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EPE projeta que demanda por combustíveis terá crescimento em 2023 e 2024

A demanda por combustíveis no Brasil vai trilhar uma trajetória de alta no restante de 2023 e também em 2024. A projeção foi apresentada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) na nova edição do boletim eldquo;Perspectivas para o Mercado Brasileiro de Combustíveis no Curto Prazoerdquo;. O crescimento no consumo será impulsionado pelo agronegócio e mobilidade urbana. O documento pode ser lido na íntegra neste link. Nesta edição de junho, a EPE projeta crescimento para 2023 de 1,8% na demanda de óleo diesel, de 0,3% na demanda de gasolina C, de 5,2% na demanda de etanol hidratado, de 8% na demanda de QAV, enquanto a de GLP cresce 1,3%. Ainda há impacto do câmbio e dos preços no consumo de QAV (querosene de aviação), especialmente em voos internacionais. Porém, a EPE diz que a demanda corporativa ainda não se recuperou completamente. As companhias aéreas brasileiras têm anunciado a compra de novas aeronaves e a expansão de suas operações, com o objetivo de aumentar a disponibilidade de voos nos próximos anos. Como resultado, espera-se que o consumo de QAV siga em uma trajetória de recuperação gradual. Para os combustíveis do ciclo Otto, estima-se que a tendência de crescimento se manterá em 2023 e 2024, com a participação da gasolina C no mesmo patamar. A recuperação da safra de cana-de-açúcar, junto com o aumento da produção de etanol de milho, contribuirá para a expansão da oferta desse biocombustível. O boletim foi produzido pela Diretoria de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE, que é liderada por Heloisa Borges.

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Lula resolve crise com União Brasil e viaja para a Europa

Após críticas de que mantinha o foco nas relações exteriores, alheio às turbulências internas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa a casa arrumada desta vez antes de embarcar, na noite desta segunda-feira (19), para um novo périplo internacional que contemplará França, Itália e Vaticano. Antes de viajar, Lula resolveu a crise com o União Brasil, melhorou a relação com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), engatilhou conversas com Republicanos, PL e Progressistas (PP), e conseguiu turbinar o discurso econômico com a mudança da nota de crédito do Brasil. No sábado, durante sua passagem por Belém, Lula deixou acordado com o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que o deputado Celso Sabino (União-PA) será nomeado para o Ministério do Turismo assim que retornar da viagem à Europa no dia 24 de junho. Lula, Hélder e Sabino almoçaram juntos na capital paraense. Leia mais clicando aqui.

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Comissões farão reunião conjunta para ouvir presidente da Petrobras

As comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional (CDR) promovem reunião conjunta, na quinta-feira (22), para ouvir o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. O assunto principal é a política de preço dos combustíveis da estatal. O ex-senador Jean Paul Prates deverá explicar aos senadores o fim do PPI, a paridade de preços do petróleo com o dólar e o mercado internacional, medida anunciada pela empresa no mês passado. O requerimento de convite a Prates é de autoria do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Ele lembra que a política de paridade de importação (PPI) foi praticada nos últimos seis anos. Por essa regra, observa Vieira, eldquo;as oscilações externas [de preços] refletiam direta e automaticamente no mercado internoerdquo;. De acordo com a Petrobras, eldquo;os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbioerdquo;. A eldquo;nova estratégia comercialerdquo; da empresa adota duas referências do mercado para a composição dos preços: o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a Petrobras, explica o senador. A reunião começa às 9h na sala 3 da Ala Alexandre Costa.

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Vibra tenta evitar avanço da Petrobras

A Vibra endash; antiga BR Distribuidora endash; tenta aumentar a barreira de entrada para eventuais interessados em tomar o controle da empresa e convocou uma assembleia geral extraordinária para discutir alterações no estatuto social da empresa. Em 19 de julho, a assembleia irá analisar mudanças de regras relacionadas ao cálculo do preço por ação para ofertas públicas de aquisição de ações por atingimento de participação relevante, a chamada eldquo;poison pillerdquo;. A proposta surge em meio a rumores de interesse da Petrobras em adquirir fatia da empresa. O novo cálculo proposto deve considerar o maior preço histórico dos 18 meses anteriores à data em que qualquer participação relevante for alcançada, em negociação privada ou pública, atualizado pela taxa DI, mais prêmio de 15% e, após a atualização, deve ser descontado por qualquer distribuição de proventos e ajustado por eventos societários. Com isso, o nível da poison pill estaria em torno de R$ 32 por ação, ante R$ 27 por ação atualmente. Na proposta aos acionistas, a Vibra afirma que os ajustes contribuem para a fixação de um preço da oferta pública de aquisição (OPA) que seja eldquo;economicamente favorável aos demais acionistas da companhia, bem como facilitam a compreensão do cálculo do referido preçoerdquo;.

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Desaceleração da China impacta preço do petróleo

O petróleo registrou queda nesta segunda-feira (19), em uma sessão com liquidez reduzida, devido a um feriado no Estados Unidos. A commodity recuou ainda após uma semana de fortes ganhos, em um movimento de correção. Os temores com a economia global pesam no mercado, especialmente devido à desaceleração da China, além da possibilidade de que os estímulos governamentais sejam menores do que muitos esperavam. Ainda assim, há a visão de que há espaço para as cotações avançarem nos próximos meses. O WTI para agosto operava em baixa de 0,58%, a US$ 71,51 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), às 15h30 (de Brasília), no pregão eletrônico, e o Brent para o mesmo mês fechou em baixa de 0,68% (US$ 0,52), a US$ 76,09 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Para Craig Erlam, analista da Oanda, há um sentimento geral nos mercados da ausência de quaisquer catalisadores notáveis. Ele lembra que o petróleo se recuperou muito bem na última semana, após ter caído para as mínimas de 2023 na última segunda-feira. eldquo;As perspectivas econômicas têm sido um fator importante por trás de sua queda este ano e algumas melhorias nesse lado podem mudar as coisaserdquo;, avalia. eldquo;O problema é que nenhum grande banco central ainda encerrou seu ciclo de aperto e vários outros aumentos de juros ainda podem estar por vir. Mesmo aqueles que anteriormente haviam declarado uma pausa reiniciaramerdquo;, avalia. A Rystad Energy faz avaliação semelhante, e acredita que, em algum momento nas próximas semanas, os fundamentos do mercado irão impulsionar os preços do petróleo, e a pressão ascendente irá materializar-se em breve. No entanto, os riscos negativos incluem uma possível falha em estimular a economia chinesa e uma disciplina menor do que o esperado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) em aderir aos cortes de produção. eldquo;Apesar desses riscos, continuamos confiantes de que uma pressão positiva significativa sobre os preços se materializará no segundo semestre do anoerdquo;, afirma. Na sexta-feira (16), uma reunião do Conselho Estatal da China terminou sem medidas concretas para impulsionar a economia, contrariando a expectativa de adoção de novos estímulos direcionados, em especial para reanimar o setor imobiliário. O Goldman Sachs cortou a projeção de alta do PIB da China em 2023 de 6,0% a 5,4%, devido a eldquo;persistentes ventos contrários ao crescimentoerdquo; no país.

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ANP participa do X Encontro dos Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste

A ANP participou, nos dias 15 e 16/6, do X Encontro dos Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste, em Goiânia (GO). A Agência teve representante na mesa de abertura do evento e contou com um estande, no qual realizou atendimentos e esclareceu dúvidas dos agentes econômicos regulados. No total, foram feitos 50 atendimentos, sobre temas como: coleta e guarda de amostras testemunhas; aplicação de medidas reparadoras de conduta; regularização da revenda ao novo Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC); validade de certificados de calibração de equipamentos de análise de qualidade; consulta a andamento de processos administrativos sancionadores; entre outros. O encontro reuniu representantes do mercado, especialistas e órgãos públicos para debater temas atuais relacionados ao segmento de revenda varejista de combustíveis.

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