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Gasolina e etanol ficam mais caros na Região Sudeste e preço do diesel recua, aponta Ticket Log

A última análise do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços dos combustíveis a partir das transações realizadas nos postos de abastecimento, apontou que a gasolina e o etanol seguiram tendência de alta na região na primeira quinzena de julho. Apesar de comercializar a gasolina mais barata do País, a Re#65284; 5,66 o litro, o combustível aumentou 4,62% ante junho nos postos sudestinos. Já o etanol apresentou acréscimo de 3,66% e foi encontrado a Re#65284; 3,96. O litro do diesel comum foi comercializado a Re#65284; 4,99, após recuo de 1,77%, o maior do País, enquanto o diesel S-10 fechou a Re#65284; 5,12, após redução de 1,35% ante o mês anterior. eldquo;Entre os Estados do Sudeste, todos apresentaram aumento de mais de 2% no preço do etanol e da gasolina e redução no preço dos dois tipos de diesel. A gasolina, se comparada ao etanol, foi considerada mais vantajosa para abastecimento no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. Vale destacar que o etanol é ecologicamente mais vantajoso por ser capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticaserdquo;, aponta Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

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IPCA-15 tem primeira deflação em dez meses com queda da conta de luz e de alimentos

Com o recuo dos preços de energia elétrica e alimentos, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) teve queda de 0,07% em julho, informou nesta terça-feira (25) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A deflação (baixa) foi maior do que o recuo esperado pelo mercado. Na mediana, as projeções de analistas consultados pela agência Bloomberg indicavam queda de 0,02%, após o leve avanço de 0,04% registrado pelo índice em junho. O novo resultado marca a primeira deflação do IPCA-15 em dez meses, desde setembro de 2022. À época, o recuo havia sido de 0,37%, sob impacto dos cortes tributários do governo Jair Bolsonaro (PL) perto das eleições presidenciais. Depois, o índice teve nove avanços consecutivos. Considerando apenas os meses de julho, a queda de 0,07% é primeira desde 2017. Naquela ocasião, o recuo havia alcançado 0,18%. Com a variação de julho de 2023, a alta acumulada em 12 meses pelo IPCA-15 desacelerou a 3,19%. Trata-se da menor elevação desde setembro de 2020 (2,65%). Nesse recorte, o avanço era de 3,40% até junho. O índice oficial de inflação do Brasil é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também divulgado pelo IBGE. Como a variação do IPCA é calculada ao longo do mês de referência, o resultado de julho ainda não está fechado. Será conhecido no dia 11 de agosto. O IPCA-15, pelo fato de ser divulgado antes, sinaliza uma tendência para os preços. Sua variação é coletada entre a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência dos dados endash;neste caso, de 15 de junho a 13 de julho. Expectativa por decisão sobre juros A divulgação do IPCA-15 ocorre às vésperas da nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central). O encontro está agendado para a semana que vem, nos dias 1° e 2 de agosto. Com a trégua da inflação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliados vêm pressionando o BC pelo corte na taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano. Analistas preveem que o Copom iniciará o ciclo de redução da taxa na próxima reunião. A principal dúvida de parte dos economistas é a respeito da intensidade do corte endash;de 0,25 ponto percentual ou de 0,5 ponto percentual. Energia e alimentos mais baratos Segundo o IBGE, a deflação de 0,07% do IPCA-15 em julho foi puxada pela queda dos preços da energia elétrica residencial. A conta de luz teve baixa de 3,45% após a incorporação do chamado Bônus de Itaipu nas faturas. É um crédito pontual em razão do saldo positivo na comercialização de energia da usina binacional em 2022. Com o impacto da conta de luz, o grupo habitação recuou 0,94% em julho. Assim, contribuiu com -0,14 ponto percentual para a baixa do IPCA-15. Ainda nesse segmento, houve queda nos preços do botijão de gás (-2,10%). O IBGE também ressaltou que o grupo alimentação e bebidas teve deflação de 0,40% em julho. Foi a segunda principal contribuição (-0,09 ponto percentual) para a queda do IPCA-15, atrás apenas de habitação. O resultado de alimentação e bebidas está relacionado, principalmente, à deflação da alimentação no domicílio (-0,72%), que já havia recuado em junho. O IBGE destacou as quedas dos preços do feijão-carioca (-10,20%), do óleo de soja (-6,14%), do leite longa vida (-2,50%) e das carnes (-2,42%). A batata-inglesa (10,25%) e o alho (3,74%), por outro lado, ficaram mais caros. A alimentação fora do domicílio (0,46%) acelerou em relação ao mês anterior (0,29%). O resultado foi puxado pela alta mais intensa do lanche (de 0,34% em junho para 1,02% em julho). Além de habitação e alimentação e bebidas, os preços dos grupos artigos de residência (-0,40%) e comunicação (-0,17%) também recuaram neste mês no IPCA-15. Gasolina mais cara Do lado das altas, o ramo de transportes teve o principal impacto positivo (0,13 ponto percentual) e a maior variação (0,63%) entre os segmentos pesquisados. O avanço desse grupo foi puxado pela subida dos preços da gasolina (2,99%). De forma individual, o combustível foi o subitem com o maior impacto positivo (0,14 ponto percentual) no IPCA-15 de julho. Ainda em transportes, o IBGE registrou alta de 4,70% nos preços das passagens aéreas. Os bilhetes haviam subido 10,70% em junho. Já o automóvel novo (-2,34%) e o automóvel usado (-1,05%) tiveram quedas no índice deste mês. Na tentativa de estimular o setor automotivo, o governo federal apostou em um programa de descontos para os chamados carros populares. A medida foi encerrada no início de julho. O que dizem os analistas Parte dos analistas passou a ver mais chances de o IPCA fechar o ano dentro do teto da meta de inflação do BC. É algo que estava fora do radar no início de 2023. O centro da meta perseguida pela autoridade monetária é de 3,25% neste ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais (4,75%) ou para menos (1,75%). O IPCA estourou o teto em 2021 e 2022. Andréa Angelo, estrategista de inflação da corretora Warren Rena, projeta inflação de 4,70% em 2023, dentro do intervalo da meta. A Warren reduziu a projeção para o IPCA de julho, a 0,04%. Na visão de Angelo, o IPCA-15 deste mês "chamou atenção para o bom desempenho da inflação de serviços". Para Daniel Cunha, estrategista-chefe da BGC Liquidez, a divulgação desta terça "não poupou notícias benignas na dinâmica inflacionária". Ele passou a prever corte de 0,5 ponto percentual na Selic em agosto. Já Débora Nogueira, economista-chefe da Tenax Capital, manteve a projeção de redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros. "O IPCA-15 divulgado hoje aponta para uma trajetória de desinflação nos núcleos, mas espera-se que a variação nos próximos meses não seja a mesma observada nesta apuração", disse. A economista Claudia Moreno, do C6 Bank, afirmou que o IPCA-15 foi influenciado por dois fatores sem repetição nos próximos meses. Trata-se do Bônus de Itaipu e do programa de descontos em automóveis. Moreno também afirmou que, apesar de continuarem rodando em patamares elevados, os núcleos de inflação do BC, que excluem elementos voláteis e não recorrentes, vieram abaixo do esperado em julho (0,09%), assim como a inflação de serviços, que teve alta de 0,36%. "A inflação em 12 meses deve voltar a subir nos próximos meses. Isso deve acontecer porque o cálculo começará a ser impactado pela saída das deflações de julho, agosto e setembro de 2022. Projetamos que a inflação acumulada em 12 meses vai voltar para um patamar acima de 5% em setembro", ponderou. O Itaú Unibanco, por sua vez, afirmou que a leitura do IPCA-15 de julho "corrobora o cenário de desinflação em curso, embora a inflação mais ligada a componentes inerciais e de mercado de trabalho siga em trajetória lenta de recuo". O IPCA de julho, segundo o banco, deve mostrar um número ligeiramente acima de zero.

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Petrobras anuncia redução recorde nas emissões de gases de efeito estufa no refino

A Petrobras alcançou em junho o melhor resultado histórico mensal de intensidade de emissões de gases de efeito estufa no refino de petróleo, no valor de 36,7 quilos de COe#8322; equivalente (kgCO2eq/CWT). Em junho, a empresa também registrou o melhor patamar histórico mensal (102,5 pontos) e acumulado de intensidade energética no refino (105 pontos), que mede a quantidade de energia necessária para a operação. Em 2021, a intensidade energética das refinarias era de 113,1 pontos. A medida de CWT (Complexity Weighted Tonne) de uma refinaria considera o potencial de emissão de COe#8322;, em equivalência à destilação, para cada unidade de processo. A empresa lançou em 2021 o Programa de Refino de Classe Mundial, RefTOP, que, além da descarbonização, visa aumentar a disponibilidade operacional das refinarias ao patamar de 97%, e alcançar a capacidade de processamento de 100% do óleo do pré-sal nas refinarias. eldquo;Os resultados demonstram a consistência das ações do programa RefTOP, concebido pela Petrobras para posicionar a companhia entre as melhores refinadoras de petróleo no mundo, além de evidenciar o compromisso da empresa com a redução da intensidade de carbono das suas operaçõeserdquo;, disse a estatal em nota. O programa RefTOP completou dois anos e prevê investimentos de US$ 813 milhões (R$ 3,8 bilhões). Estão previstos 148 projetos, sendo que 100 deles são dedicados ao aumento da eficiência energética. Até 2025, a projeção é reduzir as emissões de gases de efeito estufa para o limite de 36 kg de COe#8322; equivalente e reduzir a intensidade energética no refino para 89 pontos. Menos Gás O resultado de redução da intensidade energética alcançado até junho de 2023 representa uma redução de consumo de gás natural de 24%, quando comparado ao início do programa. Além disso, indica uma redução da emissão de gases do efeito estufa equivalente a mais de 63 mil ônibus urbanos circulando cinco dias por semana por 200 km por dia. eldquo;O RefTOP é o principal programa da companhia para alavancar o desempenho de nossas operações de refino e posicionar a Petrobras entre os melhores treinadores do mundo. Nossas equipes seguem empenhadas em quebrar paradigmas operacionais, implantar novas soluções para otimização de processos e novas tecnologias digitais, de inteligência artificial a robotização, além de investir em qualificação dos nossos colaboradoreserdquo;, disse em nota o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França da Silva. O RefTOP também alavancou outros resultados importantes da companhia, como o aumento da confiabilidade das unidades que tem permitido operar os ativos de refino com elevados fatores de utilização e garantir uma oferta de derivados mais aderente à demanda do mercado. Outra marca importante foi o aumento da capacidade de processamento de pré-sal nas refinarias, que atingiu o patamar histórico de 72% em junho de 2023. Nos últimos quatro anos, em meio ao programa de venda das refinarias da Petrobras pelo governo Bolsonaro, o fator de utilização das refinarias da estatal girava em torno dos 80%. O número subiu para mais de 90% este ano, tendo atingido média de 93% no segundo trimestre de 2023, o maior porcentual para o período desde 2015, informou a estatal na ocasião.

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Brasil pode ser líder de uma Opep sustentável, afirma CEO de gigante americana

Com uma gama de matérias-primas disponíveis e uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o Brasil tem todos os recursos disponíveis para se tornar o principal player do mundo no mercado de carbono. A conclusão é do CEO da área de tecnologias para sustentabilidade da América Latina da Honeywell, José Fernandes, que destacou o potencial brasileiro no mercado sustentável nesta terça-feira, 25. eldquo;Nós temos muitos recursos, matéria-prima disponível para desenvolvermos toda uma bioeconomia. Temos chance de ser destaque no mercado global. O Brasil pode liderar uma (Opep) sustentável com a quantidade de recursos e tecnologias já desenvolvidas no Paíserdquo;, disse Fernandes ao Estadão durante o 2º Fórum Net Zero, realizado pela Amcham e patrocinado pela Honeywell. Ele destaca que as tecnologias para a criação de um combustível sustentável que podem movimentar todo o mercado - desde o transporte de cargas até os aéreos - já existem, colocando o Brasil em uma posição única e de destaque. No entanto, para que o País se solidifique nessa posição, é preciso não só a adesão da indústria privada para o uso das tecnologias, mas também do incentivo do poder público. O CEO, no entanto, destacou que embora o Brasil tenha tudo à mão para se destacar frente aos seus pares internacionais, é preciso que o País avance na regulamentação do mercado de carbono, que deve ser enviada para o Congresso Nacional em agosto, segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Para ele, a partir do momento em que o mercado for regulado e outras ações idealizadas pelo poder público comecem a ganhar tração, o mercado não só avançará, mas também impulsionará o interesse de outras empresas privadas que possam não ter se mobilizado ainda diante do cenário sem uma regulação.

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Petrobras vai investir até 15% mais em biocombustíveis e hidrogênio verde, diz executiva

A Petrobras afirmou que haverá um aumento de 6% a 15% em investimentos sustentáveis de baixo carbono para o próximo plano estratégico da estatal, vigente de 2024 a 2028, nesta terça-feira, 25. Durante evento em São Paulo, a gerente de mudanças climáticas da Petrobras, Raquel Coutinho, afirmou que as principais frentes de investimentos planejados pela Petrobras tem como foco o desenvolvimento de biocombustíveis. A principal motivação para o aumento dos investimentos na área é não só reduzir as emissões das operações, mas também por enxergar a transição energética como uma oportunidade estratégica. Além disso, Raquel destaca que é uma forma de manter a relevância da empresa frente as mudanças, cada vez mais exigidas não só pelo público, mas também pelos stakeholders das empresas. eldquo;A sociedade quer ter acesso a energia em baixo custoerdquo;. eldquo;É o que vai garantir a sustentabilidade da empresa. É um desafio enorme conseguir balancear o seu portfólio com opções que sejam acessíveis nos ambientes em que atuamos.erdquo; A Petrobras afirmou enxergar o hidrogênio verde como uma oportunidade futura. eldquo;Esperamos um decréscimo na demanda de óleo e gás no futuro, mas ele não é uniforme em todas as regiõeserdquo;, afirmou durante o 2º Fórum Net Zero, realizado pela Amcham e patrocinado pela Honeywell na capital de São Paulo. Dentre as ações sustentáveis já desenvolvidas pela Petrobras estão: a revisão de oportunidades no plano estratégico, a criação de combustíveis produzidos a partir da estrutura do refino e do diesel por coprocessamento, além do desenvolvimento de produtos de combustíveis marítimos de menor emissão. Atualmente a empresa faz um teste usando 24% de biodiesel misturado num combustível fóssil.

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Queda Etanol: hidratado recua 4,19% na 3ª semana de queda seguida

O etanol hidratado fechou a semana de 17 a 21 de julho em baixa pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Esta foi a terceira semana seguida de queda do indicador do hidratado, usado os carros flex ou originalmente a álcool. O litro do biocombustível foi negociado na semana passada pelas usinas a R$ 2,0965 contra R$ 2,1882 da semana anterior, desvalorização de 4,19% no comparativo. Na somatória das três últimas semanas o hidratado despencou 18,14%. Já o anidro, usado na mistura com a gasolina, registrou sua sexta semana de queda consecutiva. Na semana passada o litro do anidro foi comercializado pelas usinas a R$ 2,6409 contra R$ 2,6875 da semana de 10 a 14 de julho, queda de 1,73% no comparativo. No acumulado das seis semanas seguidas de desvalorização o anidro caiu 12,26%. Indicador Diário Paulínia Na sexta-feira (21) o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado fechou em alta, revertendo uma sequência de sete dias em queda. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.188,00 o m³ contra R$ 2.170,50 o m³ praticado na véspera, valorização de 0,81% no comparativo. No mês o indicador acumula baixa de 15,60%.

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