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Haddad e distribuidoras discutem aspectos do RenovaBio

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesta 5ª feira (15.fev.2024) com o presidente da Brasilcom (Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis), Maurício Rejaile, e o vice-presidente Abel Leitão, para discutir aspectos do programa nacional de incentivo a produção de biocombustíveis. A federação argumenta que alguns pontos do RenovaBio prejudicam as pequenas distribuidoras, pois o programa obriga a compra dos créditos de descarbonização emitido pelas usinas de etanol e outros biocombustíveis. Segundo a entidade, quem deveria pagar essa conta é o elo mais poluente da cadeia do segmento, as refinarias. Rejaile afirmou que os dados apresentados na reunião surpreenderam o ministro, que não conhecia integralmente o programa. Na visão do executivo, Haddad considerou justas as reivindicações do setor e se comprometeu a apresentar mudanças que aprimorem o mercado de distribuição. A federação diz que a modelagem do programa prejudica as pequenas distribuidoras, que pagam os créditos e acumulam dificuldades operacionais com a despesa. O resultado é uma dificuldade a mais na entrada de novos players no mercado. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Além do combustível: Raízen quer fatia de 10% do mercado livre com solar e geração distribuída

O lucro líquido de 754 milhões de reais obtido pela Raízen no terceiro trimestre do ano safra 2023/24, quase três vezes maior do registrado um ano antes, foi celebrado como um dos melhores resultados da história pela empresa. Nem a queda de 3% na receita, ou a pressão sobre o preço do etanol, abalaram o otimismo de seus executivos na divulgação dos resultados, anunciados dois dias antes do carnaval. Mas, há um aspecto pouco explorado pelos analistas na estratégia da companhia que causa certa ansiedade pré-celebratória na liderança: o avanço na comercialização de energia. No mesmo período, a Raízen Power, braço de geração e comercialização de energia do grupo, entregou 9.476 MWh aos seus 70 mil clientes, alta superior a 400% na comparação anual. No acumulado do ano safra, as vendas totalizam 21.964 MWh, crescimento próximo de 45%, na mesma base de comparação. eldquo;Os clientes querem saber de onde vem a energiaerdquo;, justifica Frederico Saliba, CEO da Raízen Power, chamando atenção para o foco em energia renovável. A Raízen, que tem na produção de açúcar e etanol e na distribuição de combustíveis seus principais negócios, almeja conquistar 10% do mercado livre de energia em 6 anos, e, para isso, busca conquistar um quarto do segmento de geração distribuída, composto por fontes geradas localmente em menor escala, como a energia solar. Até o momento, a Power conta com 100 parques solares em operação, própria ou por terceiros. A estratégia é seguir pelo caminho fotovoltaico. eldquo;A eólica não faz sentido na geração distribuídaerdquo;, afirma Saliba. One stop shop de energia Não é de hoje que companhias do setor de combustíveis, notadamente as petroleiras, buscam se posicionar como eldquo;empresas integradas de energiaerdquo;. A Raízen e sua controladora, a Cosan, não fogem dessa regra. Alheia a jogadas marqueteiras ou discurso publicitário, a Power atua como elo entre os negócios legados do grupo e sua visão de futuro, calcada na transição energética. É através dela, ou de sua plataforma, que os clientes da empresa poderão acessar as diversas opções energéticas disponíveis, sejam elas via caminhão-tanque, rede elétrica ou baterias. O plano de instalar, até o final do ano, mil pontos de recarga para carros elétricos, por exemplo, faz parte dessa estratégia. No início de fevereiro, a BYD, fabricante chinesa de veículos elétricos, anunciou uma parceria com a Raízen que vai render 600 desses pontos em diversas localidades. Em outra frente, a empresa trabalha no desenvolvimento do mercado de SAF, sigla em inglês para o combustível de aviação sustentável, grande aposta do setor aéreo para a descarbonização. Essa visão holística sobre o setor de energia, que refuta a ideia de eldquo;caixinhaserdquo; para separar as fontes fósseis e renováveis, advém da ideia de tratar a transição energética como uma indústria, não apenas uma campanha ambiental. eldquo;Temos que encarar como brasileiro, como governo e como iniciativa privada que isso [a transição energética] é uma indústriaerdquo;, disse à EXAME o CEO da Cosan, Luis Guimarães, durante a COP28. eldquo;Temos que estar na mesa de negociação para construir regras para que as nossas soluções sejam comercializadaserdquo;. Para Saliba, o Brasil está bem-posicionado em termos estruturais, porém, há a necessidade de investimentos em transmissão para não frustrar a entrega dos megawatts produzidos de energia limpa. Holisticamente, é preciso entender que, neste cenário de descarbonização, cada parte tem seu papel. Mas, no todo, a energia tem de chegar ao consumidor sem interrupções e barata.

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Mercado eleva a previsão de inflação para 3,82%

As projeções do mercado para a inflação deste ano subiram de 3,81% para 3,82%, segundo o Boletim Focus do Banco Central divulgado ontem. A publicação, que normalmente acontece às segundas-feiras, foi adiada por causa do feriado de carnaval. A previsão para a inflação de 2025 também avançou, de 3,50% para 3,51%, após ter permanecido estável por 28 semanas. Com base nas informações dos analistas do mercado, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi mantida: a mediana para a alta da atividade seguiu em 1,60%, ante 1,59% de um mês atrás. Além da divulgação das expectativas para o IPCA e o PIB, o Boletim Focus ainda trouxe projeções sobre a taxa básica de juros, a Selic. As projeções dos economistas consultados se mantiveram em 9% para o final do ano, pela sétima semana seguida.

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Mercado eleva a previsão de inflação para 3,82%

As projeções do mercado para a inflação deste ano subiram de 3,81% para 3,82%, segundo o Boletim Focus do Banco Central divulgado ontem. A publicação, que normalmente acontece às segundas-feiras, foi adiada por causa do feriado de carnaval. A previsão para a inflação de 2025 também avançou, de 3,50% para 3,51%, após ter permanecido estável por 28 semanas. Com base nas informações dos analistas do mercado, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi mantida: a mediana para a alta da atividade seguiu em 1,60%, ante 1,59% de um mês atrás. Além da divulgação das expectativas para o IPCA e o PIB, o Boletim Focus ainda trouxe projeções sobre a taxa básica de juros, a Selic. As projeções dos economistas consultados se mantiveram em 9% para o final do ano, pela sétima semana seguida.

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Vendas de etanol em janeiro somaram maior volume em mais de três anos

As vendas de etanol alcançaram 3 bilhões de litros em janeiro, aumento de 38,22% em relação ao mesmo período da safra 2022/23, conforme dados da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) divulgados nesta quinta-feira (15/2). Segundo a entidade, o volume foi o maior desde outubro de 2020. A comercialização do biocombustível anidro e hidratado na segunda quinzena do mês foi determinate do resultado. As usinas venderam um total de 1,11 bilhão de litros de etanol anidro em janeiro, alta de 1,34%, e 1,89 bilhão de litros do hidratado, um salto de 75,54%. O mercado interno foi o principal comprador do combustível, com 2,8 bilhões de litros, o maior volume desde outubro de 2019. Apenas de etanol hidratado, foram 1,77 bilhão de litros, aumento de 75,59% em relação ao ano passado. A comercialização de anidro ficou em 1,03 bilhão de litros, 6,48% a mais. "O resultado reverbera a competitividade do biocombustível nas bombas que já dura meses. Na última semana, dados da ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] apontam uma paridade média de 61,7% entre o preço do hidratado e da gasolina C", disse a Unica, em nota. No acumulado da safra 2023/24, a comercialização de etanol soma 26,95 bilhões de litros, representando um aumento de 9,37%. O hidratado alcançou 16,27 bilhões de litros (+15,68%), enquanto o anidro atingiu 10,68 bilhões (+0,99%).

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Vendas de etanol em janeiro somaram maior volume em mais de três anos

As vendas de etanol alcançaram 3 bilhões de litros em janeiro, aumento de 38,22% em relação ao mesmo período da safra 2022/23, conforme dados da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) divulgados nesta quinta-feira (15/2). Segundo a entidade, o volume foi o maior desde outubro de 2020. A comercialização do biocombustível anidro e hidratado na segunda quinzena do mês foi determinate do resultado. As usinas venderam um total de 1,11 bilhão de litros de etanol anidro em janeiro, alta de 1,34%, e 1,89 bilhão de litros do hidratado, um salto de 75,54%. O mercado interno foi o principal comprador do combustível, com 2,8 bilhões de litros, o maior volume desde outubro de 2019. Apenas de etanol hidratado, foram 1,77 bilhão de litros, aumento de 75,59% em relação ao ano passado. A comercialização de anidro ficou em 1,03 bilhão de litros, 6,48% a mais. "O resultado reverbera a competitividade do biocombustível nas bombas que já dura meses. Na última semana, dados da ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] apontam uma paridade média de 61,7% entre o preço do hidratado e da gasolina C", disse a Unica, em nota. No acumulado da safra 2023/24, a comercialização de etanol soma 26,95 bilhões de litros, representando um aumento de 9,37%. O hidratado alcançou 16,27 bilhões de litros (+15,68%), enquanto o anidro atingiu 10,68 bilhões (+0,99%).

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