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Petróleo fecha em alta em meio a tensões no Oriente Médio e sentimento benigno nos mercados

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 7, em meio a temores de recrudescimento das tensões no Oriente Médio. O movimento se apoiou também no cenário mais benigno nos mercados estrangeiros, que pesou sobre o dólar. Na Nymex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março encerrou com ganho de 0,75% (+US$ 0,55), a US$ 73,86 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para abril avançou 0,79% (+US$ 0,62), a US$ 79,21 por barril. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou uma oferta de cessar-fogo do Hamas e afirmou que o país está a caminho de uma vitória total na Faixa de Gaza. O comentário sugere um prolongamento da crise geopolítica na região, em paralelo aos ataques do grupo rebelde Houthi, do Iêmen, a embarcações no Mar Vermelho. Para o UBS, o mercado petrolífero deve seguir com déficit de oferta nos próximos meses, diante de contínuos cortes no abastecimento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), além dos sinais de que a produção dos EUA está superestimada. eldquo;Se não houver um crescimento mais forte da oferta de outros países e o crescimento da demanda por petróleo não surpreender negativamente, isso poderá significar que o mercado está mais apertado do que muitos participantes no mercado percebemerdquo;, afirma o banco, que prevê o Brent na faixa entre US$ 80 e US$ 90 nos próximos meses. Nesta quarta-feira, o Departamento de Energia (DoE) dos EUA informou que os estoques da commodity subiram 5,5 milhões de barris na semana passada, bem mais que o esperado. O dado, no entanto, inspirou reação limitada nas cotações, mais sensíveis ao alívio no dólar, em um dia em que investidores demonstraram disposição para buscar risco. (Estadão Conteúdo)

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ANP restabelece delivery de combustíveis no Brasil

A ANP decidiu retomar a autorização para venda de combustíveis por meio de delivery em todo o território nacional, exceto em Uberlândia (MG). A revenda de combustíveis fora dos postos estava suspensa desde 1º de fevereiro, mas a agência voltou atrás, conforme ofício assinado pelo superintendente-adjunto de Distribuição e Logística da ANP, Jardel Duque. Trata-se da revisão de uma decisão judicial que limitava a prática a certa regiões, especificamente a área sob jurisdição da 1ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Uberlândia. A determinação foi reavaliada e a ANP ajustou sua interpretação para permitir a revenda varejista de combustíveis fora dos postos, exceto nos municípios que compreendem a circunscrição territorial da subseção judiciária de Uberlândia, onde a suspensão permanece em vigor. Essa medida se aplica especificamente à venda de gasolina e etanol hidratado fora dos postos. A proibição da venda de combustíveis comprados de fornecedores distintos aos que exibem a marca comercial nos postos revendedores, conhecida como restrição à "bomba branca", também permanece válida somente dentro dos limites territoriais de Uberlândia.

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ANP restabelece delivery de combustíveis no Brasil

A ANP decidiu retomar a autorização para venda de combustíveis por meio de delivery em todo o território nacional, exceto em Uberlândia (MG). A revenda de combustíveis fora dos postos estava suspensa desde 1º de fevereiro, mas a agência voltou atrás, conforme ofício assinado pelo superintendente-adjunto de Distribuição e Logística da ANP, Jardel Duque. Trata-se da revisão de uma decisão judicial que limitava a prática a certa regiões, especificamente a área sob jurisdição da 1ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Uberlândia. A determinação foi reavaliada e a ANP ajustou sua interpretação para permitir a revenda varejista de combustíveis fora dos postos, exceto nos municípios que compreendem a circunscrição territorial da subseção judiciária de Uberlândia, onde a suspensão permanece em vigor. Essa medida se aplica especificamente à venda de gasolina e etanol hidratado fora dos postos. A proibição da venda de combustíveis comprados de fornecedores distintos aos que exibem a marca comercial nos postos revendedores, conhecida como restrição à "bomba branca", também permanece válida somente dentro dos limites territoriais de Uberlândia.

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Vendas de carros elétricos crescem 167% em janeiro, mesmo com imposto de importação

Levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontam janeiro de 2024 como o segundo melhor mês da série histórica para a venda de carros elétricos no Brasil. No mês passado, 12.026 unidades foram emplacadas, crescimento de 167% em relação ao mesmo período de 2023. Segundo a associação, este foi também o melhor janeiro de toda a série, mesmo com a cobrança do Imposto de Importação de veículos elétricos que entrou em vigor este ano. Desde 1º de janeiro de 2024, os veículos a bateria importados passaram a ser taxados com uma alíquota de 10%, enquanto para híbridos a cobrança é de 12%. A ABVE avalia o resultado de janeiro como um indicativo de que o mercado continuará crescendo. Apesar da desaceleração em comparação com dezembro de 2023, quando 16,3 mil unidades foram vendidas, a associação afirma que o primeiro mês de 2024 superou todas as expectativas. eldquo;Os números indicam a continuidade do forte crescimento das vendas de eletrificados leves nos últimos anos no Brasil, especialmente em 2023, quando chegaram a 93.247 unidadeserdquo;, afirma em nota. Plug-in conquista brasileiros Os veículos 100% elétricos a bateria responderam por 36% das vendas de eletrificados em janeiro de 2024, com 4,3 mil unidades Na comparação com janeiro de 2023 (755), o crescimento foi de 477%. Outra categoria de plug-in que teve um janeiro de crescimento nas vendas foi a dos híbridos, que registraram 3,9 mil unidades emplacadas, 139% a mais que janeiro de 2023. O market share dos híbridos plug-in no comércio de eletrificados foi de 32,5% no mês passado. Com 8.268 unidades, os veículos elétricos plug-in (híbridos PHEV e 100% elétrico BEV com recarga externa) chegaram a 68,5% das vendas totais do segmento de eletrificados no mês (12.026). eldquo;O crescimento de mercado dos veículos plug-in é resultado do fortalecimento das montadoras para estes segmentos de veículos, com mais oferta de modelos, parceria com empresas de recarga e maior divulgaçãoerdquo;, analisa a ABVE. Já os veículos híbridos convencionais não plug-in totalizaram 3.758 emplacamentos em janeiro, sendo 1.593 flex, 1.261 a gasolina e 904 híbridos leves (Mild Hybrid Electric Vehicle), tecnologia que usa um motor elétrico menor. Os mais vendidos BYD (4.298), GWM (2.315) e Toyota (1.593) lideram as vendas em janeiro, seguidas por CAOA Chery (752) e Volvo (668). O BYD Dolphin GS foi o modelo 100% elétrico mais emplacado no mês, com 1.583 unidades, seguido do híbrido plug-in BYD Song Plus GS, com 1.519. Já no ranking estadual, São Paulo continua liderando o número de emplacamentos de eletrificados leves, com 4.082 veículos em janeiro endash; aumento de 185,5% sobre janeiro de 2023 (1.430). O Rio de Janeiro segue na vice-liderança, com 896 emplacamentos (crescimento de 126%) Por munícipio, São Paulo também é a cidade que mais emplacou eletrificados em janeiro (1.819), seguida por Brasília (876) e Rio de Janeiro (561).

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Vendas de carros elétricos crescem 167% em janeiro, mesmo com imposto de importação

Levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontam janeiro de 2024 como o segundo melhor mês da série histórica para a venda de carros elétricos no Brasil. No mês passado, 12.026 unidades foram emplacadas, crescimento de 167% em relação ao mesmo período de 2023. Segundo a associação, este foi também o melhor janeiro de toda a série, mesmo com a cobrança do Imposto de Importação de veículos elétricos que entrou em vigor este ano. Desde 1º de janeiro de 2024, os veículos a bateria importados passaram a ser taxados com uma alíquota de 10%, enquanto para híbridos a cobrança é de 12%. A ABVE avalia o resultado de janeiro como um indicativo de que o mercado continuará crescendo. Apesar da desaceleração em comparação com dezembro de 2023, quando 16,3 mil unidades foram vendidas, a associação afirma que o primeiro mês de 2024 superou todas as expectativas. eldquo;Os números indicam a continuidade do forte crescimento das vendas de eletrificados leves nos últimos anos no Brasil, especialmente em 2023, quando chegaram a 93.247 unidadeserdquo;, afirma em nota. Plug-in conquista brasileiros Os veículos 100% elétricos a bateria responderam por 36% das vendas de eletrificados em janeiro de 2024, com 4,3 mil unidades Na comparação com janeiro de 2023 (755), o crescimento foi de 477%. Outra categoria de plug-in que teve um janeiro de crescimento nas vendas foi a dos híbridos, que registraram 3,9 mil unidades emplacadas, 139% a mais que janeiro de 2023. O market share dos híbridos plug-in no comércio de eletrificados foi de 32,5% no mês passado. Com 8.268 unidades, os veículos elétricos plug-in (híbridos PHEV e 100% elétrico BEV com recarga externa) chegaram a 68,5% das vendas totais do segmento de eletrificados no mês (12.026). eldquo;O crescimento de mercado dos veículos plug-in é resultado do fortalecimento das montadoras para estes segmentos de veículos, com mais oferta de modelos, parceria com empresas de recarga e maior divulgaçãoerdquo;, analisa a ABVE. Já os veículos híbridos convencionais não plug-in totalizaram 3.758 emplacamentos em janeiro, sendo 1.593 flex, 1.261 a gasolina e 904 híbridos leves (Mild Hybrid Electric Vehicle), tecnologia que usa um motor elétrico menor. Os mais vendidos BYD (4.298), GWM (2.315) e Toyota (1.593) lideram as vendas em janeiro, seguidas por CAOA Chery (752) e Volvo (668). O BYD Dolphin GS foi o modelo 100% elétrico mais emplacado no mês, com 1.583 unidades, seguido do híbrido plug-in BYD Song Plus GS, com 1.519. Já no ranking estadual, São Paulo continua liderando o número de emplacamentos de eletrificados leves, com 4.082 veículos em janeiro endash; aumento de 185,5% sobre janeiro de 2023 (1.430). O Rio de Janeiro segue na vice-liderança, com 896 emplacamentos (crescimento de 126%) Por munícipio, São Paulo também é a cidade que mais emplacou eletrificados em janeiro (1.819), seguida por Brasília (876) e Rio de Janeiro (561).

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Relator defende diesel verde, sem coprocessado, no Combustível do Futuro

O relator do projeto do Combustível do Futuro (PL 4516/2023), deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), disse nesta terça (6/2) que pretende manter a proposta original para o diesel verde, sem abrir margem para inserção do coprocessado de petróleo com óleos vegetais, um pleito da Petrobras, no mandato que será criado. eldquo;Não estou disposto a incluir o coprocessado na proposta do Combustível do Futuroerdquo;, confirmou à agência epbr. O relatório ainda não foi apresentado. Segundo Jardim, deve ser concluído nas próximas semanas. Encaminhado à Câmara em setembro de 2023 pelo governo Lula (PT), o projeto cria o Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV), delegando ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a definição da mistura mínima obrigatória do novo combustível ao diesel fóssil, que já conta com um percentual de biodiesel. Pela proposta, esse novo mandato precisa ser cumprido com diesel produzido a partir de matérias-primas exclusivamente derivadas de biomassa renovável. A participação mínima obrigatória não poderá exceder o limite de 3% a cada ano. O PL recebeu o nome de Combustível do Futuro porque regulamenta a entrada de novos produtos no mercado, como o SAF (querosene sustentável de aviação) e o próprio diesel verde (HVO). Ambos saem juntos da biorrefinaria e precisam que a criação de seus mercados ocorra simultaneamente para fechar a conta dos investidores. Desde o início da discussão do marco legal no Ministério de Minas e Energia (MME) em 2021, a Petrobras busca espaço para o seu coprocessado (antigamente chamado de HBIO), produto que a petroleira encara como uma transição entre o refino convencional e o descarbonizado. Enfrenta, no entanto, resistência de produtores de biocombustíveis.

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