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Impostômetro ultrapassa R$ 2 trilhões mais cedo neste ano

O Impostômetro, painel instalado no centro de São Paulo e que mostra o quanto foi pago com impostos desde o início do ano, ultrapassará R$ 2 trilhões às 21h15 desta quarta (30), segundo projeções da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), que administra o marcador. No ano passado, essa marca só foi atingida duas semanas depois, em meados de setembro. O montante é a soma do que foi recolhido pelos contribuintes à União, estados e municípios em impostos, taxas e contribuições. Segundo Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP, a inflação acumulada nos últimos 12 meses contribuiu para que o Impostômetro ultrapassasse os R$ 2 trilhões mais cedo neste ano. Pesaram no bolso dos contribuintes o fim de medidas como a desoneração dos combustíveis e a diminuição nas alíquotas de ICMS sobre combustíveis e energia elétrica, que foram retomadas neste ano.

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Preço do diesel sobe semana que vem com aumento de imposto; expectativa é de alta de 1,7% na bomba

O preço do diesel vai aumentar novamente na próxima semana com a reoneração do PIS/Cofins, que hoje está zerado e passará a ser de R$ 0,11 por litro. As distribuidoras se reuniram com a Petrobras e Acelen na tarde desta terça-feira e decidiram que o novo valor da alíquota entrará em vigor no dia 5 de setembro. A expectativa é que o novo valor do PIS/Cofins aumente o valor do diesel na bomba em 1,7%. O avanço vai ocorrer em um momento de alta nos preços. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o diesel registra aumento há quatro semanas seguidas nos postos. Na semana passada, por exemplo, o valor médio do litro subiu 10%, de R$ 5,38 para R$ 5,93. Nesta terça-feira, empresas do setor, como distribuidoras, Petrobras e Acelen, entre outras, se reuniram para definir o dia em que passaria a valer o aumento da alíquota, já que a MP 1175, com a redução dos impostos sobre a compra de veículos, definiu a isenção por 91 dias posterior a publicação no Diário Oficial, que foi no dia seis de junho. Porém, a Constituição prevê um prazo de 90 dias, lembra Dietmar Schupp, consultor de preços de combustiveis. Após, o encontro, ficou definido o dia 5 de setembro. - Além da pressão em setembro, haverá ainda aumento do PS/Cofins em mais R$ 0,02 em outubro e em janeiro volta a ser integral, e R$ 0,35 por litro do diesel - disse Schupp. - A definição de quando a alíquota começará a valer é importante e precisa ser feito em conjunto com as refinarias, que emitem a nota fiscal do diesel às distribuidoras. O aumento no imposto será seguido pela alta recente no preço feito pela Petrobras nas refinarias em meados de agosto, quando elevou o preço do litro de R$ 3,02 para R$ 3,80, na primeira alta da gestão atual de Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. Atualmente, o preço do petróleo no mercado internacional segue em alta. Nesta terça-feira, a commodity avança 0,52%, a US$ 84,86. Assim, mesmo com a alta feita pela Petrobras no mês passado, os preços praticados pela estatal seguem defasados. Segundo a Abicom, que reúne as importadoras, a companhia vende o diesel com preço 12% abaixo da cotação internacional. No caso da gasolina, a defasagem é de 9%. Desde 16 de maio,a Petrobras adotou uma nova política de preços, com o fim da chamada política de paridade de importação (PPI), quando variações nas cotações do petróleo e do dólar serviam de parâmetro para reajustes para cima ou para baixo nos valores dos combustíveis vendidos pelas refinarias às distribuidoras. Com isso, a estatal passou a levar em conta os custos internos de produção, os preços dos concorrentes em diferentes mercados dentro do país e ainda as parcelas de combustíveis produzidas no país ou compradas no exterior.

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Kajuru critica aumento no preço dos combustíveis para consumidor final

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (29), o aumento no preço dos combustíveis para o consumidor final. Segundo o parlamentar, o valor está acima do projetado pela Petrobras ao reajustar os valores nas refinarias em 15 de agosto. Kajuru ressaltou que esse foi o primeiro aumento desde que a empresa mudou sua política de preços em maio. Segundo o senador, o reajuste promovido em agosto significou um acréscimo de R$ 0,41 no litro de gasolina e R$ 0,78 no litro de diesel. emdash; Para o consumidor, considerando a parcela de biocombustível nos dois produtos, a alta média estimada pela Petrobras era de R$ 0,30 por litro de gasolina e R$ 0,65 por litro de diesel. Mas, segundo levantamento da ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis], a gasolina já acumulou aumento de R$ 0,35 por litro. No caso do diesel, o acréscimo foi de R$ 0,55 por litro. Porém, como o mercado já subira o preço antes mesmo do reajuste formalizado pela Petrobras, em duas semanas o aumento acumulado é de R$ 0,97 por litro. Com isso, já existem localidades em que o preço da gasolina beira R$ 7 [por litro]. Muita gente que está incomodada com as mudanças realizadas nos preços dos derivados de petróleo aproveita a circunstância para atribuir à Petrobras uma responsabilidade que não é dela. O senador destacou que apesar da empresa fazer o reajuste nas refinarias, o preço final do combustível envolve distribuidoras, postos de combustíveis e eventuais eldquo;atravessadoreserdquo;. Kajuru afirmou que a Petrobras não pode interferir no assunto e que a responsabilidade é da ANP, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). O parlamentar também afirmou que a privatização da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, acabou com o canal de diálogo direto da empresa com o consumidor final brasileiro.

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Comerciante de petróleo de Connecticut é alvo de novas acusações em caso de suborno da Petrobras

Um comerciante de petróleo e gás de Connecticut, já acusado por seu suposto papel em um esquema de propina para ganhar contratos com a Petrobras foi alvo de acusações adicionais nesta terça-feira, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, em inglês). Gary Oztemel, de Riverside, Connecticut, proprietário da Petro Trade Services, foi acusado de lavagem de dinheiro e conspiração para violar a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior, disse o DOJ. As acusações originais contra Oztemel foram reveladas em 15 de fevereiro. O DOJ disse que entre 2010 e 2018 Oztemel e Eduardo Innecco, um corretor de petróleo e gás ítalo-brasileiro, pagaram subornos a autoridades brasileiras para ajudar duas empresas de Connecticut a garantir contratos e obter detalhes confidenciais sobre negócios de óleo combustível da Petrobras. (Reuters)

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Petróleo sobe 1% com dólar mais fraco, enquanto EUA se preparam para furacão

Os preços do petróleo subiram mais de um dólar por barril nesta terça-feira, com a queda do dólar, enquanto os investidores debatiam o potencial impacto do furacão Idalia, que deve atingir a Flórida esta semana, sobre oferta e demanda de energia. Os futuros do petróleo Brent subiram 1,07 dólar, ou 1,3%, para 85,49 dólares por barril, enquanto os futuros nos EUA fecharam a 81,86 dólares por barril, uma alta de 1,06 dólar, ou 1,3%. O índice do dólar americano caiu nesta terça-feira, depois de dados terem mostrado que as aberturas de vagas de empregos nos EUA, uma medida da procura de trabalho, caíram em julho. A fraqueza no mercado de trabalho poderia encorajar o Federal Reserve a desacelerar os aumentos das taxas de juros, disseram especialistas. Um dólar mais fraco torna o petróleo denominado em dólares menos caro para os investidores que detêm outras moedas, aumentando a procura. Enquanto isso, estava previsto que o furacão Idalia atingiria a força da categoria 3 emdash; classificado como um grande furacão, com ventos máximos sustentados de pelo menos 179 km/h (111 mph) emdash; antes de atingir a costa do Golfo da Flórida nas primeiras horas de quarta-feira, de acordo com o Miami Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Washington. A tempestade provavelmente terá impacto nos sistemas de distribuição de combustível e afetará o consumo de combustível nas regiões afetadas pouco antes do feriado federal do Dia do Trabalho, em 4 de setembro, disse Robert Yawger, analista da Mizuho. Não se espera que o sistema climático atinja as principais plataformas de produção de petróleo no Golfo do México dos EUA. No entanto, a grande petroleira Chevron retirou alguns funcionários de três plataformas na região. A produção continuava nas instalações de petróleo e gás operadas pela Chevron no Golfo do México. Embora Idalia não represente um grande risco de abastecimento, aponta para um risco crescente de potenciais interrupções futuras no Golfo do México, no que se espera ser uma temporada movimentada de furacões, observou Yawger. (Reuters)

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China é mercado prioritário para Petrobras, diz Prates

A parceria com a China será eldquo;decisivaerdquo; para os planos da Petrobras de retomar sua atuação no exterior, afirmou o presidente da petroleira Jean Paulo Prates nesta terça-feira (29/8) em rede social, após a empresa fechar acordos com dois bancos chineses para investimentos e cooperação em iniciativas de baixo carbono e finanças verdes. A retomada das atividades no exterior pela Petrobras tem sido tema recorrente desde o início do governo Lula e do mandato de Prates à frente da empresa. Até o momento, no entanto, não foram feitos investimentos ou adotadas medidas significativas nessa direção. Investimentos no exterior Um dos objetivos estabelecidos pelo governo federal é a integração energética com os países vizinhos da América do Sul. No caso da Petrobras, um dos focos é o gás natural da Bolívia. Isso porque a produção boliviana está em declínio e a expectativa é que deixe de exportar para o Brasil até o fim da década. Prates recebeu o presidente da Bolívia, Luis Arce, em maio, e expressou o interesse da companhia em projetos de exploração e produção de gás. eldquo;Temos potencial e possibilidade de ajudar nossos companheiros bolivianos a entender por que a queda da produção se deu. Provavelmente, falta capacidade de financiamentoerdquo;, disse na ocasião. O executivo também falou sobre possíveis investimentos na Venezuela e na Guiana, que tem leilão de áreas exploratórias previsto para setembro. eldquo;Estamos preparando a Petrobras para uma nova fase em refino. Queremos revisitar países vizinhos, como Bolívia, Venezuela e Guiana, e debater alguns pontos como os termos contratuais, novas potencialidades de exploração de gás e a preparação das empresas para a transição energéticaerdquo;, disse Prates. Além do óleo e gás, a Petrobras também já levantou a possibilidade de investir em eólica offshore fora do Brasil, como forma de conhecer o mercado antes de participar do desenvolvimento do setor no Brasil. eldquo;Não estamos descartando investir também fora do Brasil, principalmente em áreas como a eólica offshore, em que estamos construindo nosso marco regulatório ainda. Lá fora já tem leilõeserdquo;, disse Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética da companhia, em maio.

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