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Preço da gasolina tem queda nos postos nesta semana, diz ANP

O preço da gasolina nos postos caiu nesta semana, de acordo com levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O valor médio passou de R$ 5,63 para R$ 5,62. A queda ocorre após subir semana passada, quando houve o primeiro aumento desde o fim de agosto. O valor do diesel também caiu, de R$ 6,04 para R$ 6, 01. É a quinta queda seguida. Ontem, a estatal anunciou redução no preço do diesel para distribuidoras a partir desta sexta-feira. O corte foi de R$ 0,27 por litro, levando o preço nas refinarias para R$ 3,78 por litro. A última vez que a empresa havia mexido no valor do combustível havia sido em outubro, quando elevou seu preço. O preço do etanol saiu de R$ 3,56 para R$ 3,54 de acordo com a ANP. A pesquisa é referente entre os dias 3 e 9 de dezembro. O preço dos combustíveis voltou novamente ao radar nas duas últimas semanas após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ter cobrado uma redução nos valores da Petrobras. Hoje, o preço do barril do petróleo no mercado internacional está abaixo dos US$ 75,85, alta de 2,43%, mas distante do pico de US$ 96 no fim de setembro, Veja evolução dos preços da gasolina nos postos 6 a 12 de agosto: R$ 5,53 13 a 19 de agosto: R$ 5,65 20 a 26 de agosto: R$ 5,88 27 a 2 de setembro: R$ 5,87 3 a 9 de setembro: R$ 5,86 10 a 16 de setembro: R$ 5,84 17 a 23 de setembro: R$ 5,82 24 a 30 de setembro: R$ 5,80 1 a 7 de outubro: R$ 5,77 8 a 14 de outubro: R$5,76 15 a 21 de outubro: R$ 5,74 22 a 28 de outubro: R$5,69 29 a 4 de novembro: R$5,65 5 a 11 de novembro: R$5,63 12 a 18 de novembro: R$5,63 19 a 25 de novembro: R$ 5,62 26 a 2 de dezembro: R$ 5,63 3 a 9 de dezembro: R$ 5,62

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Febraban entra com medidas criminais contra a presidente da Abranet

Depois de fazer duas representações no Banco Central com pedido de investigação e de punição de maquininhas independentes por prática de fraude, a Federação Brasileira dos Bancos ( Febraban) ingressou com duas medidas de natureza criminal, na última segunda-feira, contra a presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), Carol Elizabeth Conway, entidade que representa parte das maquininhas independentes e é diretora da Pag Seguro. Na primeira, a Febraban vai interpelar a presidente da Abranet, com pedido de explicações, por crime de difamação. Na segunda, a entidade que representa as instituições financeiras vai fazer uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) por crime de informação falsa contra bancos. O GLOBO teve acesso aos documentos em que a Febraban, ao lado de Bradesco, Itaú e Santander, ajuizam pedido de expliações, apresentando interpelação judicial, em razão de campanha feita pela Abranet com informações "inverídicas, depreciativas e difamatórias a respeito do pagamento de compras realizadas com cartões de crédito, atribuindo aos que chama de eldquo;grandes bancoserdquo; e eldquo;bancõeserdquo; uma suposta empreitada para eldquo;acabar com o parcelado sem juroserdquo; e apresentando, ao final, a alegação de que eldquo;com os juros no parcelado só a vida dos bancos vai melhorarerdquo;. A campanha foi veiculada em jornais e na tevê, e contou também com a publicação de artigos em jornais e entrevistas da presidente da Abranet, dizendo que os bancos querem o fim do parcelado sem juros. Conar proibiu eldquo;Os grandes bancos brasileiros, com um dos maiores lucros e retorno sobre o capital no mundo, se aproveitam dessa discussão e dizem só concordar com o teto de 100% do elsquo;Desenrolaersquo; se o parcelado sem juros, resultado da livre competição, for proibido, por regulação, de ser oferecido livremente ao consumidorerdquo;, escreveu a presidente da Abranet, em artigo, que está anexado no processo. Segundo a Febraban, os bancos nunca defenderam o fim do parcelado sem juros, tendo inclusive divulgado nota pública sobre sua posição. E mesmo assim, a entidade que representa as maquininhas, seguiu com a campanha, diz o documento enviado à Justiça, depreciando a imagem das instituições com informações falsas. O documento mostra ainda que a Abranet se desfiliou do Conar, órgão que regula a propaganda no país, para que a campanha não fosse suspensa, como determinou o órgão depois de pedido feito pelos bancos. "O ataque à seriedade dos grandes bancos visa incutir, amplificar e difundir sentimentos negativos em clientes, acionistas e no mercado financeiro, gerando repúdio na sociedade quanto às instituições financeiras do país e desconfiança apta a provocar instabilidade e afetar a segurança do mercado financeiro", argumenta a Febraban no documento enviado à Justiça e ao MP. A Febraban e os bancos são representados pelo escritório de advocacia Dias Rizzo. Liberdade de expressão Em nota, a Abranet e sua presidente informaram que desconhecem as mencionadas medidas, que causam bastante estranhamento. "As manifestações da associação nunca ultrapassaram os limites da liberdade de expressão e fazem parte do direito constitucional de crítica, na defesa de suas ideias", diz o texto. .

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Pix Automático: Veja como vai funcionar a novidade e qual a diferença do Pix Agendado

O Banco Central divulgou ontem as regras do "Pix Automático", que entrará em vigor em 28 de outubro de 2024. Alem de explicar como vai funcionar a nova função do sistema de pagamentos instantâneo, o BC também explicou a diferença entre o Pix Automático e o Pix Agendado, que já existe em alguns bancos mas passará a ser obrigatório em todos também a partir de outubro do ano que vem. No Pix Automático, os usuários poderão realizar pagamentos recorrentes a empresas, como por exemplo: escolas; condomínios; clubes; planos de saúde; distribuidoras de energia e água Essas empresas e outros tipos de negócio poderão habilitar o pagamento via Pix Automático sem a necessidade de que haja um convênio delas com os bancos dos consumidores que pagam as contas. As informações do BC indicam que será uma alternativa ao atual débito automático, que desconta automaticamente o valor de boletos das contas-correntes cadastradas nos bancos, no dia do vencimento. Mas poderá ser estabelecido também entre pequenos empreendedores (que não precisarão de convênio com vários bancos, mas com um só) e clientes de qualquer instituição financeira, desde que sejam usuários do Pix. Modalidade complementar A oferta do Pix Agendado para os clientes pessoas físicas pelos bancos também será obrigatório a partir de outubro de 2024, informou o BC. O Pix Agendado poderá ser usado somente entre pessoas físicas, o que não será possível no Pix Automático, no qual quem recebe é sempre uma empresa. O Agendado pode ser usado no pagamento de doações, mesadas, aluguéis, entre outros pagamentos recorrentes entre duas partes, como numa transferência instantânea programada. O BC entende os dois serviços como complementares. No Pix Automático, explica o BC, as instruções de pagamento serão sempre fornecidas pelo usuário que recebe o valor, que só pode ser uma empresa ou pessoa jurídica. Ele só será estabelecido somente se houver autorização prévia do usuário que faz o pagamento. Já no Pix Agendado recorrente, as instruções de pagamento são sempre fornecidas pelo próprio usuário que faz o pagamento, definindo o destinatário, que pode ser uma pessoa física ou jurídica. Tarifa só para quem recebe Para pessoas físicas, o Pix Automático será sem cobrança de tarifa. Para empresas que vão ofertar a cobrança por meio do Pix Automático, vai funcionar a livre negociação entre a pessoa jurídica e o seu banco. Os bancos terão a opção de oferecer ou não esse tipo de serviço a empresas. Já para pessoas físicas, a modalidade é obrigatória para todas as instituições financeiras. A expectativa do Banco Central é que o Pix Automático reduza custos para as empresas recebedoras e também ajude a diminuir os índices de inadimplência que atrapalha o fluxo de caixa dos negócios.

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ANP aprova e encaminha ao MME estudos geoeconômicos de mais dois blocos no Pré-Sal

A Diretoria da ANP aprovou hoje (07/12) os estudos geológicos e econômicos que resultaram na delimitação de mais dois blocos exploratórios, Rubi e Granada, localizados no Pré-Sal da Bacia de Santos. Com a aprovação, a ANP encaminhará os estudos para o Ministério de Minas e Energia (MME) analisar a viabilidade de inclusão dos blocos em futuras rodadas. Cabe ao MME propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a definição dos blocos que poderão ser objeto de rodadas de licitações de partilha de produção e os parâmetros a serem adotados. A área total estudada possui cerca 1.200 km² e seu potencial petrolífero foi estimado em um volume riscado médio total (considerando riscos e incertezas) de 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente. Os estudos realizados apontam ainda para a existência de condições efetivas de sustentação para projetos tecnicamente e financeiramente viáveis na região. Levando em conta a disposição geográfica do Polígono do Pré-Sal, os estudos estiveram concentrados nos setores SS-AUP1 e SS-AUP2, que se associam ao modelo de nova fronteira exploratória (veja a Classificação de Modelos Exploratórios das Bacias Sedimentares).

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Petrobras anuncia redução no preço do óleo diesel

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 7, uma redução de R$ 0,27 por litro no preço médio de venda do diesel A (o produto extraído do petróleo) para as distribuidoras. A partir de amanhã, sexta-feira, o litro do combustível nas refinarias da petroleira cairão para R$ 3,78. Em comunicado, a Petrobras ressaltou que o corte no preço do combustível eldquo;é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente à estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substituição à política de preços anterior, e que passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificaçãoerdquo;. A petroleira calcula que, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, eldquo;a parcela da Petrobras no preço ao consumidor terá uma redução de R$ 0,24 por litro e passará a ser, em média, R$ 3,33 a cada litro vendido na bombaerdquo;. Se confirmada a previsão, o preço médio do diesel A S10 nas bombas poderia descer a R$ 5,92 por litro, segundo cálculo da petroleira que considera o valor médio de R$ 6,16 por litro apurado pelo Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a semana de 26 de novembro a 2 de dezembro. eldquo;Destaca-se, no entanto, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. Dessa forma, esta estimativa tem propósito meramente referencial, mantidas constantes as demais parcelas que compuseram os preços ao consumidor naquele período. Cabem às autoridades competentes a fiscalização, autuação e penalização de práticas abusivas ou lesivas ao consumidorerdquo;, recomendou a Petrobras, no comunicado. No ano, o diesel A acumula uma redução de R$ 0,71 no preço de venda às distribuidoras por litro, queda de 15,8%. A petroleira informou, no entanto, que manterá inalterados, neste momento, os preços da gasolina e do GLP. eldquo;Para a gasolina, neste momento, a Petrobras está mantendo seus preços de venda às distribuidoras estáveis, tendo em vista o último movimento realizado em 21/10, uma redução de R$ 0,12 por litroerdquo;, justificou a petroleira. No acumulado do ano, os preços de gasolina A vendida pela Petrobras às distribuidoras acumulam uma redução de R$ 0,27 por litro, recuo de 8,7%. Quanto ao GLP, os preços de venda às distribuidoras permanecem estáveis desde o dia 1º de julho, mas acumulam uma redução equivalente a R$ 10,40 por botijão de 13kg, queda de 24,7%. eldquo;Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigenteerdquo;, declarou a Petrobras.

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Energias renováveis têm sido incapazes de competir com apetite global por combustíveis fósseis

O último ano foi repleto de notícias sobre energia que parecem animadoras. O mundo já instalou mais de 1 terawatt de capacidade de painéis solares emdash; o suficiente para abastecer toda a União Europeia. As compras de veículos elétricos estão aumentando: mais de 1 milhão de veículos foram vendidos nos Estados Unidos neste ano, com uma estimativa de 14 milhões vendidos em todo o mundo. E, observando o rápido crescimento da energia eólica, das baterias e de tecnologias como bombas de calor, é possível pensar que a luta contra a mudança climática pode estar indo bem. Mas uma nova análise, divulgada na terça-feira, 5, enquanto os líderes mundiais se reuniam em Dubai para discutir o progresso na redução das emissões, mostra a dura verdade: o aumento das energias renováveis não foi suficiente para substituir os combustíveis fósseis. Espera-se que as emissões globais de dióxido de carbono provenientes de combustíveis fósseis aumentem em 1,1% em 2023, segundo a análise do Global Carbon Project. eldquo;As energias renováveis estão crescendo a níveis recordes, mas os combustíveis fósseis também continuam crescendo a níveis recordeserdquo;, disse Glen Peters, pesquisador sênior do Cicero Center for International Climate Research, em Oslo, que coescreveu a nova análise. O crescimento das emissões vem em grande parte da Índia e da China emdash; que continuam a queimar grandes quantidades de carvão à medida que seus cidadãos usam mais eletricidade emdash; e do aumento dos voos e do transporte marítimo internacional. As emissões da aviação, que estão voltando aos níveis normais desde a pandemia do coronavírus, devem crescer 28% em 2023. Embora as emissões estejam diminuindo ligeiramente nos países desenvolvidos, como os Estados Unidos e a União Europeia, elas não estão caindo com rapidez suficiente. A projeção é que as emissões nos Estados Unidos diminuam 3% neste ano emdash; as emissões americanas de carvão cairão para níveis não vistos desde o início do século 20 emdash; enquanto as emissões da União Europeia cairão cerca de 7%. Um crescimento de um dígito nas emissões pode não parecer muito, mas as temperaturas globais não começarão a se estabilizar até que as emissões líquidas de carbono cheguem a zero. Mesmo que as emissões começassem a cair rapidamente no próximo ano, levaria anos para chegar a zero e, durante esse período, as temperaturas continuariam a subir. O contraste entre o crescimento das energias renováveis e o aumento contínuo das emissões de combustíveis fósseis reflete um dos maiores debates sobre a mudança climática: se o crescimento da energia limpa será, por si só, suficiente para conter as emissões que causam o aquecimento do planeta. Até o momento, países de todo o mundo estão combatendo a mudança climática subsidiando a energia renovável em vez de impor limites rígidos ao uso de combustíveis fósseis. A lei climática de referência do governo Biden, a Inflation Reduction Act, destina cerca de US$ 370 bilhões para a construção de infraestrutura eólica e solar, além de baterias e veículos elétricos emdash; mas os Estados Unidos ainda são o maior produtor (e consumidor) de combustíveis fósseis do mundo. A União Europeia tem um sistema que limita o uso de combustíveis fósseis na geração de eletricidade, mas ele ainda não inclui os carros nas estradas ou outras fontes de poluição por carbono. Parte disso se deve à política. As tentativas de tributar ou limitar as emissões de COe#8322; sempre provocaram reações negativas significativas. Mas muitos especialistas afirmam que apenas aumentar a energia limpa não será suficiente para realmente reduzir os combustíveis fósseis. eldquo;Simplesmente não estamos adotando políticas que eliminem os combustíveis fósseiserdquo;, disse Peters, pesquisador em Oslo. eldquo;Os combustíveis fósseis continuam crescendo alegremente.erdquo; Mesmo nas maiores reuniões internacionais sobre o clima, a discussão sobre o fim dos combustíveis fósseis provocou brigas polêmicas. Os delegados da conferência climática da ONU, conhecida como COP-28, discutiram se o texto do acordo deve exigir uma eldquo;eliminação gradualerdquo; ou uma eldquo;redução gradualerdquo; dos combustíveis fósseis. Os novos dados também significam ser cada vez mais improvável que o mundo atinja sua meta de impedir que o planeta aqueça mais de 1,5 °C para evitar impactos climáticos devastadores. Embora os líderes mundiais continuem a discutir a meta nas negociações sobre o aquecimento global emdash; o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, descreveu o mundo como eldquo;a minutos da meia-noite para o limite de 1,5 grauerdquo; na semana passada emdash; a maioria dos cientistas do clima agora acredita que as temperaturas globais ultrapassarão esse limite mais cedo ou mais tarde. eldquo;Provavelmente estamos tão perto agora que não há muito que possa ser feito para evitar 1,5eamp;Prime;, disse Peters. eldquo;É mais uma questão de manter o mais próximo possível de 1,5° C.erdquo;

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