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Cepea vê oportunidades para o setor em 2025

Relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) afirma que o dólar mais valorizado e a manutenção das cotações internacionais podem ter impacto positivo sobre o mercado de açúcar e etanol neste ano. De acordo com os pesquisadores, no comércio internacional os preços podem se sustentar acima de US$ 0,18 centavos por libra-peso na ICE Futures (Bolsa de Nova York). A explicação para isso é que há uma demanda de mercados emergentes, como Paquistão e Indonésia, aliada a uma baixa reposição dos estoques mundiais nos últimos anos. eldquo;Historicamente, a queda na relação estoque/consumo tem sido um dos principais fatores de preços em alta, o que deve beneficiar as exportações brasileiras, somando-se a isso a expectativa de que o patamar do câmbio também pode continuar elevadoerdquo;, indicam os pesquisadores. Eles também preveem boas oportunidades tanto para o açúcar quanto para o etanol em eventuais disputas comerciais entre Estados Unidos e China, com a abertura de novos mercados para o produto brasileiro. Os pontos de atenção estão relacionados à qualidade e produtividade da cana-de-açúcar para a safra 2025/2026, que terá início a partir de abril. Isso porque as condições adversas do clima em 2024, com períodos quentes e secos, além das queimadas em canaviais na região Centro-Sul do País, devem impactar o ciclo de produção. eldquo;As preocupações recaem sobre o desenvolvimento da lavoura, especialmente as que serão colhidas entre abril e julhoerdquo;, aponta. O processamento nessa temporada é projetado entre 581 milhões de toneladas e 620 milhões de toneladas, abaixo da safra passada. Olhando para a demanda interna, os pesquisadores destacam a expectativa de aumento da mistura de etanol na gasolina dos atuais 27,5% para até 35%, como parte da chamada Lei do Combustível do Futuro, aprovada no ano passado. ebull;

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Montadora chinesa ultrapassa Tesla

No último trimestre de 2023, a BYD, empresa chinesa, ultrapassou a Tesla, criada por Elon Musk, e avança agora como a maior empresa de carros elétricos do mundo. A chinesa vendeu 3,2 milhões de carros elétricos em 2023, uma alta de 62% em relação ao ano passado, enquanto a americana comercializou 1,8 milhão, em alta de 38%. Em uma outra corrida, a de venda de veículos nos quatro trimestres de 2023, a BYD também saiu na frente: vendeu 526.409, enquanto a Tesla alcançou 484.507. Um dos motivos para a diferença de entrega é a oposição de valores entre as duas gigantes do ramo. Enquanto a chinesa aposta em preços mais baixos, com seu carro elétrico mais barato, o BYD Seagull, sendo ofertado por 73.800 yuans (US$ 10.392 ou R$ 49.174), a empresa de Musk não atua da mesma maneira. O carro mais barato da Tesla tem um preço inicial de 229.900 yuans (US$ 32.375 ou mais de R$ 157 mil). Os valores mais altos fazem parte do motivo pelo qual a Tesla gera tanto lucro. A empresa depende de apenas dois modelos, o Model Y e o Model 3, para a maior parte de suas vendas. Veículos chineses avançam no mundo todo, inclusive no Brasil Após ultrapassar países como os Estados Unidos e Alemanha, o oponente da China na liderança de exportação de carros agora é o Japão. Empresas chinesas como BYD e SAIC Motor também batalham contra gigantes conhecidos, como Toyota, Volkswagen e General Motors. Essa ultrapassagem é explicitada na fala do fundador da BYD, Wang Chuanfu, que em um discurso afirmou que era chegada a hora das marcas chinesas eldquo;demolirem a velhas lendaserdquo; do mundo dos automóveis. Com presença forte no mercado interno chinês, a empresa também aposta em outros mercados, especialmente o europeu. Apesar disso, a BYD também tem olhos para o Brasil. Em outubro, a empresa assumiu um complexo industrial que pertencia à Ford, em Camaçari (BA). Esse é um exemplo físico da substituição de um nome antigo e conhecido por outro, moderno e ainda desconhecido por muitos. Ainda, a venda de veículos elétricos faz parte de uma campanha estatal. O governo chinês busca realizar investimentos em infraestruturas e subsídios, permitindo a expansão nacional e internacional veículos. De acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM), há uma expectativa de crescimento de vendas em 2024 para 11.5 milhões de veículos elétricos, seguindo o crescimento visto no último ano. Tesla tenta diversificar, mas perde espaço Após observar General Motors, Hyundai e Ford introduzirem mais veículos elétricos, a Tesla viu sua importância diminuir. Para contornar isso, Elon Musk tenta agora expandir a mercadoria da Tesla, apostando em caminhonetes revestidas de aço inoxidável, conhecidas por Cybertruck. Para Adam Jonas, chefe da equipe global de automóveis do Morgan Stanley, o caminho para aquecer o mercado de automóveis é simples: diminuir os preços. eldquo;Prevemos que as vendas de automóveis novos nos EUA atingirão 16 milhões de unidades em 2024, um aumento de cerca de 2% em relação à taxa de circulação de novembro de 2023, de 15,7 milhões de unidades. Para alcançar este crescimento, acreditamos que os preços dos automóveis e caminhões precisam decair materialmenteerdquo;, conclui.

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Montadora chinesa ultrapassa Tesla

No último trimestre de 2023, a BYD, empresa chinesa, ultrapassou a Tesla, criada por Elon Musk, e avança agora como a maior empresa de carros elétricos do mundo. A chinesa vendeu 3,2 milhões de carros elétricos em 2023, uma alta de 62% em relação ao ano passado, enquanto a americana comercializou 1,8 milhão, em alta de 38%. Em uma outra corrida, a de venda de veículos nos quatro trimestres de 2023, a BYD também saiu na frente: vendeu 526.409, enquanto a Tesla alcançou 484.507. Um dos motivos para a diferença de entrega é a oposição de valores entre as duas gigantes do ramo. Enquanto a chinesa aposta em preços mais baixos, com seu carro elétrico mais barato, o BYD Seagull, sendo ofertado por 73.800 yuans (US$ 10.392 ou R$ 49.174), a empresa de Musk não atua da mesma maneira. O carro mais barato da Tesla tem um preço inicial de 229.900 yuans (US$ 32.375 ou mais de R$ 157 mil). Os valores mais altos fazem parte do motivo pelo qual a Tesla gera tanto lucro. A empresa depende de apenas dois modelos, o Model Y e o Model 3, para a maior parte de suas vendas. Veículos chineses avançam no mundo todo, inclusive no Brasil Após ultrapassar países como os Estados Unidos e Alemanha, o oponente da China na liderança de exportação de carros agora é o Japão. Empresas chinesas como BYD e SAIC Motor também batalham contra gigantes conhecidos, como Toyota, Volkswagen e General Motors. Essa ultrapassagem é explicitada na fala do fundador da BYD, Wang Chuanfu, que em um discurso afirmou que era chegada a hora das marcas chinesas eldquo;demolirem a velhas lendaserdquo; do mundo dos automóveis. Com presença forte no mercado interno chinês, a empresa também aposta em outros mercados, especialmente o europeu. Apesar disso, a BYD também tem olhos para o Brasil. Em outubro, a empresa assumiu um complexo industrial que pertencia à Ford, em Camaçari (BA). Esse é um exemplo físico da substituição de um nome antigo e conhecido por outro, moderno e ainda desconhecido por muitos. Ainda, a venda de veículos elétricos faz parte de uma campanha estatal. O governo chinês busca realizar investimentos em infraestruturas e subsídios, permitindo a expansão nacional e internacional veículos. De acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM), há uma expectativa de crescimento de vendas em 2024 para 11.5 milhões de veículos elétricos, seguindo o crescimento visto no último ano. Tesla tenta diversificar, mas perde espaço Após observar General Motors, Hyundai e Ford introduzirem mais veículos elétricos, a Tesla viu sua importância diminuir. Para contornar isso, Elon Musk tenta agora expandir a mercadoria da Tesla, apostando em caminhonetes revestidas de aço inoxidável, conhecidas por Cybertruck. Para Adam Jonas, chefe da equipe global de automóveis do Morgan Stanley, o caminho para aquecer o mercado de automóveis é simples: diminuir os preços. eldquo;Prevemos que as vendas de automóveis novos nos EUA atingirão 16 milhões de unidades em 2024, um aumento de cerca de 2% em relação à taxa de circulação de novembro de 2023, de 15,7 milhões de unidades. Para alcançar este crescimento, acreditamos que os preços dos automóveis e caminhões precisam decair materialmenteerdquo;, conclui.

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Pequenas e médias empresas já podem contratar energia no mercado livre

O ano de 2024 começou com boa notícia para pequenas e médias empresas que contratam energia em alta tensão, como padarias e outros setores, e têm contas em torno de R$ 9 mil. Esses consumidores já podem migrar para o Mercado Livre de Energia, um ambiente de venda onde, além de escolherem o fornecedor de preferência, tem espaço para discutir preço, quantidade necessária para uso, período de recebimento e forma de pagamento da energia. Até o fim do ano passado, essas empresas tinham que se submeter ao mercado regulado, também chamado de mercado cativo, e a compra de energia era apenas com a distribuidora local. Antes da abertura, somente os consumidores com demanda de no mínimo 500 kilowatts podiam participar do mercado livre. eldquo;A partir de 2024, todos os consumidores que estiverem ligados em alta tensão poderão ser livres, independentemente da demanda contratada. Antes, precisavam consumir um mínimo para ser livre, agora basta estarem conectados na alta tensão que são elegíveis a ser livreerdquo;, informou a administradora Daniela Alcaro, sócia da Stima Energia, empresa comercializadora de energia, em entrevista à Agência Brasil. Segundo ela, existem 200 mil unidades conectadas em alta tensão. Entre elas 37 mil já são livres, as maiores e que já vinham migrando desde 2001 como grandes fábricas de aço e vidros. Do restante que está no mercado regulado, uma parte já instalou sistemas de energia solar e comprou energia de geração distribuída. eldquo;Essa parte que encontrou uma alternativa para economizar talvez não se anime a migrar neste momento, mas há outro grupo que não foi por esse caminho e está muito interessado na migração. Eu diria que são 72 mil unidades. Dessas, 13 mil já denunciaram [termo usado no setor para dizer que fez a opção de migração] seus contratos na distribuidora e já sinalizaram que vão migrarerdquo;, disse, destacando que isso comprova a demanda para o mercado livre. O mercado brasileiro de energia é dividido em duas partes. Os consumidores cativos estão no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), onde compram energia de concessionárias de distribuição como a Light e a Enel. Nesse caso, o cliente paga somente uma fatura de energia mensal, concentrando o serviço de distribuição e a geração de energia. A outra parte é o Ambiente de Contratação Livre (ACL) no qual estão incluídos os consumidores que exercem a escolha e podem comprar a energia diretamente dos geradores ou de comercializadores. As condições são negociadas livremente em contratos bilaterais. O serviço de distribuição é pago pelo cliente por meio de uma fatura a uma concessionária local com tarifa regulada pelo governo e ainda uma ou mais faturas referentes à compra da energia com o preço negociado no contrato. eldquo;A empresa fará contrato com uma distribuidora e passará a pagar duas faturas - uma à distribuidora pelo transporte e outra para o fornecedor de energiaerdquo;, observou Daniela. Segundo a administradora, no começo da venda de energia o mercado regulado foi responsável pela expansão da geração no Brasil, porque comprava toda a energia em contratos de 20 anos indexados à inflação. eldquo;Era bom para o gerador, porque o preço ia subindo já que o contrato era indexado, mas muito ruim para o consumidor. Imagina um contrato indexado com período de 20 anos. Quando está na metade, a energia já é extremamente cara e, no final, muito caraerdquo;. Vantagem A vantagem da migração para o mercado livre é a redução dos custos com a energia porque serão adquiridos contratos de geração de energia mais baratos do que os atuais no mercado cativo. Além disso, há previsibilidade, porque no ato da compra já se sabe quanto será pago pela geração. eldquo;Eu já sei qual vai ser o meu preço de geração de energia. Não estarei suscetível às intempéries e aos ajustes dentro da energia cativaerdquo;, explicou. De acordo com Daniela, quando o mercado livre surgiu o consumidor questionou a permanência no mercado cativo com tarifas mais elevadas. eldquo;Nessa comparação começou a migrar e a ter uma demanda muito grande para o mercado livre, ao ponto de começar a ser responsável pela expansão. A demanda começou a ir mais para o mercado livre, mais equilibrado para o consumidor em termos de preço. Não pesava tanto com contratos longos e indexadoserdquo;, disse ela, acrescentando,que, em sua maioria, as energias renováveis têm venda no mercado livre. Crescimento Outro sócio da Stima Energia, Erico Mello contou que esse mercado começou a se movimentar a partir de 2001/2002, quando houve a migração de grandes clientes como a Vale, Votorantim e outros industriais. Em 2008 cerca de 20% da carga nacional era atendida pelo mercado livre e desde aquele ano vem se desenvolvendo. eldquo;Até por causa das renováveis - em que se tem uma busca dos consumidores por contratos de longo prazo com geradores renováveis. Eles querem ter certeza de que estão comprando energia numa eólica, numa planta solar até de PCH, por exemplo, e por isso fazem contratos de longo prazo, buscando a energia renovável no mercado livre. Esse foi um dos fatores do crescimento do mercado nos últimos dez anoserdquo;, disse à Agência Brasil, acrescentando, que embora tenha sido um movimento gradual, a expansão do mercado livre baseada nas energias limpas se consolidou a partir de 2016. Para Mello, o mercado livre trouxe liquidez ao ativo energia. Se o investidor quiser construir uma planta atualmente não terá dúvidas porque sabe que haverá comprador para o que for gerado. eldquo;Não precisa mais esperar um leilão do governo para fazer a compra. Pode construir porque vai ter realmente um comprador para a energia, pois existe liquidez no mercadoerdquo;, disse, comparando o investidor com um produtor de soja ou de feijão que tem noção de venda garantida do seu produto. Residenciais Os consumidores residenciais ainda não têm permissão para migrar para o mercado livre. Daniela Alcaro comentou que existem várias associações e agentes do mercado de energia em frequente contato com o Ministério de Minas e Energia reivindicando a abertura total do Livre, para que todos possam se beneficiar da redução de custos. A função da comercializadora é fazer todo o processo de migração desse consumidor, que tem que comunicar à distribuidora, apresentar uma série de documentos, estar ligado à comercializadora para que ela saiba o consumo dele e informe à Câmara de Comercialização de Energia. Então, há um processo para a contabilidade da medição da fatura e dos contratos, feito por uma comercializadora varejista responsável por passar todas as informações. Haverá um relógio medidor de energia para dizer quanto ele está consumindo, o que poderá ser conferido junto com a fatura da varejista. ,Segundo Daniela, quando o mercado livre começou a crescer os consumidores questionaram porque permanecer no mercado regulado com indexação tão forte e, por isso, custo elevado, no lugar de migar para o livre. com contratos mais curtos e, portanto, com uma indexação de menor peso. eldquo;Nessa comparação começou a migrar e a ter uma demanda muito grande para o mercado livre ao ponto desse mercado ser responsável pela expansão. A demanda começou a vir muito mais do mercado livre, muito mais equilibrado em termos de preços para o consumidor, que os indexadoserdquo;, afirmou, acrescentando que inicialmente todo tipo de energia era vendida no regulado. eldquo;Mais recentemente, a gente tem visto a geração crescer em renováveis, com parques até mais baratos se pensar em uma usina hidrelétrica ou estruturante como Belo Monte, que muito cara se comparada à solar, eólica ou mesmo térmicas de biomassa, que são energias limpas e mais acessíveis do ponto de vista de investimentoserdquo;. CCEE O presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Alexandre Ramos, informou que visando atender à Portaria nº 50/2023, do MME, e os requisitos aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em reunião pública de diretoria, o órgão eldquo;prontamente tomou e continuará tomando todas as ações necessárias para garantir a realização da abertura do mercado livre de energia para os clientes conectados em alta tensão, vigente desde o dia 1º de janeiro de 2024erdquo;. Ele disse que com a abertura foi dado um passo importante e defendeu a expansão permanente do mercado. eldquo;Entendemos que um importante passo foi dado. Entretanto, propomos que a abertura do mercado, que tanto defendemos, deverá, obrigatoriamente, ser realizada de forma contínua, previsível e, principalmente, de maneira sustentável para o setor elétrico nacionalerdquo;. eldquo;A CCEE, em trabalho conjunto com o Ministério de Minas e Energia, a Aneel e os agentes de mercado, se empenhou e continuará trabalhando para que a migração das empresas abarcadas pela portaria ao mercado livre ocorra de forma simples, eficiente e seguraerdquo;, completou. A câmara foi criada em 2004, por meio de lei federal, para viabilizar o comércio de energia elétrica no mercado livre do Brasil.

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Matriz elétrica brasileira teve no ano passado o maior aumento anual desde

Impulsionada pela energia eólica e solar, a matriz elétrica brasileira terminou 2023 com crescimento de 10.324,2 megawatts (MW), informou nesta quarta-feira, 3, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Apenas em dezembro, foram acrescidos 1,9 gigawatt (GW) à capacidade instalada do País, com a entrada em operação comercial de 51 unidades geradoras. O acréscimo anual superou a meta de 10.302,4 MW estabelecida pela Aneel para o ano passado. Esse foi o maior incremento na matriz elétrica brasileira desde 2016, quando foram incorporados 9.527,8 MW à geração de energia. A principal contribuição para o aumento veio da energia eólica. Com 140 unidades inauguradas no ano passado, a modalidade registrou aumento de 4.919 MW, o equivalente a 47,65% do incremento total. Em segundo lugar, está a energia solar, cuja geração aumentou 4.070,9 MW com a entrada em operação de 104 centrais fotovoltaicas, 39,51% do acréscimo. Completam a lista 1.214,9 MW gerados por 33 termelétricas, 158 MW de 11 novas pequenas centrais hidrelétricas e 11,4 MW de três novas centrais geradoras hidrelétricas. Ao todo, 291 empreendimentos de energia entraram em operação no ano passado em 19 estados. Os Estados com maior acréscimo foram a Bahia (2.614 MW), o Rio Grande do Norte (2.278,5 MW) e Minas Gerais (2.025,7 MW). Os dados de geração de energia são atualizados diariamente no Sistema de Informações de Geração da Aneel (Siga). Com o acréscimo em 2023, o país acumulou 199.324,5 MW de potência elétrica fiscalizada pela Aneel e deve superar a marca de 200 mil MW neste ano. O Siga compila os dados das usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Segundo o sistema, 83,67% das unidades de produção de energia brasileira são consideradas renováveis. A energia hídrica corresponde a 55,19%, seguida pela eólica (14,4%), biomassa (8,43%) e solar (5,77%).

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Venda de carros deve ter alta de 12%, prevê Fenabrave

A Fenabrave, associação que representa as concessionárias de automóveis, prevê um crescimento de 12% nas vendas de veículos zero-quilômetro neste ano. A expectativa é de que sejam negociados 2,59 milhões de unidades, na soma de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Só no segmento de veículos leves endash; carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans endash;, a entidade prevê vendas de 2,44 milhões de unidades, o que, se confirmado, representará também um crescimento de 12%. Segundo dados divulgados ontem pela Fenabrave, as vendas totais de veículos em dezembro chegaram a 248,5 mil unidades. Na comparação com o mesmo período de 2022, a alta foi de 14,6%. Frente a novembro, houve crescimento de 16,9%. O desempenho do setor no mês passado não era visto desde o início da pandemia do coronavírus, em 2020, que foi seguida por uma crise no fornecimento de componentes eletrônicos que comprometeu a oferta de carros no mercado. Não era registrado um resultado mensal tão alto desde os 262,6 mil veículos de dezembro de 2019, o que fez com que o ano terminasse melhor do que o previsto. No total, 2023 terminou com 2,31 milhões de veículos zero-quilômetro vendidos, 9,7% acima de 2022. O resultado ficou distante do nível de antes da pandemia (2,8 milhões de unidades comercializadas em 2019). Apesar disso, superou as previsões dos revendedores no início do ano, que apontavam para estagnação do mercado. Em outubro, a Fenabrave ainda revisou seu prognóstico para um crescimento de 5,6% das vendas. O desempenho acima do previsto no ano é explicado pelo socorro temporário do governo, que liberou bônus para as compras de automóveis entre junho e julho, e pela normalização no abastecimento de peças. Com o fim do programa federal, o mercado passou a ser sustentado pelo relaxamento nas condições de crédito, seguindo os cortes de juros, e pela demanda firme das locadoras, que compram um de cada quatro carros zero-quilômetro vendidos no País. MOTOS. As vendas de motocicletas subiram 0,5% em dezembro em relação ao mesmo período de 2022, chegando a 132,8 mil unidades, crescimento de 1,8% ante novembro. A desaceleração do mercado no último trimestre do ano passado refletiu as dificuldades de recebimento de peças e escoamento da produção, em razão da seca severa que restringiu o transporte de cargas pelo Rio Amazonas e seus afluentes até o porto de Manaus, onde estão as maiores montadoras de motocicletas do País. Ainda assim, 2023 terminou com um expressivo crescimento de 16,1% nas vendas de motos (1,58 milhão de unidades comercializadas), o maior volume em 11 anos. Para este ano, a entidade espera vendas de 1,83 milhão de unidades, um aumento de 16% sobre o resultado de 2023. ebull; Maior volume em 11 anos Venda de motos teve crescimento expressivo no ano passado com a venda de 1,5 milhão de unidades

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