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Gasolina e diesel estão 2% e 9% mais baratos nas refinarias brasileiras, diz Abicom

O acompanhamento diário da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) divulgado nesta segunda-feira mostrou que os preços do litro da gasolina e do diesel nas principais refinarias do País estavam 2% e 9% abaixo, em média, do preço de paridade internacional (PPI), respectivamente. No caso da gasolina, a variação de hoje representa um preço por litro de R$ 0,07 mais barato, em média, e no diesel, R$ 0,34 inferior, em média. Na medição anterior, feita na sexta-feira (23), as defasagens médias eram de -4% (-R$ 0,13), na gasolina, e -10% (-R$ 0,39) no diesel em relação ao preço no exterior. Ainda conforme a medição de hoje da Abicom, os preços praticados nos polos operados pela Petrobras estavam menores que o internacional em 3% (-R$ 0,10) na gasolina e 10% (-R$ 0,38) no diesel, em média. Na sexta-feira, as defasagens nos mesmos polos estava em -6% (-R$ 0,16) na gasolina e -11% (-R$ 0,43) no diesel em relação ao PPI. O parâmetro usado para a comercialização desses combustíveis pelos importadores brasileiros é preço praticado no Golfo do México. A Abicom calcula o PPI usando como referência os valores para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo nas cotações, considerando os fechamentos do mercado do pregão anterior ao dia da apuração. eldquo;Como a estabilidade no câmbio e a ligeira desvalorização dos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento de sexta, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para gasolinaerdquo;, comentou a Abicom, no relatório de hoje. A taxa de câmbio Ptax, calculada diariamente pelo Banco Central, fechou na sessão de sexta operando em patamar elevado (no fechamento, em R$ 4,99) e pressionando os preços domésticos dos produtos importados. A oferta apertada do petróleo segue pressionando os preços futuros da commodity, acrescentou a associação, que apontava que os futuros do Brent eram negociados acima dos US$ 81/bbl. A medição de hoje ocorreu 62 dias após a vigência da redução linear média de R$ 0,30 por litro no diesel S10, em 27 de dezembro de 2023, e 129 dias após da validade da redução de R$ 0,12 por litro na gasolina, pela Petrobras, em 21 de outubro de 2023. A análise também considerou os cortes dos preços, pela Acelen, no Polo Aratu (BA), na última quarta (21), do óleo diesel A em R$ 0,1525 por litro e da gasolina A em R$ 0,0280 por litro. Com isso, os preços médios do diesel A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados, assim como os da gasolina, exceto em Aratu.

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Combustíveis, educação e transportes: veja o que pode acelerar a inflação do IPCA-15 de fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) deve acelerar no segundo mês de 2024 emdash; o dado será divulgado nesta terça-feira (27), às 9h, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo especialistas, passagens aéreas, combustíveis, educação e transportes justificam a freada esperada para fevereiro. A Warren Investimentos projeta uma alta de 0,85% no IPCA-15 de fevereiro e variação de 4,56% em 12 meses. A projeção de 2024 é de 4%, considerando um balanço de riscos baixista. Para 2025, a corretora aposta em 3,5%. A estrategista de inflação da Warren, Andréa Angelo, destaca que as pressões mais relevantes devem vir de educação e transportes emdash; devido, principalmente, ao novo valor da alíquota da gasolina. Com isso, ela projeta uma alta de quase 1,5%, já esperada, nesse grupo. No grupo de educação, Angelo aponta uma incidência do reajuste dos cursos regulares, trazendo ao índice uma estimativa de alta de 5,55% emdash; contribuindo com 0,25 p.p entre as leituras do IPCA-15 de janeiro e fevereiro. Para o analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, os dados podem vir eldquo;qualitativamente pioreserdquo;, o que é visto como um problema em meio ao ciclo de flexibilização da política monetária, eldquo;diante do que se pressupõem, antes, um processo de desinflação contínuaerdquo;. Spiess aponta também que, em caso de o índice vir maior do que o esperado e com dados de serviços ruins, por exemplo, o mercado poderá ter um eldquo;estresseerdquo; com a prévia de inflação. IPCA-15: O que esperar dos dados de inflação de fevereiro? Andréa Angelo enxerga um cenário de desaceleração no segmento de alimentação no domicílio entre janeiro e fevereiro, especialmente pelos alimentos in natura. No entanto, o grupo ainda mostrará inflação elevada de 1,40%, segundo as projeções. eldquo;Se estivermos corretos, em apenas dois meses do ano acumulará alta de mais de 3%. No entanto, este é um grupo que vemos simetria baixista em relação à nossa projeção do ano, que é de alta de 6%erdquo;, afirma. Para a estrategista, o balanço de riscos deste número é altista em razão do grupo de despesas pessoais e educação. eldquo;Na avaliação qualitativa, as principais medidas de núcleos deverão apontar variação média de +0,48%, acelerando em razão ao dado anterior (0,35%), ou 4% em 12 meseserdquo;, diz. Outro ponto de atenção é o grupo de serviços subjacentes, ou seja, a desagregação que acopla serviços que excluem restaurante, empregado doméstico, avião e educação. Angelo estima que esse grupo poderá atingir +0,52%. eldquo;No entanto, a inflação de serviços subjacentes poderá atingir +0,58%, desacelerando em relação ao IPCA-15 de janeiro (0,68%) e ficando estável em 4,9% em 12 meseserdquo;, afirma. Para o ano, é esperada uma alta de 5% para esse segmento emdash; o que o leva a permanecer como risco altista, e a corretora aponta ser um fator importante desde a leitura do IPCA-15 de dezembro.

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Combustíveis, educação e transportes: veja o que pode acelerar a inflação do IPCA-15 de fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) deve acelerar no segundo mês de 2024 emdash; o dado será divulgado nesta terça-feira (27), às 9h, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo especialistas, passagens aéreas, combustíveis, educação e transportes justificam a freada esperada para fevereiro. A Warren Investimentos projeta uma alta de 0,85% no IPCA-15 de fevereiro e variação de 4,56% em 12 meses. A projeção de 2024 é de 4%, considerando um balanço de riscos baixista. Para 2025, a corretora aposta em 3,5%. A estrategista de inflação da Warren, Andréa Angelo, destaca que as pressões mais relevantes devem vir de educação e transportes emdash; devido, principalmente, ao novo valor da alíquota da gasolina. Com isso, ela projeta uma alta de quase 1,5%, já esperada, nesse grupo. No grupo de educação, Angelo aponta uma incidência do reajuste dos cursos regulares, trazendo ao índice uma estimativa de alta de 5,55% emdash; contribuindo com 0,25 p.p entre as leituras do IPCA-15 de janeiro e fevereiro. Para o analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, os dados podem vir eldquo;qualitativamente pioreserdquo;, o que é visto como um problema em meio ao ciclo de flexibilização da política monetária, eldquo;diante do que se pressupõem, antes, um processo de desinflação contínuaerdquo;. Spiess aponta também que, em caso de o índice vir maior do que o esperado e com dados de serviços ruins, por exemplo, o mercado poderá ter um eldquo;estresseerdquo; com a prévia de inflação. IPCA-15: O que esperar dos dados de inflação de fevereiro? Andréa Angelo enxerga um cenário de desaceleração no segmento de alimentação no domicílio entre janeiro e fevereiro, especialmente pelos alimentos in natura. No entanto, o grupo ainda mostrará inflação elevada de 1,40%, segundo as projeções. eldquo;Se estivermos corretos, em apenas dois meses do ano acumulará alta de mais de 3%. No entanto, este é um grupo que vemos simetria baixista em relação à nossa projeção do ano, que é de alta de 6%erdquo;, afirma. Para a estrategista, o balanço de riscos deste número é altista em razão do grupo de despesas pessoais e educação. eldquo;Na avaliação qualitativa, as principais medidas de núcleos deverão apontar variação média de +0,48%, acelerando em razão ao dado anterior (0,35%), ou 4% em 12 meseserdquo;, diz. Outro ponto de atenção é o grupo de serviços subjacentes, ou seja, a desagregação que acopla serviços que excluem restaurante, empregado doméstico, avião e educação. Angelo estima que esse grupo poderá atingir +0,52%. eldquo;No entanto, a inflação de serviços subjacentes poderá atingir +0,58%, desacelerando em relação ao IPCA-15 de janeiro (0,68%) e ficando estável em 4,9% em 12 meseserdquo;, afirma. Para o ano, é esperada uma alta de 5% para esse segmento emdash; o que o leva a permanecer como risco altista, e a corretora aponta ser um fator importante desde a leitura do IPCA-15 de dezembro.

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Petróleo sobe mais de 1% com possíveis interrupções no transporte no radar

Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira, à medida que a demanda europeia por diesel, impactada por sanções russas e interrupções no transporte marítimo, puxou os preços para cima em um mercado agitado, enquanto a produção das refinarias dos Estados Unidos está limitada por manutenções planejadas, disseram analistas. Os futuros do petróleo Brent fecharam com um ganho de 0,91 dólar, ou 1,11%, a 82,53 dólares por barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) subiram 1,09 dólar, ou 1,43%, a 77,58 dólares. eldquo;Estamos todos de olho no dieselerdquo;, disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLC. A queda na atividade de refino norte-americana e as perturbações no comércio global restringiram o fornecimento de diesel nas últimas semanas, amortecendo as exportações historicamente elevadas de diesel dos EUA para a Europa este mês. Os eldquo;crackserdquo; do diesel nos EUA subiram brevemente para uma máxima em quatro meses, de mais de 48 dólares por barril neste mês, prejudicando as oportunidades de arbitragem para enviar o combustível para a Europa. Os rebeldes Houthi alinhados com o Irã no Iêmen por pouco não atingiram um navio-tanque com bandeira dos EUA no sábado, disse o Comando Central dos EUA. Outro navio atingido pelos rebeldes na semana passada foi abandonado e visto vazando combustível no Mar Vermelho. Possíveis interrupções eldquo;são o que assombra este mercadoerdquo;, disse Kilduff. (Reuters)

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Petróleo sobe mais de 1% com possíveis interrupções no transporte no radar

Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira, à medida que a demanda europeia por diesel, impactada por sanções russas e interrupções no transporte marítimo, puxou os preços para cima em um mercado agitado, enquanto a produção das refinarias dos Estados Unidos está limitada por manutenções planejadas, disseram analistas. Os futuros do petróleo Brent fecharam com um ganho de 0,91 dólar, ou 1,11%, a 82,53 dólares por barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) subiram 1,09 dólar, ou 1,43%, a 77,58 dólares. eldquo;Estamos todos de olho no dieselerdquo;, disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLC. A queda na atividade de refino norte-americana e as perturbações no comércio global restringiram o fornecimento de diesel nas últimas semanas, amortecendo as exportações historicamente elevadas de diesel dos EUA para a Europa este mês. Os eldquo;crackserdquo; do diesel nos EUA subiram brevemente para uma máxima em quatro meses, de mais de 48 dólares por barril neste mês, prejudicando as oportunidades de arbitragem para enviar o combustível para a Europa. Os rebeldes Houthi alinhados com o Irã no Iêmen por pouco não atingiram um navio-tanque com bandeira dos EUA no sábado, disse o Comando Central dos EUA. Outro navio atingido pelos rebeldes na semana passada foi abandonado e visto vazando combustível no Mar Vermelho. Possíveis interrupções eldquo;são o que assombra este mercadoerdquo;, disse Kilduff. (Reuters)

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Petrobras estima atender 30% do mercado nacional de aviação com duas primeiras plantas de SAF

A Petrobras estima que os dois projetos mais avançados de produção de bioquerosene, um tipo de combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês), dentro do seu plano de negócios têm potencial para suprir 34 mil barris/dia. Segundo o diretor de transição energética da estatal, Maurício Tolmasquim, o volume equivale a cerca de 30% da demanda brasileira pelo querosene de aviação tradicional, próxima aos 113 mil barris/dia. eldquo;Estamos falando de uma atividade comercial importante que insere o Brasil nesse mercado crescenteerdquo;, afirmou durante o seminário Os Países do G20 e a Diplomacia dos Biocombustíveis organizado pela prefeitura do Rio de Janeiro e o Columbia Global Centers, na última sexta-feira (23/2). A Petrobras tem iniciativas para instalar plantas de biorrefino dedicadas à produção de SAF e diesel 100% renovável na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em São Paulo, e no Polo Gaslub, no Rio de Janeiro, que serão concluídas após 2028. A previsão é que o projeto na RPBC tenha capacidade de produzir 15 mil barris/dia de bioquerosene, enquanto o Polo Gaslub deve entregar 19 mil barris/dia. O projeto fluminense ainda passa pelas etapas finais de aprovação dentro da estatal antes da conclusão do investimento. eldquo;Está bem encaminhadoerdquo;, disse o diretor. Tolmasquim afirmou que o foco das unidades será o SAF, pois o produto tem valor de mercado maior do que o diesel renovável. A estratégia é direcionar a produção do diesel 100% renovável para outras plantas que também vão trabalhar com o diesel R, obtido a partir do coprocessamento de petróleo com uma parcela de conteúdo renovável, como óleos vegetais. eldquo;Estamos querendo guardar essas plantas dedicadas para a produção do SAF e usar na produção do diesel renovável as plantas que também têm coprocessamentoerdquo;, disse. Etanol e biometano em análise Segundo o diretor, a Petrobras também avalia a possibilidade de entrar no mercado de produção de etanol e biometano. O interesse inclui o aproveitamento do CO2 das plantas de etanol na produção de e-metanol para abastecer navios. A companhia estuda oportunidades de produção de e-metanol, por meio de um memorando de entendimento assinado com a empresa dinamarquesa European Energy em 2023. O e-metanol é um combustível renovável sintético, produzido a partir da combinação do hidrogênio com o dióxido de carbono (CO2). Além disso, uma eventual produção de etanol também favoreceria o mercado de biometano, gerado a partir da vinhaça. O gás renovável poderia ser injetado na rede de gás natural da companhia, indicou Tolmasquim. eldquo;A Petrobras, que já tem toda a infraestrutura de gás, então pode fazer um blend entre o gás natural de origem mineral e o biometanoerdquo;, disse. Ele ressaltou, no entanto, que a entrada nesse segmento ainda está em estudo dentro da Petrobras. eldquo;As coisas estão em estágios diferentes. As plantas de diesel R e de SAF estão muito mais concretas. Essa questão do biometano ainda é uma análiseerdquo;, afirmou a jornalistas.

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