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BNDES prevê R$ 2 bi para renovação de frota de navios com foco em combustíveis sustentáveis

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta quarta (24/1), a redução de taxas de juros para modernização da frota naval brasileira, dentro do programa eldquo;BNDES Azulerdquo;. A ideia segundo o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, é fomentar a produção de navios nacionais que utilizem combustíveis sustentáveis, com etanol, metanol verde, amônia e hidrogênio verdes. eldquo;Temos que voltar a construir navio, mas navio do futuroerdquo;, disse Mercadante. eldquo;Nossa expectativa [em 2024] é de, no mínimo, R$ 2 bilhões de reais para construção navalerdquo;. O montante esperado para este ano será disponibilizado via Fundo da Marinha Mercante, administrado pelo BNDES. O programa BNDES Azul apresentou a redução de 0,4 p.p. na taxa de juros para financiamento de modernização de embarcações; 0,2 p.p. para projetos de docagem, reparo e manutenção; e 0,24 p.p. no financiamento para construção de novas embarcações. eldquo;O que nós estamos convocando é desenvolver tecnologia para navio com energia renovável. Esse é o futuro da navegação (ehellip;) O Brasil tem muita especialidade em etanol, biocombustível, além do metanol verde, amônia verde e hidrogênio. O Brasil pode sair na frente e ocupar a liderançaerdquo;. Os projetos de navegação com combustíveis sustentáveis também poderão acessar as linhas de financiamento do Programa Mais Inovação e do Fundo Clima. Além disso, o banco tem um carteira de R$ 6 bilhões para modernização de infraestrutura portuária, de olho no portfólio de mais de R$40 bi em projetos no setor dentro do PAC. Brasil precisa de frota verde para ser competitivo Segundo Mercadante, o Brasil precisa liderar a transição energética no setor marítimo, para cumprir as decisões da Organização Marítima Internacional (IMO), que estabelece a redução das emissões de CO2 por viagem internacional, em média, em pelo menos 40% até 2030. A organização também discute a taxação de emissões no setor. eldquo;A IMO estabeleceu que até 2030, 40 % da frota marítima mundial tem que ter combustível renovável. Isso significa que nós temos uma grande oportunidade de fazer reformas para substituir petróleo por energia renovável e ao mesmo tempo construir novas embarcaçõeserdquo;, avalia o presidente do BNDES. eldquo;Os países que não tiverem navio com energia renovável, com combustível renovável, vão pagar multa e perder competitividadeerdquo;, acrescenta. Mercadante ressalta que 95% das exportações brasileiras são via transporte marítimo, mas a participação de navios brasileiros é muito pequena. eldquo;O Brasil exporta mais de US$340 bilhões, R$1,7 trilhões, por ano, e não temos praticamente uma frota própria. É muito pequena nossa participaçãoerdquo;. Historicamente, o presidente lembrou que o banco contabiliza uma carteira de R$22 bi de empréstimos no setor marítimo, com uma parte importante, R$13,6 bi, no setor de óleo e gás, especialmente offshore em embarcações no pré-sal.

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BNDES prevê R$ 2 bi para renovação de frota de navios com foco em combustíveis sustentáveis

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta quarta (24/1), a redução de taxas de juros para modernização da frota naval brasileira, dentro do programa eldquo;BNDES Azulerdquo;. A ideia segundo o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, é fomentar a produção de navios nacionais que utilizem combustíveis sustentáveis, com etanol, metanol verde, amônia e hidrogênio verdes. eldquo;Temos que voltar a construir navio, mas navio do futuroerdquo;, disse Mercadante. eldquo;Nossa expectativa [em 2024] é de, no mínimo, R$ 2 bilhões de reais para construção navalerdquo;. O montante esperado para este ano será disponibilizado via Fundo da Marinha Mercante, administrado pelo BNDES. O programa BNDES Azul apresentou a redução de 0,4 p.p. na taxa de juros para financiamento de modernização de embarcações; 0,2 p.p. para projetos de docagem, reparo e manutenção; e 0,24 p.p. no financiamento para construção de novas embarcações. eldquo;O que nós estamos convocando é desenvolver tecnologia para navio com energia renovável. Esse é o futuro da navegação (ehellip;) O Brasil tem muita especialidade em etanol, biocombustível, além do metanol verde, amônia verde e hidrogênio. O Brasil pode sair na frente e ocupar a liderançaerdquo;. Os projetos de navegação com combustíveis sustentáveis também poderão acessar as linhas de financiamento do Programa Mais Inovação e do Fundo Clima. Além disso, o banco tem um carteira de R$ 6 bilhões para modernização de infraestrutura portuária, de olho no portfólio de mais de R$40 bi em projetos no setor dentro do PAC. Brasil precisa de frota verde para ser competitivo Segundo Mercadante, o Brasil precisa liderar a transição energética no setor marítimo, para cumprir as decisões da Organização Marítima Internacional (IMO), que estabelece a redução das emissões de CO2 por viagem internacional, em média, em pelo menos 40% até 2030. A organização também discute a taxação de emissões no setor. eldquo;A IMO estabeleceu que até 2030, 40 % da frota marítima mundial tem que ter combustível renovável. Isso significa que nós temos uma grande oportunidade de fazer reformas para substituir petróleo por energia renovável e ao mesmo tempo construir novas embarcaçõeserdquo;, avalia o presidente do BNDES. eldquo;Os países que não tiverem navio com energia renovável, com combustível renovável, vão pagar multa e perder competitividadeerdquo;, acrescenta. Mercadante ressalta que 95% das exportações brasileiras são via transporte marítimo, mas a participação de navios brasileiros é muito pequena. eldquo;O Brasil exporta mais de US$340 bilhões, R$1,7 trilhões, por ano, e não temos praticamente uma frota própria. É muito pequena nossa participaçãoerdquo;. Historicamente, o presidente lembrou que o banco contabiliza uma carteira de R$22 bi de empréstimos no setor marítimo, com uma parte importante, R$13,6 bi, no setor de óleo e gás, especialmente offshore em embarcações no pré-sal.

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Nova portaria trará 200 exceções para trabalho em feriados

Uma nova portaria a ser editada até o início de fevereiro trará uma lista de cerca de 200 setores considerados essenciais que não precisarão fechar acordos com os sindicatos para trabalho aos feriados. A informação foi dada nesta quarta-feira (24) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e por entidades de trabalhadores e de empregados. O anúncio ocorreu após reunião nesta tarde entre representantes do governo, das centrais sindicais e dos empregadores. Segundo Marinho, a lista de exceções ainda não está definida, mas farmácia e postos de gasolina estão entre os setores que não precisarão de acordo coletivo. eldquo;Fizemos o ajuste em todo o texto da portaria, que será republicada. Há uma bancada de relatores alterando o texto, que não apresentará hoje a versão final. A portaria anterior teve o único objetivo de provocar essa conversa nacional, com uma mesa permanente para discutir o tema, inclusive daqui para frenteerdquo;, disse Marinho em entrevista coletiva após a reunião. A portaria publicada em novembro de 2023 e revogada logo em seguida, invalidou uma outra portaria de 2021, que concedeu autorização permanente para o trabalho aos domingos e feriados em vários setores do comércio. Segundo o ministro, a nova portaria será editada até 5 de fevereiro e entrará em vigor logo após a publicação. Em relação ao trabalho aos domingos, as categorias fora da lista de exceções precisarão de convenção para implementar o trabalho. eldquo;A portaria do governo anterior agredia o que dizia a lei. A legislação diz que pode trabalhar aos fins de semana, mas que o trabalho aos feriados precisa de negociação [com os sindicatos]erdquo;, acrescentou Marinho. Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), os setores excluídos serão listados num anexo da portaria. eldquo;Observamos que existem alguns tipos de trabalhos que precisam funcionar por conta do atendimento à população, trabalhos especiais. Farmácia, por exemplo, que pode salvar a vida de uma pessoa. É primordial. Esse é o ajuste que foi feito, com um anexo de redação, dizendo quais poderão funcionar independentemente da negociação coletivaerdquo;, informou. Representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Ivo Dallersquo;Acqua disse que a lei trata apenas do comércio de produtos. Atividades ligadas a serviços não terão necessidade de acordo coletivo, como bares, restaurantes e hotéis. Supermercados, no entanto, necessitam de convenção para abrirem aos feriados. eldquo;A lei não contempla bares e restaurantes, que são do grupo de turismo e hospitalidade. A portaria vai deixar claro as categorias que poderão funcionar sete dias por semana, como hotéis e outras atividades. A lei diz respeito a parte do comércio que cuida do atacado e varejo, comércio de mercadorias, compra e vendas. Por isso, a gente trata a excepcionalidade com cuidado para que todos tenham tratamento isonômicoerdquo;, declarou. Além do Ministério do Trabalho e Emprego, a reunião teve a presença de representantes das seguintes centrais sindicais: CUT, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Os empregadores foram representados pela CNC. Histórico Em novembro, o Ministério do Trabalho publicou uma portaria que obrigava a convenção coletiva para o trabalho aos feriados a todos os setores. Uma semana mais tarde, o texto foi revogado, após a Câmara dos Deputados ameaçar aprovar um decreto legislativo cancelando a portaria.

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Nova portaria trará 200 exceções para trabalho em feriados

Uma nova portaria a ser editada até o início de fevereiro trará uma lista de cerca de 200 setores considerados essenciais que não precisarão fechar acordos com os sindicatos para trabalho aos feriados. A informação foi dada nesta quarta-feira (24) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e por entidades de trabalhadores e de empregados. O anúncio ocorreu após reunião nesta tarde entre representantes do governo, das centrais sindicais e dos empregadores. Segundo Marinho, a lista de exceções ainda não está definida, mas farmácia e postos de gasolina estão entre os setores que não precisarão de acordo coletivo. eldquo;Fizemos o ajuste em todo o texto da portaria, que será republicada. Há uma bancada de relatores alterando o texto, que não apresentará hoje a versão final. A portaria anterior teve o único objetivo de provocar essa conversa nacional, com uma mesa permanente para discutir o tema, inclusive daqui para frenteerdquo;, disse Marinho em entrevista coletiva após a reunião. A portaria publicada em novembro de 2023 e revogada logo em seguida, invalidou uma outra portaria de 2021, que concedeu autorização permanente para o trabalho aos domingos e feriados em vários setores do comércio. Segundo o ministro, a nova portaria será editada até 5 de fevereiro e entrará em vigor logo após a publicação. Em relação ao trabalho aos domingos, as categorias fora da lista de exceções precisarão de convenção para implementar o trabalho. eldquo;A portaria do governo anterior agredia o que dizia a lei. A legislação diz que pode trabalhar aos fins de semana, mas que o trabalho aos feriados precisa de negociação [com os sindicatos]erdquo;, acrescentou Marinho. Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), os setores excluídos serão listados num anexo da portaria. eldquo;Observamos que existem alguns tipos de trabalhos que precisam funcionar por conta do atendimento à população, trabalhos especiais. Farmácia, por exemplo, que pode salvar a vida de uma pessoa. É primordial. Esse é o ajuste que foi feito, com um anexo de redação, dizendo quais poderão funcionar independentemente da negociação coletivaerdquo;, informou. Representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Ivo Dallersquo;Acqua disse que a lei trata apenas do comércio de produtos. Atividades ligadas a serviços não terão necessidade de acordo coletivo, como bares, restaurantes e hotéis. Supermercados, no entanto, necessitam de convenção para abrirem aos feriados. eldquo;A lei não contempla bares e restaurantes, que são do grupo de turismo e hospitalidade. A portaria vai deixar claro as categorias que poderão funcionar sete dias por semana, como hotéis e outras atividades. A lei diz respeito a parte do comércio que cuida do atacado e varejo, comércio de mercadorias, compra e vendas. Por isso, a gente trata a excepcionalidade com cuidado para que todos tenham tratamento isonômicoerdquo;, declarou. Além do Ministério do Trabalho e Emprego, a reunião teve a presença de representantes das seguintes centrais sindicais: CUT, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Os empregadores foram representados pela CNC. Histórico Em novembro, o Ministério do Trabalho publicou uma portaria que obrigava a convenção coletiva para o trabalho aos feriados a todos os setores. Uma semana mais tarde, o texto foi revogado, após a Câmara dos Deputados ameaçar aprovar um decreto legislativo cancelando a portaria.

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Petróleo fecha em alta, com queda de estoques nos EUA e estímulos na China

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 24, após queda dos estoques de petróleo nos EUA e anúncio de medidas de estímulo pelo banco central da China para combater a espiral negativa da economia, o que deu respaldo para perspectivas de melhora da demanda pela commodity. Os estoques da commodity despencaram mais de 9 milhões de barris na semana passada nos Estados Unidos, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para março fechou em alta de 0,96% (ou US$ 0,72), a US$ 75,09 por barril. Já o Brent para abril negociado na Intercontinental Exchange (ICE) avançou 0,66% (ou US$ 0,52), a US$ 79,63 por barril. Na virada do dia, o banco central da China anunciou a redução da quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas. O corte do compulsório bancário entra em vigor a partir de 5 de fevereiro, em uma medida que deverá reforçar uma frágil recuperação econômica. Os ganhos da commodity foram intensificados após o DoE informar que as empresas de energia retiraram 9,2 milhões de barris de petróleo dos estoques, muito acima do esperado durante a semana encerrada em 19 de janeiro. Analistas consultados pela FactSet esperavam queda dos estoques de 1,4 milhão de barris. Os estoques de gasolina subiram 4,912 milhões de barris, enquanto a projeção era de um aumento mais moderado, de 1,5 milhão barris. Em relatório publicado nesta quarta-feira, a Fitch reiterou que vê pouco espaço para uma alta adicional em relação a sua projeção para o preço do Brent que é de US$ 80 por barril para 2024. Para a agência de análise de risco de crédito, o aumento do risco geopolítico, incluindo as recentes tensões no transporte marítimo no Mar Vermelho, manterá um prêmio geopolítico aos preços do petróleo. No entanto, a agência de avaliação de risco de crédito reitera que vê pouco espaço para uma alta adicional em relação à sua projeção caso não ocorram perturbações significativas na produção real de petróleo ou uma escalada mais ampla de ataques a rotas mais relevantes no transporte de petróleo na região. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo fecha em alta, com queda de estoques nos EUA e estímulos na China

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 24, após queda dos estoques de petróleo nos EUA e anúncio de medidas de estímulo pelo banco central da China para combater a espiral negativa da economia, o que deu respaldo para perspectivas de melhora da demanda pela commodity. Os estoques da commodity despencaram mais de 9 milhões de barris na semana passada nos Estados Unidos, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para março fechou em alta de 0,96% (ou US$ 0,72), a US$ 75,09 por barril. Já o Brent para abril negociado na Intercontinental Exchange (ICE) avançou 0,66% (ou US$ 0,52), a US$ 79,63 por barril. Na virada do dia, o banco central da China anunciou a redução da quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas. O corte do compulsório bancário entra em vigor a partir de 5 de fevereiro, em uma medida que deverá reforçar uma frágil recuperação econômica. Os ganhos da commodity foram intensificados após o DoE informar que as empresas de energia retiraram 9,2 milhões de barris de petróleo dos estoques, muito acima do esperado durante a semana encerrada em 19 de janeiro. Analistas consultados pela FactSet esperavam queda dos estoques de 1,4 milhão de barris. Os estoques de gasolina subiram 4,912 milhões de barris, enquanto a projeção era de um aumento mais moderado, de 1,5 milhão barris. Em relatório publicado nesta quarta-feira, a Fitch reiterou que vê pouco espaço para uma alta adicional em relação a sua projeção para o preço do Brent que é de US$ 80 por barril para 2024. Para a agência de análise de risco de crédito, o aumento do risco geopolítico, incluindo as recentes tensões no transporte marítimo no Mar Vermelho, manterá um prêmio geopolítico aos preços do petróleo. No entanto, a agência de avaliação de risco de crédito reitera que vê pouco espaço para uma alta adicional em relação à sua projeção caso não ocorram perturbações significativas na produção real de petróleo ou uma escalada mais ampla de ataques a rotas mais relevantes no transporte de petróleo na região. (Estadão Conteúdo)

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