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PIB do 1º trimestre do ano terá alta de 0,7%, projeta mercado

O mercado estima que o Produto Interno Bruto (PIB) se recupere no primeiro trimestre deste ano, com alta na mediana de 0,7%, conforme economistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. Conforme o levantamento, que ouviu 31 especialistas, as projeções variaram de alta de 0,4% a 1,2%. No último trimestre do ano passado, a economia brasileira ficou estável (0%). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os resultados oficiais hoje. De acordo com os economistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, o aumento da atividade da economia do País deve ser impulsionado pelo consumo das famílias. Segundo a pesquisa, a estimativa intermediária agora indica crescimento de 2,1% para o PIB neste ano, ante expectativa de 2,2% na pesquisa realizada no último dia 15 pelo Projeções Broadcast. As projeções variam de 0,8% a 2,5%. Para 2025, a mediana é de crescimento de 2%, com estimativas entre 1,2% e 3%. eldquo;O consumo resiliente é algo que estamos destacando há algum tempoerdquo;, afirmou o economista Rodolfo Margato, da XP Investimentos, que prevê alta de 0,6% para o PIB do primeiro trimestre. eldquo;(O resultado) É reflexo de um mercado de trabalho sólido e da alta real dos salários. Houve também transferências fiscais adicionais com o pagamento de precatórios, o que impulsionou o consumo, sobretudo no comércio varejista.erdquo; O governo decidiu, em fevereiro, antecipar o pagamento de R$ 30,1 bilhões em precatórios (dívidas judiciais em que não há mais possibilidade de recurso) previstos para este ano. Outra parte do que precisaria ser quitada neste ano, por volta de R$ 32,2 bilhões, foi desembolsada ainda em 2023. Margato chamou atenção ainda para a expectativa de recuperação do investimento no período. eldquo;É importante lembrar que houve retomada da produção de caminhões, que tombou quase 40% em 2023erdquo;, afirmou. AGRONEGÓCIO. O economista Gabriel Couto, do Santander Brasil, prevê um avanço ligeiramente maior, com projeção de alta de 0,8% para o PIB do primeiro trimestre. eldquo;A questão dos precatórios é bastante relevante porque vimos um impulso na renda das famíliaserdquo;, disse Couto, que também cita a influência do mercado de trabalho aquecido e da perspectiva de início da recuperação dos investimentos para esse prognóstico. Pelo lado da oferta, afirmou o economista, o principal destaque deve ser a agropecuária, apesar de uma safra menor do que a registrada no ano passado. eldquo;O agro terá um efeito bem positivo nesse começo do ano, embora em 2024 ele tenda a apresentar uma variação ligeiramente negativaerdquo;, disse. O economista-chefe do Banco MUFG Brasil, Carlos Pedroso, também destacou o impulso da renda das famílias em sua projeção de crescimento de 0,9% para o PIB do primeiro trimestre, e ressaltou a importância do setor de serviços para o desempenho do período. Ele afirmou que a previsão é de que, a partir do segundo trimestre, os estímulos à renda percam um pouco de força. No entanto, o especialista afirmou que, em uma visão do ano inteiro, a renda deve ser protagonista no crescimento da atividade econômica no primeiro semestre. Para o segundo semestre, disse ele, os setores mais dependentes do crédito devem ganhar fôlego, como a indústria e o comércio de bens duráveis. ANO. O Santander revisou recentemente a projeção de crescimento do PIB de 2024, de 1,8% para 2%. Segundo Couto, o aumento foi motivado pelo mercado de trabalho mais aquecido, mas foi parcialmente compensado pelo efeito baixista estimado como consequência da situação no Rio Grande do Sul. O MUFG, por enquanto, mantém projeção de crescimento de 2,1%. Pedroso, porém, citou os desdobramentos das enchentes no Rio Grande do Sul como principal fator para uma revisão da estimativa. A XP também conservou a projeção para o PIB do ano, de 2,2%, mas adicionou viés de baixa. Além das consequências do evento climático, Margato afirmou que a perspectiva de um nível mais restritivo de Selic também pode contribuir para moderar a atividade. ebull;

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Impulsione o futuro do setor de combustíveis no XI Encontro de Revendedores do Centro-Oeste

O Sindipetróleo anuncia o XI Encontro de Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste (XI ERCOM), que ocorrerá nos dias 06 e 07 de junho no Cenarium Rural, em Cuiabá/MT. Este evento é uma excelente oportunidade para fortalecer parcerias, participar de palestras inspiradoras, painéis esclarecedores e uma feira de produtos e serviços dedicada ao setor. "É o espaço ideal para networking e atualização, essencial para o crescimento e inovação na área. O setor de combustíveis é vital para a economia brasileira, movimentando bilhões de reais e gerando milhares de empregos. Em Mato Grosso, representa mais de 25% da arrecadação de ICMS e gera cerca de 15 mil empregos diretos. A constante evolução tecnológica e busca por eficiência tornam eventos como este indispensáveis para profissionais e empresas do setor", destaca Claudyson Alves (Kaká), presidente do Sindipetróleo. Voltado para empresários, gestores, colaboradores de postos, fornecedores e representantes de áreas afins, o XI Ercom oferece novidades em gestão, troca de experiências, atualizações tecnológicas e panoramas econômicos setoriais. Os palestrantes principais do evento são: - Augusto Nunes, jornalista e escritor de renome, cujas palestras oferecem uma visão profunda e crítica sobre política e economia, fornecendo insights valiosos para a gestão de negócios; - Diogo Locatelli, especialista em aumentar resultados, vendas eficientes e elevação do padrão de atendimento nos postos de serviço, cujos treinamentos são reconhecidos pela aplicação prática e resultados rápidos; - e Jakson Follmann, ex-jogador e cantor, cuja história de superação e bom humor inspira todos os públicos, motivando-os a enfrentar desafios com coragem e otimismo. "Este evento é essencial para fortalecer o setor e promover um futuro atualizado, mais eficiente e competitivo", destaca Nelson Soares, diretor-executivo do Sindipetróleo. Destaques da Programação 06 de Junho (Quinta-feira) ebull; 16h00 - Abertura da Feira ebull; 16h30 - Treinamento para gerentes, chefes de pista e administrativos com Diogo Locatelli, que compartilhará técnicas para aumentar resultados, ter vendas eficientes e elevar o padrão de atendimento. ebull; 17h30 - Abertura oficial ebull; 18h30 - Palestra com Augusto Nunes, renomado jornalista e escritor, que trará reflexões sobre política e economia, temas cruciais para o setor. Palestra: "Conjuntura Política e Econômica" ebull; 19h30 - Visitação à feira ebull; 20h00 - Coquetel de Boas-vindas 07 de Junho (Sexta-feira) ebull; 09h30 - Treinamento para gerentes, chefes de pista e administrativos com Diogo Locatelli ebull; 10h30 - Palestra sobre "Reforma Tributária e o Setor de Combustível" com Rogério Gallo, secretário de Estado de Fazenda de MT ebull; 12h00 - Almoço endash; Livre ebull; 13h30 - Treinamento para gerentes, frentistas e administrativos com Diogo Locatelli ebull; 14h30 - Palestra "O combate ao mercado irregular de combustíveis" com Carlo Faccio do ICL ebull; 15h30 - Coffee Break ebull; 16h30 - Painel Jurídico com representantes da SEMA, Corpo de Bombeiros, Inmetro e ANP ebull; 17h30 - Visitação à feira ebull; 18h00 - Palestra com Jakson Follmann, ex-jogador, cantor e palestrante, conhecido por sua determinação, história inspiradora e bom humor - Palestra: "Tocando em Frente" ebull; 20h00 - Coquetel de encerramento

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Petrobras corta preço do querosene de aviação em 7,6%

A Petrobras reduziu em 7,6% o preço do QAV (querosene de aviação), combustível usado por aviões de grande porte. O corte, anunciado nesta segunda-feira (3), acompanha a queda nas cotações internacionais do petróleo nas últimas semanas. Diferentemente da gasolina e do diesel, o preço do QAV nas refinarias da estatal é reajustado mensalmente, de acordo com fórmula prevista em contrato com as distribuidoras, responsáveis pela venda final às companhias aéreas. No ano, o produto acumula queda de 8,8%, segundo a estatal emdash;foram três cortes e três aumentos de preços nas refinarias. Desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a queda acumulada é de 26,7%. Os cortes de preços ajudaram a derrubar os preços das passagens aéreas no primeiro trimestre. Até março, o recuo foi de 24,29%, segundo a pesquisa de inflação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Devido ao peso no custo das viagens, o QAV é constantemente alvo de reclamações das companhias aéreas brasileiras, que tentaram negociar um pacote de socorro do governo na virada do ano. A Petrobras diz que "o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV". Com contratos diferentes daqueles referentes aos combustíveis automotivos, o QAV não foi afetado pela estratégia comercial implantada pela Petrobras em maio de 2023, como resposta à promessa de campanha de Lula de abrasileirar os preços dos combustíveis. A nova política completou um ano no mês passado, com a prática de preços da gasolina e do diesel abaixo das cotações internacionais e menos reajustes do que em anos anteriores. A linha será seguida pela nova gestão da estatal, afirmou na semana passada a nova presidente da companhia, Magda Chambriard, que assumiu no lugar de Jean Paul Prates, responsável pela mudança na precificação dos combustíveis. Em 2024, a Petrobras ainda não mexeu nos preços da gasolina e do diesel, apesar de períodos de elevada defasagem em relação às cotações internacionais. Neste momento, a queda do preço do petróleo reduz a pressão sobre a empresa por reajustes. Depois de bater os US$ 90 (R$ 456,30) por barril em abril, o petróleo Brent, referência internacional negociada em Londres, se situa hoje na casa dos US$ 78 (R$ 395,46) por barril. Na abertura do mercado desta segunda, o preço da gasolina nas refinarias da estatal estava R$ 0,18 por litro abaixo da paridade medida pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). No caso do diesel, a defasagem era de R$ 0,15 por litro.

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Artigo/Cepea: Setor sucroenergético busca elevar demanda por etanol biocombustível

O setor sucroenergético brasileiro iniciou 2024 com a expectativa de elevar a competitividade dos etanóis frente à gasolina C nos postos e incentivar os consumidores a optarem pelo biocombustível no ato do abastecimento. É claro que os biocombustíveis têm papel fundamental na diminuição das emissões de CO2 na atmosfera e na transição energética do País, assunto em foco de praticamente todos os eventos atuais do setor. Nesse cenário, neste ano, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) iniciou uma campanha nacional que tem como objetivo incentivar os consumidores a abastecerem com etanol, evidenciando os benefícios que o combustível renovável oferece ao planeta. A campanha vem sendo divulgada nas redes sociais, por meio de influenciadores digitais, nas rádios e na TV, utilizando o bordão eldquo;vai de etanolerdquo;. Iniciativas e políticas públicas de incentivo ao consumo dos biocombustíveis têm surgido em diversos estados. Na Paraíba, a assembleia legislativa aprovou em abril a campanha chamada de eldquo;Etanol no Tanque, Progresso no Horizonteerdquo;, que incentiva o abastecimento com etanol combustível limpo e renovável e fortalece o setor sucroenergético. Em Minas Gerais, em janeiro deste ano, foi criada a política estadual de incentivo ao consumo do etanol, chamada eldquo;Na hora de abastecer, escolha o etanolerdquo;, estabelecendo que os órgãos e entidades públicos estaduais priorizem o abastecimento dos veículos flex com o biocombustível. Além do etanol produzido a partir da cana-de-açúcar, o etanol obtido a partir do milho segue em crescente produção no Brasil e tem sido visto como alternativa para o abastecimento doméstico, sobretudo do mercado nos estados do Norte e Nordeste no período de entressafra da cana. De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a produção do etanol de milho avançou 33,1% da safra 2022/23 para 2023/24, atingindo 5,92 bilhões de litros. Para a temporada 2024/25 (iniciada oficialmente em abril/24), estima-se que a produção seja de 6,8 bilhões de litros de etanol de milho, considerando-se todo o território nacional, ainda segundo dados da Conab. No Nordeste, especificamente, já é perceptível na ponta varejista o aumento do consumo do etanol comparado ao ano passado. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, gás Natural e Biocombustíveis), o crescimento no volume de etanol consumido em Pernambuco foi de 58%; em Alagoas, de 30%; e, na Paraíba, de 54% (aqui foi considerado o período de setembro/23 a março/24 da safra 2023/24 com o mesmo período de 2022/23). Em relação à paridade nas bombas, pode-se dizer que, para os três estados produtores, a relação média entre o biocombustível e a gasolina C está em torno de 71% neste ano-safra (setembro/23 a abril/24). Já na safra 2022/23, a paridade média ficou entre 75,6% e 77,6% na mesma comparação. (Cepea)

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MT deixou de arrecadar R$100 milhões com sonegação de ICMS em óleo diesel

O Estado de Mato Grosso está sofrendo grandes prejuízos nos últimos três meses devido à sonegação fiscal no setor de combustíveis, em especial na importação de óleo diesel da Rússia. De acordo com o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, o Estado deixou de arrecadar cerca de R$100 milhões apenas com a sonegação do ICMS do óleo diesel importado. Durante a posse de novos servidores da pasta, Gallo ressaltou a importância do combate à sonegação fiscal e destacou que o setor de combustíveis precisa ficar mais atento. Ele explicou que a liminar concedida por um juiz do Paraná tem facilitado a sonegação, pois a empresa sonegadora deixa de recolher o ICMS no momento em que o navio atraca no porto de Paranaguá. Segundo o secretário, a situação é como uma eldquo;briga de gato e ratoerdquo;, onde o Governo de Mato Grosso está constantemente buscando formas de fechar as portas para a sonegação fiscal. Ele ressaltou que o Estado é o maior consumidor de óleo diesel do país per capita e que é fundamental atuar para evitar essa prática. Gallo também adiantou que o Estado está buscando soluções no âmbito do Confaz para mudar o sistema de cobrança de ICMS e evitar que a sonegação continue a ocorrer. Ele ressaltou a importância de uma atuação coletiva de todos os Estados para fechar essa porta de sonegação e garantir a arrecadação correta dos tributos.

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Petróleo fecha em forte baixa após reunião da Opep+

Os preços do petróleo caíram com força nesta segunda-feira (3), com o Brent inclusive ficando abaixo de US$ 80 o barril, depois que a aliança Opep+ anunciou no domingo que mantém os cortes de produção, mas se prepara para abrir as torneiras. O barril Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, caiu 3,39% nesta segunda, para 78,36 dólares. Por sua vez, o WTI, referência nos Estados Unidos, recuou 3,59%, para 74,22 dólares. Os dois barris estão em seus valores mínimos desde fevereiro. Tamas Varga, analista da PVM Energy, explicou à AFP que a queda nos preços está relacionada com a reunião da Opep+ de domingo. "O mercado está decepcionado de que o grupo vai abandonar progressivamente algumas de suas restrições à produção, apesar da ausência de sinais tangíveis de uma melhora da demanda", indicou. Os 12 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderada pela Arábia Saudita, e seus 10 aliados, liderados pela Rússia, que formam a aliança Opep+, se reuniram no domingo e anunciaram um prolongamento de sua política de cortes de produção até dezembro de 2025. Além disso, oito países-membros da aliança - Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã - anunciaram que vão prolongar por alguns meses seus cortes voluntários de produção de petróleo. Mas esse grupo de países manterá essa política até setembro de 2024 e, depois, "eliminarão gradualmente" esses cortes. A reunião permitiu precisar quando a aliança "pretende acabar com sua política de redução da oferta", explicou Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote. Em uma nota de análise, o banco Goldman Sachs descreve a decisão da Opep+ como "bearish", ou de flexibilização. Dito de outro modo, a aliança se prepara para abrir as torneiras e isso vai derrubar os preços. "Esta decisão ocorre quando a incerteza sobre as perspectivas da demanda chinesa pesam sobre as matérias-primas", lembrou à AFP Lukman Otunuga, analista da FXTM. (AFP)

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