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Indicador do etanol hidratado fecha semana estável

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do etanol hidratado encerraram a última semana praticamente estáveis. Entre 22 e 25 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ deste combustível fechou em R$ 2,7080/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), pequena queda de 0,22% em relação ao período anterior. Segundo o Centro de Pesquisas, a proximidade do feriado do Dia do Trabalho pouco aqueceu os negócios envolvendo etanol hidratado no estado de São Paulo na semana passada. Pesquisadores do Cepea explicam que a postura retraída de compradores está atrelada às possibilidades de intensificação da entrada de produto da safra 2025/26 no curto prazo e de reajuste negativo no preço da gasolina. Além disso, a mudança do valor do PIS/Cofins a partir do dia 1º de maio reforça a cautela de distribuidoras. Do lado da oferta, a quantidade disponibilizada no spot paulista pouco se alterou na última semana, mesmo diante do crescimento gradativo por conta do início da moagem de cana. As chuvas em importantes regiões produtoras também limitaram a colheita e, consequentemente, evitaram um aumento na oferta, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

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Tributação monofásica de PIS/Cofins para etanol começa a valer no dia 1º de maio

Tributação monofásica de PIS/Cofins para etanol começa a valer no dia 1º de maio   Lei Complementar nº 214/25 alterou a legislação sobre o tema   A tributação monofásica de PIS/Cofins para o etanol começa a valer no dia 1º de maio. O objetivo dessa medida é simplificar a tributação do biocombustível, alinhando-a ao modelo já em andamento em relação à gasolina e ao diesel. Com a medida, o recolhimento desses tributos federais será concentrado no início da cadeia produtiva, passando a ser de responsabilidade dos produtores e/ou importadores, não havendo mais diferenciação no caso de venda às distribuidoras ou de venda direta ao posto revendedor. Sendo assim, agora tanto o etanol anidro (misturado à gasolina), quanto o hidratado (usado diretamente em veículos) terão a mesma alíquota de PIS/Cofins: R$ 0,1920 por litro. Ou seja, o etanol anidro, que tinha alíquota de R$ 0,1390 por litro, terá aumento de, aproximadamente, R$ 0,06 por litro. Enquanto isso, o etanol hidratado, que tinha a alíquota de R$ 0,2418 por litro, sofre uma redução de, aproximadamente, R$0,05 por litro. Impactos nos preços dos combustíveis:   Gasolina: Como o etanol anidro compõe 27% da mistura da gasolina, o aumento na sua tributação deverá impactar o preço da gasolina em 1 a 2 centavos por litro.   Etanol hidratado: A redução na alíquota pode tornar o etanol hidratado mais competitivo em relação à gasolina, especialmente em regiões onde seu preço representa menos de 70% do valor da gasolina. Essa mudança pode beneficiar o mercado, além de estimular o consumo do biocombustível, embora o preço final dependa de diversos fatores, como safra, preço do açúcar, frete e ICMS, sendo que este último é definido por cada Estado. A implementação do modelo monofásico atende a uma antiga solicitação das distribuidoras. A adoção do modelo visa simplificar a arrecadação e combater a sonegação fiscal, concentrando a cobrança dos tributos nos produtores e importadores. O ICMS estadual, que representa uma parcela significativa da carga tributária sobre combustíveis, ainda não foi incluído na nova sistemática. A previsão é que a monofásica para o ICMS entre em vigor a partir de 2027, conforme a reforma tributária, embora o setor tente antecipar essa mudança.  

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Dados preliminares da Raízen (RAIZ4) mostram ano difícil

A Raízen (RAIZ4) divulgou, na última quinta-feira (24), seus dados operacionais preliminares para o quarto trimestre de 2025. De acordo com um relatório do BTG Pactual da sexta-feira passada (25), os números refletem um ano difícil com volumes menores em todas as áreas. Os analistas afirmam que o quarto trimestre costuma apresentar volumes menores e a moagem de cana caiu 7%, totalizando cerca de 78,3 milhões de toneladas no ano. Entre os fatores que prejudicaram o desempenho estão o clima seco e incêndios que reduziram a produtividade. Após o anúncio, as ações da Raízen (RAIZ4) fecharam a semana com queda de 2,70% na sexta-feira. Por outro lado, os papéis da companhia registram avanço de 0,55% a R$ 1,81 nesta segunda-feira (28.) Setor de açúcar e etanol abaixo do esperado A comercialização de açúcar e etanol ficou abaixo das previsões, impactada por estoques mais altos do que o esperado. O mix anual de produção também sofreu alterações: 46% do ATR foi destinado ao açúcar, enquanto 54% ficou com o etanol. Outro destaque foi a produção de etanol de segunda geração (E2G), que atingiu 9,1 milhões de litros no trimestre, acumulando 58,8 milhões no ano, abaixo das projeções. Perspectivas para 2025 e avaliação do BTG Pactual De acordo com o BTG Pactual, mesmo com a retração dos resultados, a recomendação para a ação da Raízen permanece em compra. O preço-alvo da ação passou para R$ 7 em doze meses, com um expectativa de valorização de 243%. A expectativa é de que o EBITDA anual de 2025 alcance R$ 12,4 bilhões. Conforme informado pelos analistas, essa é eldquo;uma rara queda anual desde a criação da empresa há quinze anoserdquo;. eldquo;Melhores produtividades agrícolas, monetização do E2G e margens mais altas no downstream são essenciais para estabilizar a situação, mas uma redução mais rápida da dívida pode exigir medidas além da geração de caixa orgânicaerdquo;, completaram.

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Vibra (VBBR3) conclui saída da ZEG Biogás após aprovação do CADE

A Vibra (VBBR3) comunicou ao mercado e a seus acionistas, nesta segunda-feira (28), a conclusão de sua saída definitiva da sociedade ZEG Biogás e Energia S.A.. A informação foi divulgada em continuidade ao Fato Relevante publicado em 10 de março de 2025. A operação contou com a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Como parte da transação, a Vibra realizou aportes e capitalizou créditos na ZEG no valor de R$ 40 milhões, além de efetuar o pagamento de R$ 20 milhões aos atuais acionistas da companhia. Em comunicado oficial, a Vibra Energia destacou que a conclusão da operação: A empresa reiterou seu compromisso de manter o mercado e os acionistas informados sobre eventuais desdobramentos relacionados ao tema.

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Salário mínimo teve reajuste de 7,5% em 2025; confira valor atual

O salário mínimo tem o valor de R$ 1.518 em 2025. O montante representa um acréscimo de R$ 106 sobre os R$ 1.412 vigentes em 2024, totalizando um aumento de 7,5%. O reajuste de 7,5% é resultado da combinação da inflação acumulada até novembro de 2024 (4,84% pelo INPC) com o crescimento real de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A política que define essa forma de cálculo foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2023 e está em vigor desde 2024. Um contingente de aproximadamente 59 milhões de brasileiros tem seus rendimentos diretamente ligados ao valor do salário mínimo. A categoria abrange desde empregados com carteira assinada e trabalhadores domésticos até empregadores, profissionais por conta própria e os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Impacto O valor do salário mínimo tem impacto direto em despesas do governo federal. Veja algumas abaixo: Pagamentos das pessoas aposentadas ou pensionistas, cerca de 19 milhões de pessoas; Aqueles com direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), mais de 4,7 milhões; Trabalhadores com carteira dispensados do serviço e que acionaram o seguro-desemprego; Trabalhadores que têm direito ao abono salarial (PIS/Pasep).

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Diesel segue em queda nas bombas, mas repasse de corte da Petrobras é lento

O preço do diesel nos postos brasileiros caiu R$ 0,03 por litro nos postos brasileiros na semana, ainda com repasses dos cortes promovidos pela Petrobras em suas refinarias. Foi a quarta semana consecutiva de queda. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o litro do diesel S-10 foi vendido na semana passada, em média, a R$ 6,26. Desde o primeiro corte na Petrobras, no início de abril, a queda acumulada é de R$ 0,16 por litro. O valor ainda é mais baixo do que os R$ 0,25 por litro projetados pela Petrobras ao anunciar os ajustes de preços nas refinarias. O segundo corte foi anunciado no último dia 17, ainda em resposta à queda das cotações internacionais provocada pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar das reduções, o preço médio do diesel vendido pela Petrobras ainda está acima das cotações internacionais. Na abertura do mercado desta segunda-feira (28), estava R$ 0,02 por litro acima da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Na gasolina, a diferença era de R$ 0,06 por litro. A estatal não mexe no preço desse combustível desde julho de 2024. Segundo a ANP, a gasolina nos postos custava, em média, R$ 6,31 por litro na semana passada, R$ 0,02 a menos do que na semana anterior. O produto tem o maior peso no IPCA, o indicador oficial de inflação do país e vem ajudando a segurar o índice nos últimos meses. Em abril, por exemplo, o grupo combustíveis teve queda de 0,38% no cálculo do IPCA-15, que serve como prévia do IPCA, que foi pressionado por altas de alimentos e remédios. Já o preço do etanol, diz a ANP, ficou estável em relação à semana anterior, em R$ 4,32 por litro.

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