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Fecombustíveis representa os legítimos interesses da revenda do país há 63 anos

Fundada em 20 de julho de 1960, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) é formada, hoje, por 34 sindicatos patronais e a Abragás, que representa a revenda de GLP, além dos segmentos de Transportadores-Revendedores-Retalhistas (TRRs) e de lubrificantes. A Federação representa os interesses de cerca de 42 mil postos revendedores, além dos empresários que atuam no varejo dos demais segmentos, sendo um dos setores que mais arrecada impostos no país e que responde pelo abastecimento nacional, além de gerar mais de 600 mil empregos diretos. Ao longo dos 63 anos de existência, a Fecombustíveis sempre esteve presente nas decisões que afetaram o mercado de combustíveis no Brasil e o trabalho dos empresários do setor. Dentre inúmeras vitórias, a Federação foi responsável pelo reconhecimento dos revendedores como verdadeiros empresários e não somente prepostos das companhias distribuidoras, ao defender a distinção entre varejo e atacado, presente na Lei 9478/97. Outra grande vitória foi a autorização, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para que os postos possam operar de forma independente, sem vínculo a uma distribuidora. Além disso, com a abertura do mercado, a Federação Nacional sempre esteve ao lado da concorrência sadia, combatendo as ilegalidades que surgiram, e se mantém, diariamente, focada nos legítimos interesses do revendedor. Não por acaso, hoje também é o Dia do Revendedor, data em que reforçamos a importância desta figura no mercado. O papel do posto vai muito além do abastecimento de combustíveis, e a Fecombustíveis parabeniza todos aqueles que permanecem atuando com resiliência e seriedade diante de todas as turbulências enfrentadas pelo setor.

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Conjuntura desfavorável na América do Sul afeta as vendas de carros

Depois das crises provocadas pela pandemia e por falta de semicondutores, a indústria de automóveis se depara, agora, com consumidores retraídos, à espera de que mudanças iminentes, na economia ou na política, lhes tragam a segurança que precisam para trocar o carro. O fenômeno não é exclusivo do Brasil. Envolve também os vizinhos Argentina, Colômbia, Chile, Peru e Equador, segundo o presidente da General Motors na América do Sul, Santiago Chamorro. O cenário levou o parque automotivo brasileiro, principal centro de abastecimento desses mercados, a reduzir o ritmo na primeira metade do ano. eldquo;Quando saímos da pandemia e da falta de semicondutores tínhamos esperança de crescimento em 2023erdquo;, diz Chamorro, em entrevista ao Valor. Para continuar a leitura, clique aqui.

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Atualização do status da Operação Inflamável pela RFB

Na última semana, a Receita Federal do Brasil (RFB) passou a enviar aos revendedores e a disponibilizar no link dedicado à Operação Inflamável (https://sway.office.com/ufe8SIKqnBeeWGdN?ref=Link), um comunicado com atualizações sobre o andamento da etapa de conformidade da referida operação. De acordo com o órgão, 73% dos valores dos pedidos de ressarcimento selecionados na Operação Inflamável estão sendo considerados conformes pela RFB, seja pela devolução integral dos valores, seja pelo seu parcelamento. Ainda, a fiscalização orienta que, aqueles que pretendam se regularizar e ainda não o fizeram, poderão efetuar o recolhimento à vista até 31/07/2023 com acréscimo de multa de mora de 30%, além da correção do valor pela taxa Selic desde junho/23 até julho/23 (Selic de junho + 1%). O parcelamento não está mais disponível. Por fim, a RFB informou que já está estabelecendo os procedimentos em relação aos 27% que não se aproveitaram da oportunidade que a Operação Inflamável representou e, em breve, dará início a esse trabalho de auditoria. O grande adimplemento noticiado pela RFB nesta etapa de conformidade reforça a postura adotada pelo RECAP desde o início da Operação Inflamável, buscando orientação técnica e condições mais vantajosas de adimplemento para o revendedor tomar a melhor decisão para o seu negócio. Continuamos acompanhando os próximos passos e, sempre que necessário, enviaremos atualizações relacionadas ao tema.

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Petrobras reduz em 7,1% preço do gás natural para as distribuidoras a partir de 1º de agosto

O preço do gás natural vai cair 7,1% em R$/m3 a partir de 1º de agosto nos contratos da Petrobras com as distribuidoras, levando a redução do acumulado no ano para 25%, disse a estatal em nota nesta quarta-feira, 19. O reajuste é referente aos meses de maio, junho e julho e considera a variação da molécula e do transporte por dutos. Os contratos entre a Petrobras e as distribuidoras de gás natural são atualizados trimestralmente e seguem as oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. Nos três meses de referência dos contratos, o petróleo teve queda de 3,8% e o câmbio subiu 4,8%. A Petrobras ressaltou ainda, que o preço praticado pelas distribuidoras aos consumidores finais não é determinado apenas pelo reajuste da estatal, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, que leva em conta as margens e tributos federais e estaduais. Também sofrem a influência das agências reguladoras, responsáveis por aprovar as tarifas ao consumidor. A queda de preços dos combustíveis, incluindo o gás natural, foi um compromisso de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. A Petrobras vem sendo cobrada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) não apenas para eldquo;abrasileirarerdquo; os preços, conforme prometido por Lula, mas também para aumentar a oferta ao mercado, o que tem causado tensão entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

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Petrobras acabou de passar por turbulência no preço do petróleo sem perder dinheiro, diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta quarta-feira, 19, que a companhia superou turbulências relacionadas à cotação internacional do petróleo na semana passada sem prejuízo financeiro. eldquo;Semana passada teve tendência altista (do petróleo), e esta semana de baixa. Passamos por turbulências com a oscilação do petróleo e não perdemos dinheiroerdquo;, disse. Prates fez as afirmações em café da manhã com jornalistas enquanto comentava a adoção da nova política de preços dos combustíveis, que passou a ignorar o preço de paridade de importação e estabeleceu uma banda de referência na qual o mínimo é um preço baseado no custo da produção e o máximo é a referência externa. eldquo;(O PPI) não era o preço mais apropriado, porque temos vantagens competitivas, temos mais volume, conhecemos o mercado. Nossa nova estratégia comercial começa a se provar factível, não inspira temores, não é absolutamente interventiva, e se prova boa para o Brasilerdquo;, disse. Prates assumiu que essa política de preços atende a um processo de construção política da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que falou em abrasileirar os preços. eldquo;Isso nada mais é do que considerar parâmetros brasileiros para formar preçoserdquo;, afirmou.

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Dividendo do segundo trimestre já deve seguir nova regra, diz Petrobras

A Petrobras já espera pôr em prática sua nova política de dividendos na divulgação do resultado do segundo trimestre de 2023, prevista para o início de agosto. A ideia é que o novo modelo reduza o valor distribuído aos acionistas, reservando mais recursos para investimentos. A mudança na política de dividendos é uma das promessas de campanha do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), crítico da política que levou a Petrobras a se tornar uma das maiores pagadoras do mundo durante o governo Jair Bolsonaro (PL). A nova regra de distribuição será divulgada até o fim do mês, segundo o diretor Financeiro da companhia, Sérgio Caetano Leite. E já deve reger a remuneração dos acionistas em relação ao lucro do segundo trimestre emdash;no primeiro, ainda valeu a regra de Bolsonaro. Os termos estão sendo elaborados por um grupo de trabalho interno, que avalia quais os percentuais, sobre que indicadores incidem os dividendos e qual a periodicidade de distribuição. O trabalho, disse Leite, considera comparação com outras petroleiras internacionais. "A empresa estava sendo preparada para ser vendida e, já que a decisão era vender, era interessante pagar muito dividendo", disse o executivo, em café da manhã da direção da empresa com jornalistas, no Rio de Janeiro. A regra atual, criada ainda no início do governo Bolsonaro, prevê a distribuição aos acionistas de 60% da diferença entre a geração de caixa e o volume de investimentos. Com o caixa inflado por petróleo caro e investimentos em queda, a empresa se tornou uma "vaca leiteira", como são chamadas as empresas boas pagadoras. Em 2022, a Petrobras foi a segunda maior pagadora de dividendos do mundo. A gestão petista defende que uma parte maior da geração de caixa seja destinada a novos investimentos em segmentos abandonados por gestões anteriores, como energias renováveis e petroquímica. "Não faz sentido a Petrobras ser tratada como um estacionamento, que é aquele negócio que tem pouco investimento a fazer", defendeu Leite. "Petróleo e gás é um negócio de capital intensivo." Desde que assumiu a presidência da companhia, em janeiro, Jean Paul Prates tem defendido um diálogo com o investidor para debater que tipos de projetos podem receber dinheiro que antes era destinado a dividendos. A expectativa é que uma revisão do plano estratégico ainda nas próximas semanas, já com alguma indicação de aporte em projeto de energias renováveis e confirmação de aportes em unidades de refino baseadas em óleos vegetais. Um novo plano estratégico, porém, só será divulgado no fim do ano. Enquanto não apresenta novos investimentos, a Petrobras deve propor aos acionistas um programa de recompra de ações, que destine parte do dinheiro dos dividendos para melhorar o preço dos papeis da companhia em bolsa de valores. No café da manhã com os jornalistas, o diretor de Processos Industriais e Produtos da estatal, William França, disse que, entre novos projetos futuros, a empresa estuda uma unidade petroquímica na região do antigo Comperj (Complexo Petroquímica do Rio de Janeiro). O objetivo seria dar destino aos elevados volumes de etano que serão produzidos na unidade local de processamento de gás do pré-sal que tem inauguração prevista para 2024. A Petrobras prefere fazer o investimento com parceiros, mas não descartou atuação solo.

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