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A Opep provavelmente manterá uma visão otimista sobre o crescimento da demanda por petróleo para o próximo ano, quando publicar sua primeira perspectiva no final deste mês, prevendo uma desaceleração a partir deste ano, mas ainda um aumento acima da média, disseram fontes próximas à organização. A previsão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para 2024 provavelmente será menor do que o crescimento esperado para este ano, de 2,35 milhões de barris por dia, ou 2,4%, uma taxa anormalmente alta à medida em que o mundo saía da pandemia de coronavírus. Mesmo assim, ela ainda estaria bem acima da média anual da década passada, com exceção dos anos de pandemia e acima das previsões da Agência Internacional de Energia (IEA), que vê uma grande desaceleração no crescimento da demanda no próximo ano, para 860.000 bpd. A Opep e a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) entraram em conflito repetidamente nos últimos anos, com a Opep criticando a IEA, que aconselha os países industrializados, pelo que considera previsões irresponsáveis e subsequentes revisões de dados. O crescimento da demanda por petróleo é uma indicação da provável força do mercado da commodity e faz parte do pano de fundo para as decisões políticas da Opep e seus aliados, conhecidos como Opep+. Em junho, o grupo estendeu as restrições de oferta até 2024 para apoiar o mercado, já que a preocupação com o enfraquecimento da demanda pressionava os preços. Para 2024, três fontes da Opep disseram que, embora o crescimento da demanda provavelmente mostre uma desaceleração, ela não será tão grave quanto a que a IEA prevê, e o crescimento provavelmente ficará acima de 1 milhão de bpd, e abaixo de 2 milhões de bpd. Uma quarta fonte próxima à Opep disse que a demanda provavelmente aumentará em pelo menos 1,5 milhão de bpd. "Pode-se esperar que o aumento da demanda de petróleo em 2024 seja muito menor do que em 2023", disse uma das fontes da Opep, acrescentando que pode ficar entre 1,5 milhão e 1,7 milhão de bpd. Espera-se que a Opep publique sua primeira previsão de demanda para 2024 em seu relatório mensal em 13 de julho. A Opep não respondeu imediatamente na quinta-feira a um pedido de comentário por e-mail.

Os preços do petróleo ficaram quase estáveis nesta quinta-feira, enquanto o mercado avaliava uma oferta de petróleo dos EUA mais restrita mas também uma maior probabilidade de um aumento da taxa de juros norte-americana, o que poderia prejudicar a demanda por energia. O petróleo Brent caiu US$ 0,13, a US$ 76,52 o barril, após um ganho de 0,5% no dia anterior. O petróleo nos EUA (WTI) ganhou US$ 0,01, a US$ 71,80 o barril, depois de subir 2,9% no comércio pós-feriado na quarta-feira para acompanhar os ganhos do Brent no início da semana. O mercado espera que as taxas de juros nos EUA e na Europa subam ainda mais para domar uma inflação teimosa. Os temores de uma recessão global aumentaram depois que pesquisas recentes mostraram atividade industrial e de serviços mais lenta na China e na Europa. (Reuters)

Incialmente, os dois grandes eventos aconteceriam no Rio de Janeiro. A mudança do local foi uma decisão do presidente da CNC, José Roberto Tadros, com intuito de movimentar o setor de turismo de Brasília, já que as últimas edições aconteceram na capital fluminense. Em consequência, a programação aquecerá a economia local, em julho, já que a cidade esvazia no mês devido às férias escolares e ao recesso do Congresso. Com a nova agenda anunciada para já este mês, hotéis, bares, restaurantes, além de serviços de transporte e atividades de lazer e cultura serão os setores mais beneficiados. 2 mil Quantidade de pessoas que virá de outros estados R$ 1,4 milhão Valor a ser injetado na economia do DF para cada dia de evento Agenda estratégica A programação ocorre de 10 a 14 de julho, organizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, celebrou o anúncio oficial dos eventos em Brasília, já que participou diretamente das tratativas. eldquo;Essa é uma agenda estratégica para a cidade, que está sendo prestigiada pela nossa entidade nacionalerdquo;, comentou Aparecido. Programação A próxima semana já começa com o Conecta 2023, de 10 a 11 de julho, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). O evento reunirá representantes de 34 federações do comércio, além de integrantes do Sesc e do Senac de todas as unidades Federativas. Na sequência, de 11 a 14 de julho, no mesmo local, acontecerá o Sicomércio 2023, exclusivo para sindicatos patronais do setor de comércio de bens, serviços e turismo. Fortalecer empresas e trabalhadores eldquo;Esses encontros têm como objetivo principal integrar as entidades na busca por soluções, inovações e boas práticas, além do fortalecer a atuação conjunta em benefício das empresas brasileiras e dos trabalhadores do comércioerdquo;, destacou Tadros.

Os revendedores de combustíveis vão se reunir no Encontro de Eunápolis e Região, hoje (6), no Hotel Oceania, a partir das 8h30. O evento faz parte do Ciclo de Encontros Regionais de Revendedores de Combustíveis da Bahia 2023, promovido pelo Sindicombustíveis Bahia com o apoio da Agência Nacional de Petróleo (ANP), da Polícia Rodoviária Federal da Bahia (PRF), do Ibametro, do Sindicom BA, do ClubPetro, da Associação Comercial da Bahia (ACB) e da Fundação Paulo Cavalcanti. O objetivo dos encontros é manter a revenda informada sobre as novidades no mercado de combustíveis, além de promover a Feira de Negócios, que reúne fornecedores e parceiros. eldquo;Os encontros regionais de revendedores já fazem parte do nosso calendário de evento e de aperfeiçoamento. É um momento de interação e muita troca de conhecimentoerdquo;, declara Walter Tannus Freitas, presidente do Sindicombustíveis Bahia. Temas relevantes para os revendedores, como gestão empresarial e estratégias para o fortalecimento dos negócios estão em pauta, e haverá a participação de órgãos de fiscalização, como a ANP, PRF, Ibametro e da assessoria jurídica do sindicato, debatendo sobre as normas do mercado de combustíveis. O especialista em comportamento do consumidor e logística, Roberto James, conhecido como Errejota, vai falar sobre as mudanças do varejo presencial para o on-line. eldquo;O cliente está cada vez mais apressado e os meios de pagamentos têm sido fundamentais para os postos revendedores se conectarem com o consumidor. O revendedor entenderá como tudo isso vai influenciar no futuro da empresaerdquo;, garantiu Errejota. O revendedor e fundador do ClubPetro, Ricardo Pires, com a palestra eldquo;Acompanhamento: o segredo do sucessoerdquo; irá mostrar seu dia a dia no posto e como buscar resultado e produtividade dos colaboradores com o acompanhamento da rotina na pista. A Feira de Negócios é uma atração à parte nos encontros regionais e sempre apresenta novidades em tecnologia, produtos e serviços oferecidos por empresas do setor. O Ciclo de Encontros tem o patrocínio da Larco, Petrobahia, WebPosto, Plumas Contábil, Metanet Sistemas, AV2 Equipamentos, Instituto Combustível Legal, Rtmo Contabilidade e Vittoria Vanin Contabilidade. PROGRAMAÇÃO* 8h30 endash; Recepção com café da manhã 9h endash; Solenidade de abertura 9h30h endash; Ações sindicais com Walter Tannus Freitas, presidente do Sindicombustíveis Bahia 10h endash; eldquo;E aí? Isso é da minha conta? com Paulo Cavalcanti, vice-presidente da ACB e presidente da Fundação Paulo Cavalcanti 10h30 endash; eldquo;O consumidor tem pressa: corra com ele ou corra atrás deleerdquo; com Roberto James (Errejota), autor, especialista em logística e comportamento do consumidor 11h30 endash; eldquo;Acompanhamento: o segredo do sucessoerdquo; com Ricardo Pires, revendedor e fundador do ClubPetro 12h30 endash; Almoço oferecido pela Larco 14h30 endash; Plano de Contingência Financeira para a Empresa e Família com Michele Grave, corretora e consultora de seguro de vida 15h endash; O que fazer para prevenir autuações com Dr. Jorge Matos, assessor jurídico do Sindicombustíveis Bahia 16h endash; Mesa Redonda: Nova Regulação do Mercado de Combustíveis com SINDICOMBUSTÍVEIS BAHIA, SINDICOM BA, ANP, PRF BA, SEFAZ BA, PROCON, IBAMETRO 17h30 endash; Encerramento 18h endash; Coquetel de Confraternização

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucionais 11 pontos da Lei dos Caminhoneiros (Lei 13.103/2015). Os trechos da norma invalidados pelo Supremo tratam da jornada de trabalho dos profissionais e pausas para descanso. A decisão foi motivada por uma ação apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), em 2015. De acordo com resultado da votação, foram anulados os dispositivos que permitem o fracionamento do período mínimo de descanso e a possibilidade de acúmulo do tempo de descanso semanal. Também foi anulado o trecho da lei que excluía do cálculo de horas extras da jornada de trabalho o tempo que o caminhoneiro aguarda a carga e descarga do veículo e as paradas em pontos de fiscalização nas estradas. O chamado "descanso em movimento", quando dois motoristas fazem o revezamento da direção do caminhão, também foi derrubado pela Corte. A parte da norma que exige o exame toxicológico para motoristas profissionais foi considerado constitucional e mantido na norma. O julgamento ocorreu no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema e não há deliberação presencial. O julgamento foi finalizado na sexta-feira (30), e o resultado foi divulgado nesta quarta-feira (5).

Os preços do petróleo subiram nesta quarta-feira (5) impulsionados pela decisão da Arábia Saudita de estender seus cortes de produção. O Brent do Mar do Norte para entrega em setembro subiu 0,52%, chegando a 76,65 dólares em Londres. Enquanto isso, o West Texas Intermediate (WTI) para agosto subiu 2,82%, chegando a 71,79 dólares em Nova York. A diferença entre as duas variedades de petróleo, algo incomum, é explicada pelo efeito de "recuperação" do WTI após o feriado de terça-feira nos Estados Unidos, o Dia da Independência, explicou Daniel Ghali, da TD Securities. "Observamos compras de cobertura" de operadores especulativos que estavam posicionados para baixa, mas mudaram de rumo após "a decisão da Arábia Saudita de estender seus cortes de produção e a da Rússia de limitar suas exportações". A Arábia Saudita anunciou que estendeu até agosto sua redução voluntária na produção de um milhão de barris por dia e afirmou que pode prorrogá-la, de acordo com o Ministério de Energia, citado na segunda-feira pela agência de imprensa oficial. Enquanto isso, Moscou planeja reduzir suas exportações em 500 mil barris diários, indicou o vice-primeiro-ministro Alexandre Novak, citado por agências de notícias russas. Nesta quarta, o ministro saudita de Energia, o príncipe Abdulaziz bin Salman, enfatizou que a sincronia desses anúncios é "bastante eloquente" e demonstra que os dois principais atores da aliança Opep+ estão alinhados. "Faremos o que for necessário" para estabilizar os preços, afirmou na abertura de um seminário da Opep em Viena, sede do cartel.