Ano:
Mês:
article

Revista Combustíveis & Conveniência aborda dificuldades da revenda no atual cenário do setor

A revista Combustíveis eamp; Conveniência traz uma ampla reportagem sobre panorama do setor de combustíveis em relação ao último reajustes de preços dos combustíveis nas refinarias da Petrobras em meio à nova política de preços da empresa, que causou impactos para a importação de combustíveis, trazendo como consequência restrição nas entregas de óleo diesel pelas distribuidoras aos postos. Confira também a discussão sobre a possibilidade de aumentos no teor da mistura do etanol anidro à gasolina, para 30%, e do biodiesel ao óleo diesel, 15%. Outro destaque traz os impactos das mudanças da Lei do Motorista pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que possivelmente resultarão em aumento do custo do frete. Confira edição completa, clique aqui.

article

Disputa entre bancos e maquininhas sobe de tom com troca de acusações

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirmou nesta segunda-feira (4) que o modelo de negócios das maquininhas independentes de pagamento é artificial e baseado no endividamento da população. A entidade diz defender a busca por um reequilíbrio no setor, com redesenho do rotativo e também das compras parceladas. A Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa parte das empresas de maquininhas, afirma que os bancos "querem acabar com a mais barata linha de crédito na praça". As declarações são dadas em meio à queda de braço entre a Febraban e as maquininhas independentes (não vinculadas aos bancos) em torno da discussão sobre o rotativo do cartão de crédito e o parcelado sem juros. O rotativo é acionado automaticamente quando o cliente não paga a fatura integral, deixando o restante para o mês seguinte. Esse é o tipo de empréstimo mais caro do país, com taxas acima de 400% ao ano, e pode acabar sendo alvo de uma limitação legal de juros após discussões entre governo, Congresso e empresas. Em meio ao debate sobre o rotativo, os bancos vêm pressionando por uma modificação nas regras das compras parceladas sem juros emdash;modalidade usada pelas empresas de maquininhas e que, afirmam os bancos, contribui para os altos juros cobrados no rotativo devido ao grau de inadimplência. No parcelado sem juros, o consumidor faz a compra e as maquininhas costumam antecipar os valores ao lojista com um desconto sobre o total a receber por eles. Pesquisa Datafolha publicada na terça-feira passada (29) mostrou que oito em cada dez (81%) comerciantes paulistanos são contrários ao fim da venda parcelada sem juros no cartão de crédito. Uma fatia de 15% é favorável à proposta, 3% são indiferentes e 1% não opinou. Segundo os entrevistados, responsáveis por estabelecimentos de pequeno porte da cidade de São Paulo, o fim das vendas parceladas sem juros no cartão de crédito traria mais prejuízos do que benefícios à economia brasileira, aos consumidores e às lojas. De acordo com a Abranet, compras parceladas sem juros são a modalidade responsável por 50% de todo o volume transacionado em cartões, R$ 1 trilhão em 2022, equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto), muitas vezes, a única opção de consumo para grande parte da população. "Reforçamos que as taxas de antecipação dos associados Abranet são similares à media divulgada pelo Banco Central, de apenas 1,4% ao mês, 19% ao ano, 23 vezes menor do que os 445% da taxa do rotativo", diz a entidade. Para Isaac Sidney, presidente da Febraban, em texto divulgado pela entidade nesta segunda, "as maquininhas independentes são o único elo favorecido dessa cadeia, pois se apropriam das receitas de juros, não correm qualquer risco de crédito, não alocam capital e induzem endividamentos que se eternizam".

article

Oxxo chega a 350 unidades no Brasil em menos de três anos; expansão continuará acelerada

Em menos de três anos de atuação no Brasil, a Oxxo já alcançou 350 unidades dos seus mercadinhos de bairro em São Paulo e na região metropolitana. De junho de 2022 a junho deste ano, foram inauguradas 216 novas lojas - média de um a cada dois dias. A empresa, que pertence à mexicana Femsa e opera no Brasil em parceria com a Raízen, vai manter um ritmo frenético de abertura de lojas que adota desde dezembro de 2020, quando se estabeleceu no País. De maio para agosto deste ano, foram abertas 25 novas lojas. Hoje a marca está presente em São Paulo, Campinas, Osasco, São Bernardo do Campo, Piracicaba, Guarulhos, Santo André, São Caetano do Sul e Sorocaba. Segundo analistas, a estratégia da empresa é conquistar o mercado ao marcar presença em todos os bairros das cidades. Por isso, há lojas da companhia em áreas nas quais os concorrentes Carrefour Express, GPA e Hirota não atuam. Nos resultados de junho, a Raízen afirma que o ritmo de abertura de unidades segue um plano de crescimento eldquo;acelerado e sustentável para liderar o setorerdquo; e que a média de vendas vem subindo. A proposta de negócio é simples e, ao mesmo tempo, complexa de se executar. Com adensamento de unidades sem igual no País, a empresa se propõe a ser um intermediário entre a loja de conveniência de postos de combustível e o supermercado. Todas as unidades da Oxxo são próprias, e não franquias. Na regionalização do negócio, a Oxxo colocou no sortimento de produtos o pão francês, indispensável para o brasileiro ao ponto de ser considerado uma das mercadorias mais importantes para a recorrência de consumo. Porém, é possível encontrar praticamente de tudo para necessidades do dia a dia nas lojas da empresa atualmente, especialmente alimentos e bebidas. O especialista em varejo e fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, afirma que a abertura de unidades da Oxxo em ritmo acelerado tem a ver com a própria viabilidade econômica do negócio. eldquo;O modelo da Oxxo é o adensamento e isso requer uma capacidade de otimizar a rota logística. A loja de conveniência tem de ser reabastecida todos os dias, porque tem pouco estoque. Isso é muito caro e complexo de se fazer. Com poucas lojas, isso não se sustenta. Para o negócio ser sustentável, é preciso ter muitas lojas na rota de entrega logística para diluir o custo operacionalerdquo;, diz. Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da Gouvêa Consulting, diz que a Oxxo aproveitou a pandemia, quando muitas empresas pequenas fecharam ou faliram, para se estabelecer na capital paulista. eldquo;A Oxxo tem mais de 19 mil lojas na América Latina, em países como México, Colômbia, Chile e Brasil. É o jeito da empresa de estar muito próxima do consumidor final. O número parece bastante expressivo hoje, mas é o começo de uma expansão para o Brasil inteiroerdquo;, afirma. Padronização operacional Para Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores, manter as unidades como parte de uma rede própria em vez de franquias ajuda na padronização operacional, apesar do custo elevado. eldquo;Para o mercado brasileiro, a visão da Oxxo é de longo prazo. Sabem quanto tempo precisam investir para conquistar um novo mercado. Eles planejam cidade por cidade, quantas lojas precisam ter e não há imediatismo de geração de caixa no curto prazoerdquo;, diz. Entre lojas Oxxo e Shell Select, a Raízen tem 1.638 pontos de venda no País, 19,2% mais do que o mesmo período de abril a junho do ano passado. Entretanto, a Shell Select tem crescimento de unidades baseado no modelo de franquias, algo ainda inexplorado pela Oxxo. Para enfrentar a concorrência, o Carrefour Express adotou o modelo de franquia no fim de junho deste ano, com investimento a partir de R$ 150 mil. A empresa tem 151 unidades em São Paulo. Já o concorrente GPA tem 280 lojas. O crescimento da Oxxo não é livre de dificuldades. Além da concorrência, a própria estruturação da companhia é um dos entraves. eldquo;O desafio é escalar de maneira sustentável e lucrativa, o que não é fácil no Brasil. Há altos custos de operação, imobiliários, logísticos, de segurança e de quebra. Como eles não abrem números, não sabemos como é a saúde financeira desse negócioerdquo;, diz Serrentino.

article

Petrobras desiste de vender campos de petróleo na Bahia e Amazonas e subsidiária na Argentina

A diretoria executiva da Petrobras decidiu encerrar os processos de desinvestimento no segmento de exploração e produção de petróleo e gás (Eeamp;P), que incluíam a venda dos polos Urucu (AM) e Bahia Terra (BA), o campo de gás Manati (BA) e a Petrobras Operaciones S.A. (subsidiária na Argentina). Segundo a empresa, a decisão considerou a eldquo;aderência estratégica ao portfólioerdquo; e o perfil de rentabilidade dos negócios. Além disso, a estatal preferiu dar continuidade aos processos de desinvestimentos no segmento de geração e energia (Geamp;E) relativos à participação de 20% na sociedade Brasympe, proprietária da unidade termoelétrica (UTE) Termocabo, movida a óleo combustível; à participação de 20% na UTE Suape II, também movida a óleo combustível; e à participação de 18,8% na usina elétrica a gás (UEG) Araucária S.A. Outros ativos no segmento de exploração e produção serão reavaliados periodicamente com base em premissas atualizadas de rentabilidade, aderência estratégica, oportunidades de descarbonização e estágio de sua vida produtiva. Segundo comunicado ao mercado, a Petrobras deverá eldquo;maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor a reservas de óleo e gás, inclusive com a exploração de novas fronteiras, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operaçõeserdquo;.

article

Diesel sobe R$ 0,11 por litro na bomba com retorno de PIS e Cofins

A partir desta terça-feira (5) volta a ser cobrada uma parte da alíquota do PIS/Cofins sobre os preços do diesel. O imposto estava zerado desde 2021, e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva havia decidido prorrogar a desoneração até 31 de dezembro de 2023, mas precisou antecipar a cobrança para compensar o programa de descontos para carros novos. O diesel ficará cerca de R$ 0,11 por litro mais caro nos postos a partir de hoje, caso as distribuidoras decidam repassar integralmente os impostos. Em outubro, haverá uma nova incidência que somará R$ 0,13 por litro. Em janeiro, o imposto volta a ser cobrado integralmente: R$ 0,35 por litro de diesel. A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) diz que os postos são prejudicados com o aumento dos preços, já que a expectativa é que haja uma redução no volume de vendas. O presidente da Fecombustíveis, James Thorp Neto, explica que, ainda que fossem esperados, os aumentos vêm em um momento de alta dos preços internacionais do petróleo e logo após um reajuste pela Petrobras: eldquo;O diesel é um combustível sensível. Há quem pense que os postos preferem os combustíveis mais caros, mas é pior porque reduz o volume de vendas.erdquo; Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Vendas de veículos novos caem 0,41% e de motos crescem 20% em agosto

As vendas de veículos novos caíram 0,41% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2022, segundo dados da Fenabrave - associação que reúne as concessionárias. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 207.717 unidades foram vendidas no mês passado, quase mil a menos do que em agosto do ano anterior (208.577). Na comparação com julho, quando foram emplacadas 225.597 unidades, as vendas caíram 7,93% na série sem ajuste sazonal. O recuo ocorreu após o fim do impulso gerado pelos descontos patrocinados pelo governo nos carros, que abateram de R$ 2 mil a R$ 8 mil dos preços de veículos com custo de até R$ 120 mil. eldquo;As Medidas Provisórias foram muito importantes para aquecer, momentaneamente, o mercado, mas o resultado de automóveis em agosto, agravado pela piora na oferta de crédito, já deixa clara a necessidade de uma política de fomento industrial de longo prazoerdquo;, afirmou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, no relatório de divulgação dos dados. Segundo o executivo, o resultado de agosto só não foi pior porque algumas marcas ainda tinham oferta de veículos com descontos patrocinados. Hoje, a Fenabrave estuda alguns projetos que podem ser propostos ao governo federal com o objetivo de estimular as vendas de automóveis e comerciais leves ao consumidor de menor renda. As vendas de veículos novos acumulam alta de 9,41% de janeiro a agosto de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. eldquo;Mas devemos lembrar que os emplacamentos tiveram um desempenho abaixo da média histórica no primeiro semestre do ano passado, devido a uma série de fatores (escassez de peças e componentes, guerra na Europa, alta nos combustíveis), e se recuperaram no segundo semestreerdquo;, destacou Andreta Júnior. Motos Já as vendas de motos novas cresceram 20,38% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2022. Os emplacamentos atingiram 142.714 unidades no mês passado, um crescimento de 15,98% em relação às 123.051 unidades vendidas em julho, na série sem ajuste sazonal. Desde o início do ano, foram vendidas 1,045 milhão de motos novas no País, uma alta de 21,17% em relação ao mesmo período de 2022 (862.847). eldquo;O mercado de motocicletas continua aquecido, se confirmando como opção de transporte individual e para uso comercial, como entregaserdquo;, diz o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, no relatório de divulgação dos dados.

Como posso te ajudar?