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Petróleo cai com preocupações de demanda em cenário de provável alta de juros

Os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira, marcando um declínio semanal, com os traders preocupados que os aumentos nas taxas de juros possam prejudicar a demanda, apesar dos sinais de oferta mais apertada, incluindo estoques de petróleo mais baixos nos EUA. No segundo dia consecutivo de perdas, o petróleo Brent recuou 0,29 dólar, ou 0,4%, para 73,85 dólares o barril. O petróleo dos EUA (WTI) caiu 0,35 dólar, ou 0,5%, a 69,16 dólares. Na quinta-feira, o Brent retraiu 3 dólares o barril depois que o Banco da Inglaterra elevou as taxas de juros em meio ponto percentual acima do esperado. Os bancos centrais da Noruega e da Suíça também aumentaram as taxas. Os benchmarks recuaram mais de 3,5% na semana. Novos aumentos nas taxas de juros dos EUA também se mostraram mais prováveis. A presidente do Federal Reserve Bank de São Francisco, Mary Daly, disse que mais duas altas de juros neste ano são uma projeção "muito razoável". Taxas de juros mais altas aumentam os custos de empréstimos para empresas e consumidores, o que pode desacelerar o crescimento econômico e reduzir a demanda por petróleo. A aversão a risco entre os investidores também impulsionou o valor do dólar americano, que pressiona os preços do petróleo ao encarecer a commodity para outros detentores de moeda.

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Empresas podem definir seu próprio preço, diz presidente da Petrobras sobre fim do PPI

Prestes a completar cinco meses no comando da Petrobras, Jean Paul Prates considera que tem encaminhado "sem traumas" a agenda prometida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma prova, afirma, é que as ações da estatal subiram no dia da mudança na política de preços dos combustíveis. "Ao contrário dos que alguns achavam, porque o PPI [preço de paridade de importação] é mais fácil de calcular", diz. "Mas não é possível que não se entenda que a empresa pode fazer o seu preço de acordo com as variáveis e restrições que tem". Em entrevista à Folha, Prates diz que o próximo desafio de sua gestão é aprovar nova política de dividendos, que deve transferir parte dos recursos hoje direcionados a acionistas para investimentos em novos segmentos, como renováveis e petroquímicas, mas sem desassistir investidores. E defende uma chance para testar a existência de petróleo na bacia da foz do Amazonas, após negativa de licença pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). "A possibilidade de vazamento é muitíssimo remota", alega. Prates diz que uma missão de sua gestão é conciliar interesses políticos do acionista controlador com os interesses do acionista privado. O presidente Lula, afirma, participa de debates estratégicos do setor, mas a empresa não é um "departamento do governo". O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, no escritório da empresa, no centro do Rio de Janeiro - Eduardo Anizelli/ Folhapress O sr. está completando cinco meses à frente da empresa. Que balanço o sr. faz desse período? A gente já conseguiu encaminhar sem traumas a maior parte do programa de governo do presidente Lula, um programa legitimamente eleito que não continha exageros, apenas repunha as coisas nos seus devidos lugares. Na questão do PPI, por exemplo, aconteceu algo que eu não esperava: no dia em que anunciamos nossa estratégia comercial, a ação subiu. Ao contrário do que alguns acharam, porque o PPI é mais fácil de calcular. Mas não é possível que não se entenda que a empresa pode fazer o seu preço de acordo com as variáveis e com e restrições que ela tem. As empresas fazem assim em qualquer mercado, com qualquer produto. E aí eu acho que a gente explicou isso com tranquilidade suficiente. E também a questão de transição energética, o mercado realmente entendeu que a empresa passou a garantir um futuro. Antes era uma coisa de curtíssimo prazo. Estavam preparando a empresa para vender. O primeiro estágio foi torná-la altamente lucrativa, com a estrutura mínima, ficando só com o coração do coração da empresa, que é produzir pré-sal e quatro ou cinco refinarias do Sudeste. Uma empresa tiro curto, uma empresa que certamente não duraria mais outros 70 anos, porque ia encontrar ali na frente a transição energética, não ia ter novas reservas porque já não estava fazendo mais exploração significativa. Vamos voltar a ser uma empresa nacional, vamos ampliar um pouco mais os raios de ação. Vamos buscar viabilidade em áreas novas para preparar o futuro. Sem cometer nenhum desatino, nenhum exagero. Mas vamos ver eólica, vamos ver solar, vamos olhar hidrogênio, vamos conversar com as nossas congêneres. Acha que esse sentimento está se refletindo na valorização das ações? Acho que o pessoal está percebendo que é uma administração responsável, que a gente consegue conciliar a política, a relação com o acionista controlador com as expectativas de mercado. O grande desafio dessa gestão é mostrar justamente que é possível administrar uma empresa estatal mista. E quando não for possível fazer isso, conseguindo explicar ao outro lado o porquê. Tanto explicar ao acionista que a Petrobras tem um papel na estruturação do desenvolvimento brasileiro, quanto explicar ao governo que não se pode fazer tudo como se fosse um departamento do governo, que tem que atender algumas expectativas dos outros acionistas para não quebrar esse laço de confiança. A nova política de dividendos vai seguir essa linha? Já há alguma fórmula? É uma negociação com o acionista: e#39;deixa mais um real comigo, que ele vai render melhor do que ficando com vocêe#39;. Não é partir de um percentual [específico de dividendos], mas da necessidade investimento. Eu tenho algumas reservas sobre essa questão de ter sempre uma regra. A empresa tem que ter alguma flexibilidade. Nós não vamos deixar ninguém sem dividendos, desassistido. Mas há uma diferença enorme entre o exigido por lei e o modelo atual, um ponto aí no meio que dá para deixar todo mundo confortável. [A mudança] não vai ser no primeiro ano nem no primeiro mês, por isso a gente confirmou o mesmo nível de dividendos [no primeiro trimestre]. Talvez no próximo a gente faça alguma mudança ligeira, depois mais um pouco, tem que ser uma coisa parcimoniosa, que não gere um trauma muito grande. Mas vocês devem antecipar essa redução de dividendos com um programa de recompra de ações, certo? A recompra de ações vai ser discutida. Enquanto não tem projetos para trocar [pelos dividendos], é uma forma de tratar isso. O diretor financeiro está trabalhando em uma proposta. Não estou confirmando que vai acontecer logo, mas a gente tem essa intenção. Pode ser que não seja uma proposta completa, pode ser o primeiro passo, ou o segundo passo. A gente não precisa fazer tudo de uma vez. E o plano de negócios será revisto antes do fim do ano? Um ajuste do plano passado deve sair agora em julho ou agosto, incorporando as novas diretrizes que divulgamos, com um pouco de petroquímica, fertilizantes, um investimento mais forte em transição energética. Não tem surpresa nenhuma, tudo que a gente já falou é o que vai sair. Algum projeto de renovável provavelmente [vai entrar], estamos vendo coisas interessantes. O plano anterior previa um valor significativo para a exploração da margem equatorial e agora vocês tiveram esse revés na foz do Amazonas... [Interrompe] Eu ainda não considero um revés, não. [A negativa da licença] é decepcionante, mas faz parte da atividade de petróleo. Antes [no governo Bolsonaro], houve entendimentos entre os órgãos governamentais e a Petrobras que nem sempre eram eficientes. É o caso do Ibama, por exemplo, ter exigido que a sonda fosse parar lá [na locação]. O atual Ibama entende que aquilo era para criar uma espécie de fato consumado. [A empresa] dizia assim: "a gente está com a sonda mobilizada, está custando não sei quantos milhões". É a bravata típica, né? O cara aluga uma terra em cima de uma duna, aí resolve fazer um negócio que não pode fazer e depois fica dizendo que o órgão ambiental não quer deixar, que está atravancando. A gente não quer entrar nesse tipo de debate, a gente quer o debate técnico: o que vocês querem que a gente faça lá? Não existe nenhum operador de petróleo mais capacitado e mais cuidadoso com o meio ambiente e com a floresta amazônica do que a Petrobras. Não existe operador melhor para testar a hipótese de ter petróleo ali. Então vocês não consideram um fim de linha? Não. Apresentamos um recurso, que contém novas argumentações, novos compromissos e já colocamos estruturas novas à disposição em cima das novas exigências do Ibama. Se, no limite, o estado brasileiro entender que aquilo é uma área interditada para a perfuração de petróleo, nós vamos respeitosamente sair de lá e explorar em outras áreas da margem equatorial. Aquela área foi concedida pela União e há uma obrigação de cumprir um programa de trabalho que inclui esse poço. Se não, estamos sujeitos a multa. Agora, se for esperar a AAAS [avaliação ambiental de área sedimentar], eu acho que realmente inviabiliza esse contrato de concessão. [O Ibama] poderia perfeitamente conceder o direito de nós furarmos, tirarmos um testemunho de rocha para mostrar que tem petróleo. Não produz petróleo, não escoa petróleo, portanto, a possibilidade de um vazamento é muitíssimo remota. A Petrobras é um operador diligente para fazer isso: comprovar ou não a existência de petróleo, tirar a sonda de lá e aguardar essa AAAS até desenvolver a produção. É o meio-termo. Como a Petrobras pretende reverter o acordo com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que determina a venda de refinarias? Foi completamente descabido obrigar a Petrobras a vender refinarias, quando na verdade ela não foi acusada de nada. A Petrobras voluntariamente, sem o Cade jamais ter pedido nada, foi lá e entregou as refinarias. O mercado é livre desde a lei de 1997, hoje a Petrobras compete com todas as refinarias do mundo, ainda mais num regime que tinha o PPI, que era um preço da paridade de importação. Quer dizer, o preço desse mercado que a Petrobras estava sendo acusado de dominância era o preço do importador. Como é que eu posso ser dominante se eu garanto ao importador, que é o meu pior concorrente do ponto de vista da eficiência, o preço dele e não o meu? Então, na verdade, o Cade serviu de pretexto e eles sabem disso. Hoje, baixada a poeira e com muita racionalidade e sobretudo muito respeito à autoridade do Cade, nós temos que rediscutir esse processo todo. A gente é monopólio, de fato, dessas regiões? Não é. Quando você vendeu a refinaria, melhorou o preço do consumidor? Não melhorou. Virou monopólio regional? Virou uma certa forma. Muitos compraram terminal com refinaria, com tudo. Então alguns lugares inclusive estão enclausurados no PPI. Nós temos mais competitividade, podemos fazer um preço mais barato para a economia brasileira. Não é para povo, não é para eleitor só. É para a economia brasileira. É para o agro que carrega a soja no trem. É para a economia em geral, para o comércio, para o consumidor comum também, mas cada vez menos porque ele vai usar cada vez mais transporte público, Uber... A gente consegue ganhar sendo autossuficiente em petróleo, ter isso como vantagem competitiva em relação aos países que não são. O PPI era uma miragem vendida como coisa essencial, quando na verdade ele era essencial para os importadores, para aqueles que complementam o suprimento do Brasil. Era o rabo abanando o cachorro. A gente voltou ao normal. O cachorro que abana o rabo. O que falta eu compro fora. Pelo preço que o cara puder vender. Mas o que eu consigo produzir aqui eu vendo pelo preço do que o mercado doméstico pode pagar. Eu tenho que ter um preço mais competitivo não porque eu sou dominante, mas porque a Petrobras é a mais eficiente, é a melhor que conhece o país, é a que tem as refinarias mais eficientes. O presidente do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], Aloísio Mercadante, disse que vocês estão esperando decisão de Lula sobre compra da Braskem. Vocês vão comprar? Pode acontecer de tudo, inclusive nada. Mas não existe isso [de decisão do Lula]. A gente vai avaliar isso e é claro que o presidente Lula faz parte do grupo de análise também. Ele normalmente concorda que petroquímica é uma das formas de a indústria do petróleo ir se apurando melhor, indo para uma coisa menos básica do que queimar diesel e gasolina. Mas isso não quer dizer que ele diga "vá lá e arremate Braskem ou saia da Braskem". É mais no sentido de ouvir para entender o que está acontecendo. O presidente Lula hoje é muito criterioso, consciente. Não tem mais aquela coisa voluntarista do político em geral, do "vai lá e faz, porque o Brasil precisa e tal". As conversas com ele são muito técnicas. e#39;Vale a pena mesmo? Tem certeza do que vocês tão fazendo? Que que a gente vai ganhar com isso? Quais são as consequências pra um lado e pro outro?e#39; Ele é um acionista controlador criterioso, né? Vai também nos ajudar a tomar decisão, mas a decisão vai ser tomada com critérios técnicos, econômicos e estratégicos para a Petrobras.

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Pix pagará automaticamente despesas recorrentes, diz BC

Em abril do próximo ano, os consumidores brasileiros terão mais uma opção de pagamento para as despesas recorrentes: o Pix automático. O novo produto que está em fase de desenvolvimento foi anunciado na última terça-feira pelo Banco Central (BC) durante a 19.ª reunião plenária do Fórum Pix, comitê que coordena o aprimoramento da modalidade de pagamentos instantâneos. A nova função poderá ser utilizada por empresas de qualquer segmento que necessitem de pagamentos periódicos, como companhias de serviços públicos, escolas, academia, entre outros. Segundo o BC, embora o recurso seja semelhante aos de outros pagamentos, a operação será mais acessível para todas as empresas e também para os consumidores. Isso porque, no caso do débito automático, é necessário um convênio bilateral com várias instituições financeiras, o que aumenta a burocracia e a complexidade do processo. eldquo;Isso vai possibilitar que esse serviço seja prestado por fintechs, por exemplo, porque há muitas pessoas que movimentam as suas transações em contas virtuais. Haverá uma democratização dos pagamentos automáticoserdquo;, diz Bruno Martucci, Head de Produto da Pomelo. Desde junho de 2021 até maio deste ano, as transações via Pix cresceram 333,8%, segundo os dados do BC. Com o lançamento do novo método de pagamento, a tendência é que esses números sigam em crescimento. eldquo;(A novidade) deve ter uma grande adesão. O Banco Central já informou que o Pix ultrapassou o cartão de crédito, débito, pré-pago, boleto e outros meios no primeiro trimestre de 2022 no total de transaçõeserdquo;, ressalta Fabio Louzada, economista, analista CNPI e fundador da Eu me banco. OPÇÕES DE USO. A ideia é que, quando o produto estiver desenvolvido, o consumidor possa adotar essa modalidade de pagamento de duas formas. A primeira será por meio de assinatura de um contrato com o prestador do serviço na qual o consumidor confirma a sua opção de pagamento via Pix Automático e informa os seus dados bancários. Após esse processo, uma notificação no aplicativo do banco será enviada para confirmar a autorização. Logo depois, os pagamentos serão efetuados de forma automática sem a necessidade do cliente autenticar cada transação. A outra opção que está sendo viabilizada será por meio da leitura de um QR Code ou pelo Pix Copia e Cola. Como são mecanismos já bastante usados, o consumidor será redirecionado para o ambiente em que autoriza a confirmação da operação de pagamentos recorrentes. eldquo;Ampliar o uso do Pix trará mais competitividade ao setor, uma vez que o modelo é aberto e poderá ser ofertado para as empresas por qualquer instituição participante do Pixerdquo;, disse Carlos Eduardo Brandt, coordenador do Fórum Pix. Os testes do novo recursos devem acontecer em março de 2024 para que o lançamento ocorra em abril conforme o cronograma definido pelo Banco Central. Lançado em outubro de 2020, o Pix é um modo de transferência monetária e de pagamento eletrônico instantâneo em real, oferecido a pessoas físicas e jurídicas, que funciona 24 horas, ininterruptamente.

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Foco da estatal segue na Margem Equatorial

O plano principal da diretoria de EeP da Petrobras segue sendo a Margem Equatorial, cuja licença ambiental foi negada pelo Ibama. Se esse obstáculo não for superado, com o pedido de reconsideração feito pela estatal e a adaptação às novas exigências, a saída para explorar a província será fazer parcerias com empresas que já atuam na Guiana e no Suriname e também são sócias da estatal no Brasil. No curto prazo, a diretoria de EeP da Petrobras terá de realocar os recursos até então reservados para a exploração da bacia da Foz do Amazonas. Além da Colômbia, candidatas naturais são as outras três bacias da Margem Equatorial onde a Petrobras tem blocos e cuja exploração é encarada pelo governo como menos sensível do ponto de vista ambiental. É o caso da bacia Potiguar. Nela, os esforços devem se voltar para a exploração do bloco de Pitu, que, apesar de estar na Margem Equatorial, dificilmente terá reservatórios do porte da Foz do Amazonas, onde a estatal tenta entrar.

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Tesla se alia à GM e ameaça empresas de carregamento de carros elétricos

O inimigo do meu inimigo é meu amigo, diz um velho ditado. As coisas estão ficando complicadas no interessante mundo de padrões de carregamento de veículos elétricos endash; principalmente, para empresas que querem ganhar dinheiro com isso, caso da EVgo. Para os fabricantes de veículos elétricos, por outro lado, as coisas, na verdade, estão ficando um pouco mais simples. A General Motors seguiu sem demora o exemplo da rival Ford e fechou um acordo com a Tesla para permitir que os veículos das marcas do grupo usem a rede de carregamento rápido da Tesla. Assim como antes, os atuais donos de veículos elétricos da GM vão precisar de um adaptador para usar o tipo de tomada para carregamento da Tesla endash; conhecida como Padrão de Carregamento Norteamericano (NACS, na sigla em inglês) endash;, mas os modelos futuros da GM virão com esse tipo de soquete como padrão. Foi uma boa estratégia de marketing, acalmando as preocupações dos motoristas em relação aos escassos carregadores nas estradas e, por tabela, tornando a montadora uma facilitadora do uso de baterias mais baratas e com menor autonomia. A Tesla, por sua vez, ganha outra grande marca para monetizar sua rede de carregamento (inclusive por meio de acesso a subsídios), e provavelmente desencadeia uma corrida para tornar o NACS o tipo de tomada dominante nos Estados Unidos (a expectativa é de que a Stellantis e outras empresas adotem o modelo em breve). CARREGADORES. Apesar da rivalidade, os fabricantes de veículos elétricos têm um interesse comum em atrair motoristas para os modelos fabricados por eles. Esses acordos para compartilhar o uso de carregadores são uma forma de alcançar esse objetivo. Para empresas como EVgo, ChargePoint e Blink Charging, no entanto, os acordos parecem mais um modo de acabar com elas. Esse é um mercado novo, o que significa que há potencial de crescimento. Muito dinheiro precisa ser gasto de forma antecipada para atender a uma frota de veículos que está dando seus primeiros passos, ou seja, paciência é mais do que apenas uma virtude aqui. A Tesla construiu sua rede basicamente com barganhas que não lhe rendiam lucros, mas atraíam clientes para criar a demanda por seus veículos. A vida das outras empresas de carregadores já era complicada. E agora mais essa. Assim como aconteceu em antigas guerras de padrões de vídeo, esses acordos suscitam a dúvida se o NACS vai acabar fazendo desaparecer completamente o Padrão de Carregamento Combinado (CCS, na sigla em inglês), tomada comum entre os carregadores que não são da Tesla nos EUA. Isso é algo que vai se desenrolar a longo prazo, sobretudo porque o CCS está incluído em alguns programas de subsídios. Para as empresas de carregadores públicos, não há nada que as impeça de instalar mais tomadas do modelo NACS, ou adaptadores para elas, um acessório disponível em algumas de suas instalações endash; como a EVgo chamou a atenção em um tuíte bastante defensivo. No mínimo, porém, a Ford e a GM (e quem mais seguir o exemplo delas) ganharam influência sobre as empresas de carregadores para obrigá-las a melhorar sua credibilidade (leia-se: gastar ainda mais). A última coisa que elas precisavam era uma concorrência mais acirrada com uma gigante de mais de US$ 700 bilhões que coleciona inimigos, e agora inimigos de seus inimigos, com prazer.

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Preços médios da gasolina e do etanol caem pela 2ª semana seguida nos postos, mostra ANP

Os preços médios da gasolina e do etanol caíram pela segunda semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (23). A pesquisa é referente à semana de 18 a 24 de junho. O valor representa uma queda de 0,92% frente aos R$ 5,40 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7. e#9654;e#65039; Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,35 o litro. O valor representa uma queda de 0,92% frente aos R$ 5,40 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7. e#9654;e#65039; Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, recuou para R$ 3,74 na última semana. A queda foi de 0,79% em relação aos R$ 3,77 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,73. e#9654;e#65039; Diesel: Já o litro do diesel caiu pela 20ª semana seguida: foi de R$ 5,02 para R$ 4,99. A queda no preço do combustível foi de 0,59%. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,19.

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