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Brasil tem projeto inédito de hidrogênio a partir de etanol

Um projeto inédito no mundo para produção de hidrogênio renovável a partir do etanol começa a se materializar no Brasil, por meio de uma parceria entre Shell Brasil, Raízen, Hytron, Universidade de São Paulo (USP) e o braço de inovação em biossintéticos e fibras do Senai, o Cetiqt. A iniciativa, que tem como objetivo validar a tecnologia de reforma de etanol, envolve a construção de uma planta dimensionada para produzir 50 metros cúbicos por hora de hidrogênio. Posteriormente, será implantada uma segunda unidade, dez vezes maior. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Fecombustíveis alerta sobre retorno dos impostos federais a partir de 29 de junho

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) demonstra preocupação com o retorno da cobrança integral dos impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre gasolina, etanóis anidro e hidratado e GNV, a partir de 29 de junho, e não em 1o de julho, como vem sendo noticiado na imprensa. De acordo com a Fecombustíveis, a Medida Provisória 1.163, de 27 de abril deste ano, que determinou a desoneração dos impostos federais dos combustíveis citados, expira em 28 de junho. Caso não haja nenhuma iniciativa do governo em sentido contrário, os impostos federais integrais serão somados à composição de preços, cuja cobrança terá reflexo para distribuição e revenda e, consequentemente, poderá impactar o consumidor final. Com o possível repasse de 100% do custo fiscal das distribuidoras para a revenda, a Fecombustíveis informa que o custo de aquisição para os postos de combustíveis deverá aumentar R$ 0,33 por litro para a gasolina e R$ 0,22 por litro para o etanol hidratado, conforme a planilha abaixo. Vale destacar que os preços dos combustíveis no Brasil são livres em todos os elos da cadeia e o Estado não regula preços e tampouco margens de lucro, em respeito à opção constitucional pela livre iniciativa e livre concorrência. A Fecombustíveis ressalta que não interfere no mercado, não sugere preços, margens ou outras variáveis comerciais na composição dos preços de combustíveis. Cada revendedor deve precificar seus produtos de acordo com a realidade e as necessidades específicas de seus negócios e de acordo com a dinâmica do mercado em que está inserido. A Fecombustíveis vem a público tão somente para dar transparência e clareza à sociedade como um todo sobre os fatos, de modo a evitar injustas acusações de aumentos ilegais de preços contra a categoria econômica da revenda de combustíveis.

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Como os conflitos na Rússia impactaram o preço do petróleo?

O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira (26), na esteira dos conflitos internos na Rússia no último final de semana. Apesar da resolução rápida, analistas apontam que a situação pode ter enfraquecido o presidente russo Vladimir Putin e que estas incertezas geopolíticas afetam perspectivas de oferta da commodity, aumentando o bônus nos preços do óleo. Além disso, o dólar fraco ante rivais no exterior tende a beneficiar a atratividade do petróleo. O contrato WTI para agosto fechou em alta de 0,30% (US$ 0,21) a US$ 69,37 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 0,46% (US$ 0,34), a US$ 74,35 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O petróleo abriu o pregão em alta, recuperando parte das perdas registradas na última semana. O movimento acompanhava ponderações do mercado após o grupo militar independente Wagner anunciar uma rebelião armada contra o Kremlin, alegando que foram atacados pelo Ministério da Defesa da Rússia. Embora resolvido rapidamente, o conflito provocou um clima de cautela nos mercados por gerar incertezas quanto ao regime de Putin. Contudo, analistas do mercado de energia destacam que estas incertezas tiveram efeito positivo sobre o petróleo, pelo bônus de risco para a oferta, considerando que a Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo. eldquo;Investidores estão questionando se este poderia ser o primeiro passo para uma guerra civil e, como tal, potencialmente causar turbulência no mercado internacional de energiaerdquo;, pontuou a Stifel, em relatório. eldquo;Por enquanto, porém, os preços seguem estáveiserdquo;. A Hargreaves Lansdown também avalia que instabilidade na Rússia lança incertezas sobre a produção e oferta do petróleo, porém, analisa que ainda existem pressões de baixa sobre a commodity. eldquo;As preocupações sobre o efeito das altas taxas de juros nas principais economias sobre o crescimento da atividade econômica e a perda de força da recuperação da China ainda devem conter os preços daqui para frenteerdquo;, conclui. Incertezas sobre conflito russo impactam preço do ouro; entenda O contrato WTI para agosto fechou em alta de 0,30% (US$ 0,21) a US$ 69,37 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 0,46% (US$ 0,34), a US$ 74,35 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O petróleo abriu o pregão em alta, recuperando parte das perdas registradas na última semana. O movimento acompanhava ponderações do mercado após o grupo militar independente Wagner anunciar uma rebelião armada contra o Kremlin, alegando que foram atacados pelo Ministério da Defesa da Rússia. Embora resolvido rapidamente, o conflito provocou um clima de cautela nos mercados por gerar incertezas quanto ao regime de Putin. Contudo, analistas do mercado de energia destacam que estas incertezas tiveram efeito positivo sobre o petróleo, pelo bônus de risco para a oferta, considerando que a Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo. eldquo;Investidores estão questionando se este poderia ser o primeiro passo para uma guerra civil e, como tal, potencialmente causar turbulência no mercado internacional de energiaerdquo;, pontuou a Stifel, em relatório. eldquo;Por enquanto, porém, os preços seguem estáveiserdquo;. A Hargreaves Lansdown também avalia que instabilidade na Rússia lança incertezas sobre a produção e oferta do petróleo, porém, analisa que ainda existem pressões de baixa sobre a commodity. eldquo;As preocupações sobre o efeito das altas taxas de juros nas principais economias sobre o crescimento da atividade econômica e a perda de força da recuperação da China ainda devem conter os preços daqui para frenteerdquo;, conclui. No noticiário, Putin anunciou a prorrogação das medidas em resposta ao teto de preços sobre petróleo e derivados russos, fixado pelo G7. O decreto deve vigorar até 31 de dezembro de 2023, proibindo a venda desses produtos para países e empresas que, direta ou indiretamente, cumpram o teto de preços.

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Petroleiras cobram simplificação tributária e marco legal para CCS e mercado de carbono

Executivos de algumas das principais petroleiras que atuam no Brasil defenderam nesta segunda (26/6), durante a Offshore Week 2023, que o Brasil acelere as discussões sobre a regulamentação da captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) e do mercado de carbono. A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado aprovou, este mês, o Projeto de Lei (PL) 1425/2022 que dá os primeiros passos na regulação da CCS no Brasil. Já em relação à criação do mercado regulado de carbono, a expectativa do secretário de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, é que o marco do setor seja aprovado antes da COP28, marcada para novembro deste ano, nos Emirados Árabes. eldquo;A regulamentação do mercado de carbono é uma necessidade. O mundo está aprendendo a conviver com isso, não é só o Brasil, mas evidentemente precisamos evoluir com issoerdquo;, disse o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, durante participação na Offshore Week 2023, uma realização do estúdio epbr. O presidente da Petrogal Brasil, Daniel Elias, defendeu que a inclusão dos setores de logística e infraestrutura no mercado regulado de carbono pode ter eldquo;aspectos positivos para a economia brasileiraerdquo;. Já o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, acredita que a regulamentação da CCS também é uma necessidade e defendeu que o Brasil acelere as discussões sobre o assunto. Empresas pedem estabilidade De acordo com o presidente da Shell Brasil, contudo, além de avançar com os marcos desses novos mercados o Brasil precisa manter a estabilidade regulatória do setor petrolífero. O executivo classificou como um eldquo;sustoerdquo; a criação da tarifa sobre a exportação de petróleo, implementada em caráter temporário pelo governo Lula entre março e junho. eldquo;A gente espera que ela [a MP que institui a taxa] caduque. Ela não ajuda o país a manter o track record [histórico] de estabilidade de contratoserdquo;, comentou Pinto da Costa. Para a presidente da Equinor Brasil, Verônica Coelho, eldquo;surpresas trazem incertezas e questionamentoserdquo;. Ela destaca que a indústria petrolífera carece de direcionamento de longo prazo. Reforma tributária A executiva defendeu que o país avance em discussões importantes como mercado regulado de carbono, o marco legal da CCS. E que a reforma tributária, em tramitação no Congresso, eldquo;encare de frenteerdquo; a questão da simplificação tributária. eldquo;A reforma é importante para que se pense em tirar o alto custo tributário da fase de investimentoerdquo;, disse. A desoneração das exportações e investimentos é um dos tópicos do relatório da proposta de emenda à Constituição (PEC) que dará início à reforma tributária. As petroleiras contam, desde 1999, com um regime aduaneiro especial, o Repetro, que suspende a cobrança de tributos federais sobre a aquisição de determinados bens. No governo Michel Temer, o regime foi estendido até 2040. Na ocasião, a medida provisória que tratava do assunto foi batizada pela oposição no Congresso de eldquo;MP do Trilhãoerdquo;, em referência às contas de parlamentares oposicionistas de que a União deixaria de arrecadar R$ 1 trilhão até 2040. A indústria petrolífera alega, contudo, que não se trata de uma isenção fiscal, mas sim de uma política de transferência da tributação da fase inicial de investimentos no desenvolvimento de campos para a etapa de produção.

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Crescimento de renováveis ??não prejudicou domínio dos combustíveis fósseis em 2022

A demanda global por energia aumentou 1% no ano passado e o crescimento recorde de renováveis e#8203;e#8203;não fez nada para mudar o domínio dos combustíveis fósseis, que ainda respondem por 82% da oferta, disse o relatório Statistical Review of World Energy nesta segunda-feira (26/6). O ano passado foi marcado por turbulências nos mercados de energia após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o que ajudou a elevar os preços do gás e do carvão a níveis recordes na Europa e na Ásia. A teimosa liderança dos produtos de petróleo, gás e carvão na cobertura da maior parte da demanda de energia consolidou-se em 2022, apesar do maior aumento já registrado na capacidade renovável de 266 gigawatts combinados, com a energia solar liderando o crescimento da energia eólica, disse o relatório. eldquo;Apesar do forte crescimento da energia eólica e solar no setor de energia, as emissões globais globais de gases de efeito estufa relacionadas à energia aumentaram novamenteerdquo;, disse a presidente do Energy Institute com sede no Reino Unido, Juliet Davenport. eldquo;Ainda estamos caminhando na direção oposta à exigida pelo Acordo de Paris.erdquo; O relatório anual, referência para o setor, foi publicado pela primeira vez pelo Energy Institute em conjunto com as consultorias KPMG e Kearny, após a aquisição da BP, que era a autora do relatório desde a década de 1950. Os cientistas dizem que o mundo precisa reduzir as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 43% até 2030 em relação aos níveis de 2019 para ter alguma esperança de cumprir a meta internacional do Acordo de Paris de manter o aquecimento bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais. Consumo A demanda global de energia primária cresceu cerca de 1%, desacelerando em relação aos 5,5% do ano anterior, mas a demanda ainda estava cerca de 3% acima dos níveis pré-coronavírus em 2019. O consumo de energia cresceu em todos os lugares, exceto na Europa, incluindo o Leste Europeu. As renováveis, excluindo a energia hídrica, representaram 7,5% do consumo global de energia, cerca de 1% acima do ano anterior. A participação dos combustíveis fósseis no consumo global de energia manteve-se em 82%. A geração de energia elétrica cresceu 2,3%, desacelerando em relação ao ano anterior. As energias eólica e solar cresceram para uma participação recorde de 12% da geração de energia, superando novamente a nuclear, que caiu 4,4%, e atendendo a 84% do crescimento da demanda líquida de eletricidade. A participação do carvão na geração de energia permaneceu dominante em cerca de 35,4%. Óleo O consumo de petróleo aumentou 2,9 milhões de barris por dia (bpd) para 97,3 milhões de bpd, com desaceleração do crescimento em relação ao ano anterior. Em comparação com os níveis pré-covid em 2019, o consumo de óleo foi 0,7% menor. A maior parte do crescimento da demanda por petróleo veio do apetite revivido por combustível para aviação e produtos relacionados ao diesel. A produção de petróleo cresceu 3,8 milhões de bpd, com a maior parte vindo dos membros da Opep e dos Estados Unidos. A Nigéria viu o maior declínio. A capacidade de refino de petróleo cresceu 534 mil bpd, principalmente em países fora da OCDE. Gás natural Em meio a preços recordes na Europa e na Ásia, a demanda global de gás caiu 3%, mas ainda representa 24% do consumo de energia primária, ligeiramente abaixo do ano anterior. A produção de gás manteve-se estável em relação ao ano anterior. A produção de gás natural liquefeito (GNL) aumentou 5%, para 542 bilhões de metros cúbicos (bcm), um ritmo semelhante ao do ano anterior, com o maior crescimento vindo da América do Norte e da região Ásia-Pacífico. A Europa foi responsável por grande parte do crescimento da demanda de GNL, aumentando suas importações em 57%, enquanto os países da região Ásia-Pacífico e América do Sul e Central reduziram as compras. O Japão substituiu a China como o maior importador mundial de GNL. Carvão Os preços do carvão atingiram níveis recordes, subindo 145% na Europa e 45% no Japão. O consumo aumentou 0,6%, seu nível mais alto desde 2014, impulsionado principalmente pela demanda chinesa e indiana, enquanto o consumo na América do Norte e na Europa diminuiu. A produção foi 7% maior do que no ano anterior, com China, Índia e Indonésia representando a maior parte do crescimento. Renováveis O crescimento em energia renovável, excluindo a energia hidrelétrica, desacelerou ligeiramente para 14%, mas a capacidade solar e eólica ainda apresentou um aumento recorde de 266 gigawatts, com a energia solar assumindo a maior parte. A China acrescentou mais energia solar e eólica. Emissões As emissões globais relacionadas à energia, incluindo processos industriais e queima, aumentaram 0,8%, atingindo um novo recorde de 39,3 bilhões de toneladas de CO2 equivalente. Minerais Os preços do carbonato de lítio subiram 335%. Os preços do cobalto subiram 24%. Produção de lítio e cobalto aumentou 21%.

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Focus: mercado eleva para 2,18% projeção do crescimento da economia

O mercado financeiro está mais otimista com relação à economia do país. De acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto endash; PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país endash; aumentou de 2,14% para 2,18%, entre a semana passada e esta. Há quatro semanas, a previsão era de crescimento de 1,26%. O resultado mantém uma sequência de sete semanas de alta nas expectativas. O boletim Focus apresenta semanalmente as projeções para os principais indicadores econômicos do país. Para o ano de 2024, a expectativa é de crescimento de 1,22% do PIB. Há uma semana, o mercado previa crescimento de 1,2%. Para os anos subsequentes (2025 e 2026), o mercado projeta altas de 1,83% e de 1,92%, respectivamente. Inflação O mercado está mais otimista também com relação à inflação oficial do país, com queda nos índices esperados para 2023 e 2024. Para o ano corrente, as projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,12 (estimativa divulgada na semana passada) para 5,06, conforme divulgado no boletim desta semana. Apesar de as expectativas estarem melhores do que as divulgadas há uma semana, as projeções ainda estão acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. A expectativa de inflação para 2024 caiu de 4% para 3,98%, entre a semana passada e esta semana; e se manteve estável (3,8%) em 2025. Para 2026, espera-se uma inflação de 3,72%. Juros e câmbio Com relação à taxa básica de juros (Selic), principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação, as expectativas do mercado financeiro se mantém estável, em 12,25% para 2023; em 9,5% para 2024; e em 9% e 8,75% para 2025 e 2026, respectivamente. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, conforme definido pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto de 2022, e é a maior desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. A previsão do mercado para a para a cotação do dólar se manteve estável na comparação com a semana passada endash; em R$ 5 para o final de 2023; e em R$ 5,10 para 2024.

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