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Gasolina e etanol sobem nos postos do Brasil na 2ª semana de fevereiro

Os preços médios de gasolina e etanol avançaram nos postos no Brasil na segunda semana de fevereiro ante a anterior, ainda como reflexo da alta de impostos estaduais no início do mês para o combustível fóssil, enquanto o diesel apresentou recuo, apontou nesta sexta-feira (16) pesquisa da ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade. O valor médio da gasolina nos postos subiu 0,26% entre os dias 9 e 15 de fevereiro, ante a semana anterior (2 e 8 de fevereiro), a 5,954 reais por litro. Já o etanol hidratado, seu concorrente direto nas bombas, subiu 0,51%, a 3,678 reais por litro. Atualmente, segundo a ValeCard, o etanol está mais competitivo que a gasolina em 21 unidades federativas: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. Brendon Rodrigues, Head de Inovação e Portfólio da ValeCard, afirmou em nota que o resultado dos preços dos combustíveis na última semana ainda é reflexo do ajuste no valor do ICMS, imposto estadual que incide sobre gasolina e diesel. Entretanto, pontuou que o cenário tende a oscilar de acordo com a dinâmica natural do setor, como a cotação do petróleo no mercado internacional. eldquo;Alguns fatores podem influenciar os preços dos combustíveis nos próximos dias, como a demanda interna, o comportamento do mercado internacional e as políticas públicas relacionadas ao setor. No entanto, a expectativa é de que os preços se mantenham relativamente estáveiserdquo;, explica. O preço médio do diesel S-10, o mais consumido no Brasil, registrou um recuo de 0,25% no mesmo período, a 6,206 reais por litro. Diesel sobe na primeira quinzena de fevereiro O preço médio do diesel S-10, o mais comercializado do Brasil, subiu 0,66% na primeira quinzena do mês, a 6,14 reais por litro, segundo análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível. Já o litro do diesel comum subiu 0,50% ante o fechamento de janeiro, a 6 reais, segundo o levantamento, com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. eldquo;As altas no preço do diesel seguem a tendência do início da vigência das novas alíquotas do ICMS em fevereiro, que encareceu o combustível repassado ao caminhoneiro, fazendo a média nacional cravar acima de 6 reaiserdquo;, disse em nota Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A região Nordeste liderou o ranking do maior aumento no preço dos dois tipos, com o comum ficando 1,66% mais caro e o S-10 com incremento de 1,31%. (Reuters)

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Haddad e distribuidoras discutem aspectos do RenovaBio

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesta 5ª feira (15.fev.2024) com o presidente da Brasilcom (Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis), Maurício Rejaile, e o vice-presidente Abel Leitão, para discutir aspectos do programa nacional de incentivo a produção de biocombustíveis. A federação argumenta que alguns pontos do RenovaBio prejudicam as pequenas distribuidoras, pois o programa obriga a compra dos créditos de descarbonização emitido pelas usinas de etanol e outros biocombustíveis. Segundo a entidade, quem deveria pagar essa conta é o elo mais poluente da cadeia do segmento, as refinarias. Rejaile afirmou que os dados apresentados na reunião surpreenderam o ministro, que não conhecia integralmente o programa. Na visão do executivo, Haddad considerou justas as reivindicações do setor e se comprometeu a apresentar mudanças que aprimorem o mercado de distribuição. A federação diz que a modelagem do programa prejudica as pequenas distribuidoras, que pagam os créditos e acumulam dificuldades operacionais com a despesa. O resultado é uma dificuldade a mais na entrada de novos players no mercado. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Haddad e distribuidoras discutem aspectos do RenovaBio

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesta 5ª feira (15.fev.2024) com o presidente da Brasilcom (Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis), Maurício Rejaile, e o vice-presidente Abel Leitão, para discutir aspectos do programa nacional de incentivo a produção de biocombustíveis. A federação argumenta que alguns pontos do RenovaBio prejudicam as pequenas distribuidoras, pois o programa obriga a compra dos créditos de descarbonização emitido pelas usinas de etanol e outros biocombustíveis. Segundo a entidade, quem deveria pagar essa conta é o elo mais poluente da cadeia do segmento, as refinarias. Rejaile afirmou que os dados apresentados na reunião surpreenderam o ministro, que não conhecia integralmente o programa. Na visão do executivo, Haddad considerou justas as reivindicações do setor e se comprometeu a apresentar mudanças que aprimorem o mercado de distribuição. A federação diz que a modelagem do programa prejudica as pequenas distribuidoras, que pagam os créditos e acumulam dificuldades operacionais com a despesa. O resultado é uma dificuldade a mais na entrada de novos players no mercado. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Além do combustível: Raízen quer fatia de 10% do mercado livre com solar e geração distribuída

O lucro líquido de 754 milhões de reais obtido pela Raízen no terceiro trimestre do ano safra 2023/24, quase três vezes maior do registrado um ano antes, foi celebrado como um dos melhores resultados da história pela empresa. Nem a queda de 3% na receita, ou a pressão sobre o preço do etanol, abalaram o otimismo de seus executivos na divulgação dos resultados, anunciados dois dias antes do carnaval. Mas, há um aspecto pouco explorado pelos analistas na estratégia da companhia que causa certa ansiedade pré-celebratória na liderança: o avanço na comercialização de energia. No mesmo período, a Raízen Power, braço de geração e comercialização de energia do grupo, entregou 9.476 MWh aos seus 70 mil clientes, alta superior a 400% na comparação anual. No acumulado do ano safra, as vendas totalizam 21.964 MWh, crescimento próximo de 45%, na mesma base de comparação. eldquo;Os clientes querem saber de onde vem a energiaerdquo;, justifica Frederico Saliba, CEO da Raízen Power, chamando atenção para o foco em energia renovável. A Raízen, que tem na produção de açúcar e etanol e na distribuição de combustíveis seus principais negócios, almeja conquistar 10% do mercado livre de energia em 6 anos, e, para isso, busca conquistar um quarto do segmento de geração distribuída, composto por fontes geradas localmente em menor escala, como a energia solar. Até o momento, a Power conta com 100 parques solares em operação, própria ou por terceiros. A estratégia é seguir pelo caminho fotovoltaico. eldquo;A eólica não faz sentido na geração distribuídaerdquo;, afirma Saliba. One stop shop de energia Não é de hoje que companhias do setor de combustíveis, notadamente as petroleiras, buscam se posicionar como eldquo;empresas integradas de energiaerdquo;. A Raízen e sua controladora, a Cosan, não fogem dessa regra. Alheia a jogadas marqueteiras ou discurso publicitário, a Power atua como elo entre os negócios legados do grupo e sua visão de futuro, calcada na transição energética. É através dela, ou de sua plataforma, que os clientes da empresa poderão acessar as diversas opções energéticas disponíveis, sejam elas via caminhão-tanque, rede elétrica ou baterias. O plano de instalar, até o final do ano, mil pontos de recarga para carros elétricos, por exemplo, faz parte dessa estratégia. No início de fevereiro, a BYD, fabricante chinesa de veículos elétricos, anunciou uma parceria com a Raízen que vai render 600 desses pontos em diversas localidades. Em outra frente, a empresa trabalha no desenvolvimento do mercado de SAF, sigla em inglês para o combustível de aviação sustentável, grande aposta do setor aéreo para a descarbonização. Essa visão holística sobre o setor de energia, que refuta a ideia de eldquo;caixinhaserdquo; para separar as fontes fósseis e renováveis, advém da ideia de tratar a transição energética como uma indústria, não apenas uma campanha ambiental. eldquo;Temos que encarar como brasileiro, como governo e como iniciativa privada que isso [a transição energética] é uma indústriaerdquo;, disse à EXAME o CEO da Cosan, Luis Guimarães, durante a COP28. eldquo;Temos que estar na mesa de negociação para construir regras para que as nossas soluções sejam comercializadaserdquo;. Para Saliba, o Brasil está bem-posicionado em termos estruturais, porém, há a necessidade de investimentos em transmissão para não frustrar a entrega dos megawatts produzidos de energia limpa. Holisticamente, é preciso entender que, neste cenário de descarbonização, cada parte tem seu papel. Mas, no todo, a energia tem de chegar ao consumidor sem interrupções e barata.

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Mercado eleva a previsão de inflação para 3,82%

As projeções do mercado para a inflação deste ano subiram de 3,81% para 3,82%, segundo o Boletim Focus do Banco Central divulgado ontem. A publicação, que normalmente acontece às segundas-feiras, foi adiada por causa do feriado de carnaval. A previsão para a inflação de 2025 também avançou, de 3,50% para 3,51%, após ter permanecido estável por 28 semanas. Com base nas informações dos analistas do mercado, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi mantida: a mediana para a alta da atividade seguiu em 1,60%, ante 1,59% de um mês atrás. Além da divulgação das expectativas para o IPCA e o PIB, o Boletim Focus ainda trouxe projeções sobre a taxa básica de juros, a Selic. As projeções dos economistas consultados se mantiveram em 9% para o final do ano, pela sétima semana seguida.

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Mercado eleva a previsão de inflação para 3,82%

As projeções do mercado para a inflação deste ano subiram de 3,81% para 3,82%, segundo o Boletim Focus do Banco Central divulgado ontem. A publicação, que normalmente acontece às segundas-feiras, foi adiada por causa do feriado de carnaval. A previsão para a inflação de 2025 também avançou, de 3,50% para 3,51%, após ter permanecido estável por 28 semanas. Com base nas informações dos analistas do mercado, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi mantida: a mediana para a alta da atividade seguiu em 1,60%, ante 1,59% de um mês atrás. Além da divulgação das expectativas para o IPCA e o PIB, o Boletim Focus ainda trouxe projeções sobre a taxa básica de juros, a Selic. As projeções dos economistas consultados se mantiveram em 9% para o final do ano, pela sétima semana seguida.

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