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Petrobras estuda reajustar preços da gasolina e do diesel

A Petrobras estuda reajustar os preços dos combustíveis no mercado interno brasileiro. O barril do petróleo do tipo Brent tem registrado alta de 35% em relação às últimas semanas, girando entre US$ 90 e US$ 95. Especialistas acreditam que o barril do Brent possa romper a barreira de US$ 100. Árabes e russos mantêm a oferta reduzida para alavancar os preços do petróleo e derivados. Segundo importadores, atualmente, há uma defasagem dos preços internos no Brasil em comparação aos valores internacionais. No caso do diesel, a diferença seria de 13% a 14%. Já a da gasolina está na casa dos 10%. O ex-diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) Aurélio Amaral falou sobre a possibilidade do novo reajuste dos preços do diesel e da gasolina. eldquo;A expectativa é que tenha um novo reajuste. Fazer um teste da nova política da Petrobras. Já que temos a necessidade de importar 30% da nossa demanda de dieselerdquo;, comentou. A cúpula da Petrobras tem feito diariamente contas para saber até quando é possível manter os preços atuais dos dois combustíveis.

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Volvo pretende encerrar produção de carro a diesel em 2024

A Volvo confirmou que pretende encerrar a sua produção de carros a diesel no início de 2024. Vale destacar que a montadora tem como meta comercializar somente modelos elétricos até 2030 e ser uma companhia neutra em carbono até 2040. eldquo;Os motores elétricos são o nosso futuro e são superiores aos motores de combustão: geram menos ruído, menos vibração, menos custos de manutenção para os nossos clientes e zero emissõeserdquo;, afirma Jim Rowan, CEO da Volvo Cars, à imprensa. O anúncio ocorreu nesta quarta-feira, 19, durante o evento Climate Week NYC. eldquo;É chegada a hora de os líderes industriais e políticos serem fortes e decisivos e apresentarem políticas e ações significativas para combater as alterações climáticas. Estamos empenhados em fazer a nossa parte e encorajar os nossos pares, bem como os líderes políticos de todo o mundo, a fazerem a suaerdquo;, ressalta Rowan.

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BC reduz Selic a 12,75% ao ano e indica novos cortes de 0,50 ponto nas próximas reuniões

Como esperado, o Banco Central reduziu há pouco os juros em mais 0,50 ponto percentual, levando a taxa básica (Selic) a 12,75% ao ano. No comunicado da decisão, que foi unânime, o Copom (comitê de política monetária do BC) indicou que deve manter o ritmo nos próximos encontros. É uma posição mais dura que esperado por parte do mercado, que acredita que o colegiado terá espaço para acelerar as reduções da taxa para 0,75 ponto em dezembro. Ao falar hoje em "próximas reuniões", no plural, o colegiado reduziu essa possibilidade. - Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário - apontou o colegiado no texto. No texto, o Copom ainda incluiu um parágrafo sobre o cenário fiscal - atualmente, há preocupação de economistas com o objetivo estipulado pela equipe econômica para o resultado primário do ano que vem. - Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reforça a importância da firme persecução dessas metas - diz trecho do comunicado. No encontro do início de agosto, o Copom iniciou o ciclo de cortes na Selic com um corte de 0,50 ponto, indicando que aumentaria o ritmo de aumentos somente em caso de melhorias substanciais na inflação. No meio do caminho de uma redução maior de juros, estão a alta recente dos preços do petróleo, a disparada nos juros futuros dos Estados Unidos e a valorização do dólar no mundo e os dados mais robustos de atividade econômica e do mercado de trabalho no Brasil.

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GM projeta vendas ruins até 2024 e diz que precisa reestruturar fábricas

A General Motors (GM) comunicou aos funcionários de suas fábricas paulistas que terá de implantar um plano de reestruturação nas suas operações, em razão da piora na expectativa de vendas não apenas para o restante do ano, mas também para 2024. A primeira tentativa da montadora de abrir um programa de demissões voluntárias (PDV), no entanto, foi rejeitada na semana passada em assembleias realizadas por trabalhadores das fábricas de veículos de São Caetano do Sul e São José dos Campos, assim como em Mogi das Cruzes, onde produz componentes. A intenção da GM era iniciar o PDV já na segunda-feira, dia 18, deixando o programa aberto a adesões do maior número possível de empregados até a próxima terça-feira. Seria voltado a funcionários de produção e de suporte à manufatura com, no mínimo, sete anos completos de casa. Além das verbas rescisórias previstas em lei, a empresa ofereceu oito opções de incentivos ao desligamento voluntário. As opções variavam de 21 meses de plano de saúde, sem pagamento de salário adicional, a sete salários adicionais, sem cobertura de plano médico. Ou seja, quanto maior fosse o número de salários, menor o tempo em que o funcionário estaria protegido pelo plano de saúde após deixar a empresa. Segundo os sindicatos de São Caetano, onde a GM produz os modelos Montana, Spin e Tracker, e de São José dos Campos, de onde saem a picape S10 e o utilitário-esportivo TrailBlazer, ainda não foi marcada uma nova reunião com a GM para discutir medidas de readequação das fábricas. DEMANDA MENOR. Procurada, a GM apenas confirmou que o PDV não foi aceito nas suas três unidades de São Paulo. Na fábrica em Gravataí (RS), que produz o Onix, nenhum ajuste foi apresentado aos trabalhadores, conforme o sindicato dos metalúrgicos da região. A movimentação da GM acontece após os descontos patrocinados pelo governo nas vendas de automóveis proporcionarem um alívio apenas temporário ao setor. Em comunicado, no qual apresenta os argumentos para a realização do PDV, a GM alega que a atual demanda do mercado requer que a empresa realize um plano de reestruturação para adequar sua mão de obra ao volume de produção previsto. No documento, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, a montadora alega que os ajustes de produção feitos até agora endash; como férias coletivas e folgas endash; não foram suficientes para alinhar a produção à menor demanda. eldquo;As projeções mostram que essa condição não deve mudar neste ano e nem em 2024erdquo;, disse a GM aos empregados. ebull;

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Biometano pode gerar ao Brasil R$ 200 bilhões por ano em 2050

A produção de biometano pode render ao Brasil quase R$ 200 bilhões por ano em 2050, movida pela crescente penetração no mercado em substituição do gás natural. A constatação faz parte de um estudo da consultoria alemã Roland Berger, que estima que o energético poderá atingir 39 bilhões de metros cúbicos (m3) de volume de vendas ao ano. Já o potencial de produção estimado é ainda maior e pode ir a 59 bilhões de m3 por ano, impulsionado pela grande quantidade de resíduos agroindustriais disponíveis nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Em termos comparativos, o número supera a extração de gás natural realizada em 2020, que foi de 45,9 bilhões de m3, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para ler esta notícia, clique aqui.

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Arthur Lira defende novos subsídios para biocombustíveis

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), defendeu a criação de subsídios para a produção de hidrogênio a partir de biocombustíveis durante evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Nova York nesta segunda-feira (18/9). eldquo;O Brasil já tem um sistema logístico instalado para produzir e distribuir etanol para todo o território nacional. Aprimorando os mecanismos de conversão do combustível em hidrogênio para uso nos veículos automotores, teremos uma vantagem competitiva em relação aos países que não detêm a infraestrutura que já dispomoserdquo;, disse Lira. eldquo;Paralelamente aos marcos regulatórios que apreciaremos do âmbito do Poder Legislativo, é imprescindível que sejam criados incentivos às fontes de produção para biocombustíveis.erdquo; O parlamentar afirmou que está discutindo alternativas para incluir os subsídios no orçamento eldquo;já estranguladoerdquo; com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT/SP), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG). eldquo;As alternativas o Brasil tem, por sua riqueza, diversidade e grandiosidade, de encontrar formas para subsidiar e incentivar essas novas formas de produção de energia limpa.erdquo; eldquo;Temos uma oportunidade singular de descarbonizar o transporte de cargas no Brasil, que é dependente do diesel e responsável por quase metade das emissões de dióxido de carbono associadas à matriz energética brasileira. Com os avanços tecnológicos que possibilitam a obtenção do hidrogênio a partir do etanol, uma fonte que eu tenho muito cuidado e o Pacheco também por ela, podemos reduzir drasticamente as nossas emissões e nos beneficiarmos da exportação do combustível para outros paíseserdquo;, disse Lira. Carbono e eólica offshore O parlamentar ressaltou os outros dois temas prioritários na eldquo;agenda verdeerdquo; do Congresso este ano: mercado de carbono e eólica offshore. A regulamentação do mercado de carbono tramita no Senado, com o substitutivo ao PL 412/2022, relatado pela senadora Leila Barros (PDT/DF). A meta é estabelecer, ainda este ano, as bases do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Presidente da Comissão de Meio Ambiente, a senadora trabalha com a perspectiva de fechar um novo texto até a próxima quarta (20/9) e aprovar a proposta antes da COP28, em novembro deste ano, conforme prometido pelo governo. Lira disse, no entanto, que ainda é necessário debate para a aprovação de uma regulamentação do mercado de carbono que não leve à judicialização. "Quanto menos judicializado esse tema, melhor. Portanto, quanto mais debate houver, chegaremos a contento com a legislação que se aproxime da ideal para que o Brasil tenha o protagonismo e a responsabilidade de conduzir esse tema. Queremos que as indústrias incorporem a busca por energia limpa nos seus processos produtivos.erdquo; A fala vem após a mobilização do agronegócio para mudar o projeto e ficar de fora das obrigações reguladas na futura política de descarbonização da economia. Sobre a eólica offshore, Lira ressaltou que o projeto de lei 576/2021, que trata do marco legal da atividade, está em discussão avançada e defendeu que a regulamentação eldquo;será um importante veículo de segurança jurídica e poderá orientar e catalisar investimentos no setorerdquo;.

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