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Presidente da Petrobras diz que atendeu novas exigências do Ibama e aguarda resposta do órgão

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quarta-feira que retirou a sonda de perfuração da bacia da Foz do Rio Amazonas, no litoral do Amapá. Caso o Ibama reveja a decisão e autorize a licença para perfurar um bloco na área, o equipamento voltará para a região. emdash; A sonda foi retirada, está na bacia de campos fazendo serviços de curta duração aguardando a resposta do Ibama emdash; afirmou. Jean Paul Prates deu a declaração após reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alkmin. Os dois, no entanto, não trataram sobre o assunto. A agenda discutiu a colaboração da Petrobras no processo de industrialização do país. O presidente da estatal afirmou ainda que enviou novos dados técnicos, além de ter disponibilizado mais embarcações de apoio e equipamentos, de acordo com as exigências. emdash; A resposta do Ibama não tem prazo, o Ibama vai reanalisar todas as nossas reapresentações de relatório. Fizemos todos os argumentos novos, colocamos novos elementos de dados técnicos, disponibilizamos mais embarcações de apoio e equipamentos. Fizemos toda uma complementação de acordo com as exigências que foram colocadas também no último despacho e estamos aguardando a resposta do Ibama. A empresa apresentou recurso contra a decisão do órgão ambiental, mas não há data para uma nova análise. Questionado se a estatal tinha pressa na solução do impasse, Jean Paul Prates afirmou que respeita a autonomia do Ibama e que não concorda com pressões para a decisão. emdash; A gente não pode pressionar órgão regulador nem órgão ambiental. Eles têm autonomia, nós respeitamos. Pelo menos a nossa gestão respeita muito isso. Então, se tem motivo para analisar, demorar, a gente tem que se adaptar a isso. Margem Equatorial Para explorar reservas da chamada Margem Equatorial, a Petrobras quer perfurar poços em um bloco a cerca de 160 quilômetros da costa do Oiapoque (AP) e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas para comprovar a viabilidade econômica da produção de petróleo na região. A área é considerada uma nova fronteira da petrolífera com potencial parecido com o pré-sal, por conta das descobertas nos vizinhos Suriname e Guiana O plano, no entanto, sofre oposição de ambientalistas por causa do risco ao meio ambiente. O Ibama negou a licença de perfuração. O caso repercutiu politicamente, com senadores e deputados do Amapá criticando duramente a decisão do órgão e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O Ibama negou a licença alegando, entre outros fatores, que o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna fica em Belém, a cerca de 500 quilômetros do campo. Esse centro é usado em caso de vazamento no poço, situação considerada extrema e que nunca ocorreu no país, de acordo com a Petrobras.

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Preço do etanol cai em 10 Estados e no DF, sobe em 10 e fica estável em 6, diz ANP

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 10 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 10 Estados e ficaram estáveis em 6 Estados na semana entre 4 e 10 de junho. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,80% na semana em relação à anterior, de R$ 3,77 para R$ 3,80 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,83% na semana, de R$ 3,63 para R$ 3,66. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,50, passou a custar R$ 4,63 (+2,89%). A maior queda porcentual ocorreu no Pará, de 3,24%, de R$ 4,63 para R$ 4,48 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 5,99, foi registrado em Alagoas e no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,50, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,26 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 8,43%, de R$ 4,15 para R$ 3,80 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi Pernambuco, com 4,37% de aumento no período, de R$ 4,12 para R$ 4,30 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi Goiás, com -10,64%, de R$ 4,23 para R$ 3,78 o litro

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MME busca aumentar influência política no comando da Petrobras

Depois de garantir, no fim de abril, a eleição da maioria do conselho de administração da Petrobras, o Ministério de Minas e Energia (MME), ao qual a estatal é vinculada, faz mais um movimento para ampliar o controle no colegiado da empresa. A nova investida busca assegurar aprovações nos comitês de assessoramento do colegiado com a indicação de nomes ligados ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Grande parte dos indicados para ocupar estes cargos é de Minas Gerais, assim como o ministro. Os candidatos foram aprovados pelas instâncias internas de governança da Petrobras e ainda dependem da validação do próprio conselho da companhia. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Encontro dos revendedores da região Centro-Oeste começa amanhã

Nesta quarta-feira (15), terá início o X Encontro dos Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste do Brasil, em Goiânia (GO). A abertura oficial do evento será realizada por Marcio Andrade, presidente do Sindiposto - GO e contará com a participação de James Thorp Neto, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e demais autoridades. Uma das principais atrações é a palestra com o economista Eduardo Giannetti sobre as perspectivas da economia brasileira. Confira a programação completa, clique aqui.

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Primeiro ônibus movido 100% a biometano é testado em Londrina

Desde a última segunda-feira, dia 12 de junho, os passageiros que utilizam o transporte público de Londrina, cidade localizada no norte do Paraná, mais especificamente os usuários da Linha 501 endash; Terminal Vivi Xavier-Via Alto do Boa Vista endash;, puderam embarcar em um ônibus urbano que representa uma iniciativa pioneira no País. Trata-se de um veículo movido 100% a gás biometano, uma fonte de energia renovável, sustentável e limpa. O biometano é obtido da produção do biogás, que, por sua vez, é gerado da decomposição de matéria orgânica de origem vegetal ou animal. Ou seja, esse veículo, ao contrário dos outros 350 ônibus da cidade responsáveis por transportar 45 mil pessoas todos os dias e que usam o diesel como combustível, não emite dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global. Estima-se que o uso do biometano reduza em cerca de 90% a emissão de gases poluentes na atmosfera, quando comparado ao diesel. Os benefícios também estão relacionados à saúde da população, já que a redução de material particulado chega a 85%. Assim, há menor índice de doenças cardiovasculares e perda de produtividade causada por esses poluentes. DESEMPENHO. O passageiro que embarcar no ônibus movido a biometano perceberá grande diferença em relação aos veículos que utilizam diesel. O modelo é silencioso e confortável, sem perder o desempenho em comparação aos movidos a derivados de combustível fóssil. O que se deseja com esse projeto, inédito em termos nacionais, que envolve a Companhia Paranaense de Gás (Compagas), Scania e Prefeitura Municipal de Londrina, é levantar informações precisas sobre a utilização do veículo no transporte público e certificar indicadores de eficiência, em especial em relação às emissões de poluentes. E, com isso, oferecer ao mercado mais uma opção para a descarbonização do sistema. eldquo;A ideia é testar, durante 30 dias, o veículo na vida realerdquo;, diz Wilson de Jesus, diretor de transportes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), de Londrina. eldquo;Vamos avaliar de que forma o ônibus enfrenta diversas características do transporte urbano, como arranque, velocidade, resistência, capacidade, autonomia e tempo de abastecimentoerdquo;, acrescenta Jesus. Também será analisado o custo da operação. Estima-se que o uso do gás traga redução de 20%, em comparação ao diesel. Após ser testado na Linha 501 até o dia 16 de junho, o ônibus irá operar em outras três linhas da cidade. DEMANDA. De acordo com Rafael Lamastra Jr., CEO da Compagas, a produção de biometano no Brasil ainda é incipiente e, por questão de logística, o veículo, por ora, será abastecido em um posto que recebe o gás proveniente de São Paulo. eldquo;Mas tudo indica que, a partir de 2025, com maior demanda, o biometano virá de áreas próximas a Londrina e região.erdquo; Essa ação é a terceira realizada pela parceria envolvendo Compagas e Scania. As duas anteriores foram feitas na região metropolitana de Curitiba, e demonstraram a viabilidade da utilização do veículo movido a GNV em linhas complexas e extensas, garantindo autonomia e menor emissão de poluentes. eldquo;Temos certeza de que essa ação será um divisor de águas para que outras cidades preocupadas com a redução da emissão de poluentes coloquem em prática frotas mais eficientes e sustentáveiserdquo;, comenta Paulo Genezini, gerente de sustentabilidade da Scania Operações Comerciais Brasil. SEGURANÇA TOTAL. O modelo fabricado pela Scania em teste em Londrina é o padron K 280, com 14 metros de comprimento e capacidade para 86 passageiros. O veículo, equipado com elevador para acessibilidade e espaço interno para cadeirantes, tem propulsor de 280 cavalos de potência. Seu motor é o Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) e movido 100% a biometano ou gás ou ainda a mistura de ambos. Ele tem oito cilindros de gás na lateral dianteira com autonomia de 300 quilômetros. Em caso de acidente ou explosão, a segurança é total. Cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro. Há três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás, em caso de anomalia em um desses três quesitos. Os cilindros são produzidos com o mesmo material de ogivas de mísseis. Em algum eventual incêndio ou batida, o gás é liberado na atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão endash; ao contrário de um veículo similar abastecido a diesel, que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou pode se espalhar ao longo da carroceria.

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Carro popular: governo divulga hoje lista de automóveis que terão descontos de até R$ 8 mil

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulga nesta quarta-feira, em sua página na internet, a lista de empresas do setor automotivo que participarão do programa que vai baratear os chamados carros populares, incluindo os modelos que terão descontos nos preços ao consumidor final. A expectativa é que as informações serão conhecidas pelo público ainda na parte da manhã. Os descontos vão variar entre o mínimo 1,5% e o máximo 11,26%, ou de R$ 2 mil a R$ 8 mil de bônus para compra de automóveis no valor de até R$ 120 mil. As empresas terão de obedecer a três critérios nos descontos: carro mais barato; critério ambiental; e densidade industrial (fabricação nacional de peças). Para garantir que os veículos fiquem mais baratos ao consumidor, o governo permitirá que as empresas que concederem descontos terão direito a crédito tributário junto ao governo federal. Assim, pagarão menos tributos no futuro. O custo do programa para o governo será de R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 500 milhões servirão para a parcela voltada aos carros, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus e vans. O prazo para a adesão ao programa terminou na última segunda-feira. Cada montadora pedirá, em uma primeira leva, R$ 10 milhões. Para solicitar mais créditos, terá de comprovar que 70% do bônus foi consumido. Esse processo vai durar até que acabem os R$ 500 milhões reservados a essas empresas. Criado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa vai durar quatro meses, mas poderá ser encerrado antes, quando for alcançado o crédito de R$ 1,5 bilhão. O valor será pago pelo governo a partir da antecipação de parte da reoneração do diesel, em R$ 0,11 por litro. Os impostos federais sobre o diesel estão zerados e tinham a volta de sua cobrança prevista para janeiro. Para carros de até R$ 120 mil, os preços poderão cair 11,6%, de acordo com o governo. O máximo desconto para carros que cumprirem todos os critérios exigidos. Um carro popular mais barato, de R$ 69 mil, por exemplo, terá um desconto maior e poderá chegar a R$ 61 mil. O veículo que atingir os três critérios pode chegar ao valor máximo de desconto, de R$ 8 mil. Os veículos de carga e de transporte coletivo estarão sujeitos a uma regra diferente. Para veículos de carga ou coletivos, o abatimento será de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil. Para comprar um caminhão ou um ônibus novo, o motorista terá de vender seu veículo, caso tenha mais de 20 anos de fabricação. O bem será destinado à reciclagem, o que estimularia a renovação da frota do país.

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