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Juro do cartão em abril vai a 447,7% ao ano, o maior nível desde 2017

O juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 14,4 pontos porcentuais de março para abril, informou ontem o Banco Central (BC). A taxa passou de 433,3% (dado revisado) para 447,7% ao ano, o maior patamar desde março de 2017. O rotativo do cartão, com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldade. No caso do parcelado, ainda dentro do cartão de crédito, o juro passou de 193,2% (dado revisado) para 200,7% ao ano, o maior valor da série disponibilizada pelo BC, iniciada em março de 2011. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 102,4% (dado revisado) para 104,8%. Em 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado. Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, formalizaram a criação de um grupo de trabalho com o BC para debater as causas e propor soluções para os juros elevados do cartão de crédito. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, uma das opções é acabar com a modalidade. QUEDA. O endividamento das famílias com o sistema financeiro caiu pelo quinto mês consecutivo e fechou março em 48,5%, ligeiramente abaixo do porcentual de fevereiro (48,6%). Apesar da queda, o endividamento ainda está próximo do recorde da série histórica do BC, de julho do ano passado (50,1%). ebull;

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Vendas de carros novos caem 14% à espera de redução de preços com medidas do governo

A média diária de vendas de carros novos em maio caiu quase 14% em relação a abril, à espera da entrada em vigor de medidas do governo que vão reduzir os preços entre 1,5% e 10,96% de modelos que custem até R$ 120 mil. Os números se referem ao período até segunda-feira, 29. Segundo anúncio feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, na quinta-feira, 25, carros mais baratos terão descontos maiores. Fontes do setor automotivo dizem que o governo tem trabalhado muito no programa, que deve ser anunciado ainda esta semana. Será preciso a confirmação do Ministério da Fazenda sobre o impacto fiscal do pacote que deve beneficiar principalmente os carros de entrada. Não há informações se o anúncio já incluirá eventuais medidas para facilitar o crédito. Na primeira quinzena de maio, os licenciamentos vinham em ritmo de alta, e a indústria automobilística acreditava que o mês poderia ser o melhor de vendas no ano. Com as notícias do pacote, as vendas começaram a desacelerar e, até segunda-feira, a média diária era de 7.284 unidades, ante 8.443 em igual período de abril emdash; e quase 5% abaixo da média de maio do ano passado. Lojistas afirmam que a queda não foi maior porque muitos dos licenciamentos feitos no período se referem a negócios fechados antes do anúncio. A medida vai beneficiar 40% dos modelos à venda no mercado que custam até o valor limite definido pelo governo. O segmento de carros usados, que tradicionalmente acompanha o de novos na questão de preços, também está em compasso de espera, segundo a Federação Nacional das Associações de Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). Um porta-voz da entidade afirma, porém, que é preciso esperar as medidas que de fato serão adotadas para avaliar eventual impacto. É possível, segundo a Fenauto, que a faixa de preço de carros novos que terão algum benefício concorrerá diretamente com modelos seminovos, mas, como o ministro Fernando Haddad disse recentemente que a duração das medidas deve ser de três a quatro meses, eldquo;lá na frente o mercado se ajusta novamenteerdquo;.

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Preço da gasolina vai subir em quase todo o país e cair apenas em 3 estados

A nova sistemática de cobrança do ICMS, o imposto estadual, sobre a gasolina vai aumentar o preço final do combustível nos postos em quase todo o país. A partir de amanhã, dia 1º de junho, o tributo passará a ser cobrado em valores, e não mais em percentual. Os estados acordaram uma alíquota fixa de R$ 1,22 por litro. Na prática, segundo levantamento da Fecombustíveis, isso vai representar um aumento de impostos em quase todo o país. Apenas em três estados (Alagoas, Amazonas e Piauí) poderá haver queda. Atualmente, a alíquota de ICMS varia de 17% a 22%. O percentual é calculado sobre um valor de referência, que é divulgado pelos governos estaduais a cada 15 dias. Assim, quando o preço da gasolina sobe nas bombas, o valor de referência usado pelos governos no cálculo do ICMS também aumenta, o que acaba por sua vez elevando o tributo cobrado e retroalimentando o impacto para o consumidor. De acordo com dados da Fecombustíveis, com base nos dados do ICMS cobrado na segunda quinzena de maio, a maior alta vai ocorrer no Mato Grosso do Sul. A alíquota do ICMS atual no estado é de 17%. Considerando os valores da gasolina praticados nas bomba nas últimas duas semanas, isso representa uma alíquota de R$ 0,9233. Como o ICMS ficará em R$ 1,22 em todos os estados a partir de quinta-feira, na prática, no Mato Grosso do Sul, haverá um acréscimo de 32% na cobrança do tributo da gasolina. Veja abaixo o impacto em cada estado: Estados onde o valor vai subir Valor atual do ICMS, que vai subir para R$ 1,22 em junho Acre - R$ 1,1854 Amapá -R$ 0,9478 Bahia -R$ 1,1419 Ceará -R$ 1,1534 Distrito Federal -R$ 1,0251 Espírito Santo -R$ 0,9668 Goiás - R$ 0,9328 Maranhão - R$ 1,0961 Minas Gerais - R$ 0,9790 Mato Grosso do Sul - R$ 0,9233 Mato Grosso - R$ 0,9514 Pará - R$ 1,0791 Paraíba - R$ 0,9629 Pernambuco - R$ 0,9643 Paraná - R$ 1,0024 Rio de Janeiro - R$ 1,0129 Rio Grande do Norte - R$ 1,2046 Rondônia - R$ 1,0489 Roraima - R$ 1,0530 Rio Grande do Sul - R$ 0,9298 Santa Catarina - R$ 0,9522 Sergipe - R$ 1,0501 São Paulo - R$ 0,9626 Tocantins - R$ 1,1676 Estados onde o valor será menor Valor atual do ICMS, que vai cair para R$ 1,22 em junho Alagoas - R$ 1,2553 Amazonas - R$ 1,3306 Piauí - R$ 1,3395 Impacto da alíquota única Segundo a Petrobras, o ICMS hoje responde, em média, por 20,5%, em média, no preço final da gasolina. O consultor tributário Dietmar Schupp diz que ter uma alíquota única de ICMS no Brasil é importante. - Mas o valor será maior, pois quando a alíquota fixa por litro foi calculada teve como base o preço maior da gasolina. O importante é que essa alíquota de R$ 1,22 será mantida por um ano - avalia Schupp. O valor das alíquotas fixas foi definido em março deste ano pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Em maio, o diesel passou a ter uma cobrança de R$ 0,94 por litro. O mesmo ocorreu com o gás de botijão, cujo valor do ICMS passou a R$ 16,34. Com isso, o aumento do preço do gás subiu em 21 das 27 unidades da federação, disse o Sindigás, a associação do setor. A mudança no ICMS da gasolina amanhã virá acompanhada de outra alteração. No dia 1º de julho está prevista a volta integral da cobrança de impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre a gasolina e o etanol, que foi zerada no período eleitoral pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mantida parcialmente pelo governo Lula, até o dia 30 de junho, via medida provisória. Com isso, calcula Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena, a estatal precisaria anunciar uma redução de 14% no preço nas refinarias para compensar as altas tributárias.

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Fiscalização de combustíveis: ANP divulga resultados de ações em 14 unidades da Federação

Entre os dias 22 e 25 de maio, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 14 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Ao longo da semana, a ANP também ofereceu apoio e participou de ações conjuntas com os Procons e demais órgãos de defesa do consumidor, em todo o país, no âmbito do eldquo;Mutirão Nacional do Preço Justo dos Combustíveiserdquo;, uma iniciativa da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon). O objetivo é acompanhar as variações de preços de combustíveis decorrentes da mudança na política de preços da Petrobras, anunciada no último dia 16/05/2023. A participação da ANP consiste em apoiar a ação da Senacon. Durante o mutirão, em suas ações de fiscalização de rotina endash; nas quais verifica, entre outros aspectos, a qualidade dos combustíveis comercializados, o fornecimento da quantidade adequada, informações prestadas aos consumidores, documentação obrigatória etc. endash;, a Agência também está fazendo um levantamento dos preços cobrados. Esse levantamento será encaminhado à Senacon, órgão que ficará responsável por analisar os dados e tomar as medidas que se fizerem necessárias. Além da fiscalização de rotina, a Agência também atua em parceria com diversos órgãos públicos. Neste período, houve operações conjuntas com a Polícia Civil de São Paulo, com o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem/PR), com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor de Goiás (Decon-GO), entre outros órgãos. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros: Goiás No estado, a ANP realizou a Operação Quali-Quant em 100 agentes econômicos, como postos de combustíveis, revendas de GLP, produtores de biodiesel e revendas de combustíveis de aviação, entre outros. Os agentes estiveram em 31 municípios com o objetivo de analisar a qualidade dos combustíveis e a quantidade fornecida pelas bombas medidoras, além do cumprimento de outras normas da ANP. A operação contou com a participação conjunta, em algumas ações específicas, dos seguintes órgãos: Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon-GO), Procon-GO, Polícia Militar (PMGO) e Secretaria de Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz-GO). Em Araguapaz, um posto de combustíveis foi autuado por não possuir todos os equipamentos utilizados nas análises de qualidade dos combustíveis (que podem ser solicitadas pelos consumidores). Outro posto foi autuado e teve dois bicos abastecedores interditados por irregularidade na quantidade dispensada aos consumidores, além de ter sido autuado por não possuir todos os equipamentos utilizados nas análises de qualidade dos combustíveis e por possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito. Em Anápolis, um posto de combustíveis foi autuado e teve um tanque e dois bicos de gasolina comum interditados por irregularidades quanto ao teor de etanol. Outro posto foi autuado por não ter contratado o laboratório da Universidade Federal de Goiás (UFG), responsável pelo Programa de Monitoramento da Qualidade do Combustível endash; PMQC. No mesmo agente econômico, foram apreendidos 129 litros de óleo lubrificante que estavam sendo comercializados sem registro na ANP. Ainda em Anápolis, outro posto revendedor foi autuado por não permitir o livre acesso dos agentes de fiscalização e por não possuir balde aferidor de 20 litros (utilizado para realização do teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor) certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Em Goianésia, um posto de combustíveis foi autuado e teve um bico de óleo diesel B S500 interditado por irregularidade na quantidade dispensada pelo equipamento aos consumidores. Em Ipameri, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por apresentar termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito. Outro posto foi autuado por armazenar combustíveis fora dos tanques subterrâneos e por não dispor de aferidor de 20 litros (utilizado para realização do teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor) certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Em Itumbiara, um posto revendedor foi autuado por não possuir todos os equipamentos utilizados nas análises da qualidade dos combustíveis (podem ser exigidas pelo consumidor) e por não identificar corretamente nas bombas os fornecedores dos respectivos combustíveis. Um outro posto revendedor foi autuado e teve um tanque e quatro bicos de etanol hidratado interditados por comercialização de combustível com irregularidades quanto ao teor alcoólico e massa específica. O mesmo posto revendedor ainda teve um bico abastecedor de óleo diesel S10 interditado por irregularidade na quantidade de combustível dispensada ao consumidor. Em Goianira, em uma ação conjunta da Agência com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon-GO) e com o Procon-GO, foram apreendidos cerca de 4.400 litros de óleos lubrificantes sem registro na ANP e que estavam sendo comercializados. A ação decorreu de investigação conjunta entre a ANP e a Decon-GO. Em Senador Canedo, cidade onde se concentram as distribuidoras de combustíveis de Goiás, ocorreu uma barreira fiscal conjunta da ANP, Polícia Militar (PMGO) e Secretaria de Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz-GO) no entorno da cidade para verificar a regularidade do transporte de combustíveis, tanto em relação à qualidade quanto em relação à regularidade fiscal. Não foram detectadas irregularidades. Em Jataí, houve a interdição de um tanque e apreensão de cerca de 23.000 litros de etanol de uma empresa produtora de biodiesel. A empresa também foi autuada por exercer a atividade de produção de etanol sem autorização da ANP. Em Itapuranga, houve a apreensão, em dois postos revendedores, de 412 litros de óleo lubrificante sem registro ativo do produto na ANP. Em Guaraíta, foram apreendidos 259 litros de óleo lubrificante sem registro ativo do produto na ANP em um posto de combustíveis. Em São Luiz do Norte, um posto de combustíveis foi autuado e teve um bico de gasolina comum interditado por irregularidades na quantidade dispensada pelo equipamento ao consumidor. Em Britânia, um posto revendedor de combustíveis foi autuado e teve dois tanques de mil litros interditados por armazenagem de combustíveis fora dos tanques subterrâneos. Em Buriti de Goiás, também foi realizada uma ação conjunta da ANP com a Decon-GO. Os agentes interditaram duas empresas que estavam exercendo a atividade de revenda de GLP sem autorização da ANP. No total, foram apreendidos 25 botijões. Tal ação decorreu após denúncia recebida pela ANP. Em Rio Verde, um posto revendedor de combustíveis foi autuado e teve duas bombas de etanol hidratado interditadas por não possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade). Distrito Federal Os fiscais da ANP estiveram em três distribuidoras de GLP e em oito distribuidores de combustíveis líquidos em Plano Piloto, Lago Sul e SIA. A Agência participou de ações de fiscalização em parceria com o Procon-DF. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Mato Grosso Os agentes da ANP estiveram em seis postos de combustíveis de Cuiabá e Sorriso, em ações em parceria com os Procons municipais de ambas as cidades, órgãos que mantêm acordos de cooperação técnica com a Agência. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Pará No Estado, a ANP fiscalizou 11 postos de combustíveis, nos municípios de Igarapé-Miri, Cametá e Barcarena. Nas duas primeiras cidades, um posto em cada foi autuado por não possuir os equipamentos para análise da qualidade dos combustíveis, teste que pode ser exigido pelo consumidor. Amazonas Os fiscais da ANP estiveram em 11 postos de combustíveis, um transportador-revendedor-retalhista na navegação interior (TRRNI) e seis distribuidores de combustíveis nas cidades de Itapiranga, Silves e Manaus. Na capital do estado, a ação foi em conjunto com o Procon-AM. Em Itapiranga, um posto foi autuado por estar com a medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume, que pode ser solicitado pelo consumidor) defeituoso. Alagoas Os fiscais da ANP estiveram em 13 postos de combustíveis das cidades de Cajueiro, Capela, Ibateguara, Chã Preta, Santana do Mundaú e Viçosa. Em Cajueiro, dois postos de combustíveis foram autuados por exibição incorreta dos preços dos combustíveis, ausência de instrumento para análise da qualidade dos combustíveis (que pode ser solicitado pelo consumidor) e medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume, que também pode ser solicitado pelo consumidor) em desacordo. Em Santana do Mundaú, um posto de combustíveis foi autuado por ausência de instrumento para análise da qualidade. Bahia As ações de fiscalização da ANP ocorreram em 38 postos de combustíveis das cidades de Bom Jesus da Lapa, Correntina, Riacho de Santana, Salvador, Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe. Em Bom Jesus da Lapa, cinco postos de combustíveis foram autuados por motivos como: não atendimento às normas de seguranças; não realização da análise da qualidade do combustível quando solicitado pelo consumidor; ausência de instrumento para análise (que pode ser solicitado pelo consumidor); medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume, que pode ser solicitado pelo consumidor) em desacordo com as normas; ausência da válvula de segurança de mangueira; instalações e equipamentos em desacordo com a legislação; falta de segurança das instalações; bomba abastecedora em desacordo com as normas; deixar de prestar informações ao consumidor; e termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) em desacordo. Em Correntina, um posto de combustíveis foi autuado por apresentar termodensímetro e bomba abastecedora em desacordo com a legislação e por deixar de prestar informações ao consumidor. Em Riacho de Santana, um posto de combustíveis foi autuado por ter medida-padrão de 20 litros e termodensímetro em desacordo com a legislação. Em Santa Maria da Vitória, dois postos de combustíveis foram autuados por efetuar o abastecimento em recipiente não certificado, por não atender às normas de segurança, por falta de segurança das instalações, por apresentar bomba abastecedora em desacordo com as normas, por deixar de prestar informações ao consumidor e por apresentar termodensímetro em desacordo. Em São Félix do Coribe, dois postos de combustíveis foram autuados pelos mesmos motivos. Ceará Os fiscais da ANP estiveram em dez agentes econômicos, entre distribuidoras de combustível de aviação, distribuidoras de combustíveis, postos de combustíveis e revendas de GLP das cidades de Fortaleza e Pacajus. Em Fortaleza, um posto de combustíveis foi autuado por comercializar etanol fora das especificações. Santa Catarina Agentes da ANP realizaram ações de fiscalização em 10 postos de combustíveis e em duas revendas de GLP das cidades de Campo Alegre, São Bento do Sul, Mafra e Rio Negrinho. Em Mafra, houve a autuação de um posto de combustíveis por comercializar produtos com irregularidades no volume dispensado pelas bombas medidoras. Um bico de óleo diesel B S10 foi interditado. Rio Grande do Sul Os fiscais da ANP estiveram em 20 postos de combustíveis, três revendas de GLP, um distribuidor de GLP, dois transportadores-revendedores retalhistas (TRRs) e um distribuidor de combustíveis das cidades de Carazinho, Marau, Passo Fundo, Progresso e Porto Alegre. Em Porto Alegre, oito postos de combustíveis foram autuados por motivos como: não demonstração na bomba medidora do tipo de combustível comercializado; não comunicar alterações cadastrais à ANP; más condições de uso e/ou conservação da bomba de combustível; não possuir os equipamentos necessários para análise dos combustíveis (que pode ser solicitado pelos consumidores); não possuir a planta simplificada atualizada; apresentar medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado no teste do volume, que também pode ser exigido pelo consumidor) com lacre do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) quebrado; e por comercializar combustível com irregularidades no volume dispensado pelas bombas medidoras. Em um posto de combustíveis, os agentes interditaram um bico de etanol e outro de gasolina aditivada por apresentar bomba de combustível em más condições de uso e/ou conservação. Outros três postos tiveram bicos de combustíveis interditados pelo mesmo motivo. Uma revenda de GLP foi autuada por não possuir a balança decimal e por apresentar irregularidades na sinalização de segurança. Em Progresso, um posto de combustíveis foi autuado por comercializar óleo diesel B S500 comum fora das especificações da ANP. Paraná Aconteceram ações de fiscalização da ANP em 17 postos de combustíveis e em uma distribuidora de combustíveis nas cidades de Campo Mourão, Cianorte, Curitiba e Maringá. Em Curitiba, os agentes atuaram em uma força-tarefa com o Ministério Público do Paraná (MPPR), com a Secretaria da Fazenda (SEFA-PR), com Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (IPEM-PR) e com a Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor da Polícia Civil (Delcon). Na ação, um posto de combustíveis foi autuado por possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito. Rio de Janeiro Os fiscais da ANP estiveram em 29 agentes econômicos, entre postos de combustíveis, revendas de GLP, produtores de biodiesel, distribuidores de combustíveis líquidos e distribuidores de GLP. As ações aconteceram nos municípios de Duque de Caxias, Volta Redonda, Rio de Janeiro, Barra Mansa, São João de Meriti, Resende e Cabo Frio. Em Duque de Caxias, um posto de combustíveis foi autuado e teve bicos de etanol hidratado interditados devido a irregularidades no termodensímetro (equipamento usado para verificar aspectos de qualidade). Minas Gerais No período, os fiscais da ANP estiveram nos municípios Belo Horizonte, Betim, Contagem, Igarapé, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, além de cidades do interior do estado como Águas Formosas, Araxá, Ataléia, Crisólita, Ibiá, Novo Oriente de Minas, Pavão, Pratinha, Santa Juliana e Teófilo Otoni. Foram fiscalizados 91 agentes econômicos de segmentos diversos, como bases de asfaltos, distribuidoras de GLP, pontos de abastecimento, produtor de etanol, transportador-revendedor-retalhista (TRR), postos de combustíveis e revendas de GLP. Em Teófilo Otoni, foi realizada força-tarefa envolvendo outros órgãos para fiscalização de postos revendedores de combustíveis. Participaram dessas ações o Instituto de Metrologia e Qualidade de Minas Gerais (Ipem-MG), a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF-MG) e o Procon Estadual vinculado ao Ministério Público de Minas Gerais. Um posto foi autuado por não possuir instrumento obrigatório para realização da análise da qualidade dos combustíveis (teste que pode ser exigido pelo consumidor). Na cidade de Crisólita, um posto foi autuado também por ausência de instrumento necessário na análise da qualidade dos combustíveis. Em Belo Horizonte ocorreu ação conjunta com a Delegacia de Defesa do Consumidor da Polícia Civil de MG, gerando uma autuação por não funcionamento do posto no horário mínimo exigido pela legislação. Ainda na capital, e também em Betim, Contagem e Santa Luzia, cinco postos foram autuados por irregularidades no painel dos preços dos combustíveis. São Paulo Os fiscais da ANP estiveram em 43 agentes econômicos das cidades de Americana, Barretos, Cajamar, Olímpia, Poá, Santo André, São Paulo e Taboão da Serra, incluindo revendas de GLP, postos de combustíveis e um produtor de etanol. Em Barretos, os agentes realizaram treinamento ministrado aos fiscais do Procon municipal, que possui acordo de cooperação técnica e operacional com a Agência. Na ação, um posto de combustíveis foi autuado e teve um bico de etanol interditado por aferição irregular (bomba baixa). Na cidade, uma revenda de GLP foi autuada por falta de balança decimal e por falta de segurança das instalações, sendo interditado por este motivo. Em Americana, uma força-tarefa com o Procon municipal e a Polícia Civil autuou um posto de combustíveis por não operar no horário mínimo obrigatório. Um outro posto foi autuado por operar equipamento medidor com aferição irregular, tendo um bico de etanol interditado, e por não exibir todos os preços dos combustíveis no painel. Em São Paulo, os agentes também atuaram em uma força-tarefa com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania da Polícia Civil (DPPC) e com o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM-SP). Na ação, um posto de combustíveis foi autuado por rompimento de lacres e remoção de faixas de interdição anterior. Já em operação especial com o IPEM-SP, um posto de combustíveis foi autuado por possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito. Nas demais ações de fiscalização da Agência na capital, três postos de combustíveis foram autuados por motivos como: irregularidades nos equipamentos medidores; não permitir acesso às instalações; ostentar marca comercial enquanto está cadastrado como bandeira branca; e por não exibir corretamente o tipo do combustível comercializado. Além de autuados, dois postos tiveram interdições, sendo 16 bicos abastecedores e quatro tanques de etanol hidratado comum interditados por apresentar produto fora da especificação quanto ao teor de metanol (acima de 0,5%) em um, e dois bicos de gasolina comum e um bico de gasolina premium interditados em outro. Este mesmo posto também teve 44,5 litros de óleo lubrificante apreendidos por falta de registro do produto na ANP. Em Cajamar, quatro revendas de GLP foram autuadas por falta de balança decimal. Em Santo André, um posto de combustíveis foi autuado e teve 14 bicos e quatro tanques interditados por comercializar gasolina comum e etanol hidratado comum fora das especificações, inclusive quanto à presença de metanol no EHC. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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Alíquota integral de tributos sobre combustíveis volta a valer em julho, diz secretário

O governo Lula (PT) prevê retomar a cobrança integral de tributos federais sobre gasolina e etanol a partir do fim de junho, disse nesta terça-feira (30) o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Uma MP (medida provisória) editada no fim de fevereiro prorrogou por quatro meses a desoneração parcial sobre esses combustíveis, prazo que se encerra em 30 de junho. "Findo o prazo da transição, passa a vigorar a alíquota integral de reoneração", disse o secretário em entrevista coletiva. Segundo ele, a conjuntura atual, com redução nos preços do petróleo no mercado internacional e um "câmbio menos tensionado", permite que o governo suba mais um degrau na cobrança dos tributos sobre os combustíveis. "As medidas estão postas", afirmou Ceron. Mesmo que haja algum impacto sobre os preços, ele avalia que o alívio nos demais fatores pode balancear o efeito da retomada dos tributos. Se concretizada, a cobrança pode gerar um reforço de caixa de R$ 22,3 bilhões. Em um de seus primeiros atos após a posse, o governo Lula renovou a desoneração dos combustíveis implementada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Inicialmente, o benefício valeria por dois meses, no caso de gasolina e etanol, e até o fim do ano, no caso de diesel e gás de cozinha. No fim de fevereiro, a equipe do ministro Fernando Haddad (Fazenda) sofreu forte pressão, inclusive do PT, para renovar a desoneração. A solução foi uma espécie de meio-termo, com retomada parcial da cobrança durante um período de quatro meses, que se encerra ao fim de junho. Sob as regras atuais, a tributação de gasolina e etanol será retomada integralmente a partir de 1º de julho. Para compensar a perda de R$ 6,6 bilhões com a reoneração apenas parcial dos combustíveis entre março e junho, Haddad anunciou um imposto sobre exportações de petróleo, que também seria temporário. "Não há nenhuma intenção de alterar ou renovar imposto sobre exportação", disse Ceron. O secretário afirmou ainda que o governo segue discutindo as medidas para compensar a redução de alíquotas de impostos sobre automóveis vendidos por até R$ 120 mil. O Executivo quer incentivar a compra desses carros como forma de impulsionar o consumo em um momento de desaceleração da atividade econômica. Para isso, a intenção é reduzir as cobranças de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e PIS/Cofins sobre as vendas, bem como as de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre financiamentos. Ceron evitou dar detalhes sobre as tratativas, mas ressaltou que Haddad já sinalizou com uma duração de "3 ou 4 meses" do programa. O impacto para as contas públicas vai depender do desenho final, mas ele confirmou que há cenários em que o custo fica entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões, e outros em que a fatura pode ser "um pouco maior". Como mostrou a Folha, os cálculos internos do governo indicam um impacto de até R$ 990 milhões, caso o incentivo seja adotado por sete meses emdash;até o fim do ano. Segundo o secretário do Tesouro, o governo tem discutido soluções de compensação integral dos valores, embora a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) dispense a adoção de medidas nesse sentido para impostos regulatórios (como IPI e IOF). "O objetivo é a compensação plena, para que não tenha alteração no resultado fiscal", disse.

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Conheça o novo combustível que pode mudar o futuro dos carros no Brasil

O futuro é constantemente debatido. Seja por representantes do governo, ou entidades privadas. Porém, uma coisa é certa: a sustentabilidade é um dos pilares mais consistentes que se deve ser no amanhã. Por isso, muito se fala em carro elétrico e novas formas de reduzir o uso de produtos poluentes. Porém, um novo combustível tem sido tema de reuniões políticas, e claro, entre montadoras também. Hidrogênio verde: como este novo combustível pode mudar o futuro dos carros no Brasil Nada de gasolina ou outros derivados de combustíveis fósseis. Porém, o futuro também não será feito exclusivamente de carros elétricos, uma vez que modelos desta categoria ainda enfrentam diversas dificuldades, como o preço elevado, por exemplo. Desta forma, muito tem se falado em um novo produto, um novo combustível que pode mudar o cenário no País, o hidrogênio verde. Em razão de sua dimensão continental e particularidades regionais, o Brasil apresenta um enorme potencial para a produção de hidrogênio verde, gerado a partir de fontes renováveis e com o aproveitamento de biomassa e a instalação de parques de energia eólica e solar, entre outras. A avaliação é dos especialistas que participaram da audiência pública na Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde, presidida pelo senador Cid Gomes (PDT-CE), que aconteceu no último dia 17. Instalada em abril, a comissão foi criada para debater, no prazo de dois anos, políticas públicas sobre hidrogênio verde, de modo a fomentar o ganho em escala dessa tecnologia de geração de energia limpa e avaliar políticas públicas que fomentem a tecnologia do combustível, gerado por energia renovável ou por energia de baixo carbono. Mercado interno Ao longo do debate, Cid Gomes apontou a importância estratégica no desenvolvimento do hidrogênio verde e defendeu o aprimoramento de pesquisas no setor. eldquo;A gente tem que pensar objetivamente no mercado interno. O mercado externo será garantidor dos investimentos iniciais. Em sete anos, a União Europeia terá 55% da matriz energética local de origem renovável e, em 2050, terá 100%. Para atingir essas metas, irão importar hidrogênio verde.erdquo; Afirmou. Ele também ressaltou que eldquo;O Brasil tem um mercado potencial, e o desenvolvimento das tecnologias vai contribuir muito mais rápido do que a gente imagina. O hidrogênio, ao longo desses próximos anos, evoluirá. O hidrogênio é componente da água, é o gás que mais facilmente se une a outro. O que tem que fazer para torná-lo puro envolve diversos processos.erdquo; O senador Fernando Dueire (MDB-PE), por sua vez, defendeu o fortalecimento de bases tecnológicas como forma de favorecer a eficiência com diminuição de custos, além da formação de capital humano especializado, planejamento energético e cooperação internacional em favor do hidrogênio verde. Capacidade de produção Chefe geral da Embrapa Agroenergia, o professor Alexandre Alonso Alves destacou que várias iniciativas têm surgido na Região Nordeste para a produção de hidrogênio verde. Ele destacou ainda que todas as regiões brasileiras possuem capacidade instalada de produção de biogás, cujos resíduos podem ser usados como um vetor para a geração do eldquo;combustível do futuroerdquo; e ainda para a produção de fertilizantes. eldquo;Ou seja, produção de fertilizantes a partir do biogás, a partir do resíduo do próprio setor agrícola. O Brasil importa mais de 85% de fertilizante para a produção agrícola. O Brasil tem quantidade fabulosa de biomassa de origem florestal que, eventualmente, pode ser utilizada para produção de combustíveis sintéticos e hidrogênio verdeerdquo;, afirmou. Etanol não deve ser esquecido Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Thiago Lopes ressaltou que o Brasil tem potencial para produzir ampla gama de hidrogênios, mas, particularmente, contribuir com alguns tipos de combustíveis que são especiais, sobretudo em termos de valor. Ele também defendeu a retenção de cérebros no Brasil e a formação de capital humano especializado para o desenvolvimento do hidrogênio verde. eldquo;Temos também a peculiaridade de poder contribuir com emissões negativas de carbono a partir do etanol. O etanol tem condições de descarbonizar, reduzir as emissões na ponta, aliado a emissões negativas na produção. O Brasil tem potencial para desempenhar um papel geopolítico mundial significativo, pagando uma dívida histórica que temos, com as emissões de gás de efeito estufa.erdquo; O professor Paulo Emílio de Miranda, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe/UFRJ, destacou que existe compatibilidade total entre o veículo a hidrogênio e a motorização elétrica, o que reforça a importância futura do combustível. eldquo;O hidrogênio já é produzido, armazenado, transportado e utilizado em larga escala. São mais de 100 milhões de toneladas por ano, e o Brasil contribui com cerca de 1% disso atualmente. Esse hidrogênio produzido hoje é utilizado majoritariamente no mesmo local.erdquo; No entanto, ele explica que em 2050, o mundo deverá produzir cerca de 540 milhões de toneladas de hidrogênio, e 75% desse volume será mercantil, produzido num lugar e consumido em outra localidade. Dessa forma, hidrogênio vai permitir o acoplamento de setores energéticos que hoje são estanques; tanto vai poder ser utilizado onde hoje são utilizados combustíveis convencionais como no setor que hoje usa eletricidade. Então haverá interconexão entre setores que vai incentivar o desenvolvimento da cadeia de valor do hidrogênio no Brasil e no mundo. Combustíveis sintéticos Coordenador-geral de Tecnologias Setoriais da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) e representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o engenheiro agrônomo Rafael Silva destacou o lançamento pelo governo, em 2007, do plano de ação em favor do hidrogênio verde, assim como de chamadas públicas mais recentes para o desenvolvimento desse combustível e de combustíveis sintéticos. Já pró-reitor da Universidade Federal do Ceará, engenheiro civil Augusto Teixeira de Albuquerque, detalhou projeto desenvolvido no Porto de Pecém, que abriga um parque tecnológico destinado à produção de hidrogênio verde: eldquo;O tema do hidrogênio verde por vezes é tratado por certo ceticismo, pois tudo que envolve risco tecnológico envolve pioneirismo. Hoje os Estados Unidos e a China dominam quase todo o segmento. Ficou muito claro que a contribuição do hidrogênio verde na transição energética é muito promissora, mas, para ser efetivada essa tecnologia, ainda é necessário [esforço], e a comunidade brasileira está preparada para esse desafio.erdquo; Novo combustível também deve beneficiar outros setores da economia O diretor técnico da Braspell Bioenergia, Afonso Bertucci, defendeu investimentos para a produção de hidrogênio verde. eldquo;Temos que aumentar o plantio florestal de forma que leve renda ao campo para garantir suprimento de energia. Temos que fazer agora a parceria com produtores rurais para produção de hidrogênio, o plantio integrado com atividade agrícola e pecuária. Temos que achar solução economicamente viável para o produtor ganhar dinheiro. [O hidrogênio verde] favorece a mineração, a siderúrgica,erdquo; afirmou. Representante da Petrobras, Alex Sandro Gasparetto afirmou que as iniciativas desenvolvidas no centro de pesquisa da empresa buscam a produção de hidrogênio sustentável. A Petrobras, segundo ele, é hoje a maior produtora e consumidora de hidrogênio classificado como cinza (produzido a partir de gás natural). Os segmentos priorizados no plano de negócios para o período 2023-2027 incluem energia eólica offshore, hidrogênio, captura de carbono e biorefino.

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