Ano:
Mês:
article

Biden aprova expansão de vendas de gasolina com mistura maior de etanol no Meio-Oeste

O governo Biden afirmou nesta quinta-feira que aprovou um pedido dos governadores do Meio-Oeste americano para permitir a expansão das vendas de gasolina com misturas mais altas de etanol em seus Estados a partir de 2025. A Reuters havia noticiado com exclusividade o anúncio iminente no início desta semana. A notícia é agridoce para o setor de etanol à base de milho, que vem lutando há anos pelas vendas de E15, ou gasolina com 15% de etanol, durante todo o ano, mas ficou frustrado na quinta-feira com a data de início de 2025, um ano depois da proposta. (Reuters)

article

Biden aprova expansão de vendas de gasolina com mistura maior de etanol no Meio-Oeste

O governo Biden afirmou nesta quinta-feira que aprovou um pedido dos governadores do Meio-Oeste americano para permitir a expansão das vendas de gasolina com misturas mais altas de etanol em seus Estados a partir de 2025. A Reuters havia noticiado com exclusividade o anúncio iminente no início desta semana. A notícia é agridoce para o setor de etanol à base de milho, que vem lutando há anos pelas vendas de E15, ou gasolina com 15% de etanol, durante todo o ano, mas ficou frustrado na quinta-feira com a data de início de 2025, um ano depois da proposta. (Reuters)

article

GPA, de Pão de Açúcar e Extra, vende postos de gasolina

O GPA (PCAR3 na Bolsa), dono dos hipermercados Extra e Pão de Açúcar, conseguiu vender parte de sua rede de postos de combustíveis emdash; uma estratégia que vem sendo acompanhada de perto pelos investidores e que, junto com a venda da sede da empresa, tem a meta de levantar até R$ 500 milhões para a companhia reduzir seu endividamento. A companhia tem 66 postos em operação e está vendendo a rede por partes, junto a operadores regionais. A empresa acaba de vender oito postos no Rio para o Grupo Expo, que opera no segmento em toda a região metropolitana do Rio. Os postos vendidos ficam na capital, na Baixada Fluminense, em São Gonçalo e até em Cabo Frio, Região dos Lagos. A coluna apurou que a transação acaba de ser aprovada sem restrições no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Além disso, o GPA submeteu ao órgão a venda de outros postos de combustíveis para o grupo M Ribeiro, que opera extensa rede de postos na região Centro Oeste. Essa transação ainda precisa ser aprovada pelo Cade. Os valores envolvidos nos negócios ainda não foram abertos. A empresa está se desfazendo de negócios que considera eldquo;não estratégicoserdquo; para reduzir seu nível de endividamento. Além dos postos, o GPA procura um comprador para seu edifício-sede em São Paulo. Procurado pela coluna para comentar sobre as operações, o GPA disse que eldquo;a intenção da companhia vender ativos non core é pública. E a atualização sobre esse plano de desalavancagem por meio de venda de ativos tem sido informada periodicamente ao mercado, quando há necessidade.erdquo;

article

GPA, de Pão de Açúcar e Extra, vende postos de gasolina

O GPA (PCAR3 na Bolsa), dono dos hipermercados Extra e Pão de Açúcar, conseguiu vender parte de sua rede de postos de combustíveis emdash; uma estratégia que vem sendo acompanhada de perto pelos investidores e que, junto com a venda da sede da empresa, tem a meta de levantar até R$ 500 milhões para a companhia reduzir seu endividamento. A companhia tem 66 postos em operação e está vendendo a rede por partes, junto a operadores regionais. A empresa acaba de vender oito postos no Rio para o Grupo Expo, que opera no segmento em toda a região metropolitana do Rio. Os postos vendidos ficam na capital, na Baixada Fluminense, em São Gonçalo e até em Cabo Frio, Região dos Lagos. A coluna apurou que a transação acaba de ser aprovada sem restrições no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Além disso, o GPA submeteu ao órgão a venda de outros postos de combustíveis para o grupo M Ribeiro, que opera extensa rede de postos na região Centro Oeste. Essa transação ainda precisa ser aprovada pelo Cade. Os valores envolvidos nos negócios ainda não foram abertos. A empresa está se desfazendo de negócios que considera eldquo;não estratégicoserdquo; para reduzir seu nível de endividamento. Além dos postos, o GPA procura um comprador para seu edifício-sede em São Paulo. Procurado pela coluna para comentar sobre as operações, o GPA disse que eldquo;a intenção da companhia vender ativos non core é pública. E a atualização sobre esse plano de desalavancagem por meio de venda de ativos tem sido informada periodicamente ao mercado, quando há necessidade.erdquo;

article

Petrobras deve continuar extraindo petróleo, mas falta plano de longo prazo, diz Parente

Pedro Parente, 71, presidiu a Petrobras durante o governo de Michel Temer (MDB), entre 2016 e 2018, prometendo diminuir a ingerência política na empresa. Foi a gestão dele a responsável por introduzir o preço de paridade de importação, conhecido como PPI, que virou alvo de questionamentos do governo Lula (PT). Desde então, viu a petroleira trocar de presidentes sucessivamente emdash;foram oito nos últimos oito anos. A última troca se concretizou na semana passada, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu Jean Paul Prates sob pressão dos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A última demissão se deu em meio a divergências sobre o papel da empresa na transição energética do país, tema sobre o qual Parente conversou com a Folha, no evento Converge Capital Conference, em São Paulo, que discutiu soluções climáticas e energéticas para o país. Qual é o papel da Petrobras na transição energética do Brasil? Todas as empresas de óleo e gás têm um problema super-relevante, que é o da continuidade dos seus negócios. Talvez a principal obrigação dos líderes de qualquer empresa seja pensar nesta continuidade. Não há nenhuma dúvida de que os combustíveis fósseis e a extração de óleo e gás de poços, especialmente os mais profundos, um dia vão acabar. O problema é que isso não será tão cedo e há uma discussão muito grande sobre quando vai acontecer. Quando eu cheguei à Petrobras, dizia-se que era no final da década de 2050, depois passou para o final da década de 2040, depois década de 2030 e agora já há questionamento. Mas todas [as empresas] têm esse desafio e é muito difícil você encontrar um único negócio, uma única fonte de energia, pelo que se vê hoje, que possa reproduzir o volume de receitas que óleo e gás produzem hoje para indústrias como a Petrobras e a Shell. É um desafio que está um pouco longe, mas isso não quer dizer que não se tenha que tomar medidas imediatas. Quais seriam elas? No longo prazo, a Petrobras tem a característica de ser uma empresa estatal. Não que isto obrigatoriamente leve a este problema, mas no Brasil leva, que é descontinuidade. A gente está vendo quatro presidentes em dois anos. Quando eu estava na Petrobras, junto com a diretoria e o próprio conselho, a gente desenvolveu um planejamento estratégico que não pensava só no curto prazo, houvesse problemas de curto prazo para resolver, como o endividamento e temas ligados à segurança de pessoas e do ambiente. Mas o problema básico é como fazer projetos de longo prazo se você muda com frequência a gestão. O meu sucessor foi o Ivan Monteiro e o sucessor dele foi o [Roberto] Castello Branco, que tinha uma visão completamente diferente. O que ele quis fazer foi concentrar a Petrobras na obtenção de resultados de curto prazo, abandonando completamente esse desenvolvimento de um planejamento estratégico de mais longo prazo. Então, a Petrobras sofre um grande problema por essa descontinuidade. Isso devido à pressão política? Me parece meio evidente. Há uma linha de pensamento que defende que a posição da Petrobras na transição energética deva vir do destino de seus dividendos e não necessariamente da mudança de petrolífera para empresa de energia. Essa também é a sua visão? São coisas diferentes. A Petrobras tem que desenvolver a sua capacidade de continuar fazendo seus negócios no futuro, mesmo que o óleo e o gás percam a relevância que tem hoje. Isso é fundamental, é obrigação de qualquer gestor de empresa. Outro aspecto é a discussão de políticas públicas e do orçamento do governo federal, onde ele olha de um lado os recursos disponíveis e de outro vê quais são as políticas públicas que fazem sentido. Dividendos da Petrobras que vão para o governo são uma receita do orçamento fiscal, então, é óbvio que eles podem ser utilizados para essa finalidade, mas isso tem que ser visto no conjunto das necessidades que devem ser atendidas pelo orçamento fiscal. Então, não é que são alternativas ou que são coisas que são mutuamente excludentes. Uma coisa é o que a Petrobras vai fazer para assegurar que ela tenha um futuro de continuidade dos seus negócios. E para isso ela precisa pensar em fontes alternativas de receita. Isso significa mudar de área ou setor? Acho que não deveria. Seria viável o governo aumentar a taxação de dividendos de acionistas da empresa para garantir que esse recurso fosse para o financiamento da transição energética, como defendeu recentemente o ministro da Economia da Noruega? Você não pode usar a política tributária de maneira a diferenciar contribuintes com a mesma receita. Você pode dizer, por exemplo, que lucros acima de X bilhões, ou acima de tantos por cento do seu capital, ou acima de qualquer grandeza, para todas as empresas terão uma sobretaxa. Agora, existem contribuições econômicas que, eventualmente, podem ser criadas, mas sobre todas as empresas de controle, não só sobre a Petrobras. O objetivo não é tanto arrecadatório, mas sim regular um determinado setor. Então, por exemplo, vamos usar recursos da Petrobras para pagar um subsídio ao diesel. A sua gestão foi a responsável por estabelecer o preço de paridade de importação, bastante criticado pelo governo Lula e extinto pela gestão de Jean Prates. O sr. continua achando esse o melhor mecanismo? Aqui tem uma primeira discussão que é sobre a obrigação legal da Petrobras, a obrigação que consta na lei que a criou ou na lei que a regula hoje em dia. [A obrigação dela] é garantir o abastecimento de combustível em todo o território nacional, não é garantir preço bom, qualquer que seja a sua definição de preço bom. Um tema relevante para o país é o fato de que ele importa uma grande quantidade de derivados e, para que a empresa possa continuar fazendo essa importação, ela precisa ter preços com a paridade de importação, ou seja, quanto custa para ela trazer um litro de diesel colocado dentro do Brasil. Então, não era um capricho, era uma recomendação, uma determinação de que ela precisa segurar o abastecimento em todo o território nacional. Se ela não praticar os preços adequadamente, pode haver falta de diesel em mercados onde não há bases próximas. Mas caberia ao governo, por meio de subsídios ou corte de impostos, garantir o ajuste do preço dos combustíveis? Não. Em nenhum país sério e desenvolvido o governo tem a obrigação de garantir preços de petróleo. Isso não existe, está certo? Nos Estados Unidos, o preço sobe e desce de acordo com o aumento de preços internacionais e ninguém acusa o governo, ninguém sai xingando o governo. Na Europa, o preço do combustível ainda é muito mais caro que no Brasil. Isso é derivado direto da lei da oferta e da procura. Como o sr. avalia a gestão do Prates na Petrobras? Eu acho que tem pouco tempo para julgar, não dá para avaliar ainda. Ele acabou de sair, e os resultados de uma política são conhecidos não imediatamente, mas após algum tempo. Quando nós entramos na Petrobras, a empresa valia cerca de US$ 30 bilhões, e quando nós saímos ela valia mais de US$ 100 bilhões, então aí você já tem a condição de fazer uma avaliação. E a Magda é um bom nome para a função? Eu tive alguns contatos com ela quando ela era presidente da ANP. Eu estava, se não me engano, como presidente da Unica, para falar do tema de preços de etanol, e meus contatos com ela sempre foram bastante profissionais. Então, não tem nenhuma razão para fazer qualquer comentário negativo a respeito dela. RAIO-X | PEDRO PARENTE, 71 Presidiu a Petrobras durante o governo de Michel Temer (MDB), entre 2016 e 2018. Antes disso, foi ministro da Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso, entre 1999 2 2002, sendo que em 2001 comandou o comitê responsável por administrar a crise energética e organizar as regras do racionamento em todo o país. É sócio-fundador da eB Capital, gestora de investimentos em Private Equity.

article

Comunicado aos agentes regulados: atenção a falsos servidores da ANP solicitando cobranças indevidas

Alguns agentes regulados pela ANP estão sendo contatados por pessoas que se apresentam como servidores da Agência ou como seus representantes. A ANP esclarece que não solicita recursos financeiros em espécie, bens, serviços ou transferência bancária para realizar qualquer atividade, tais como concessão de autorizações para exercício de atividades reguladas pela Agência, agendamentos de vistorias ou ações de fiscalizações. Nenhum servidor ou alguém que se apresente em seu nome pode solicitar pagamentos indevidos aos agentes regulados. As multas aplicadas pela ANP também não são cobradas pessoalmente em nenhuma hipótese. Em caso de multa, a ANP envia, pelos Correios, ofício de cobrança com todos os procedimentos a serem adotados para pagamento ou interposição de recurso. Quando o agente multado não é localizado pelos Correios, a comunicação é feita por meio de publicação no Diário Oficial da União (DOU). Todas as taxas cobradas pela ANP são feitas por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) e quitadas junto ao sistema bancário nacional. Denúncias sobre contribuições financeiras irregulares, bem como qualquer tipo de dúvida, devem ser encaminhadas à Ouvidoria da Agência, por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

Como posso te ajudar?