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Salário mínimo: quando será pago o novo valor reajustado?

O novo salário mínimo começou a valer oficialmente na última segunda-feira, dia 1º de janeiro. O piso subiu para R$ 1.412, com um reajuste de 6,97% sobre o valor vigente em 2023, que era de R$ 1.320. Com isso, para a maioria dos trabalhadores, o primeiro pagamento atualizado emdash; referente aos dias trabalhados neste mês de janeiro emdash; acontecerá somente em fevereiro de 2024. É o caso das domésticas, por exemplo, e do pagamento de pensão alimentícia. Agora no início de janeiro, o valor a pagar ainda deve ter como referência o piso nacional de R$ 1.320, já que refere-se à competência de dezembro de 2023. No caso do INSS, o novo salário mínimo de R$ 1.412 será pago a aposentados e pensionistas entre os cinco últimos dias úteis de janeiro e os cinco primeiros dias úteis de fevereiro. No caso do trabalho doméstico, Mário Avelino, presidente do Doméstica Legal, explica o empregador deverá reajustar o salário de janeiro no pagamento feito em fevereiro para a funcionária que ganha o mínimo. Mas há ainda a aplicação do reajuste em outras situações do emprego doméstico, como no caso do período aquisitivo de férias ou de rescisão do contrato: emdash; O salário mínimo vigora desde 1º de janeiro, por isso deverá ser pago até o 5º dia útil do mês seguinte, em fevereiro. Assim, o trabalhador vai receber R$ 1.412 no mês que vem. Mas, se entrar de férias em 20 de janeiro, por exemplo, o patrão já deverá fazer o depósito do adicional de férias com o novo valor. Além disso, na demissão, toda verba da rescisão já deverá ser calculada com base no novo mínimo emdash; explica Avelino. Precatórios vencidos começam a ser pagos em janeiro. Veja o calendário por estado e saiba como consultar Ainda segundo ele, no caso de trabalhadores que fazem a jornada parcial de trabalho, o empregador deverá aplicar 6,97% no valor da hora trabalhada. Para os trabalhadores que já recebem acima do mínimo, o valor será alterado se o patrão oferecer um reajuste de acordo com a data-base do contrato do funcionário. Mário Avelino lembra ainda que cinco estados aplicam um piso salarial estadual acima do salário mínimo federal emdash; Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. No caso do Rio, o piso não é atualizado desde 2019. O montante atualizado é resultado da implementação da nova regra para a correção do salário mínimo. Essa diretriz leva em conta a projeção de inflação indicada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) até novembro de 2023, que foi de 3,85%, mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) referente a dois anos antes, isto é, 2022, com uma taxa de 2,9%.

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Venda de carros eletrificados no Brasil cresce 91% em 2023 e atinge 93,9 mil emplacamentos

As vendas de veículos leves eletrificados em 2023 cresceram 91% sobre 2022, segundo número divulgado nesta quarta-feira pela Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Foram 93.927 emplacamentos ante 49.245 em 2022. Só em dezembro, as vendas chegaram a 16.279, quase o triplo das 5.587 de dezembro de 2022, um crescimento de 191%. Na avaliação da ABVE, os números de 2023 consolidam uma virada do mercado de eletrificados no Brasil. Projeção feita pela Bright Consulting mostra que até 2030, os veículos eletrificados (híbridos e plug in) representarão 10% da frota brasileira, mesmo com a volta do Imposto de Importação sobre elétricos (que subirá gradativamente a partir de janeiro, quando começa em 12%, chegando a 35% em julho de 2026). Atualmente, esses veículos representam cerca de 0,5% da frota nacional. O presidente da ABVE, Ricardo Bastos, avalia que o aumento do Imposto de Importação de veículos elétricos e híbridos, a partir de janeiro deste ano, provocou uma antecipação das vendas no último bimestre. emdash; Os números indicam principalmente uma sensível evolução desse mercado neste ano, com os veículos plug-in chegando a dois terços das vendas em dezembro emdash; afirmou. Avanço dos e#39;plug-ine#39; Os veículos plug-in (que têm recarga externa das baterias) representaram 56% das vendas de eletrificados leves no ano, com 52.359 unidades, ultrapassando os híbridos convencionais HEV a gasolina e HEV flex (41.568), que até 2022 ainda dominavam esse segmento. Os veículos HEV combinam um motor a combustão a uma ou mais unidades elétricas. Em dezembro, os plug-in atingiram 70% das vendas totais de eletrificados (11.371, de um total de 16.279), puxados pelas vendas das chinesas BYD e GWM, que lançaram novos modelos com essas tecnologias. Essas duas empresas se preparam para produzir veículos eletriciados no Brasil. Com o lançamento, em dezembro, do Mover - Mobilidade Verde e Inovação, novo programa do governo federal para o setor automotivo, as montadoras terão mais clareza para organizar seus planos de investimento, tanto para veículos leves quanto para veículos pesados, como ônibus e caminhões, e também para infraestrutura de recarga elétrica, avalia Bastos. A tendência de crescimento das vendas de eletrificados deverá se manter, mesmo com o aumento da carga tributária sobre os veículos elétricos e híbridos importados. As marcas chinesas estão acelerando a eletrificação da frota no Brasil. Com uma estratégia que mescla preços mais atraentes emdash; a partir de R$ 150 mil emdash; e veículos com maior autonomia, além de muita tecnologia embarcada, os carros chineses já representam 35% do total de elétricos importados no país. emdash; Eram 0,4% (dos importados) em 2021 e 8% no ano passado. Este ano, o percentual de importados da China deve chegar a 35%, o que significa que um terço dos carros eletrificados do país é comprado dos chineses. Com o início da produção nacional da BYD e da GWM, o impacto será ainda maior emdash; diz Murilo Briganti, sócio da consultoria Bright Consulting, especializada no setor automotivo, citando que as marcas chinesas já dominam o mercado. O modelo mais vendido no ano passado foi o Toyota CCCross XRX Hybrid com 10.283 unidades, seguido pelo BYD Song Plus, com 7,9 mil unidades. A entidade ressalta que a Toyota já produz aqui e tem fatia relevante das vendas. O BYD Dolphin, a partir de R$149 mil, vendeu 5,9 mil unidades e ficou em quarto lugar. Infraestrutura é barreira Para Cristiano Doria, sócio da consultoria Roland Berger e especialista no setor automotivo, com a volta do imposto de importação dos eletrificados a produção local desses veículos tende a crescer, mesmo que seja com o CKD. Só no chamado e#39;momento 2e#39; da fabricação é que se estimula a cadeia de fornecedores emdash; e para isso é preciso volume de vendas. Essa escala, diz o especialista, ajudará na queda de preços. Para ele, o preço dos importados deverá ter aumento de preço de 10% a 12% com a volta do imposto. Doria observa que o governo chinês ajuda com subsídios as vendas de veículos eletrificados pelo mundo, já que sem esse benefício não poderiam ter preços tão competitivos por aqui. emdash; Acho que o caminho deve ser o incentivo à produção local e não a restriçãoo aos importados. Poderiam vir medidas pontuais, de mais longo prazo, como redução tributária para a cadeia de fornecedofres, qualificação de mão de obra local, por exemplo emdash; afirma Doria. Para ele, a principal barreira para o mercado de veículos eletrificados no Brasil ainda continua sendo a infraestrutura de carregamento. Enquanto na China há quase 1,8 milhão de unidades de carregamento públicas, no Brasil são 3 mil, lembra o especialista. Ele avalia que ainda não é o momento de uma eletrificação toal no Brasil, que tem o etanol. Do ponto de vista das emissões de poluentes e carbono, o etanol resolve uma boa parte desse problema, afirma Doria.

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Petrobras reduziu preço de querosene de aviação nas refinarias em 9,8% no dia 1º de janeiro

A Petrobras confirmou nesta quarta-feira, por meio de assessoria de imprensa, ter reduzido em 9,8% o preço do querosene de aviação (QAV) nas refinarias a partir de 1º de janeiro de 2024. Os novos preços praticados para o combustível em cada uma de 13 refinarias da empresa já estão disponíveis no site da companhia que trata sobre o tema, denominado precos.petrobras.com.br. No site, é possível visualizar preços menores para o combustível, usado por aeronaves, em todas as 13 refinarias da empresa, ante o observado em 1º de dezembro de 2023. Normalmente esse combustível costuma ser reajustado no primeiro dia de cada mês. Clique aqui para ler mais.

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Preço da gasolina caiu mais no Sudeste

Apesar de o preço médio da gasolina estar 10% maior que em 2022, o combustível nas bombas ficou mais barato no Sudeste, segundo monitoramento da Edenred Ticket em 21 mil postos nas cinco regiões. A média por litro em SP, MG, ES e RJ em dezembro deste ano foi de R$ 5,69, R$ 0,10 abaixo da média nacional. São Paulo liderou, com média de R$ 5,64 por litro. Na região norte, que registrou os maiores valores, a média por litro foi de R$ 6,28 e, no Sul, de R$ 5,73.

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Petróleo fecha em alta de mais de 3%, com riscos no abastecimento

Os contratos mais líquidos de petróleo fecharam em alta, ganhando fôlego pela manhã após notícias de interrupções em operações na Líbia em meio a manifestações e após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) reafirmar compromisso pela estabilidade do mercado. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2024 o fechou em alta de 3,30% (US$ 2,32), a US$ 72,70 o barril, enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 3,11% (US$ 2,36), a US$ 78,25 o barril. Após um começo de dia negativo, o petróleo virou e passou a subir após notícias que as operações no campo de petróleo El Shahara, um dos maiores e mais importantes campos petrolíferos da Líbia, foram interrompidas, segundo o Libya Al-Ahrar. A Oanda também menciona novos ataques no Mar Vermelho como impulsionador do preço da commodity, além das interrupções da Líbia. Entretanto, alerta que caso não sejam intensificados, não apresentam riscos ascendentes para o preço do petróleo. eldquo;O Brent e o WTI estão sendo negociados em torno destes níveis baixos porque o mercado está bem abastecido e surgiram fissuras na aliança Opep+, criando incerteza em torno dos seus cortes na produçãoerdquo;. Entretanto, hoje a Opep+ emitiu comunicado reforçando seu compromisso com a unidade e a estabilidade do mercado, em alusão à saída da Angola do cartel. O texto também ressalta esforços do grupo para a economia global para a superação de desafios, como a pandemia da covid-19. (Estadão Conteúdo)

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Etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 9 estados e no DF, diz ANP

O etanol estava mais competitivo em relação à gasolina em nove estados, na semana de 24 a 30 de dezembro: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. No restante dos estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no país o etanol tinha paridade de 61,29% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 67,99% em Alagoas, 61,08% em Goiás; 55,32% em Mato Grosso; 61,47% em Mato Grosso do Sul; 62,32% em Minas Gerais; 68,49% na Paraíba; 64,59% no Paraná; 69,82% no Rio de Janeiro e 60,00% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 65,19%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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