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Investigada por comercializar combustível supostamente adulterado, distribuidora nega crime

A Small Distribuidora de Derivados de Petróleo, por meio de nota emtida por sua assessoria jurídica, negou que a empresa com filial em Campo Grande tenha distribuído em Mato Grosso do Sul, gasolina e óleo diesel eldquo;fora das especificações legaiserdquo;. A questão é investigada em inquérito instaurado pelo Ministério Público de MS. De acordo com a investida do MPMS, publicada no Diário Oficial do órgão, semana passada, conduzida pelo promotor Luiz Eduardo Lemos de Almeida, da 43ª Promotoria de Justiça, a apuração foi aberta eldquo;com o fim de apurar lesão a direitos coletivos dos consumidores em razão de a pessoa jurídica Small Distribuidora de Derivados de Petróleo Ltda. ter comercializado, distribuído e introduzido no mercado de consumo Gasolina C Comum e Óleo Diesel B S-10 fora das especificações legaiserdquo;. No Diário Oficial não é citado mais detalhes sobre o inquérito, do tipo em que posto de gasolina ou em qual cidade de MS o combustível, supostamente adulterado, foi negociado. Leia o comunicado da empresa acerca do inquérito do MPMS. NOTA DA EMPRESA SMALL Diante da notícia vinculada por meio do site eldquo;correiodoestado.com.brerdquo; a empresa Small Distribuidora de Derivados de Petróleo Ltda., esclarece que não realizou a comercialização de produtos fora das especificações legais, sendo que o procedimento elaborado que culminou com a instauração do inquérito se deu de maneira unilateral, e utilizando parâmetros que não estão de acordo com previsto na legislação que regulamenta o mercado de combustíveis líquidos. A empresa informa que está à disposição para atender qualquer solicitação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, bem como esclarecer qualquer dúvida, inclusive em decorrência do processo de produção dos combustíveis comercializados. De igual modo informa que sua assessoria jurídica já foi acionada para adotar as medidas pertinentes visando resguardar o seu direito, e comprovar a qualidade do seu produto, sendo que futuramente poderá oferecer novas informações. Por fim, destaca que são quase 30 anos de atividade em vários estados do país sem nunca ter atravessado qualquer tipo de situação similar, pautando-se sempre pela lealdade e idoneidade das suas operações, reafirmando seu compromisso em atender ao que preceitua a legislação. Vale destacar que a Small, sempre atendeu integralmente às normas legais e às Portarias da Agência Nacional de Petróleo, o que não é diferente no cumprimento dos protocolos de qualidade dos produtos, obedecendo categoricamente as normas vigentes, inclusive procedendo a coleta e testes periodicamente, seguindo rigorosamente o determinado na legislação, de modo a manter seu padrão de qualidade. Sem mais para o momento, a Small se coloca à disposição para eventuais esclarecimentos e dúvidas.

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Abastecer com etanol é mais econômico em 10 estados, aponta UNICA

De acordo com o último dado da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), analisado pela União da Indústria da Cana-de-açúcar e Bioenergia (UNICA), a relação do preço do etanol com a gasolina está em 62,9%, dando vantagem ao biocombustível. Os dados mostram que o preço médio nacional da gasolina comum nos postos do país foi de R$ 5,63 por litro. Já o do etanol hidratado, utilizado diretamente no tanque, foi de R$ 3,54 por litro. As análises do UNICA mostram que o consumidor economiza ao abastecer com etanol em dez estados do Brasil. O etanol passa a ser mais vantajoso economicamente a partir de uma relação de 70%, mas é importante destacar que esse percentual varia de acordo com o modelo do carro, o perfil do motorista e as condições do percurso. De acordo com os dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV/INMETRO), a depender do veículo, a decisão de escolha pelo biocombustível pode se dar a partir de uma relação de preço de até 75%. Nos seis estados de maior consumo (GO, MT, MS, MG, PR e SP) emdash; que representam 85% do mercado emdash; a paridade de preços é inferior a 65% há quase dois meses. Em algumas regiões, o etanol é mais vantajoso que a gasolina desde maio deste ano. eldquo;O preço do etanol hidratado na bomba está altamente atrativo nos principais mercados do País há mais de três meses. Olhando para o histórico do consumo, quando a paridade chega a esse patamar, os consumidores aumentam a procura pelo etanolerdquo;, afirma Luciano Rodrigues, diretor de inteligência de mercado da União da Indústria da Cana-de-açúcar e Bioenergia (UNICA). A UNICA ainda destaca que diferente de outros anos, quando apenas o preço direcionava o comportamento do consumidor, a preocupação ambiental tem pesado cada vez mais na hora de abastecer. Um motor flex, abastecido 100% com etanol, emite 70% menos dióxido de carbono, gás efeito estufa, do que um que movido a gasolina C com 27% de etanol anidro. Aumento da produção de etanol hidratado A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de outubro registrou crescimento de 17,64%, na comparação com o mesmo período do ciclo passado. Foram processadas 32,77 milhões de toneladas contra 27,85 milhões. A moagem atingiu 525,99 milhões emdash; crescimento de 14,47%. Neste mesmo período, as vendas de etanol totalizaram 1,26 bilhão de litros emdash; aumento de 4,63% em relação ao mesmo período da safra 22/23. O volume comercializado de etanol anidro no período foi de 438,05 milhões de litros endash; queda de 8,52% endash; enquanto o etanol hidratado registrou venda de 825,72 milhões de litros endash; crescimento de 13,27%, de acordo com a UNICA.

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Rússia remove restrições a exportações de gasolina

A Rússia levantou as restrições às exportações de gasolina, informou o ministério da energia na sexta-feira, após eliminar a maior parte das restrições às exportações de diesel no mês passado, alegando haver um excedente de oferta enquanto os preços no atacado haviam diminuído. O ministério disse que poderia reimpor proibições de exportação, se necessário, acrescentando que os estoques de gasolina aumentaram para cerca de 2 milhões de toneladas métricas. "Nos últimos dois meses, mantendo altos volumes de refino de petróleo..., a saturação do mercado interno foi garantida e um excedente na oferta de gasolina para motores foi criado, incluindo no canal de vendas de troca", disse o ministério na sexta-feira. "Foi tomada a decisão de encerrar a proibição temporária sobre a exportação de gasolina para motores." A Rússia, maior exportadora marítima de diesel do mundo, introduziu uma proibição às exportações de combustível em 21 de setembro para combater preços domésticos altos e escassez. Apenas quatro estados ex-soviéticos - Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão - foram isentos. (Reuters)

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Petróleo fecha em alta de 4% com possível corte da Opep+ e Petrobras (PETR4) sobe forte

Os contratos futuros mais líquidos de petróleo fecharam a sexta-feira, 17, em alta, depois do tombo de quase 5% visto na véspera, recuperando parte das perdas da semana, mas ainda ficando com saldo vermelho, diante da onda recente de preocupação com a demanda mundial. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 4,06% (+US$ 2,97), a US$ 76,06 o barril. Na semana, o WTI acumulou perdas de 1,43. Enquanto isso, o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 4,12% (US$ 3,19), a US$ 80,61 o barril. Na semana, o Brent caiu 1%. Com isso, as ações da Petrobras (PETR3, R$ 39,52, +4,22%; PETR4, R$ 36,71, +3,26%), 3R Petroleum (RRRP3, R$ 32,60, +2,87%), PetroRecôncavo (RECV3, R$ 19,66, +3,36%) e PRIO (PRIO3, R$ 46,48, +2,54%) figuraram entre as maiores altas do Ibovespa na sessão desta sexta, após queda na véspera. Nesta sexta, o preço da commodity subiu enquanto o dólar se enfraqueceu no exterior, e diante de especulações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deve considerar cortes adicionais na oferta a partir da próxima reunião do cartel, que acontece no fim do mês, motivada pela preocupação com a demanda e com um possível excedente para o próximo ano. Segundo a Capital Economics, a terceira semana consecutiva de perdas do petróleo, apesar da guerra em Israel, mostra que eldquo;o mercado petrolífero parece estar mais bem abastecido do que se esperava anteriormenteerdquo;, e o fato dos preços do Brent permanecerem abaixo de US$ 80 deve forçar não só Arábia Saudita e Rússia a prorrogarem os cortes, mas a Opep+ a procurar novas formas de restringir a oferta. A Marex avalia que, apesar da alta do petróleo nesta sexta, que parece ser em parte por compensação à queda de quinta-feira, o cenário geral ainda favorece a queda de preços. Em nota a clientes, ela afirma que a alta dos estoques de petróleo nos EUA mostra um setor bem abastecido do lado da oferta, e avalia que os estoques mantidos em Cushing estão 4 milhões de barris mais altos do que a média desde outubro. (com Estadão Conteúdo)

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Presidente da Petrobras diz que ministério cria crise que não existe

O ministro do Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), e o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, disputam força e o racha chegou ao conselho de administração da companhia. No centro do embate, estão as orientações dadas pelo presidente Lula, que pretende abrasileirar a política de preços da estatal para baixar a gasolina e o diesel. Ao Painel S.A., o presidente da Petrobras afirmou que o ministro de Minas e Energia sabe que a companhia manteve estável o preço dos combustíveis nos períodos de grande volatilidade [com a guerra entre Israel e Palestina]. "Precisa haver responsabilidade ao baixar porque elsquo;abrasileirar os preçosersquo;, conforme a orientação do presidente Lula e do seu programa de governo, exige que os ajustes não sejam feitos a miúdo, dia a dia, como na época do PPI [Preço de Paridade Internacional]", disse Prates. "A paridade de importação nos fez conviver com mais de cem reajustes por ano em tempos recentes. A grande virtude da atual estratégia comercial da Petrobras é prover estabilidade e previsibilidade. Quem alardeia coisas sem esse sentido, ou não entende como viabilizar a missão passada pelo presidente, ou está querendo criar crise onde não existe", disse Prates. As declarações refletem o estresse, que subiu diversos degraus nesta semana, com ataques em público via redes sociais. Neste domingo (19), Prates publicou em suas redes sociais que, para que o ministério possa orientar a Petrobras a baixar os preços diretamente, será necessário um ato normativo (lei ou regulamento) que precisará, ainda, passar por aprovação do Comitê de Investimentos e do Comitê de Minoritários. Caso haja prejuízo, a União terá de compensar a empresa. O ministro Silveira quer que a Petrobras repasse os ganhos advindos da queda do petróleo e do dólar para o preço dos combustíveis. Dados da pasta mostram que, entre 20 de outubro e 17 de novembro, a cotação do petróleo tipo Brent caiu de R$ 465,7 para R$ 393,8. No mesmo período, o dólar variou de R$ 5,0 para R$ 4,8. Pelos cálculos do ministério, com essas variações, o litro do diesel deveria estar R$ 0,40 mais baixo e o da gasolina, R$ 0,12. Conselho dividido Em outra frente, também há divergências sobre os investimentos no conselho da estatal. De um lado, estão os conselheiros do governo, que defendem a queda dos preços dos combustíveis e investimentos em plantas (eólicas, refinarias, e plataformas) com conteúdo local, começando do zero, os chamados greenfield. Para eles, é a melhor forma de controlar melhor os preços. Em outro campo, ficam os representantes do mercado que defendem investimentos em eólicas no mar e outros projetos brownfield (já iniciados ou prontos), além da política hoje conduzida pela petroleira. O desconforto do ministério já chegou ao presidente Lula, segundo assessores do Planalto. A mensagem é a de que a Petrobras não vem cumprindo as diretrizes da pasta dadas pelo próprio presidente Lula. A Aepet, associação que representa os petroleiros da companhia, considera que a estatal pode praticar preços inferiores aos internacionais e obter "excelentes resultados empresariais com a recuperação da sua participação no mercado brasileiro e a maior utilização da sua capacidade instalada de refino". Para eles, somente a Petrobras consegue suprir o mercado doméstico de derivados com preços abaixo do paritário de importação e, ainda assim, obter resultados compatíveis com a indústria internacional. Procurado, o ministério não quis comentar.

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Está em aberto, diz Haddad sobre fim do petróleo; Marina diz que país vai debater

Apresentado a dezenas de movimentos sociais e ambientais nesta sexta-feira (17) em São Paulo, o Plano de Transformação Ecológica, coordenado pelo Ministério da Fazenda, ainda está sendo rascunhado e, por enquanto, tem foco na indústria e no setor energético. Apesar de prever incentivos para as energias renováveis - para além de solar e eólica, o plano foca em hidrogênio e diesel verdes - o plano evita prever uma saída dos combustíveis fósseis - como petróleo, carvão e gás - que são o principal causador da crise climática. "Está em aberto", respondeu o ministro Fernando Haddad (Fazenda), ao ser questionado durante coletiva de imprensa, ao fim do evento, sobre a possibilidade do Plano de Transformação Ecológica prever um teto para o uso de combustíveis fósseis no país. Durante a coletiva, os ministros receberam de representantes do Observatório do Clima uma carta assinada por 61 organizações pedindo que o Brasil lidere a construção de um acordo global pelo fim dos combustíveis fósseis. "O Brasil pode dar o exemplo", comentou Haddad ao receber o documento. "Nós temos que diminuir o consumo de combustíveis fósseis e nós vamos diminuir gerando energia limpa. Este governo está comprometido até a medula com a transformação ecológica através da geração de energia limpa", completou Haddad. "Se vai ou não explorar petróleo, quando é esse limite, quem toma essa decisão é o Conselho de Política de Energética", afirmou a ministra Marina Silva (Meio Ambiente). "O debate que será colocado na COP [do Clima da ONU] para todos os países que produzem petróleo é até quando essa exploração vai acontecer e quando esse teto vai ser alcançado e quando começa o declínio. Não teremos como fugir desse debate. O Brasil não vai se furtar a esse debate e pode ajudar nele, por exemplo, vendendo hidrogênio verde", disse Marina. Haddad, por outro lado, vê uma oportunidade econômica na exportação de petróleo para os países que ainda estão presos nesse modelo energético. "O mundo, infelizmente, ainda vai precisar [de petróleo]. O melhor que nós teríamos a fazer seria vender para eles a nossa produção", defendeu o ministro da Fazenda. O agronegócio é outro setor ausente entre os compromissos previstos no plano. Para Haddad, o agro ainda tem uma chance de enxergar uma oportunidade em projetos que compõem a transição ecológica, como o mercado de carbono. "Na Câmara [dos Deputados], ainda há uma oportunidade de revisão", afirmou, em referência à ausência do setor do agronegócio no projeto de lei de mercado de carbono que tramita no Congresso. "Para que o certo se estabeleça, é fundamental que se tire o que está errado, senão há uma competição injusta", afirmou Marina Silva. "É fácil dizer o que a gente vai começar; difícil dizer o que a gente vai descontinuar", completou. (Blog - Ambiência)

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