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Cepea: Etanol anidro sobe 0,99% e hidratado cai 1,56% nas usinas paulistas na semana

Nas usinas paulistas, o etanol hidratado caiu 1,56% nesta semana, de R$ 2,5710 o litro para R$ 2,5309/litro, em média, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). O valor do anidro avançou 0,99% no período, de R$ 2,9644 o litro para R$ 2,9936/litro, em média.

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Presidente da Shell prevê que Brasil deve desativar 50 plataformas até 2030

O presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, disse em uma rede social que o Brasil precisa estar pronto para o início do descomissionamento de plataformas (processo que prevê desde a desativação até a desmontagem do equipamento) no País, que serão mais de 50 até 2030 e tem previsão de investimentos da ordem de R$ 45 bilhões entre 2023 e 2026. O tema foi um dos assuntos de um seminário fechado organizado no início de junho pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP). No encontro, além da Shell estiveram presentes representantes da Petrobras, da Transpetro, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Congresso Nacional, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outros, informou o executivo. eldquo;Com muita gente de peso ao redor da mesa, levantamos os caminhos para a retomada e o fortalecimento do mercado de fornecedores da área naval brasileira, imprescindível para o segmento de upstream (exploração e produção)erdquo;, disse Costa. No caso da Shell Brasil, ele informou que, no momento, a empresa está descomissionando o FPSO Fluminense, navio-plataforma que há anos opera nos campos de Bijupirá e Salema, na bacia de Campos. eldquo;No meu entendimento, algumas questões ainda precisam ser melhoradas para que o Brasil possa ser mais competitivo nesta atividade, como maior simplificação regulatória, mais previsibilidade e melhor dimensionamento dos recursos humanos dedicados a esta atividadeerdquo;, avaliou Costa. Segundo ele, na ocasião, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que todos precisam estar juntos nesse processo de descomissionamento: governo, operadoras e fornecedores.

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Um dia após ser privatizada, refinaria Clara Camarão aumenta preços, diz Sindipostos - RN

Um dia após ser privatizada, a refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré, na Costa Branca potiguar, aumentou o preço da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras de combustíveis do Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada ao g1 pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no estado (Sindipostos RN). O aumento chega a R$ 0,51 no preço do óleo diesel AS500 vendido às distribuidoras. No caso da gasolina tipo A, a alta é de R$ 0,23. A comparação foi feita por empresários e distribuidoras com base nos dados de preços dos produtos disponibilizados pela Petrobras no dia 1º de junho e os preços disponibilizados nesta quinta (8) no site da 3R Petroleum, que assumiu as operações da refinaria. No dia 1º, a gasolina era vendida pela Petrobras à distribuidoras por R$ 2,68. O novo preço disponibilizado no site da 3R Petroleum é de R$ 2,91. No caso do diesel, o preço passou de R$ 2,85 para R$ 3,36. Segundo o Sindipostos, por causa do feriado na quinta (8), as compras de combustíveis ficaram concentradas nesta sexta-feira (9). "O Sindipostos não estima quanto deste aumento será repassado às bombas porque esta é uma decisão de cada revenda, que leva em conta detalhes particulares, incluindo a relação de cada postos com a distribuidora parceira, no caso dos postos bandeirados", disse a entidade. 3R diz que e#39;ajustese#39; podem ser recorrentes Procurada pelo g1, a 3R Petroleum afirmou, em nota, que "os preços dos produtos derivados produzidos pela companhia seguem parâmetros de mercado - tais como o dólar, o valor de referência internacional do petróleo, custos logísticos para recebimento de derivados na região Nordeste, entre outros". "Vale destacar que ajustes nos preços podem ocorrer de forma recorrente, amparados por critérios técnicos e condições de mercado", informou, ainda, a empresa. Adaptação de mercado Diretor de uma empresa especializada em consultoria de postos de combustíveis, Nélio Wanderley ressalta que a refinaria Clara Camarão atende a praticamente 100% do mercado do Rio Grande do Norte, porém, considerou que os postos podem buscar alternativas como refinarias de estados vizinhos. "Atualmente, o frete pago pelo transporte de Cabedelo (Paraíba) para o Rio Grande do Norte é menor do que essa alta registrada", ressalta o representante da Posto Seguro. Por outro lado, o especialista considera que o estado vizinho não suportaria uma alta demanda de compras por muitos dias. Ele ainda ressaltou que a nova administradora da refinaria pode estar considerando os custos atuais de produção e poderá se adaptar para adequar os preços ao mercado local, a médio e longo prazo. A refinaria A refinaria de Clara Camarão tem capacidade instalada para refino de 39,6 mil barris de óleo por dia. A estrutura atende os mercados de gasolina, diesel, bunker e querosene de aviação do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba. Ela faz parte do ativo industrial da Guamaré e do Polo Potiguar, que pertencia à Petrobras e foi vendido para a 3R Petroleum. O contrato de venda aconteceu em 2022 e a transição foi encerrada à meia-noite desta quinta (8), quando a nova empresa assumiu a gestão do polo. Venda do Polo Potiguar A Petrobras concluiu nesta quarta-feira (7) as operações próprias e o processo de transição do Polo Potiguar. O polo concentra três subpolos de exploração de petróleo e gás, além de toda a estrutura do ativo industrial de Guamaré. Segundo fato relevante publicado pela 3R - comunicado a investidores e ao mercado - a transação foi concluída com o pagamento de R$ 5,408 bilhões, que se somam à parcela de R$ 591,95 milhões pagos na assinatura do contrato. Ainda resta pagamento de US$ 235 milhões que deverá ser feito em quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, sendo a primeira em março de 2024.

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Luz no fim do túnel inflacionário

O IPCA de maio, de 0,23%, abaixo do piso (0,24%) das estimativas do Projeções Broadcast, é mais uma boa notícia econômica conjuntural. Não só o PIB recentemente surpreendeu para cima, como a inflação começou a trazer surpresas positivas para baixo. Na verdade, como explica Anna Reis, sócia e economista-chefe da Gap Asset, o IPCA fechado de maio confirmou, na sua análise, uma significativa melhora qualitativa na inflação que já pôde ser notada no IPCA-15 de maio. Tomando termômetros importantes como a média dos núcleos e a inflação subjacente de serviços, desenhou-se uma trajetória de queda gradual desde níveis muito altos (acima de dois dígitos na média trimestral dessazonalizada e anualizada) no primeiro trimestre do ano passado. Em abril, porém, houve um repique, que alimentou o temor de que o processo de desinflação estivesse estacionando ou mesmo em reversão. Os dados do IPCA-15 de maio, e agora do índice fechado do mês, entretanto, dissiparam por ora esses temores. No índice de maio, em particular, Reis aponta que houve surpresa baixista, para ela, em componentes externos aos núcleos, como alimentação e preços administrados. Outra surpresa positiva foi uma difusão menor da inflação. Já o vestuário, que teve inflação forte até o final de 2022, voltou ao padrão histórico e, em maio, foi abaixo dele, assim como alguns serviços ligados à mão de obra. Os alimentos, em especial, surgem como um significativo fator baixista para a inflação deste ano. Fábio Romão, economista da consultoria LCA, nota que a alimentação no domicílio subiu 13,2% no IPCA do ano passado e, devido a ventos bem mais favoráveis no setor, sua projeção era de alta de 2,5 Em 2023. Mas novas pressões baixistas fizeram agora com que ele reduzisse ainda mais a previsão, para 1%. Diversos fatores contribuem para a desinflação da comida. Há a supersafra que, como nota Reis, levou a produção colhida sem espaço de armazenamento que tem jogado o preço de soja e milho, em algumas circunstâncias, abaixo da paridade internacional no mercado interno. O ciclo da pecuária está favorável, a carne de frango recuou em maio, e a alta dos fertilizantes no ano passado por causa da guerra na Ucrânia, que teve impacto altista nos alimentos in natura, foi revertida. A economista aponta que vinha sendo esperada uma transmissão do recuo das commodities e dos alimentos no atacado para o varejo, e o IPCA de maio é um sinal de que esse efeito está vindo e talvez até numa intensidade mais forte do que a projetada pelo mercado. Carlos Thadeu, economista-sênior da gestora Asset1, nota que as commodities caíram sem que o real se depreciasse, o que ele atribui em parte ao fato de o Banco Central ter sido firme em manter elevadas as taxas de juros. Aquela combinação (commodity caindo, real fortalecido), por sua vez, é fortemente desinflacionária para os alimentos. A redução do preço dos combustíveis e, agora, dos automóveis, em função de medidas do governo, também contribui para derrubar as expectativas inflacionárias para este ano. Romão reduziu a projeção de inflação de carros novos este ano de 4,5% para -0,1% (e há efeito adicional nos carros usados). Já os bens industriais, que subiram 9,5% em 2022, tinham projeção da LCA de 4,3% para este ano, que foi baixada para 3,2%, em boa medida pelo impacto das medidas de redução do preço de carros novos. O resultado é que as projeções de inflação para 2023, e também para 2024, estão caindo significativamente. Se, há alguns meses, chegou-se a prever IPCA acima de 6% este ano, agora se recua em direção a 5%, e há até quem preveja menos do que isso. Reis está revisando sua projeção do IPCA em 2023 de 5,1% para 4,9%, e Thadeu prevê 4,7%. Romão reviu sua projeção de 6% na semana passada para 5,5%, e hoje para 5,4%, mas fala de um IPCA este ano que poderia ficar entre 5% e 5,4%. Para 2024, a projeção de Reis é de 3,8%, a de Thadeu de 3,9% e a de Romão de 4%, todas bastante próximas, portanto, e já com boa parte do caminho em direção à meta de 3% (se Lula não mudar) percorrido. Em termos de Selic, uma expressiva corrente de mercado considera que as boas novas no front inflacionário podem fazer com que o Copom faça o primeiro corte na reunião de agosto, e não na de setembro (a próxima reunião é em 20 e 21 deste mês, quando o terreno seria preparado). A inflação de junho pode ser próxima de zero, como também a de julho e agosto, na projeção de Thadeu.

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Unipar faz proposta para comprar participação da Novonor na Braskem

A Unipar, controlada pela família Geyer, apresentou no sábado,10, uma proposta não vinculante para compra indireta do controle acionário da Braskem, atualmente de titularidade da Novonor (ex-Odebrecht). A empresa já tinha feito uma oferta em julho do ano passado. Desta vez, a operação prevê o pagamento parcial dos bancos credores e uma renegociação para o saldo da dívida remanescente. Além disso, há também a possibilidade de a Novonor continuar com uma participação minoritária indireta na Braskem. A proposta da Unipar é a segunda em menos de um mês pela Braskem. No fim de maio, a gestora americana Apollo, em conjunto com a estatal árabe Adnoc, fez uma proposta de R$ 37,5 bilhões pelas ações da petroquímica. Mas a Novonor recusou. De acordo com a oferta, cada ação seria vendida por até R$ 47. Agora, de acordo com a nova proposta, a Unipar fará uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) para acionistas minoritários da Braskem detentores de ações ordinárias e das ações preferenciais classe A e classe B, bem como uma oferta para a aquisição de até a totalidade das ações preferenciais classe A representadas por ADRs e listadas na New York Stock Exchange (NYSE). Ambas as ofertas seguirão as mesmas condições fechadas com a Novonor. Segundo fato relevante divulgado, a Unipar vai negociar a participação da Petrobras na operação, em outro momento, eldquo;buscando um formato satisfatório para todas as partes envolvidaserdquo;. Estatal Para o presidente do conselho da Unipar, Bruno Uchino, a proposta prevê um equilíbrio entre os interesses e necessidades da Novonor, Petrobras, acionistas minoritários e bancos credores da Braskem. eldquo;Temos uma postura de composição que resulta de mais de um ano de estudos e considerações, até chegarmos ao formato atual, que representa a melhor alternativa em um cenário com tantos stakeholders. Agora, passaremos à fase de discussão com todos os envolvidos, como é esperado em uma operação desse porteerdquo;, diz Uchino. A Unipar ainda destaca que o evento geológico em Alagoas também ocupa um papel central nas negociações endash; os passivos estão provisionados nas demonstrações financeiras da Braskem. eldquo;A Unipar espera haver a negociação final de uma solução, de forma satisfatória a todos os agentes públicos e partes relacionadas e que atenda plenamente as comunidades e pessoas atingidaserdquo;, afirmam em nota. História A Unipar foi criada em 1946, com o projeto da refinaria e exploração de petróleo União, cujas obras em Capuava, no ABC paulista, só foram iniciadas em 1952. Hoje a empresa é controlada pela Vila Velha Administração e Participações, que detém 57,8% das ações. O investidor Luiz Barsi Filho detém 13,9% das ações da empresa da Unipar. A petroquímica tem três unidades localizadas em Cubatão (SP), Santo André (SP) e Bahía Blanca (Argentina). Também tem participação na Solalban, empresa de geração de energia na Argentina, e também está presente em negócios de energia eólica e solar.

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Veja como decisão da Petrobras pode afetar os preços dos combustíveis e o seu bolso

A política de preços dos combustíveis da Petrobras passou por mudanças em maio. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, anunciou o fim do PPI (Preço de Paridade de Importação). Ele atrelava os valores nas bombas brasileiras aos praticados no mercado estrangeiro. Porém, a companhia não deu detalhes de como será a nova definição de preços. A empresa se limitou a dizer, no dia do anúncio, que eldquo;os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbioerdquo;. Ocorre que um aumento do preço do combustível fóssil está à vista no mercado internacional. Isso porque a Arábia Saudita fará cortes profundos na produção de petróleo a partir de julho, segundo a Reuters. A medida faz parte de um acordo mais amplo de limitação da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). O grupo produz cerca de 40% do petróleo bruto do mundo. Assim, esse movimento pressiona as cotações do bem para cima em todo o mundo. Na segunda-feira (5), dia do anúncio, o preço do barril de petróleo subiu no exterior. No índice britânico, houve alta de R$ 12,79. No indicador americano, a expansão foi de R$ 16,24. Apesar de os índices terem recuperado parcialmente as perdas no dia seguinte (6), o impasse permanece. Isso porque, se os preços nos postos brasileiros ficarem defasados (sem reajustes), é possível que a própria Petrobras arque com o prejuízo. Segundo o último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio de revenda da gasolina no Brasil é de R$ 5,21. Confira os valores dos demais combustíveis aqui. Para Rodrigo Saraiva, membro do conselho administrativo do Instituto Mises Brasil, a estatal terá eldquo;uma série de prejuízoserdquo;. eldquo;A Petrobras vai ficar mais endividada caso não acompanhe o mercado internacionalerdquo;, opinou ele ao R7. Segundo Saraiva, os danos dessa situação atingiriam eldquo;todos os brasileiroserdquo;: eldquo;Quando a Petrobras dá lucro, nós não somos beneficiados por ela. Quando ela dá prejuízo, nós todos pagamos a conta, como pagamos fortemente durante o governo Dilmaerdquo;. Em 2015, a companhia teve o maior rombo anual até então. O prejuízo foi de R$ 34,8 bilhões. Ainda, o saldo negativo havia sido de R$ 21,6 bilhões no ano anterior. Não é o que diz, porém, Felipe Coutinho, engenheiro químico e vice-presidente da Aepet. eldquo;A Petrobras pode praticar preços menores que os paritários de importação [PPI] e se manter lucrativa e altamente rentável. Seus custos são muito menores que os preços paritários de importação. A estatal pode abastecer todo o mercado brasileiro com preços justos e competitivos, muito menores que o PPI, sendo altamente lucrativaerdquo;, afirmou. À reportagem, a petrolífera afirmou que não eldquo;antecipa decisõeserdquo; sobre eventuais reajustes eldquo;por questões concorrenciaiserdquo;. Leia a íntegra do posicionamento da empresa: A partir da aprovação da estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina, a Petrobras passou a ter mais flexibilidade para praticar preços competitivos, valendo-se de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores. Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio. A Petrobras reforça seu compromisso com a geração de valor e com sua sustentabilidade financeira de longo prazo, preservando a sua atuação em equilíbrio com o mercado. Por questões concorrenciais, a Petrobras não antecipa suas decisões sobre manutenção ou reajustes de preços. O que era o PPI O PPI era a política que atrelava os preços dos combustíveis repassados pela Petrobras à cotação desses produtos no mercado internacional. Ou seja, se o óleo encarecesse ou o dólar (a principal moeda no exterior) se valorizasse em relação ao real, a estatal dava a ordem, em forma de reajuste, para que ficasse mais caro encher o tanque no Brasil. Ela foi implementada em 2016 pelo então presidente da companhia, Pedro Parente. Ele foi indicado ao cargo pelo chefe do Executivo na época, Michel Temer. O PPI era criticado por economistas e políticos mais à esquerda. Felipe Coutinho, por exemplo, assim classifica a ferramenta: eldquo;Inédita, arbitrária e lesiva ao interesse nacional, desde sua criação. O anúncio do fim dessa política de preços precisa corresponder à prática para ter nosso reconhecimentoerdquo;. Já figuras à direita elogiavam a medida. Para elas, o PPI era o que impedia a Petrobras de arcar com o prejuízo na venda dos combustíveis. eldquo;Ou nós pagamos o preço da gasolina ou nós vamos pagar para resolver a dívida da Petrobras, assim como fizemos no passadoerdquo;, avalia Rodrigo Saraiva.

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