Ano:
Mês:
article

Quatro de seis combustíveis acumulam alta em maio, diz levantamento

Quatro dos seis combustíveis monitorados pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe registraram alta no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, comparado ao mesmo período de 2023, com destaque para o etanol hidratado, que subiu 8,8%. A gasolina aditivada registrou aumento de 4% no preço na mesma comparação, e a gasolina comum subiu 3,8%. O Gás Natural Veicular (GNV) também ficou mais caro, em 1,6%. Em contraste, os preços do diesel S-10 e do diesel comum caíram em 1,3% e 1,0%, respectivamente, informou o Veloe. eldquo;Se comparado apenas o mês de maio, com maio de 2023 (12 meses), somente o etanol hidratado registrou queda nos preços, de 3,3%erdquo;, informou o Veloe em nota. O acompanhamento mensal de maio revelou aumentos nos preços médios dos demais combustíveis monitorados em comparação ao mês anterior. O abastecimento com um litro de gasolina comum custou em média R$ 5,939 em maio nos postos, o que corresponde a um incremento de 0,8% em relação a abril. Regionalmente, os maiores preços médios da gasolina em maio foram identificados no Norte (R$ 6,220) e Nordeste (R$ 6,088), em contraste com os menores valores no Sudeste (R$ 5,824) e Sul (R$ 5,848). A alta mensal no preço da gasolina comum em maio atingiu todas as regiões, especialmente o Nordeste, com alta média de 2%, e o Sul, com alta de 1%. Já o preço médio do etanol hidratado foi de R$ 3,899 por litro, representando um aumento mensal de 1,2% em relação a abril. Postos do Nordeste e Norte comercializaram o combustível pelos maiores valores por litro (R$ 4,514 e R$ 4,418, respectivamente), enquanto o Sudeste e o Centro-Oeste apresentaram os menores preços (R$ 3,775 e R$ 3,836, respectivamente). A alta no preço do etanol abrangeu quatro das cinco regiões, com destaque para postos do Nordeste (+2,3%) e o Sudeste (+1,5%). No Centro-Oeste, houve queda (-0,8%). O preço do diesel S-10 se manteve praticamente estável em maio. O litro do combustível foi comercializado a R$ 6,020 na média dos postos nacionais, o que representa um ligeiro recuo de 0,1% em relação a abril. Regionalmente, os maiores preços foram apurados no Norte (R$ 6,231) e Centro-Oeste (R$ 6,144), enquanto os menores foram constatados no Sul (R$ 5,926) e Nordeste (R$ 5,950). Em termos de variação, houve queda nos preços em todas as regiões, sendo a maior nos postos sediados na região Norte. No Rio Grande do Sul, em particular, os preços da gasolina, etanol e diesel subiram mais que a média nacional. No entanto, não foram identificados sinais de grande volatilidade ou choques nos preços, mesmo considerando o impacto das recentes enchentes na oferta e demanda de combustíveis.

article

Petróleo interrompe sequência de quatro altas; Brent fecha a US$ 82,62

O petróleo fechou em leve queda nesta sexta-feira, 14, colocando fim à sequência de quatro pregões de alta. Os contratos chegaram a subir em parte do dia, mas não sustentaram o movimento, em dia em geral de cautela nos mercados internacionais. Ainda assim, os preços ainda encerraram a semana em alta. O WTI para julho fechou com queda de 0,22% (US$ 0,17), a US$ 78,45 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto caiu 0,16% (US$ 0,13), a US$ 82,62 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). A Capital Economics escreve que nesta semana os investidores voltaram-se às falas da Agência Internacional de Energia (AIE) de que o pico da demanda por petróleo acontecerá antes de 2030, com o líder da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) negando esta visão. A instituição pontua, porém, que mais importante do que eldquo;quando será o pico?erdquo; é eldquo;quanto tempo ele vai durar?erdquo;, e isto sim definirá o preço da commodity no longo prazo. Em dia com poucos drivers para o setor de energia, investidores também se voltaram às perspectivas de juros nos EUA e se posicionaram para os indicadores da próxima semana. A Spartan Capital destaca que o mercado observará a leitura do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA, que sai na sexta-feira, para mensurar a demanda na maior economia do mundo. Segundo o Bank of America, a manutenção dos cortes voluntários da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) criou um piso e um teto para os preços do barril do Brent, que varia entre US$ 70 e US$ 90, e os valores devem permanecer nessa faixa até que a produção volte a ser ampliada. (Estadão Conteúdo)

article

Fazenda minimiza impacto do 'imposto do pecado' nos combustíveis

O secretário extraordinário para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, minimizou o impacto do chamado eldquo;imposto do pecadoerdquo; sobre o petróleo bruto emdash; insumo para combustíveis como gasolina e diesel. eldquo;O preço do petróleo oscila 1% todo dia, então não vamos também ficar discutindo impacto inflacionário desse efeitoerdquo;, afirmou em entrevista ao g1 e à TV Globo. Chamado de eldquo;imposto do pecadoerdquo;, o imposto seletivo vai ser uma taxa cobrada sobre alguns itens considerados prejudicais à saúde e ao meio ambiente. A intenção é desestimular o consumo. O petróleo bruto é um desses itens, conforme a reforma tributária aprovada no ano passado. Ainda não se sabe o valor do imposto, cuja alíquota deve ser definida até 2026. Mas, no caso do petróleo, o texto aprovado define que será de até 1%. As petroleiras afirmam que o imposto representa um valor relevante para a indústria, com um impacto previsto de R$ 6 bilhões por ano, considerando a alíquota cheia de 1%. A projeção é do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Impacto nos combustíveis O setor argumenta que esses custos vão ser repassados ao restante da cadeia, uma vez que o petróleo é um insumo para a indústria petroquímica. Contudo, é incerto se esse aumento de custo vai encarecer os combustíveis. eldquo;A questão é saber se o refinador lá na frente vai absorver esse custo ou vai repassar para o consumidorerdquo;, afirmou o presidente do IBP, Roberto Ardenghy. Segundo Appy, o impacto econômico vai ser limitado e estará localizado no produtor de petróleo. eldquo;Acho que tem mais cara de royalty do que propriamente de um tributo que afete os preços. Vai mais afetar a rentabilidade de produtores do que propriamente o preço dos produtos, com uma alíquota pequenaerdquo;, declarou o secretário. Appy destaca ainda que a decisão para tributar o petróleo foi do Congresso Nacional, que acrescentou o trecho ao texto da reforma tributária. eldquo;O impacto econômico é limitado. Se faz sentido ou não tributar com [o imposto] seletivo, é uma outra discussão. O Congresso Nacional entendeu que deveria incidir. Eu consigo entender isso como sendo uma compensação pelo impacto ambiental da extraçãoerdquo;, afirmou. Gás natural Seguindo os planos do governo de incentivar a indústria por meio do gás natural, o petróleo bruto para consumo industrial não será tributado com o imposto seletivo na reforma tributária. Contudo, as petroleiras reclamam dessa diferenciação entre o consumo industrial e o energético. No setor, conta Ardenghy, há uma dúvida sobre: se o consumo de gás natural para geração de energia pelas indústrias seria considerado como eldquo;consumo industrialerdquo; e, portanto, ficaria de fora do eldquo;imposto do pecadoerdquo;; ou seria eldquo;consumo energéticoerdquo;, com a cobrança de até 1%. Grandes consumidores industriais, como fábricas de vidro, cerâmica e aço, não usam o gás como matéria-prima, isto é, como parte integrante do produto, mas, sim, como insumo para gerar calor nos seus processos industriais. Jatinhos e aviões Em entrevista ao g1 e à TV Globo, Appy também comentou a tributação de aeronaves pelo imposto seletivo. Questionado sobre um eventual aumento de custos para as empresas aéreas, o secretário disse que a regulamentação da reforma pode diferenciar jatinhos e aviões comerciais. eldquo;Essa questão vai ser definida depois, se só vai pegar jatinho ou não, não sei. É uma questão que vai ser definida na definição da alíquotaerdquo;, declarou.

article

Varejo avança 0,9% e frustra expectativas de crescimento

As vendas do varejo nacional subiram 0,9% em abril, na comparação com março, de acordo com os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da comemoração do instituto liderado por Márcio Pochmann com o quarto resultado positivo consecutivo para o setor, o dado ficou muito abaixo do esperado e acende um alerta sobre o crescimento econômico do país. A mediana das estimativas colhidas pela Bloomberg para o varejo em abril apontavam para uma expansão de 1,7% na comparação mensal. Na leitura anual, a expectativa era de um avanço de 3,9%, enquanto a medição mostrou 2,2%. Com a perspectiva de manutenção da taxa básica de juros em 10,50% ao ano na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) marcada para a semana que vem, as perspectivas para o varejo ficam ainda mais desafiadoras. Além disso, a crescente descrença com o compromisso do governo no esforço pelo equilíbrio fiscal tem pressionado as perspectivas para os juros e adicionam pouca esperança por uma Selic mais baixa no curto prazo. Apesar disso, o IBGE parece manter o olhar no copo meio cheio. eldquo;Esse comportamento de quatro pontos não negativos seguidos também aconteceu no ano passado, entre junho e setembro, mas com amplitudes menores. Neste ano, o varejo veio com resultados mais expressivos e, nos últimos três meses, vem alcançando o último recorde da série com ajuste sazonal, que havia sido em outubro/novembro de 2021erdquo;, explicou Cristiano Santos, gerente da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), em nota à imprensa. A pesquisa registrou que, das oito atividades pesquisadas, cinco avançaram no período, com destaque para hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,2%), que exerceram as principais influências sobre o resultado geral. Na medida anual, seis setores registraram crescimento endash; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (18,9%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (16,1%), móveis e eletrodomésticos (8,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%) e combustíveis e lubrificantes (1,8%).

article

Brasil não tem interesse em desafiar o mercado de etanol, avalia CEO da Stellantis

Em evento para investidores nesta quinta-feira (13), o presidente do grupo de montadoras Stellantis, Carlos Tavares, afirmou que o Brasil não deve abrir caminho para a entrada de veículos totalmente elétricos, porque o governo local não tem interesse em desafiar o mercado de etanol, que é eldquo;competitivo em custo, tão bom em emissões quanto os elétricoserdquo; e proporciona carros mais acessíveis para a classe média. O grupo atua no país com as marcas Fiat, Chrysler, Jeep, RAM, Peugeot e Citroën. Tavares disse que o Brasil quer, inclusive, tornar a importação de veículos totalmente elétricos mais difícil. O país retoma de forma progressiva, desde o início do ano, tarifas para importação de carros elétricos, com a taxa de 35% como meta para 2026. Clique aqui para continuar a leitura.

article

Em workshop, ANP debate com mercado regulado sobre solventes

A ANP realizou na quarta-feira 12/6) o Workshop de Solventes. O evento foi online, com transmissão pelo canal da Agência no YouTube, e a gravação pode ser acessada aqui. O workshop foi destinado aos agentes regulados da cadeia de solventes, entidades representativas do setor e sociedade em geral. Segundo o Diretor da ANP Daniel Maia Vieira, o objetivo é promover diálogo. eldquo;Queremos receber dos agentes de mercado um olhar sobre esse segmento, sobre como a ANP tem atuado e poderia atuarerdquo;, afirmou. O Diretor informou ainda sobre ações que a Agência tem realizado para coibir irregularidades relacionadas ao metanol. eldquo;Acreditamos que nosso trabalho de melhor qualificar a logística, o uso e a importação desse produto, buscando apurar agentes idôneos dos não idôneos, foi muito bem-sucedido. Não foi um trabalho isolado da ANP. Tivemos colaboração de muitos agentes de mercado, como produtores de biodiesel, distribuidores de solventes e importadores. Temos feito também muitas parcerias com outros órgãos públicoserdquo;, complementou. No workshop, técnicos da ANP apresentaram ao mercado as medidas que a Agência vem tomando para combater o desvio de metanol para fins não autorizados, bem como orientaram os distribuidores sobre boas práticas a serem adotadas para combater essa irregularidade. Assim, a ANP busca dar transparência às suas ações e permitir que os próprios agentes econômicos auxiliem na fiscalização do mercado.

Como posso te ajudar?