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Petróleo fecha em alta, com surpresa nos estoques dos EUA e tensões no Oriente Médio

O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, 18, de olho em sinais de aperto nas dinâmicas de oferta e demanda, com queda nos estoques norte-americanos e tensões no Oriente Médio. Na Nymex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março teve alta de 2,02% (US$ 1,47), a US$ 73,95 o barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para igual mês subiu 1,56% (US$ 1,22), a US$ 79,10 o barril. Nesta quinta-feira, os EUA informaram recuo bem maior do que o esperado nos seus estoques de petróleo na semana, sugerindo um fortalecimento da demanda. Os dados deram algum impulso aos preços da commodity, que já operavam em alta. Além dos inventários norte-americanos, o Spartan Capital Securities citou baixas temperaturas (que tendem a aumentar o consumo de energia) e eldquo;fatores geopolíticoserdquo; como drivers para a valorização nesta quinta. Nesta quinta, a Força Aérea paquistanesa lançou um ataque aéreo no Irã, em retaliação à ofensiva iraniana que deixou duas crianças mortas no Paquistão. eldquo;Com os EUA realizando novos ataques contra alvos Houthis no Iêmen, crescem as preocupações de que a agitação na região possa se alastrar ainda mais, à medida que surgem pontos isolados de conflito por toda a regiãoerdquo;, comentou a CMC Markets em nota. Ademais, o Tesouro dos Estados Unidos sancionou uma empresa de navegação sediada nos Emirados Árabes Unidos por supostamente contornar o teto de preços sobre o petróleo russo, imposto pelo G7 como parte das punições pela guerra na Ucrânia. (Estadão Conteúdo)

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3R Petroleum aumenta preço dos combustíveis; diferença para Petrobras chega a R$0,30

A empresa 3R Petroleum, que opera na Refinaria Clara Camarão, em Guamaré, atualizou a tabela de preços dos combustíveis nesta quinta-feira (18) e registrou aumento nos valores da comercialização da Gasolina A e Diesel A S500. O preço da Gasolina A saltou de R$2,85 e chegou a R$3,00, representando um aumento de R$0,15. Enquanto isso, o Diesel A S500 saiu de R$3,50 para R$3,59, ou seja, um acréscimo de R$0,09. O comparativo é realizado a partir dos valores comercializados no dia 11 de janeiro. Enquanto isso, na refinaria da Petrobras mais próxima do Rio Grande do Norte, localizada em Cabedelo, na Paraíba, a última atualização da tabelas de preços apresenta a comercialização do Diesel por R$3,30 e da Gasolina por R$2,70. A diferença de valores entre as empresas é de R$0,29 para o Diesel e de R$0,30 para a Gasolina.

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3R Petroleum aumenta preço dos combustíveis; diferença para Petrobras chega a R$0,30

A empresa 3R Petroleum, que opera na Refinaria Clara Camarão, em Guamaré, atualizou a tabela de preços dos combustíveis nesta quinta-feira (18) e registrou aumento nos valores da comercialização da Gasolina A e Diesel A S500. O preço da Gasolina A saltou de R$2,85 e chegou a R$3,00, representando um aumento de R$0,15. Enquanto isso, o Diesel A S500 saiu de R$3,50 para R$3,59, ou seja, um acréscimo de R$0,09. O comparativo é realizado a partir dos valores comercializados no dia 11 de janeiro. Enquanto isso, na refinaria da Petrobras mais próxima do Rio Grande do Norte, localizada em Cabedelo, na Paraíba, a última atualização da tabelas de preços apresenta a comercialização do Diesel por R$3,30 e da Gasolina por R$2,70. A diferença de valores entre as empresas é de R$0,29 para o Diesel e de R$0,30 para a Gasolina.

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Governo quer 30% de etanol na gasolina até 2030; quanto é necessário investir?

Em setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou o Projeto de Lei do Combustível do Futuro. Um de seus principais objetivos é a elevação da mistura de etanol na gasolina para 30% até 2030. A ideia do governo federal é avançar na transição energética, uma das principais pautas defendidas por Lula, neste que é o seu terceiro mandato como chefe do Executivo. A proposta também institui o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), que obriga os operadores aéreos a reduzir as emissões de dióxido de carbono entre 1% a partir de 2027, alcançando redução de 10% em 2037. O texto também cria o Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV), que integra o esforço para a transição energética e para a redução da dependência externa de diesel derivado de petróleo por meio da incorporação gradativa do diesel verde à matriz de combustíveis do País. Quanto é necessário investir em etanol? De acordo com a StoneX, pelo nível de consumo esperado para gasolina em 2024, o aumento da mistura de anidro de 27% para 30% demandaria cerca de 1 bilhão de litros adicionais do biocombustível. eldquo;Pensando no longo prazo, até 2030, não temos um cálculo exato da quantidade de anidro que vai ser demandada, até porque isso vai depender tanto de fatores macro, que vão determinar a demanda por Ciclo Otto, quanto dos preços de gasolina e etanol, que determinam a paridade nas bombas e share do hidratado no consumoerdquo;, explica Marcelo Di Bonifácio, analista de açúcar e etanol. Mesmo que em 2030, essa demanda adicional seja bem maior que 1 bilhão de litros adicionais, chegando a 2 bilhões ou 3 bilhões de litros, o setor já possui capacidade de produzir esse volume de anidro hoje. eldquo;Considerando os investimentos já sendo realizados, principalmente na destilação do álcool a partir do milho, a proposta de mudança da mistura já deve considerar o fator capacidade de produção. Estamos falando, até 2030, de uma produção de etanol de milho que deve sair de 7 bilhões de litros em 2024 para 10 bilhões de litros em 2030eamp;Prime;, completa. De acordo com os cálculos de Arnaldo Jardim, relator do PL do Combustível do Futuro, será necessário investimento de R$ 200 bilhões.

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Governo quer 30% de etanol na gasolina até 2030; quanto é necessário investir?

Em setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou o Projeto de Lei do Combustível do Futuro. Um de seus principais objetivos é a elevação da mistura de etanol na gasolina para 30% até 2030. A ideia do governo federal é avançar na transição energética, uma das principais pautas defendidas por Lula, neste que é o seu terceiro mandato como chefe do Executivo. A proposta também institui o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), que obriga os operadores aéreos a reduzir as emissões de dióxido de carbono entre 1% a partir de 2027, alcançando redução de 10% em 2037. O texto também cria o Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV), que integra o esforço para a transição energética e para a redução da dependência externa de diesel derivado de petróleo por meio da incorporação gradativa do diesel verde à matriz de combustíveis do País. Quanto é necessário investir em etanol? De acordo com a StoneX, pelo nível de consumo esperado para gasolina em 2024, o aumento da mistura de anidro de 27% para 30% demandaria cerca de 1 bilhão de litros adicionais do biocombustível. eldquo;Pensando no longo prazo, até 2030, não temos um cálculo exato da quantidade de anidro que vai ser demandada, até porque isso vai depender tanto de fatores macro, que vão determinar a demanda por Ciclo Otto, quanto dos preços de gasolina e etanol, que determinam a paridade nas bombas e share do hidratado no consumoerdquo;, explica Marcelo Di Bonifácio, analista de açúcar e etanol. Mesmo que em 2030, essa demanda adicional seja bem maior que 1 bilhão de litros adicionais, chegando a 2 bilhões ou 3 bilhões de litros, o setor já possui capacidade de produzir esse volume de anidro hoje. eldquo;Considerando os investimentos já sendo realizados, principalmente na destilação do álcool a partir do milho, a proposta de mudança da mistura já deve considerar o fator capacidade de produção. Estamos falando, até 2030, de uma produção de etanol de milho que deve sair de 7 bilhões de litros em 2024 para 10 bilhões de litros em 2030eamp;Prime;, completa. De acordo com os cálculos de Arnaldo Jardim, relator do PL do Combustível do Futuro, será necessário investimento de R$ 200 bilhões.

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Agência eleva novamente previsão de crescimento de demanda por petróleo em 2024

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) fez uma nova revisão para cima de sua previsão de crescimento da demanda de petróleo para 2024 nesta quinta-feira, embora sua projeção permaneça bastante inferior às expectativas do grupo de produtores Opep. A previsão da agência com sede em Paris, revisada pelo terceiro mês consecutivo, aponta que o consumo global de petróleo aumentará 1,24 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, em comparação com a projeção de 2,25 milhões de bpd da Opep. A IEA e a Opep entraram em conflito nos últimos anos sobre questões como a demanda de longo prazo e a necessidade de investimento em nova oferta. A última revisão para cima feita pela IEA, com um aumento de 180.000 bpd em relação à projeção anterior, está ligada à melhora do crescimento econômico global e à redução dos preços do petróleo no quarto trimestre, além da expansão do setor petroquímico da China. O aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, que a IEA afirma ser responsável por um terço do comércio marítimo mundial de petróleo, perturbou os mercados. Exceto por uma turbulência significativa no fluxo de petróleo, a IEA afirmou que "o mercado parece razoavelmente bem abastecido em 2024", mesmo que a Opep e a aliança ampliada Opep+ tenham implementado uma série de cortes na produção desde o final de 2022 para apoiar o mercado. Um novo corte para o primeiro trimestre entrou em vigor neste mês. A agência também estimou que a oferta de petróleo no mundo vai bater novo recorde, avançando 1,5 milhão de barris de óleo por dia (bpd) para 103,5 milhões de bpd, impulsionada por Estados Unidos, Brasil, Guiana e Canadá. (Reuters)

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