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Depois de impactar IPCA-15, combustíveis ficam estáveis entre 18 e 24 de fevereiro

Apesar do impacto das altas da gasolina e do Gás Natural Veicular (GNV) na prévia do índice oficial da inflação no País (IPCA-15), os preços desses combustíveis nos postos de abastecimento permaneceram praticamente estáveis na semana de 18 a 24 de fevereiro, em relação à semana anterior, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apura a inflação ocorrida do dia 16 do mês anterior até o dia 15 do mês vigente. Nesta terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15 de fevereiro subiu 0,78%, o maior desde abril de 2022. Os combustíveis tiveram alta de 0,77% no período. De acordo com a ANP, os preços médios da gasolina e diesel ficaram estáveis na semana de 18 a 24 de fevereiro, em R$ 5,76 e R$ 5,97 o litro, respectivamente. O Gás Liquefeito de Petróleo de 13 quilos, ou gás de cozinha, teve ligeira alta, de 0,2%, enquanto o Gás Natural Veicular (GNV) cedeu 0,6%. No IPCA-15, o GNV registrou alta de 3,83%. Abicom Os preços da gasolina e do diesel no mercado interno estão abaixo do mercado internacional, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A gasolina está sendo comercializada nas refinarias brasileiras 3% abaixo do preço no Golfo do México, que serve como parâmetro para os importadores. Já o diesel está com preço 11% menor, em média, segundo a Abicom. Se levadas em conta apenas as refinarias da Petrobras (BVMF:PETR4), que correspondem a cerca de 80% do mercado de refino, a gasolina está 4% mais barata do que no mercado internacional e o diesel, 12%, o que poderia levar a aumentos de R$ 0,12 e R$ 0,16, respectivamente, nas refinarias da empresa. O preço da gasolina está há mais de quatro meses sem reajuste pela estatal, e o diesel permanece há mais de dois meses com o valor inalterado. Na Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem dos dois combustíveis era de 2% e 6%, respectivamente, na mesma comparação. A Acelen, que controla Mataripe enquanto costura um acordo com a Petrobras, que deve voltar à operação da unidade privatizada em 2021 pelo governo Bolsonaro, pratica o preço de paridade de importação (PPI) e faz reajustes semanais nos seus preços. Na última quarta-feira, a Acelen reduziu o litro da gasolina em R$ 0,02 e o litro do diesel em R$ 0,15. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo fecha em alta com relatos sobre prolongamento de corte da produção

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, impulsionados por notícia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) estuda estender seus cortes voluntários na produção no segundo trimestre. Mercado segue ainda acompanhando as notícias sobre o conflito em Gaza em meio a informações desencontradas sobre avanço nas negociações para a busca de um cessar-fogo. Na Internacional Commodity Exchange (ICE), o Brent para maio fechou com ganhos de 1,21% (US$ 0,99), aos US$ 82,66 por barril. Enquanto isso, na New York Mercantile Exchange, o WTI para abril avançou 1,66% (US$ 1,29), a US$ 78,87 o barril. O contrato seguia com dificuldades para manter o ímpeto em direção à marca dos US$ 79,00. A cada investida rumo ao patamar, vendedores reaparecem para conter o avanço, segundo analistas. Fontes da Opep+ disseram ainda que uma prorrogação mais longa da redução da produção até o final do ano é possível, segundo a Reuters. Paralelamente, autoridades do grupo terrorista Hamas contestaram nesta terça-feira que um acordo de cessar-fogo da guerra na Faixa de Gaza estaria próximo de acontecer, de acordo com a Sky News. O posicionamento coloca em dúvida a possibilidade de uma trégua no conflito antes do início do Ramadã, no dia 10 de março. Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que tinha esperanças sobre a possibilidade de um acordo de cessar-fogo na próxima semana. Relatos de que a Rússia está proibindo as exportações de gasolina por seis meses são citados como outro apoio para os preços do petróleo.

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Opep+ considerará estender cortes voluntários na produção de petróleo, dizem fontes

A Opep+ considerará estender os cortes voluntários na produção de petróleo até o segundo trimestre, disseram três fontes da Opep+ à Reuters. Duas das fontes disseram ainda que o grupo poderá manter os cortes em vigor até o final do ano. Em novembro passado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados liderados pela Rússia concordaram em cortes voluntários totalizando cerca de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) para o primeiro trimestre deste ano, liderados pela Arábia Saudita, que estendeu o seu próprio corte voluntário. Os preços do petróleo encontraram apoio este ano nas crescentes tensões geopolíticas devido aos ataques do grupo houthi, alinhado com o Irã, ao transporte marítimo do Mar Vermelho, embora a preocupação com o crescimento econômico e as elevadas taxas de juros tenham pesado. O Brent era negociado perto de 83 dólares por barril nesta terça-feira. A extensão dos cortes de produção para o segundo trimestre é eldquo;provávelerdquo;, disse uma das fontes da Opep+, que não quis ser identificada. Dois deles disseram que uma prorrogação mais longa até o final do ano era possível. A Opep e o Ministério da Energia saudita não responderam imediatamente aos pedidos de comentários. O líder de fato da Opep+, a Arábia Saudita, disse que os cortes poderão continuar após o primeiro trimestre, se necessário. A questão ainda não foi discutida formalmente pela Opep+, disseram duas das fontes. Uma decisão sobre a extensão dos cortes é esperada na primeira semana de março, disseram fontes, e espera-se que cada país anuncie as suas decisões. (Reuters)

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Cade aprova venda de postos de gasolina do GPA para a M Ribeiro

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou, sem restrições, a venda de um conjunto de postos de gasolina da Companhia Brasileira de Distribuição, holding que controla o GPA, para a M Ribeiro Holding. Se não houver nenhum questionamento à aprovação nos próximos 15 dias o negócio será considerado aprovado em definitivo. Para o GPA, o negócio está alinhado com seu planejamento estratégico de alienação de alguns ativos como forma de captação de recursos, segundo informou ao Cade. Já para a M Ribeiro, é uma eldquo;boa oportunidade de negócioserdquo;, alinhada com sua atuação no setor de revenda de combustíveis, conforme apresentado à autarquia. Clique aqui para continuar lendo a matéria.

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Pacote de socorro a aéreas pode chegar a R$ 6 bilhões, diz ministro

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta segunda-feira (26) que o pacote do governo federal para financiar as companhias aéreas deve ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões. De acordo com o ministro, a proposta do projeto deverá ser encaminhada para as empresas no próximo mês. O ministro explicou que os valores serão repassados a partir de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Um fundo garantidor deverá ser criado para dar garantias aos empréstimos que serão feitos pelas companhias. A análise do projeto é feita em conjunto com o Ministério da Fazenda e a Casa Civil. "Estamos trabalhando na ordem de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões. Essa é a demanda das aéreas. Elas acham que esses valores seriam suficientes no primeiro momento. A gente espera trabalhar para fechar o montante ao longo do mês de março", afirmou. Com os valores, as empresas poderão pagar dívidas, fazer investimentos e comprar novas aeronaves. "Para o consumidor, são mais aeronaves no Brasil. A Latam sinaliza compra 15 novos aviões. A Gol, mais dez, e a Azul, mais 16. São mais de 30 aeronaves novas que vão entrar no Brasil. Isso quer dizer mais voos operando no país e levando para mais destinos", completou o ministro. Voa Brasil Silvio Costa Filho também informou que a primeira etapa do Programa Voa Brasil deve disponibilizar 5 milhões de passagens aéreas a partir de março. "Não tem nenhum recurso público neste programa. É um projeto em parceria com as companhias áreas. Cinco milhões de passagens, que vão atender 20 milhões aposentados e mais 800 mil alunos Prouni", completou. O ministro participou de um evento sobre investimentos em aeroportos na Bolsa de Valores de São Paulo.

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Pacote de socorro a aéreas pode chegar a R$ 6 bilhões, diz ministro

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta segunda-feira (26) que o pacote do governo federal para financiar as companhias aéreas deve ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões. De acordo com o ministro, a proposta do projeto deverá ser encaminhada para as empresas no próximo mês. O ministro explicou que os valores serão repassados a partir de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Um fundo garantidor deverá ser criado para dar garantias aos empréstimos que serão feitos pelas companhias. A análise do projeto é feita em conjunto com o Ministério da Fazenda e a Casa Civil. "Estamos trabalhando na ordem de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões. Essa é a demanda das aéreas. Elas acham que esses valores seriam suficientes no primeiro momento. A gente espera trabalhar para fechar o montante ao longo do mês de março", afirmou. Com os valores, as empresas poderão pagar dívidas, fazer investimentos e comprar novas aeronaves. "Para o consumidor, são mais aeronaves no Brasil. A Latam sinaliza compra 15 novos aviões. A Gol, mais dez, e a Azul, mais 16. São mais de 30 aeronaves novas que vão entrar no Brasil. Isso quer dizer mais voos operando no país e levando para mais destinos", completou o ministro. Voa Brasil Silvio Costa Filho também informou que a primeira etapa do Programa Voa Brasil deve disponibilizar 5 milhões de passagens aéreas a partir de março. "Não tem nenhum recurso público neste programa. É um projeto em parceria com as companhias áreas. Cinco milhões de passagens, que vão atender 20 milhões aposentados e mais 800 mil alunos Prouni", completou. O ministro participou de um evento sobre investimentos em aeroportos na Bolsa de Valores de São Paulo.

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