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Petróleo fecha em queda, de olho na atividade econômica global

Embora tenha reduzida perdas ao longo da sessão, o petróleo fechou em leve queda nesta segunda-feira (15), em pregão marcado pela volatilidade, à medida que os investidores ponderam sobre eventuais riscos para a oferta da commodity dos conflitos no Oriente Médio e o cenário possível crescimento global fraco, o que poderia pesar sobre a demanda. No pregão eletrônico da Nymex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro caiu 0,25%, a US$ 72,50. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para março fechou em baixa de 0,18% (-US$ 0,14), a US$ 78,15 por barril. Hoje, foi feriado nos Estados Unidos, o que enxugou a liquidez nos mercados internacionais. Mais cedo, os preços do Brent chegaram a subir cerca de 1,3%, ante notícias de que forças militares dos EUA abateram ontem um míssil disparado por militantes houthis do Iêmen que tinha como alvo um navio militar americano que navegava no Mar Vermelho O BBVA projeta um valor médio de US$ 86 por barril do Brent em 2024, ainda que o ano comece com o vento contrário vindo da debilidade da atividade econômica, escreveu o principal economista do banco, Alejandro González. No entanto, os analistas consideram que, ao longo do ano, as restrições de oferta da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (Opep+) e a redução dos incentivos econômicos para o xisto americano podem levar o preço a níveis mais altos. eldquo;De qualquer maneira, seguimos considerando que a volatilidade não terminará este ano e é muito provável que siga gerando surpresaserdquo;, completou. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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Rússia considera proibição de exportação de gasolina após incidente, diz agência

O governo russo está considerando uma proibição de exportação de gasolina após um incidente na refinaria Norsi, da Lukoil, em Nizhny Novgorod, segundo uma reportagem da agência de notícias Interfax nesta segunda-feira. Fontes da indústria haviam dito à Reuters que a refinaria pode cortar pela metade a produção de gasolina de alta octanagem após uma paralisação de emergência em uma unidade de craqueamento catalítico. A refinaria de petróleo Norsi, uma das maiores da Rússia, interrompeu uma unidade após um incidente não especificado, disse a Lukoil na sexta-feira. A Interfax citou fontes anônimas com conhecimento da situação dizendo que uma proibição de exportação de gasolina era uma opção que poderia ser introduzida, se fosse necessário. Outra fonte afirmou à agência que ferramentas para evitar escassez no mercado doméstico ainda estavam sendo discutidas. A Interfax afirmou que a Lukoil suspendeu suas próprias exportações de gasolina e pediu que outras empresas de petróleo ajudassem com o fornecimento de até 200.000 toneladas de gasolina AI-95 em janeiro e fevereiro. Em setembro, a Rússia aplicou uma proibição às exportações de combustível -- exceto para Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão -- para lidar com altos preços domésticos e escassez. Quase todas as restrições foram depois retiradas em novembro. (Reuters)

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Rússia considera proibição de exportação de gasolina após incidente, diz agência

O governo russo está considerando uma proibição de exportação de gasolina após um incidente na refinaria Norsi, da Lukoil, em Nizhny Novgorod, segundo uma reportagem da agência de notícias Interfax nesta segunda-feira. Fontes da indústria haviam dito à Reuters que a refinaria pode cortar pela metade a produção de gasolina de alta octanagem após uma paralisação de emergência em uma unidade de craqueamento catalítico. A refinaria de petróleo Norsi, uma das maiores da Rússia, interrompeu uma unidade após um incidente não especificado, disse a Lukoil na sexta-feira. A Interfax citou fontes anônimas com conhecimento da situação dizendo que uma proibição de exportação de gasolina era uma opção que poderia ser introduzida, se fosse necessário. Outra fonte afirmou à agência que ferramentas para evitar escassez no mercado doméstico ainda estavam sendo discutidas. A Interfax afirmou que a Lukoil suspendeu suas próprias exportações de gasolina e pediu que outras empresas de petróleo ajudassem com o fornecimento de até 200.000 toneladas de gasolina AI-95 em janeiro e fevereiro. Em setembro, a Rússia aplicou uma proibição às exportações de combustível -- exceto para Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão -- para lidar com altos preços domésticos e escassez. Quase todas as restrições foram depois retiradas em novembro. (Reuters)

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Etanol está mais competitivo do que gasolina em 12 estados e no DF

O etanol estava mais competitivo em relação à gasolina em 12 estados: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal, na semana encerrada no sábado (13). No restante dos estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, a média dos postos pesquisados no país o etanol tinha paridade de 61,74% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 69,97% no Acre, 67,76% em Alagoas, 64,54% em Goiás; 54,40% em Mato Grosso; 60,60% em Mato Grosso do Sul; 62,06% em Minas Gerais; 68,07% na Paraíba; 63,89% no Paraná; 69,89% em Pernambuco; 69,18% no Rio de Janeiro, 59,60% em São Paulo e 69,88% no Tocantins. No Distrito Federal, estava em 65,02%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. (Estadão Conteúdo)

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Etanol está mais competitivo do que gasolina em 12 estados e no DF

O etanol estava mais competitivo em relação à gasolina em 12 estados: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal, na semana encerrada no sábado (13). No restante dos estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, a média dos postos pesquisados no país o etanol tinha paridade de 61,74% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 69,97% no Acre, 67,76% em Alagoas, 64,54% em Goiás; 54,40% em Mato Grosso; 60,60% em Mato Grosso do Sul; 62,06% em Minas Gerais; 68,07% na Paraíba; 63,89% no Paraná; 69,89% em Pernambuco; 69,18% no Rio de Janeiro, 59,60% em São Paulo e 69,88% no Tocantins. No Distrito Federal, estava em 65,02%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. (Estadão Conteúdo)

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RenovaBio precisa de alterações, afirma Miguel Ivan, pai do programa

A Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) chega aos primeiros seis anos de vida desde a instituição da Lei 13.576, em 26 de dezembro de 2017. Como programa de Estado, que externaliza o potencial dos biocombustíveis para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa nos transportes, o RenovaBio oferece uma série de exemplos positivos. Um deles: desde o início da operacionalização do programa, em janeiro de 2020 e até agosto de 2023, foram evitadas as emissões de 100 milhões de toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera. Para efeito de comparação, esse montante representa 5% das 2,42 bilhões de toneladas de CO2 lançadas pelo país em 2021, conforme a organização Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). A marca dos 100 milhões de CO2 eldquo;atesta o compromisso do Brasil com o meio ambiente, a partir de uma política de Estado construída a muitas mãos pelos setores público e privado, e aprovada pelo Congresso Nacionalerdquo;, afirma Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA). Outro exemplo positivo do RenovaBio: 318 produtores de biocombustíveis do país estão devidamente certificados no programa pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e, assim, estão aptos para emitir os créditos de descarbonização (CBIOs), equivalentes, cada um, a uma tonelada de CO2. Luciano Rodrigues, diretor de Economia e Inteligência Setorial da UNICA, destaca a eficiência do processo de operacionalização da ANP no monitoramento da certificação e na geração de lastros dos CBIOs. eldquo;Hoje, mais de 90% da capacidade produtiva dos biocombustíveis têm sua pegada de carbono auditada por planta industrial por esse processoerdquo;, afirma. Programa enfrenta desfiguração Mas apesar da excelência dos resultados, o RenovaBio enfrenta tentativa de desconfiguração. Em novembro, um grupo de distribuidoras tentou pressionar o governo a desfigurar o programa e beneficiar os combustíveis fósseis, como revela matéria do Valor, Em nota, a UNICA destaca que eldquo;os argumentos trazidos na matéria são evidente exercício de desonestidade intelectual com as autoridades e com a opinião pública brasileira. A suposta escassez de CBIOs (Créditos de Descarbonização) foi levantada pelas mesmas empresas em julho deste ano, quando afirmaram que não haveria créditos suficientes para o cumprimento das suas metas em setembro. Entretanto, o que se viu ao final de setembro foi uma oferta de CBIOs muito superior ao necessário para o atendimento das metas endash; vale ressaltar, inclusive, que na ocasião cerca de 6 milhões de CBIOs foram aposentados além do exigido, permitindo uma antecipação do cumprimento das metas previstas para março de 2024. Não fosse suficiente, os elementos trazidos vão de encontro à postura do governo brasileiro, que tem dado provas concretas de seu compromisso com o avanço no combate às mudanças climáticaserdquo;. Conforme a UNICA, eldquo;infelizmente, contudo, a cena não é nova. Depois de terem atuado para que o Congresso Nacional não aprovasse o RenovaBio em 2017, essas distribuidoras pressionaram o Executivo para que ele não fosse regulamentado. Quando aprovado, fizeram de tudo para descaracterizar o programa, especialmente no governo passado. Agora, mais uma vez, organizam-se para pressionar e para desmontar um conjunto de políticas públicas ambientais que fazem do Brasil uma referência global no processo de descarbonização do setor de transporteserdquo;. Afinal de contas, o RenovaBio precisa ou não ser alterado? Para saber mais a respeito, o JornalCana entrevista endash; com exclusividade endash; o pai do programa, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira. Analista da Embrapa, ele foi diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), sendo responsável pelo desenvolvimento da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), instituído pela Lei 13.576/2017. Oliveira também foi diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Confira a entrevista: JornalCana: Qual seu balanço desta política de Estado que completa os seis primeiros anos em dezembro de 2023? Miguel Ivan endash; Em termos de política pública, o RenovaBio é um programa muito recente. E infelizmente ele foi interrompido pela pandemia da Covid 19, que mudou regras. Depois, teve uma política de valorização do combustível fóssil tanto na redução da tributação, como para lidar com os efeitos da própria pandemia. O RenovaBio é uma política de sucesso que tem se estruturado, que tem garantido um olhar estratégico para a bioenergia, mas que, devido à pandemia, precisa ainda de alguns anos para ser avaliado, corrigido, se isso for necessário. Mas eu avalio que o RenovaBio é um programa que teve, sim, impacto ambiental, no modelo de produção mais sustentável para o país. JornalCana: Passados esses primeiros seis anos, o senhor, elsquo;paiersquo; do RenovaBio, faria alguma alteração em nome de ajustá-lo em alguma direção? Miguel Ivan endash; O RenovaBio precisa, sim, de algumas alterações. Entre as principais alterações necessárias está a desoneração tributária do crédito de descarbonização (CBIO). Isso porque a oneração encarece o modelo de tributação. Outra alteração necessária nos processos é reduzir os custos de transação. Além destes dois, há outro aspecto importante [de alteração] é que, se fosse possível hoje, com o aprendizado que temos, ampliar o RenovaBio para além da cadeia da usina. Ou seja, a montante marcar o uso da terra, e, a jusante, marcar o tipo de como a energia é gerada e o uso da bioenergia com a biomassa. Esses aspectos devem ser considerados, mas devem ser estudados. Isso tem que ser com base em ciência, não de vontade. Assim como quando foi construído o RenovaBio, a ciência que ser base de qualquer alteração a ser construída. JornalCana: A possível regulação do mercado de carbono veio para confundir companhias que voluntariamente estão certificadas no RenovaBio? Miguel Ivan endash; Do jeito que está sendo feito, a regulação do mercado de carbono veio sem considerar o RenovaBio como caminho que poderia ser trilhado para toda despesa de energia. [Considerá-lo] faria muito mais sentido. [Como a regulação é feita] gera confusões, mas acho que ainda há tempo de consertar, ou seja, estruturar o RenovaBio de uma forma que o CBIO seja valorizado e que funcione como crédito de carbono, mas não no modelo tradicional de mitigação, mas no modelo de fungibilidade [troca, substituição] e de adicionalidade. Ou seja, em um modelo que abarcasse a transição de joule por CO2 equivalente por unidade. Essa energia CO2 capturada é que deveria ser a grande política de carbono. JornalCana: Diante as recentes ofensivas em que se pede renovação do programa endash; sugerindo que a parte obrigada deve ser a produtora de combustível e não as distribuidoras -, dá para dizer que o RenovaBio vive uma perseguição? Miguel Ivan endash; Em toda política pública, em todo programa de desenvolvimento, sempre há aquelas pessoas que tinham ganho no modelo anterior. Isso aconteceu, por exemplo, com os ludistas [movimento de operários], quando começou a industrialização na Europa, e que invadiam fábricas e queimavam máquinas, porque eram contra as máquinas. Mas é inegável: existe mudança do clima, existe aquecimento global e ações precisam ser feitas. Todas as ações para desestruturar as políticas de captura de carbono, de lidar com problemas de mudanças climáticas e aquecimento global, são movimentos retrógrados. E isso é ruim para o país, é ruim para o mundo e é ruim para a própria indústria brasileira, porque se fica numa discussão de preservar o ganho de pequenos grupos em detrimento do ganho para a sociedade e para a humanidade.

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