inferior ao praticado pela Petrobras. O Nordeste é a região em que há o maior percentual de vendedores independentes, atualmente, mas a participação da Petrobras já vem tendo redução em todo o país. Em 2021, empresas que não a Petrobras forneciam cerca de 1% do gás vendido às distribuidoras e consumidores livres. Em 2022, esse número saltou para mais de 17%. Ainda na comparação de 2022 com o ano anterior, não apenas o número de contratos de compra de venda de gás natural teve um crescimento significativo, como o percentual desses contratos em que o agente vendedor era a empresa estatal diminuiu. Em 2021, no mercado de gás natural, foram assinados 80 contratos ou aditivos com a Petrobras como agente vendedor, contra 71 com outras empresas; já em 2022, foram 58 contratos ou aditivos com a Petrobras e 153 com outros agentes. Esses avanços podem ser visualizados no gráfico abaixo, que ilustra o aumento do número de contratos de compra e venda de gás natural celebrados por empresas que não a Petrobras, além da proporção entre os percentuais do volume total de gás comercializado pela Petrobras e demais agentes do mercado. Além disso, o número de empresas efetuando carregamento de gás natural na rede integrada cresceu de dois, em 2021, para 18 em 2022. Já o índice de market share (participação de mercado) da Petrobras na oferta de gás natural na malha integrada de transporte reduziu de 100%, em 2021, para 83% em 2022. Entre as ações da ANP que resultaram nesse cenário, estão as autorizações para a entrada das novas empresas no mercado, bem como a aprovação desses contratos e das tarifas neles praticadas. A Agência vem trabalhando para que essas outorgas e aprovações ocorram de forma célere, de modo a agilizar a entrada de novos agentes, a movimentação de gás natural e a contratação de transporte. A ANP tem realizado ainda o trabalho de regulamentação do acesso de terceiros às infraestruturas essenciais de gás natural, que contemplam gasodutos de escoamento da produção, unidades de tratamento ou processamento de gás e terminais de gás natural liquefeito endash; GNL. A consulta prévia sobre o tema durou quase 80 dias, entre 31/01/2023 e 19/04/2023, e contou com um workshop de dois dias para promover o amplo debate sobre o tema. Mesmo com o processo para a elaboração da resolução ainda em andamento, esse acesso já é uma realidade, permitindo que mais produtores possam colocar seu gás natural no mercado. Como exemplos, é possível citar o primeiro acesso a UPGN (Unidade de Produção de Gás Natural) no Brasil, que ocorreu na UPGN de Guamaré, seguida pelo acesso à UPGN de Cabiúnas. Os acessos de terceiros a essas instalações, juntamente com o acesso à malha de transporte da TAG e a possibilidade de celebração de contratos de swap de gás, permitiram que o gás do pré-sal pudesse chegar ao Nordeste. Outra ação importante da ANP é a transparência das informações relativas ao mercado de gás. Nesse sentido, a Agência publicou, ainda em 2019, a Resolução ANP n° 794, que dispõe sobre a publicidade dos contratos de compra e venda de gás natural para atendimento ao mercado cativo, bem como aos preços e volumes do gás natural comercializados no Brasil. Para 2023, a ANP trabalha na simplificação das formas de contratação de capacidade de transporte, com a revisão da Resolução ANP nº 11/2016. O objetivo é tornar esses processos mais rápidos e conferir mais eficiência na alocação dos recursos referentes às atividades de contratação de capacidade de transporte de gasodutos. Outro tema em pauta para este ano é a resolução que irá disciplinar autorizações para a atividade de acondicionamento e operações logísticas para movimentação de gás natural liquefeito (GNL) a granel por modais alternativos ao dutoviário. A minuta já passou por consulta pública e terá audiência pública em 30/05/2023. Na sequência, um processo equivalente será conduzido para a adequação das regras para o acondicionamento e operações logísticas para movimentação de gás natural comprimido (GNC), com o objetivo de adequá-las às inovações tecnológicas e disposições da Nova Lei do Gás. Para 2023, a Agência trabalhará ainda no debate das regras para autorização de instalações de movimentação de gás natural, no âmbito da revisão da Resolução ANP n° 52, de 2015, na definição dos critérios de autonomia e independência dos transportadores de gás natural e também na definição dos critérios para a caracterização dos gasodutos de transporte, nos termos do inciso VI do artigo 7° da eldquo;Nova Lei do Gáserdquo; A partir desse cenário, é possível verificar que a transição para o Novo Mercado de Gás já está em curso. Este processo é uma evolução gradativa, como ocorreu em outros países, e é fundamental para que o Brasil alcance um mercado dinâmico e competitivo, acarretando menores preços aos consumidores.

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