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Petróleo cai 4% com preocupações sobre teto da dívida dos EUA e negociações da Opep+

Os preços do petróleo caíram mais de 4% nesta terça-feira devido a preocupações com a tramitação no Congresso do acordo sobre o teto da dívida dos Estados Unidos e diante de sinais divergentes dos principais produtores da commodity. O petróleo Brent caiu 3,53 dólares, ou 4,6%, a 73,54 dólares o barril. O petróleo nos EUA (WTI) caiu 3,21 dólares, ou 4,4%, para 69,46 dólares o barril, após não ser negociado na segunda-feira em função de feriado. Alguns congressistas republicanos de extrema direita disseram que podem se opor ao acordo para aumentar o teto da dívida dos EUA, país que é o maior consumidor de petróleo do mundo. O presidente Joe Biden e o líder republicano no Congresso, Kevin McCarthy, no entanto, permaneceram otimistas de que o acordo será aprovado. Biden e McCarthy fecharam no fim de semana um acordo que precisa ser aprovado pelo Congresso antes de 5 de junho. Isso porque o Departamento do Tesouro disse que o país não será capaz de cumprir suas obrigações financeiras a partir de 5 de junho, caso um acordo não seja aprovado. Um potencial calote deve pesar nos mercados financeiros. McCarthy pediu nesta terça-feira aos membros de seu partido que apoiem o acordo. eldquo;O grande elefante na sala é o drama contínuo sobre o teto da dívidaerdquo;, disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group. eldquo;Até conseguirmos os votos, o mercado estará no limite.erdquo; O prazo da dívida quase coincide com a reunião de 4 de junho da Opep+ emdash; Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia. Há incerteza no mercado sobre um potencial novo corte na produção, já que a queda nos preços vêm pesando no mercado. (Reuters)

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Vibra cria vice-presidência de energia renovável e ESG

A Vibra anunciou nesta terça-feira (30/5) a criação de uma vice-presidência de Energia Renovável e ESG. A função será exercida por Clarissa Sadock, que renunciou ao cargo de CEO da AES Brasil. Ela assume em agosto, com mandato de dois anos. O conselho de administração da companhia também elegeu Augusto Ribeiro para o cargo de vice-presidente executivo de Finanças, Compras e RI, com prazo de gestão de 2 dois anos, a partir de 3 de julho de 2023. eldquo;Ao criar essa Vice-Presidência, a Vibra entende que estará reforçando o foco necessário à consolidação dos seus negócios em energias renováveis, acelerando a captura de sinergias e a integração da Companhia com as diversas Joint-Ventures estabelecidas recentemente, visando materializar a estratégia de posicionamento frente aos desafios da transição energética e exigências crescentes dos padrões de ESGerdquo;, disse o comunicado da empresa. Clarissa Sadock é formada em Ciências Econômicas, pós-graduada em Finanças pela COPPEAD/UFR. Trabalhou mais de 18 anos no Grupo AES. A economista entrou para a empresa no fim de 2004, como Diretora de Relações Institucionais, e foi CFO da AES Tietê antes de assumir o comando da AES Brasil em janeiro de 2021. Augusto Ribeiro é formado em Engenharia Mecânica e possui mestrado em Engenharia Mecânica pela UFSC, além de pós-graduação em Finanças Corporativas pela FGV e MBA Executivo na University of Pittsburgh endash; USA. Em 25 anos de atuação, esteve em posições-chave em várias empresas, destacando-se em áreas como Controladoria, Finanças, Administração e Relações com investidores. Vinha atuando como CFO do PicPay desde 2021 e, antes disso, foi também CEO da Iochpe-Maxion e CFO da BRF Foods. A Vibra também anunciou a criação da vice-presidência, não estatutária, de Gente e Tecnologia, com vigência a partir de 1º de julho de 2023. Serão extintas as atuais Vice-Presidência de Gente e Gestão e Vice-Presidência de TI e Digital. Essa área será liderada por Aspen Andersen, atual Vice-Presidente de TI e Digital, que tem 22 anos de experiência e está na empresa desde 2003, tendo ocupado diversas posições gerenciais.

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Diesel e gasolina recuam nas bombas após cortes da Petrobras, diz ValeCard

Os preços de diesel, gasolina e etanol recuaram nos postos do Brasil na quarta semana de maio, após cortes realizados pela Petrobras (PETR4) na venda de seus produtos nas refinarias, apontou levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. O preço médio do litro do diesel S-10, o mais usado no Brasil, recuou 3,67% nos postos entre 22 e 28 de maio versus a semana anterior, para 5,427 reais o litro, segundo o levantamento, feito com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos em todos os Estados do país. O valor médio da gasolina nos postos, por sua vez, caiu 3,26% na semana passada em comparação com a semana anterior para 5,463 reais o litro. A Petrobras anunciou neste mês uma nova estratégia comercial, que deixou de seguir a paridade de preços de importação e buscará menos volatilidade. A gasolina vendida nas refinarias da Petrobras foi reduzida em 0,40 real o litro, ou 12,6%, e o diesel teve um corte de 0,44 real o litro, ou quase 13%, informou a empresa na ocasião. eldquo;A partir da nova política de preços divulgada pela Petrobras, seguimos com queda no diesel devido ao repasse do varejo dos preços praticados pelas refinariaserdquo;, disse Brendon Rodrigues, Head de inovação e portfólio na ValeCard. No caso da gasolina, foi a terceira semana consecutiva de queda, também sob influência de um recuo do preço do etanol anidro nas usinas produtoras, segundo Rodrigues. O especialista alertou ainda que, nas próximas semanas, os consumidores poderão lidar com uma variação nos preços, pois a partir de 1º de junho haverá um aumento no valor do ICMS sobre a gasolina e o etanol. A ValeCard citou que, segundo o indicador CEPEA/ESALQ, o preço do etanol anidro, que compõe 27% da gasolina comum vendida no Brasil, nas usinas produtoras de São Paulo caiu 13,58% desde o dia 1º de maio. Já o preço médio do etanol hidratado, concorrente direto da gasolina nas bombas, sofreu um recuo de 3,49% na quarta semana de maio, ante a semana anterior, a 3,894 reais o litro. eldquo;Essa foi a terceira semana seguida de queda nos preços do etanol hidratado, o que se explica pelo repasse gradual da redução desse combustível nas usinas produtoraserdquo;, disse Rodrigues. eldquo;Entre os dias 1º e 19 de maio, as usinas produtoras de São Paulo reduziram em 17,93% o preço do litro de etanol hidratadoerdquo;. Os dados, segundo a ValeCard, são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq e mostram que os preços do etanol hidratado nas usinas de SP mantiveram-se em queda nas três primeiras semanas de maio. Entretanto, na última semana houve um aumento de 2,69%.(Reuters)

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Mercado de cartões de crédito segue dominado por 'bancões' apesar da competição maior

Apesar do aumento da competição e do número de cartões de crédito nos últimos anos, o mercado continua dominado pelos cinco grandes bancos, concluiu o Banco Central, segundo o boxe Perfil de utilização de cartões de crédito no Brasil, do Relatório de Economia Bancária divulgado há pouco. O documento completo será publicado no dia 6 de junho, às 8h. Segundo o BC, com a entrada de novos players no segmento de cartões pós-pago, e o consequente aumento da competição, uma parcela significativa da população brasileira passou a ter acesso a um ou mais cartões de crédito. Mas, independentemente do número de vínculos, o saldo devedor fica concentrado nos cinco grandes bancos, com mais de 60% em qualquer cenário. Em junho de 2022, a quantidade de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), segundo dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Com base no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR), o BC identificou que 84,7 milhões de clientes possuíam saldo devedor maior que zero em junho de 2022, um número 30,9% maior ante o mesmo mês de 2019 (64,7 milhões). O crescimento do mercado foi impulsionado principalmente pela atuação das instituições predominantemente digitais, que, no período analisado, aumentaram em 27,6 milhões de indivíduos suas bases de usuários. Esse grupo também apresentou o maior crescimento do saldo devedor dos clientes entre junho de 2019 e de 2022, de 292,3%. Segundo o BC, a expansão do mercado de cartões de crédito se refletiu no aumento de vínculos por usuário no período, embora a fatia que mantém saldo devedor em apenas uma instituição emissora é a maior (54% em 2022, contra 62% em 2019), seguido por dois vínculos (25% em 2022, contra 24% em 2019). Aqueles que têm três ou mais vínculos representam 22% do total, contra 14% antes. Maior endividamento No boxe, o BC busca avaliar se usuários que utilizam um número maior de cartões de crédito com diferentes emissores, ou que tenham cartões com determinado grupo de emissores, possuem maior uso de linhas de crédito onerosas. eldquo;O maior acesso a cartões de crédito, embora positivo do ponto de vista da inclusão financeira, também merece atenção por seu potencial de aumentar o nível de endividamento das famíliaserdquo;, diz o documento, citando que o crédito rotativo é uma das operações com maiores taxas de inadimplência e custo no mercado. Após a análise, o BC considerou que o aumento do saldo devedor médio e do limite utilizado, à medida que cresce o número de vínculos, indica que provavelmente existe uma busca por mais limite para gastos por parte de usuários com cartões em um número maior de instituições. Além disso, há indícios de que o acesso a um maior número de cartões com emissores diferentes tende a aumentar o saldo médio em modalidades sujeitas à cobrança de juros, em que se destaca o crédito rotativo, cujas taxas de juros são elevadas. Com 4 vínculos, o porcentual das modalidades à vista e parcelado por lojista, sem característica de crédito, cai para 68%, de 71% com um vínculo. Com 4 vínculos, é de 66%. Mas o BC destaca que o porcentual do rotativo e do rotativo não migrado (para o parcelado com juros, conforme a regra de transferência após 30 dias), gira entre 17% e 20% independentemente do número de vínculos. As taxas exorbitantes do rotativo estão na mira do governo, que criou um grupo de trabalho junto com os bancos e o BC para pensar em soluções. Como mostrou o Estadão/Broadcast na semana passada, uma das opções na mesa, segundo fontes, é acabar de vez com a modalidade. Emissores Quando a análise é feita por grupo de emissores de cartões, o BC avaliou que o endividamento oneroso no cartão é significativamente maior no segmento de bancos privados pequenos e médios e financeiras, independentemente do número de vínculos do usuário. eldquo;Esse resultado está em linha com o perfil de atuação desse grupo, que tem como prática comum a realização de empréstimo pessoal com cobrança das parcelas na fatura do cartão.erdquo; Em lado oposto, está o segmento dos bancos cooperativos e cooperativas singulares, com percentual de utilização do cartão nas modalidades sujeitas à cobrança de juros bem menor que os demais grupos.

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Após duas semanas de queda, o preço da gasolina volta a ser pressionado no início de junho

Após duas semanas de queda, o preço da gasolina volta a ser pressionado no início de junho com a mudança no modelo de cobrança do ICMS, que passa a ter alíquota única em reais por litro em todos os estados. A nova alíquota de R$ 1,22 por litro, é R$ 0,20 superior à média cobrada atualmente, segundo contas do consultor Dietmar Schupp, especializado em tributação de combustíveis. Os consumidores, porém, sentirão efeitos diferentes, dependendo do estado. Isso acontece porque alguns estados praticavam alíquota maior do que os R$ 1,22 por litro e, portanto, devem observar queda no preço do combustível. Segundo Schupp, enquadram-se nesse caso Amazonas, Piauí e Alagoas. Em Roraima, não há variação. No restante do país, a pressão será por reajustes. O estado com maior expectativa de alta é Mato Grosso do Sul (R$ 0,30 por litro), o que representaria elevação de 6% sobre o preço médio nos postos locais, de R$ 4,94 por litro. Em outros dez estados, a alta esperada é superior à média nacional, situando-se entre R$ 0,25 e R$ 0,29 por litro. Em São Paulo, a nova alíquota é R$ 0,26 por litro superior à cobrada atualmente. No Rio de Janeiro, a diferença é de R$ 0,11 por litro. O novo modelo de cobrança do ICMS foi aprovado pelo Congresso em março de 2022, com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do setor de combustíveis, que via margem para fraudes no modelo anterior, em que cada estado praticava sua própria alíquota. Além de estabelecer um valor único em todo o país, o imposto passa a ser cobrado apenas de produtores e importadores, e não mais de toda a cadeia, incluindo distribuidores e revendedores. Nos casos de diesel e gás de cozinha, a mudança foi implementada em maio. O preço do botijão também foi pressionado pelo novo ICMS, cuja alíquota média, neste caso, é R$ 7,50 superior à cobrada anteriormente. A mudança do ICMS deve interromper o recente ciclo de baixa no preço da gasolina, reflexo de corte promovido pela Petrobras em suas refinarias, e comemorado pelo governo como um fator adicional de pressão pela redução nas taxas de juros. Desde o corte nas refinarias, anunciado no dia 16 de maio, o preço médio do combustível caiu 4,2%, ou R$ 0,23 por litro, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). A queda acumulada é um pouco menor do que a prevista pela Petrobras, de R$ 0,26 por litro. Os efeitos do novo ICMS, porém, não devem ser captados na pesquisa semanal de preços da ANP desta semana, já que a coleta de dados costuma ocorrer nos primeiros dias. Além dos impostos estaduais, o preço da gasolina será novamente pressionado no início de julho, quando o governo federal deve voltar a praticar alíquotas integrais de PIS/Cofins, que haviam sido zeradas por Bolsonaro e retomadas parcialmente por Lula em março. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer que a Petrobras havia segurado parte do corte para compensar o aumento de impostos, mas voltou atrás após negativa da estatal. O mercado, porém, espera que a empresa contribua para compensar a alta. Atualmente, o espaço é pequeno: de acordo com a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a gasolina vendida nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,34 por litro abaixo da paridade de importação na abertura do mercado desta segunda-feira (29). Em sua nova política de preços, a Petrobras abandonou esse conceito, que simula os custos de importação dos combustíveis, mas a elevada defasagem indica que a estatal vem praticando margens mais reduzidas na venda do produto.

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Etanol: hidratado volta a subir após 4 semanas de queda

Os etanóis anidro e hidratado fecharam a semana de 22 a 26 de maio mistos pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. O hidratado, usado nos carros flex ou originalmente a álcool, registrou alta no período, revertendo a sequência de 4 semanas em baixa. O litro do biocombustível foi negociado na última semana a R$ 2,5282 o litro, contra R$ 2,4619 o litro praticado na semana anterior, valorização de 2,69% no comparativo. Já o etanol anidro, usado na mistura com a gasolina, teve sua quinta semana consecutiva de baixa. O litro do anidro foi comercializado pelas usinas na última semana a R$ 2,9204 contra R$ 2,9376 o litro da semana de 15 a 19 de maio, desvalorização de 0,59% no comparativo entre as semanas. A última semana de valorização do indicador do anidro ocorreu no período de 17 a 20 de abril, quando o litro era comercializado a R$ 3,4742. Indicador Diário Paulínia Pelo quarto dia seguido o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado fechou em baixa na última sexta-feira (26). O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.619,00 o m³ contra R$ 2.622,00 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 0,11% no comparativo. No acumulado de maio o indicador soma perda de 13,09%.

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