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Petrobras planeja aquisição de 2 GW em ativos solares e eólicos em terra no Brasil, diz presidente

A Petrobras planeja avançar este ano na transição energética com a aquisição de participações em ativos de energia renovável, disse o presidente da empresa, Jean Paul Prates, em entrevista à Reuters, acrescentando que a petroleira espera formar inicialmente um portfólio de cerca de 2 GW (gigawatts) de ativos de geração eólica e solar em terra no Brasil. Segundo Prates, a petroleira fará parcerias com outras empresas em projetos já consolidados e que não enfrentam dúvidas sobre o sucesso do negócio. "Tem muito projeto bom aí de portugueses, espanhois, franceses e brasileiros, tudo onshore (em terra) e já rodando. Esses 2 gigawatts devem ser de solar e eólica em terra", afirmou o executivo, em uma entrevista por telefone no fim de semana. "Este ano vamos mostrar que nossa reta é firme e que estamos olhando para o futuro e sabemos o que queremos, vamos começar a por de pé o portfólio de renováveis. Ele vai mostrar que tem qualidade e é consolidado, além de firme. Não é coisa besta, nem pequenininha", acrescentou, mencionando também oportunidades de negócio em projetos de hidrogênio verde, sem especificar. O foco em projetos renováveis no Brasil atende anseios do governo federal em relação à companhia, cuja gestão que tomou posse após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca aliar geração de empregos locais com um protagonismo no processo para a transição energética brasileira. Prates frisou acreditar que os papeis da empresa deverão se valorizar diante do movimento. "Acho que o mercado vai ver que a transição será feita de forma firme e responsável e vai reconhecer isso", afirmou. O CEO destacou ainda que a empresa aguarda com expectativa a aprovação de um marco regulatório para uma indústria eólica offshore (marítima) no Brasil, que atualmente aguarda apreciação do Senado. "Quando sair (o marco regulatório), vamos reinar praticamente sozinhos nesse mercado. Essa é nossa grande aposta e vamos aí fazer a diferença", disse Prates. O primeiro plano estratégico da estatal no terceiro governo de Lula prevê investimentos de US$ 102 bilhões entre 2024 e 2028, alta de 31% em relação ao previsto no plano quinquenal anterior, com até US$ 11,5 bilhões para projetos de baixo carbono. A companhia trabalha ainda em diversas frentes para avançar com investimentos em baixo carbono, incluindo iniciativas para a produção de combustíveis verdes. A matriz elétrica brasileira, que possui mais de 80% de participação de fontes renováveis, cresceu 10,3 gigawatts (GW) em capacidade instalada no ano passado, para quase 200 GW, em expansão recorde praticamente dominada pelas usinas eólicas e solares, segundo dados da agência reguladora Aneel. Preços de combustíveis sobem? O presidente da Petrobras afirmou ainda que em 2024 os preços dos combustíveis do Brasil ficarão mais estáveis, apesar de tensões crescentes no Oriente Médio, a exemplo do que ocorreu no ano passado. "A nova política deu super certo, os preços já estão mais estáveis e vão continuar... Nos comportamos como uma cadeia que trabalha em prol de um preço acessível à população e ainda sim lucramos de forma adequada. Não fazemos e não vamos subsidiar combustíveis", afirmou, reiterando que a empresa segue acompanhando preços internacionais. Prates disse ainda que vem acompanhando com preocupação a tensão no Mar Vermelho, onde o grupo houthi, do Iêmen, apoiado pelo Irã, tem feito ataques a navios de cargas, incluindo de petróleo e gás. Algumas petroleiras tem evitado usar essa rota e buscado caminhos alternativos. (Reuters)

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Gasolina e etanol começam o ano com queda de preço

O preço médio da gasolina e do etanol caíram na primeira quinzena deste ano, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O levantamento nos postos de combustível mostrou que o preço médio do litro da gasolina é de R$ 5,77, queda de 0,35% em relação a dezembro. No etanol, o preço é de R$ 3,61, um recuo de 2,43%. Entre as regiões brasileiras, todas registraram redução no litro da gasolina. Apesar de o Norte liderar com o preço mais elevado (média de R$ 6,20 o litro), a região registrou a maior queda (1,27%). A gasolina mais cara de todo o território nacional foi identificada nos postos do Acre, a R$ 6,63 o litro. Os preços mais baixos continuam nos postos do Sudeste, cuja média é de R$ 5,67. No caso do etanol, o Centro-Oeste fechou com a média mais baixa emdash;R$ 3,46 por litro e queda 1,14%. A maior redução (2%) foi registrada no Sul, onde o litro do etanol fechou a R$ 3,89. Entre os estados, Alagoas registrou a maior queda (4,1%), vendido à média de R$ 4,20. Nos postos de Mato Grosso, o combustível foi encontrado pelo menor preço médio do país, a R$ 3,33.

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Gasolina e etanol começam o ano com queda de preço

O preço médio da gasolina e do etanol caíram na primeira quinzena deste ano, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O levantamento nos postos de combustível mostrou que o preço médio do litro da gasolina é de R$ 5,77, queda de 0,35% em relação a dezembro. No etanol, o preço é de R$ 3,61, um recuo de 2,43%. Entre as regiões brasileiras, todas registraram redução no litro da gasolina. Apesar de o Norte liderar com o preço mais elevado (média de R$ 6,20 o litro), a região registrou a maior queda (1,27%). A gasolina mais cara de todo o território nacional foi identificada nos postos do Acre, a R$ 6,63 o litro. Os preços mais baixos continuam nos postos do Sudeste, cuja média é de R$ 5,67. No caso do etanol, o Centro-Oeste fechou com a média mais baixa emdash;R$ 3,46 por litro e queda 1,14%. A maior redução (2%) foi registrada no Sul, onde o litro do etanol fechou a R$ 3,89. Entre os estados, Alagoas registrou a maior queda (4,1%), vendido à média de R$ 4,20. Nos postos de Mato Grosso, o combustível foi encontrado pelo menor preço médio do país, a R$ 3,33.

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Cade está aberto a rever acordo com Petrobras

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está aberto para uma eventual revisão do acordo com a Petrobras, firmado em 2019 e que estabeleceu a abertura dos mercados de refino e gás. A avaliação é do novo conselheiro Diogo Thomson de Andrade, um dos sete integrantes do Tribunal do Conselho por onde, necessariamente, o assunto irá passar. No fim do ano passado, a atual gestão da Petrobras pediu a revisão dos termos ao Cade conforme havia prometido desde o início do novo governo. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Aumento da mistura de biodiesel sem importação vai encarecer preços, diz mercado

O aumento da mistura obrigatória de biodiesel sem a liberação da importação do biocombustível vai encarecer os preços dos combustíveis para os consumidores finais, dizem executivos de distribuidoras ouvidos pela agência epbr e a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A associação, que representa as importadoras de combustíveis, afirma que o cenário criou uma reserva de mercado, sem possibilidade de contestação do preço do biocombustível. eldquo;Quando um produto tem demanda obrigatória, e não tem possibilidade de concorrência, a probabilidade é de se tirar dinheiro do povo, que obrigatoriamente tem que consumir esse biodiesel ao preço que poucos produtores definirem. Não tenho dúvidas de que a tendência é o aumento de preço [no combustível final]erdquo;, diz o presidente executivo da Abicom, Sérgio Araújo. Decisões do CNPE O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) suspendeu o aval para a importação de biodiesel em reunião realizada em dezembro. Em paralelo, foi criado um grupo de trabalho com duração de 180 dias para avaliar os impactos do biocombustível importado. A importação havia sido regulamentada pela ANP em novembro e previa que cada distribuidora poderia comprar no exterior até 20% do volume total de biodiesel para cumprir a mistura obrigatória. A decisão foi considerada eldquo;um grande avançoerdquo; pela Abicom. Também na reunião de dezembro, o colegiado aprovou a antecipação do aumento da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel dos atuais 12% para 14% a partir de março de 2024 e para 15% em 2025. As medidas foram consideradas uma vitória do agronegócio. elsquo;Não comprometer a indústria localersquo; O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que partiu dele o pedido para a suspensão de importação e que a iniciativa foi importante para não eldquo;comprometer a indústria localerdquo; do biocombustível e evitar gerar uma eldquo;instabilidade nos investidoreserdquo;. O segmento de distribuição afirma ser a favor do aumento da mistura, mas aponta preocupações quanto à velocidade do crescimento do volume obrigatório. Fontes desse segmento afirmam que, para viabilizar o aumento mais acelerado da mistura obrigatória, vai ser necessário contar com o suprimento do mercado externo. O argumento leva em consideração que cada 1% de aumento da mistura de biodiesel corresponde a 600 mil toneladas de óleo de soja, o que equivale ao esmagamento de 3 milhões de toneladas de soja. Com isso, o aumento da mistura para 15%, em 2025 já absorveria praticamente todo o potencial de exportação do Brasil, se mantidos os volumes atuais. eldquo;A importação seria o fiel da balança, para evitar que o sobrepreço aconteça. À medida que a demanda e o custo fossem aumentando, nós poderíamos importar da Argentina ou mesmo da Ásia, equilibrando a situaçãoerdquo;, diz uma fonte. Setor espera liberação Araújo, da Abicom, aponta que o recuo do CNPE foi ruim para a imagem dos possíveis supridores de biodiesel para o Brasil no exterior. Ele lembra que a decisão de liberar as compras internacionais do biocombustível foram baseadas em debates que duraram quase três anos e envolveram diversos atores do setor. Entretanto, a expectativa, no mercado, é de que a importação seja liberada ainda este ano, depois da conclusão dos novos estudos do grupo de trabalho criado em dezembro. eldquo;Sempre que se reduzem as fontes de suprimento de um combustível quem perde é o consumidor, com restrição de oferta e aumento de preçoserdquo;, diz outra fonte.

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Aumento da mistura de biodiesel sem importação vai encarecer preços, diz mercado

O aumento da mistura obrigatória de biodiesel sem a liberação da importação do biocombustível vai encarecer os preços dos combustíveis para os consumidores finais, dizem executivos de distribuidoras ouvidos pela agência epbr e a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A associação, que representa as importadoras de combustíveis, afirma que o cenário criou uma reserva de mercado, sem possibilidade de contestação do preço do biocombustível. eldquo;Quando um produto tem demanda obrigatória, e não tem possibilidade de concorrência, a probabilidade é de se tirar dinheiro do povo, que obrigatoriamente tem que consumir esse biodiesel ao preço que poucos produtores definirem. Não tenho dúvidas de que a tendência é o aumento de preço [no combustível final]erdquo;, diz o presidente executivo da Abicom, Sérgio Araújo. Decisões do CNPE O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) suspendeu o aval para a importação de biodiesel em reunião realizada em dezembro. Em paralelo, foi criado um grupo de trabalho com duração de 180 dias para avaliar os impactos do biocombustível importado. A importação havia sido regulamentada pela ANP em novembro e previa que cada distribuidora poderia comprar no exterior até 20% do volume total de biodiesel para cumprir a mistura obrigatória. A decisão foi considerada eldquo;um grande avançoerdquo; pela Abicom. Também na reunião de dezembro, o colegiado aprovou a antecipação do aumento da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel dos atuais 12% para 14% a partir de março de 2024 e para 15% em 2025. As medidas foram consideradas uma vitória do agronegócio. elsquo;Não comprometer a indústria localersquo; O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que partiu dele o pedido para a suspensão de importação e que a iniciativa foi importante para não eldquo;comprometer a indústria localerdquo; do biocombustível e evitar gerar uma eldquo;instabilidade nos investidoreserdquo;. O segmento de distribuição afirma ser a favor do aumento da mistura, mas aponta preocupações quanto à velocidade do crescimento do volume obrigatório. Fontes desse segmento afirmam que, para viabilizar o aumento mais acelerado da mistura obrigatória, vai ser necessário contar com o suprimento do mercado externo. O argumento leva em consideração que cada 1% de aumento da mistura de biodiesel corresponde a 600 mil toneladas de óleo de soja, o que equivale ao esmagamento de 3 milhões de toneladas de soja. Com isso, o aumento da mistura para 15%, em 2025 já absorveria praticamente todo o potencial de exportação do Brasil, se mantidos os volumes atuais. eldquo;A importação seria o fiel da balança, para evitar que o sobrepreço aconteça. À medida que a demanda e o custo fossem aumentando, nós poderíamos importar da Argentina ou mesmo da Ásia, equilibrando a situaçãoerdquo;, diz uma fonte. Setor espera liberação Araújo, da Abicom, aponta que o recuo do CNPE foi ruim para a imagem dos possíveis supridores de biodiesel para o Brasil no exterior. Ele lembra que a decisão de liberar as compras internacionais do biocombustível foram baseadas em debates que duraram quase três anos e envolveram diversos atores do setor. Entretanto, a expectativa, no mercado, é de que a importação seja liberada ainda este ano, depois da conclusão dos novos estudos do grupo de trabalho criado em dezembro. eldquo;Sempre que se reduzem as fontes de suprimento de um combustível quem perde é o consumidor, com restrição de oferta e aumento de preçoserdquo;, diz outra fonte.

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