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Governo prepara anúncio de cortes nos tributos sobre automóveis

O governo federal deve lançar no dia 25 de maio, Dia da Indústria, um plano de incentivo com foco no setor automotivo. Em discurso no 5.º Fórum Paulista de Desenvolvimento ontem o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou que o Executivo prepara eldquo;boas notícias para a indústriaerdquo;, sem detalhar as medidas. Em conversa reservada com autoridades que participavam do evento, porém, ele disse que o programa vai incluir, por exemplo, a redução da carga tributária para incentivar a venda de carros populares. Como mostrou o Estadão, o retorno ao mercado brasileiro do chamado carro popular entrou na agenda do governo e, nas últimas semanas, tem sido citado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para algumas montadoras e para os concessionários, o tema é visto com certa urgência em um momento de queda de vendas, fábricas suspendendo a produção e sindicatos de trabalhadores temendo demissões. Segundo o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, anfitrião do Fórum de Desenvolvimento, o vicepresidente indicou que a desoneração da carga tributária deve valer para veículos abaixo de R$ 100 mil. eldquo;Nós esperamos medidas efetivas para aquecer a indústria. Ele deu pontos que possam estar envolvidos, não há nada conclusivo, mas existe uma expectativa muito grande para veículos abaixo de R$ 100 mil terem redução na carga tributária como um todoerdquo;, disse. Empresários do setor também cobraram Alckmin pela volta de mecanismos de financiamento. eldquo;O grande instrumento para aquecer a volta da venda de veículos, além da redução da carga, é dar uma garantia que o dr. Geraldo deixou claro, que é usar o FGTS como fundo garantidor. Nós precisamos oferecer ao órgão financiador uma facilidade de retomar o bem caso o credor se torne insolventeerdquo;, disse. O prefeito também apresentou demandas para que o pacote inclua benefícios tributários para pessoas jurídicas, como as montadoras. A volta do tema ganhou corpo no início de abril, quando a Fenabrave, a associação de concessionários de veículos, e algumas montadoras passaram a defender a necessidade de oferta de carros mais baratos para tentar recuperar o mercado. PPPs. Durante o discurso, Alckmin ainda enumerou pontos para melhorar a competitividade do País. Segundo ele, o governo prepara um programa de Parcerias Público-Privadas e concessões para reduzir o custo de logística despendido pela indústria. Ele também voltou a argumentar a favor de dois projetos estruturantes encampados pelo governo federal: a reforma tributária e a nova âncora fiscal. Outro ponto destacado por Alckmin foi a estabilidade do preço do dólar. eldquo;Hoje, o câmbio de R$ 5 o dólar, é o câmbio competitivo, câmbio bom, não pode ter grandes oscilaçõeserdquo;, disse. Sobre a disputa com o Banco Central pela redução da taxa de juros, Alckmin afirmou estar eldquo;otimistaerdquo; de que eldquo;os juros vão cairerdquo;. eldquo;Você não tem uma inflação de demanda. Não está tendo fila para comprar carro, caminhão. O juro futuro, do mercado, já aponta abaixo de 6%, indica queda. Com câmbio bom, melhorando o sistema tributário e juros para baixo, economia cresce e com uma agenda de competitividadeerdquo;, disse. ebull;

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Petróleo sobe 1,5% e tenta recuperação com otimismo sobre dívida dos EUA e dólar fraco

Os contratos futuros do petróleo fecharam o dia em alta, após quatro quedas semanais consecutivas, em meio ao otimismo sobre a possibilidade de um acordo envolvendo o teto da dívida dos Estados Unidos e impulsionado pelo dólar fraco. O barril do petróleo do Brent - referência global - para julho subiu 1,43%, a US$ 75,23, enquanto o WTI - referência americana - com entrega prevista para o mesmo mês avançou 1,53%, a US$ 71,11. Durante o fim de semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que espera realizar negociações sobre o teto da dívida com o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, amanhã. O assunto foi um dos principais motivos para o movimento da commodity e demais ativos. eldquo;As negociações do teto da dívida dos EUA se destacam como um risco significativo para os preços globais do petróleo, tanto devido ao potencial de consequências econômicas mais amplas quanto à importância do valor do dólar americano na precificação do petróleo", disse Robbie Fraser, gerente de pesquisa global e análises, na Schneider Electric. Ainda assim, as condições de oferta permanecem relativamente apertadas, eldquo;mantendo os estoques em foco", completa Fraser. O dólar enfraquecido também favoreceu o desempenho do petróleo. Por volta das 16h20, o índice DXY, que mede a relação do dólar com uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, tinha queda de 0,25%, a 102,427 pontos Além do dólar, as notícias sobre a potencial recompra de petróleo para a Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA também forneceram suporte para a commodity.

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Etanol está mais vantajoso que a gasolina em apenas 1 estado, diz ANP

O etanol está com o preço mais vantajoso que o da gasolina em apenas um estado (Mato Grosso), segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referentes à semana passada (entre 7 e 13 de maio). Nos demais estados e no Distrito Federal, continua mais vantajoso abastecer o carro com o derivado do petróleo. Na média dos postos pesquisados em todo o Brasil pela ANP, o etanol está com paridade de 74,50% ante a gasolina (abastecer com o biocombustível costuma ser mais vantajoso quando essa proporção fica abaixo de 70%). Em Mato Grosso, a paridade está em 69,02%. Executivos do setor dizem que o etanol pode ser competitivo em relação à gasolina mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. (Com Estadão Conteúdo)

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Raízen avalia fontes diversas de importação de combustíveis; monitora Petrobras

A Raízen avalia diversas oportunidades para a importação de combustíveis de forma a se manter bastante competitiva, disse o CEO, Ricardo Mussa, nesta segunda-feira, quando questionado sobre o produto russo, que vem entrando no Brasil mais barato. O executivo disse ainda que aguarda para breve decisão da nova gestão da Petrobras, principal supridora do mercado nacional, sobre próximos passos para sua política de preços. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou na semana passada que faria anúncio nesta semana sobre como será a política de preços de combustíveis da petroleira na nova gestão e que poderá reajustar valores de alguns produtos. O governo Lula prometeu mudanças que beneficiem consumidores nas bombas. O mercado teme, no entanto, que os preços fiquem abaixo de valores internacionais, dificultando as importações de outras empresas. "Como um dos maiores, se não o maior cliente da Petrobras, estamos aguardando para verificar como será o comportamento deles", afirmou Mussa, em teleconferência para comentar os resutados da companhia. Ao ser questionado sobre importações de diesel russo, ele afirmou: "O que posso dividir com vocês é que estamos fazendo todo o possível para sermos competitivos e seremos, então não existe nenhuma restrição do nosso lado. Obviamente, dependendo da posição da Petrobras, nós vamos nos posicionar." Paralelamente, a concorrente Vibra Energia avalia que o efeito de maiores importações de diesel russo barato por outros agentes do mercado brasileiro é restrito a algumas regiões do país, e ainda não tomou decisão de buscar o combustível na Rússia, disse nesta segunda--feira o CEO da companhia Ernesto Pousada, que também aguarda uma posição da Petrobras sobre a política de preços. Distribuidoras menores de combustível têm apostado neste ano em importações do produto russo, considerando as melhores margens que podem proporcionar, enquanto algumas empresas temem sanções no exterior ao evitar o produto da Rússia por conta da guerra da Ucrânia. O executivo da Raízen reiterou que não vê nenhuma limitação para importações. "Nós estamos avaliando o diesel russo de perto", pontuou, sem elaborar. As declarações vêm diante de expectativas do mercado de que a Petrobras apresente mudanças em sua política de preços, que desde 2016 tem buscado seguir indicadores internacionais, mas não sem passar por diversas alterações. Na mudança mais recente, a empresa vem buscando evitar o repasse de volatilidades externas. A capacidade de refino brasileira não atende completamente à demanda interna, tornando o Brasil ainda dependente de importações de combustíveis. Mussa ponderou, no entanto, não antever dificuldades a partir do comportamento dos preços neste ano. A Raízen vê valores globais mais baixos neste ano versus 2022, considerando o atual cenário internacional. "Eu não vejo preços muitos altos de combustíveis este ano em relação ao ano passado, o que fez com que todos os governos refletissem isso nas suas políticas, o Brasil mais ainda por causa das eleições, isso não vai acontecer no Brasil este ano", considerou Mussa. "Os preços vão ser ajustados para menos, isso vai beneficiar o governo se não houver nada novo no mercado. Então vejo menos volatilidade no Brasil e no Paraguai, e mais volatilidade no mercado argentino", disse ele, comentando sobre o cenário nos países onde a Raízen está presente. (Reuters)

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Lula vai mediar conflito entre Marina e Silveira sobre exploração de petróleo, diz governador do PA

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que o presidente Luiz Inácio Inácio da Silva (PT) vai mediar o conflito entre os ministérios de Meio Ambiente (MMA) e Minas e Energia (MME) em torno da exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. Como mostrou o Estadão, o projeto virou cabo de guerra entre Marina Silva e Alexandre Silveira, respectivos titulares das pastas. A ideia é defendida pela Petrobras, vinculada ao MME, mas sofre oposição de Marina Silva e do Ibama, que responde ao MMA e a quem cabe dar a licença para exploração. Barbalho afirmou que Lula tem discutido o assunto diretamente com ele e com Clécio Luiz, governador do Amapá; ambos os Estados abrangem a área cobiçada pela Petrobras para exploração. eldquo;Lula disse que elsquo;haverá de mediar o assuntoersquo; com os ministérios de Minas e Energia e Meio Ambiente. Os governadores do Pará e do Amapá estão abordando esse assunto com presidente da Repúblicaerdquo;, afirmou Barbalho durante evento do grupo Esfera Brasil nesta segunda-feira, 15. Oportunidade O governador defendeu que a Petrobras tenha direito de eldquo;pesquisarerdquo; a possibilidade de exploração do petróleo e que, com a devida eldquo;compatibilização ambientalerdquo;, o projeto seria uma boa eldquo;oportunidadeerdquo;. eldquo;Defendo que o Ibama permita que a Petrobras possa pesquisar e, a partir daí, nos critérios ambientalmente corretos, definir qual a metodologia e mecanismo para exploração com menor impacto possível. A partir daí, permitir que essa oportunidade possa surgirerdquo;, declarou Helder Barbalho. eldquo;Posso admitir que a França explore petróleo nessa mesma bacia há 10 anos e o Brasil não se permita a pesquisar a oportunidade de que uma empresa da magnitude da Petrobras possa fazer o mesmo?erdquo;, questionou. Ele admitiu, no entanto, que pode ser eldquo;contraditórioerdquo; tratar da exploração de combustíveis fósseis nesse momento de amplo debate sobre renovação da matriz energética.

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 18 unidades da Federação (2 a 11/5)

Entre os dias 2 e 11 de maio, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 18 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Além da fiscalização de rotina, a Agência também atua em parceria com diversos órgãos públicos. Neste período, houve operações conjuntas com a Polícia Civil de São Paulo, com a Secretaria da Fazenda do Estado (SEFA-PA), Procon de Rio Verde (GO), Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem/PR), entre outros órgãos. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros: Amazonas No período, a ANP fiscalizou, na cidade de Humaitá, 13 postos de combustíveis, uma revenda de GLP e uma empresa não autorizada pela ANP de transporte aquaviário de combustíveis, que teve quatro tanques de balsa petroleira interditados e aproximadamente 10 mil litros de diesel marítimo apreendidos. Foram realizadas ainda autuações em quatro postos de combustíveis por irregularidades como: comercialização de gasolina comum como se fosse aditivada; venda de lubrificante com prazo de validade vencido; irregularidades cadastrais; não informar ao consumidor a origem do combustível; e adquirir e fornecer combustível de/para congênere (prática que é proibida pela Agência). Rondônia Foram fiscalizados 26 postos de combustíveis e cinco revendas de GLP, na cidade de Ji Paraná. Foram aplicados cinco autos de infração em postos, sendo quatro por não comunicar à ANP o encerramento das atividades e um por equipamento funcionando sem condições de segurança, que também foi interditado. Também foi interditada uma revenda de GLP por funcionar sem autorização da ANP, na qual foram apreendidos 30 botijões de 13kg (P-13). Pará No Estado, foram fiscalizados seis agentes econômicos, entre distribuidoras de combustíveis, transportador-revendedor-retalhista (TRR) e base de armazenamento de óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC). Em Belém, um TRR foi autuado por destinação indevida de produto, circulação de combustível sem nota fiscal, não atendimento a requisitos de segurança, não atendimento a determinações de notificação dada anteriormente pela ANP, não exibir informações do órgão regulador nos caminhões tanque. Ainda na capital, a ANP atuou em uma operação conjunta com a Secretaria da Fazenda do Estado (SEFA-PA), não sendo encontradas irregularidades por parte da Agência. Em Ananindeua, um TRR foi autuado por comercializar diesel fora de especificação, operar plataforma de carregamento sem atender requisitos de segurança e não informar nos caminhões-tanques a respeito de telefone do órgão regulador. Na mesma cidade, uma empresa de transporte e manutenção de tanques foi interditada e teve 15 mil litros de diesel apreendidos por indícios de combustível contaminado e sem cobertura fiscal. Já em Marituba, um estabelecimento foi interditado por operar como coletor de OLUC sem autorização da ANP. Distrito Federal Os fiscais da ANP estiveram em 31 postos de combustíveis e quatro revendas de GLP em Águas Claras, Ceilândia, Lago Sul, Lago Norte e Taguatinga. Em Ceilândia, um posto revendedor foi autuado por não exibir corretamente os preços dos combustíveis comercializados. Em Taguatinga, uma revenda de GLP foi autuada por não possuir o número mínimo de extintores de incêndio exigidos pela legislação para a classe de armazenamento autorizada. Uma outra revenda foi autuada por não exibir os preços dos botijões comercializados. E, em um posto de combustíveis, foram apreendidos 79 litros de óleo lubrificante sem registro na ANP. Em uma revenda de lubrificantes de Águas Claras, foram apreendidos quatro litros de óleo lubrificante sem registro na ANP. Goiás Agentes da ANP estiveram em quatro postos de combustíveis, duas revendas de GLP e uma revenda de lubrificantes de Rio Verde. As ações fizeram parte do treinamento teórico-prático ministrado aos fiscais do Procon Rio Verde, que possui acordo de cooperação técnica e operacional com a Agência. Um posto revendedor foi autuado por más condições de conservação do balde aferidor de 20 litros (utilizado para realização do teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor), por não apresentar planta simplificada e por não identificar corretamente nas bombas medidoras os respectivos fornecedores de combustíveis. Outro posto revendedor foi autuado por irregularidades na identificação dos fornecedores de combustíveis. Uma revenda de lubrificantes foi flagrada comercializando óleos lubrificantes sem registro ativo na ANP e teve 21 litros do produto descartados como óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC) no ato da ação de fiscalização. Ainda em Rio Verde, uma revenda de GLP foi autuada por não possuir balança decimal aferida e certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Mato Grosso Agentes da ANP estiveram em Barra do Garças, Sorriso e Várzea Grande para ações em nove postos de combustíveis, três transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs), uma revenda de combustível de aviação, um distribuidor de combustíveis líquidos e um distribuidor de asfaltos. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Mato Grosso do Sul Aconteceram 21 ações de fiscalização em postos de combustíveis de Campo Grande, Nova Andradina e Terenos. Em Nova Andradina, os agentes atuaram em parceria com o Procon Municipal. Na ação, quatro postos revendedores foram autuados por motivos como a falta dos equipamentos de análise da qualidade dos combustíveis (teste que pode ser exigido pelo consumidor), termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito, não apresentar a planta simplificada do posto revendedor e por abastecer em embalagem não certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Na cidade, houve ainda a apreensão de dez frascos de cinco litros de óleo lubrificante sem registro na ANP. Bahia Os fiscais da ANP realizaram ações em 34 agentes econômicos, entre postos de combustíveis, revendas de GLP e distribuidoras de combustíveis das cidades de Feira de Santana, Juazeiro, Palmeiras, Salvador, São Gonçalo dos Campos e Sobradinho. Em Juazeiro, um posto de combustíveis foi autuado por encerrar suas atividades sem comunicar à ANP. Em Palmeiras, uma revenda de GLP foi autuada e interditada por não atender às normas de segurança. Em Salvador, foram feitas sete autuações em postos de combustíveis por motivos como falta de segurança nas instalações, por deixar de prestar informações ao consumidor, ausência do termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) e ausência da válvula de segurança da mangueira. Em São Gonçalo dos Campos, uma produtora de lubrificantes foi autuada por não incluir no rótulo o número de registro na ANP. Ceará No Ceará, ocorreram ações de fiscalização em 36 agentes econômicos, entre pontos de abastecimento e postos de combustíveis das cidades de Crato, Fortaleza, Icó, Itarema, Juazeiro do Norte e Pacatuba. Em Crato, dois postos de combustíveis foram autuados por operarem bombas medidoras sem a utilização de dispositivo de segurança obrigatório, sendo um deles interditado por más condições de conservação e pela ausência de instrumento de análise da qualidade dos combustíveis (teste que pode ser exigido pelo consumidor). Em Fortaleza, três postos foram autuados por motivos como utilização de tanque de armazenamento de combustíveis em más condições de uso e conservação, não manter disponível medida-padrão (equipamento para o teste de volume, que também pode ser solicitado pelo consumidor), ausência de instrumentos de análise e por equipamentos em más condições de uso e conservação. Um posto de combustíveis da cidade teve o bico abastecedor do etanol interditado por irregularidades nos volumes dispensados. Em Icó, um posto de combustíveis foi autuado e interditado por comercializar combustível em desacordo com a legislação. Um outro posto teve o bico abastecedor do óleo diesel B S10 comum interditado devido a irregularidades nos volumes dispensados. Em Itarema, um ponto de abastecimento foi autuado por ter suas instalações fora dos padrões de segurança da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e por apresentar armazenamento incorreto de recipientes transportáveis de GLP. Em Juazeiro do Norte, três postos de combustíveis foram autuados por motivos como operação de bombas medidoras sem a utilização de dispositivos de seguranças mínimos e obrigatórios, não atender às normas mínimas de segurança e abastecimento de tanque sem autorização da ANP. Em outro posto, houve a autuação e interdição de bicos abastecedores da gasolina comum, de etanol e de óleo diesel BS500 aditivado que apresentavam irregularidades. O local também não atendia às normas mínimas de segurança, apresentava medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume) em desacordo e operava as bombas medidoras sem a utilização de dispositivos de segurança obrigatórios. Em Pacatuba, dois postos foram autuados por apresentar medida-padrão de 20 litros em desacordo com as normas, sendo um deles interditado por utilização de equipamentos em más condições de uso e por irregularidades no bico de abastecimento. Paraíba Agentes da ANP estiveram em 41 postos de combustíveis das cidades de Araçagi, Bananeiras, Bayeux, Cacimba de Dentro, Campina Grande, Juazeirinho, Lagoa de Dentro, Marcação, Rio Tinto, Sousa, Taperoá, Triunfo e Uiraúna. Em Araçagi e em Cacimba de Dentro, dois postos foram autuados e interditados por comercializarem etanol fora das especificações. Em Campina Grande, foram feitas cinco autuações em postos de combustíveis que apresentaram irregularidades como: medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume) em desacordo; deixar de prestar informações ao consumidor; problemas no termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade); e falta de segurança das instalações. Em Juazeirinho, um posto foi autuado por não atender às normas mínimas de segurança, por ausência de válvula de segurança de mangueira e por falta de segurança das instalações. Em Lagoa de Dentro, um posto de combustíveis foi interditado por comercializar gasolina comum fora das especificações. Em Marcação, um posto foi autuado e interditado por comercializar etanol fora das especificações. Em Rio Tinto, dois postos de combustíveis foram autuados e interditados por comercializarem gasolina comum e etanol fora das especificações. Em Sousa, um posto de combustíveis foi autuado por não possuir tabelas atualizadas de conversão do teor alcoólico do etanol e por apresentar termodensímetro em desacordo com as normas. Um outro posto foi autuado e interditado por comercializar gasolina comum fora das especificações. Em Uiraúna, dois postos de combustíveis foram autuados: um por não possuir tabelas atualizadas de conversão do teor alcoólico do etanol e por irregularidades no termodensímetro , e outro por apresentar medida-padrão de 20 litros em desacordo com as normas. Pernambuco As ações de fiscalização da ANP aconteceram em 22 agentes econômicos, entre postos de combustíveis e revendedores de combustível de aviação das cidades de Caruaru, Lagoa Grande, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista. Em Caruaru, um posto de combustíveis foi autuado e teve óleo lubrificante sem registro na Agência apreendido. Rio de Janeiro Os fiscais da ANP vistoriaram agentes econômicos nos municípios de Casimiro de Abreu, Niterói, Campos dos Goytacazes, São João de Meriti, Santo Antônio de Pádua e Rio de Janeiro. No total, foram inspecionados 54 postos de combustíveis. Em Campos dos Goytacazes um posto revendedor foi autuado por não exibir quadro de aviso com informações obrigatórias. No Rio de Janeiro, um posto de combustíveis foi autuado e interditado por comercializar etanol hidratado comum com presença de metanol, substância que é nociva para a saúde. Um segundo posto foi autuado e teve dois bicos de GNV interditados por disponibilizar o produto à pressão máxima de abastecimento superior à permitida, que é de 220 bar. Uma terceira empresa foi autuada por não dispor de termodensímetro, equipamento instalado na bomba abastecedora de etanol que permite ao consumidor a verificação da qualidade do combustível no ato do abastecimento do veículo. Espírito Santo Aconteceram ações de fiscalização em sete postos revendedores de combustíveis das cidades de Mimoso do Sul, Bom Jesus do Norte e Apiacá. Nenhuma irregularidade foi encontrada. São Paulo Os fiscais da ANP estiveram em 110 agentes econômicos de 26 cidades paulistas nesse período, incluindo revendas de GLP, postos de combustíveis automotivos, postos de combustíveis de aviação, transportador-revendedor-retalhista (TRR), distribuidor de GLP, distribuidor de combustíveis e coletores de óleo lubrificante usado. Em Mococa, a Agência atuou em conjunto com a Polícia Civil. Um posto de combustíveis foi autuado e interditado por qualidade dos combustíveis e uma revenda de GLP foi autuada e interditada por falta de segurança nas instalações. Em São José do Rio Pardo, a Agência participou de operação conjunta com a Polícia Civil. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Em Registro, também houve operação com a Polícia Civil. Um posto de combustíveis foi autuado e interditado devido à qualidade dos combustíveis, rompimento de lacres de interdição anterior e uso de dispositivo para induzir ao erro quanto à qualidade dos combustíveis. Em Sorocaba, a Agência atuou em uma força-tarefa com a Polícia Civil e com o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM/SP). Três postos de combustíveis foram autuados por motivos como rompimento de lacres de e remoção de faixas de interdição, não exibição de preços no painel e por desatualização cadastral de bandeira. Em São Paulo, agentes da ANP atuaram em operação conjunta com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania - DPPC, da Polícia Civil. Na ação, dois postos de combustíveis foram autuados por motivos como problemas no termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade), por não apresentar os equipamentos para testes de qualidade, por problemas de cadastro junto à Agência, por não apresentar a planta simplificada das instalações, por não permitir o livre acesso às suas instalações criando òbice à fiscalização, entre outras irregularidades. Ainda na cidade de São Paulo, em ações de rotina, a ANP também autuou e interditou um posto de combustíveis por não permitir acesso dos fiscais às instalações, por não possuir termodensímetro acoplado à bomba de etanol e por rompimento de lacres e faixas de interdição anterior. A Agência autuou cinco outros postos de combustíveis por apresentarem problemas como comercialização de combustíveis fora das especificações, remoção de faixas de interdição, por descumprimento de pena de suspensão, por não possuir os equipamentos para testes de qualidade, por não informar corretamente o tipo de combustível comercializado, por utilização de dispositivo para induzir a fiscalização ao erro quanto à qualidade do combustível, por não exibir todos os preços dos combustíveis no painel, entre outros. Dentre eles, um posto de combustíveis teve seis bicos abastecedores de gasolina C comum e um tanque deste produto interditados por qualidade. No mesmo posto, foram interditados ainda quatro bicos de gasolina C aditivada e um bico de etanol por aferição irregular (bomba baixa). Em Itu, agentes da ANP atuaram em conjunto com a Polícia Civil e com o IPEM/SP. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Em Campinas, um posto revendedor foi autuado e teve um bico de gasolina comum interditado por bomba baixa (fornecer menos combustível do que o registrado na bomba). Em Carapicuíba, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por irregularidade no termodensímetro e por exibição incorreta de marca comercial. Um revendedor de GLP foi autuado por falta de balança decimal. Em Jandira, um posto de combustíveis foi autuado e totalmente interditado por comercializar combustíveis fora das especificações, inclusive quanto a presença de metanol no Etanol Hidratado, por possuir medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado no teste do volume, que pode ser exigido pelo consumidor) não aferida e lacrada pelo Inmetro, entre outras irregularidades. Três revendas de GLP em Osasco e outra em Vargem Grande Paulista foram autuadas por não possuírem balança decimal. Em Vargem Grande do Sul, um transportador-revendedor-retalhista (TRR) foi autuado e teve três tanques interditados por iniciar utilização de ampliação de instalação de armazenamento sem autorização da Agência. Minas Gerais Em Minas Gerais, os agentes da ANP realizaram 90 ações de fiscalização em postos de combustíveis, revendas de GLP, bases distribuidoras de combustível e transportador-revendedor-retalhista (TRR). Os fiscais estiveram nos municípios de Belo Horizonte, Abadia dos Dourados, Cruzeiro da Fortaleza, Estrela do Sul, Guimarânia, Monte Carmelo, Patrocínio, Alfenas, Arceburgo, Cássia, Guaxupé, Passos, Três Corações, Capelinha Itamarandiba, Turmalina, Perdões, Pedro Leopoldo, Sabará, Santa Luzia, Matozinhos, Sete Lagoas e Contagem. Dois postos de combustíveis foram autuados por irregularidades no painel de preços, um em Guimarânia e um em Turmalina. Em Patrocínio, houve uma autuação por irregularidades no termodensímetro, equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade. Em Passos, um posto de combustíveis foi autuado por não comunicar atualizações cadastrais à ANP e por também apresentar irregularidades no termodensímetro. Em Capelinha, duas revendas de GLP foram autuadas por armazenamento de recipientes fora da área apropriada e por ausência do quantitativo mínimo de extintores de incêndio. Ainda na cidade, dois postos de combustíveis foram autuados por abastecimento em recipiente sem selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e por irregularidades cadastrais junto à ANP. Em Perdões, um posto de combustíveis foi autuado por ausência de instrumentos de análise obrigatórios (para realização do teste da qualidade, que pode ser exigido pelos consumidores). O mesmo posto também foi autuado e interditado por comercializar gasolina comum fora das especificações. Ainda em Perdões, uma revenda de GLP foi autuada por ausência da balança decimal. Em Santa Luzia, uma revenda de GLP que já havia sido interditada pela ANP foi flagrada exercendo a atividade de comercialização, o que gerou a autuação por não manutenção de interdição anteriormente aplicada, além de nova interdição e apreensão de recipientes. Em Belo Horizonte, uma revenda de GLP também foi autuada por não manter a interdição anteriormente aplicada pela Agência, além de ter sido autuada por exercer a atividade sem a autorização da ANP. Ainda na capital, três postos de combustíveis foram autuados pela não manutenção de apreensão de lubrificantes anteriormente realizada pela Agência e por violação do lacre de interdição de bico abastecedor de etanol. Houve ainda uma autuação para um posto revendedor por abastecimento em recipiente irregular, sem selo do Inmetro. Paraná No Paraná, fiscais da ANP estiveram em 33 agentes econômicos, entre postos de combustíveis, transportador-revendedor-retalhista (TRR) e distribuidoras de asfalto. As ações aconteceram nas cidades de Agudos do Sul, Campo do Tenente, Carambeí, Castro, Curitiba, Ortigueira, Palmeira, Piên, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Tibagi e Tijucas do Sul. Em Curitiba, houve uma força-tarefa com a Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon) da Polícia Civil e o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem/PR) para fiscalização em postos de combustíveis. Nenhuma irregularidade foi encontrada.

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