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Ticket Log: Litro da gasolina sobe 3% em fevereiro na média nacional; etanol tem alta de 4%

O preço médio do litro da gasolina fechou fevereiro a R$ 5,92, com alta de 3% na comparação com janeiro, segundo a última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações em 21 mil postos de combustível. Entre os estados, a maior média foi registrada no Acre, a R$ 6,73, e a menor, na Paraíba, a R$ 5,69. "Com a cobrança das alíquotas do ICMS, a tendência segue de alta", destaca o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. Já o etanol fechou o mês a R$ 3,73 na média nacional, com alta de 4% em relação a janeiro. O etanol mais barato foi encontrado nos postos de abastecimento do Mato Grosso, a R$ 3,46, e o mais caro, em Roraima, a R$ 4,94. (Estadão Conteúdo)

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Diesel fica praticamente estável nos postos na 2ª quinzena de fevereiro, diz Ticket Log

O preço médio do diesel, combustível mais comercializado do Brasil, ficou praticamente estável nos postos do Brasil na segunda quinzena de fevereiro ante a anterior, segundo análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), publicada nesta quarta-feira. O diesel S-10, principal tipo vendido no país, recuou 0,16%, a 6,13 reais o litro, enquanto o tipo comum ficou estável em 6 reais, segundo o índice, feito com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. "Quando comparado a janeiro, o IPTL revelou uma tendência de aumento no preço que chega a 0,5% para os dois tipos", disse em nota o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. "A cobrança das alíquotas do ICMS deve fazer com que o valor repassado aos motoristas permaneça com a média nacional acima de 6 reais. Em alguns Estados como Acre, Amapá e Roraima o preço do litro já ultrapassa 7 reais." O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) elevou a cobrança do tributo estadual ICMS sobre combustíveis a partir de fevereiro de 2024. (Reuters)

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Prates defende cautela em dividendos para transição da Petrobras: "acionistas entenderão"

A maior empresa petrolífera da América Latina deve ser mais cautelosa em relação à distribuição de dividendos bilionários à medida em que busca se tornar uma potência em energia renovável, disse o presidente executivo da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, em uma entrevista. Em 10 anos, cerca de metade da receita da Petrobras virá de fontes eólicas, solares e de combustíveis renováveis endash; e a empresa está se preparando para fazer aquisições já neste ano para impulsionar essa mudança, disse Prates. A produtora brasileira também precisa gastar muito em exploração no país e no exterior para garantir que continue bombeando petróleo bruto por décadas. eldquo;Precisamos ser cautelosos. Os acionistas vão entendererdquo;, disse Prates no escritório da Bloomberg News em São Paulo, quando perguntado sobre um eventual pagamento extraordinário de dividendos. eldquo;Eu seria mais conservador do que agressivo. Estamos no meio dessa grande decisão de nos tornarmos uma empresa de petróleo em transição.erdquo; Os analistas veem espaço para que a Petrobras recompense os investidores com bilhões de dólares em dividendos extraordinários, a serem anunciados quando a empresa divulgar seus lucros em 7 de março. O Citi vê espaço para até US$ 7 bilhões, enquanto o Goldman Sachs prevê até US$ 8 bilhões. A Petrobras foi a segunda maior pagadora de dividendos no setor de petróleo em 2022, atrás apenas da Saudi Aramco. A determinação da Petrobras em avançar para a energia limpa contrasta com a de alguns de seus pares internacionais. Os pesos pesados europeus Shell e BP se afastaram das energias renováveis para se concentrarem mais nos combustíveis fósseis. As grandes petrolíferas norte-americanas Chevron e Exxon Mobil nunca fizeram da energia eólica e solar uma prioridade e concentraram seus planos de negócios em petróleo e gás. Foco em energia renovável O executivo de 55 anos, que assumiu o comando da Petrobras em janeiro de 2023, descartou a possibilidade de fazer eldquo;mudanças drásticaserdquo; na estratégia. No entanto, disse, a empresa precisa estar preparada para oportunidades de aquisição em energias renováveis e petróleo, bem como investimentos em petroquímica e produção de fertilizantes. A Petrobras está pensando em investir em projetos eólicos e solares em terra firme no Brasil antes de passar para a energia eólica offshore, e está ampliando o combustível à base vegetal para a aviação e o transporte marítimo, dois dos setores mais difíceis de descarbonizar. Prates disse que o Brasil tem melhores condições para projetos eólicos offshore do que os EUA ou os países do Mar do Norte, e que o desenvolvimento do setor no Brasil proporcionará uma nova linha de negócios para os mesmos tipos de prestadores de serviços que o país utiliza para projetos de petróleo. Uma de suas principais preocupações é que o Brasil não terá fornecedores suficientes para seus projetos de petróleo à medida que o mundo começar a se afastar dos hidrocarbonetos. eldquo;A coisa mais assustadora que vejo em 10 anos é uma crise com fornecedoreserdquo;, Jean Paul Prates. Como resultado, a Petrobras está conversando com o governo sobre uma política industrial para apoiar fornecedores de equipamentos e estaleiros no Brasil. Ela também está identificando maneiras de obter bens e serviços importantes de países vizinhos e aliados geopolíticos. Um dos principais pilares da política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um amplo plano de reindustrialização que fornecerá crédito e financiamento a setores como saúde, defesa e agronegócio, além de iniciativas para promover uma transição verde no Brasil. Prates disse que a Petrobras, como uma empresa de controle estatal, precisa participar das decisões de política energética com o governo. Mas essa coordenação não significa que o governo esteja interferindo na estratégia de negócios da empresa, disse ele. eldquo;Considero isso mais como um prêmio do que como um fardoerdquo;, disse Prates. eldquo;Quem é o outro CEO no Brasil que pode estar com o presidente da República a cada 15 dias? Isso resolve uma série de problemas.erdquo; A Petrobras também está em negociações com a Mubadala Capital, o braço de investimentos do fundo soberano de Abu Dhabi, para se tornar sócia de uma refinaria que a estatal vendeu na gestão anterior. Os dois lados podem chegar a um acordo até o final do ano, disse Prates. Ele acrescentou que as refinarias da Petrobras não foram projetadas para competir umas com as outras e que a unidade vem enfrentando dificuldades desde que foi vendida. A Mubadala Capital está expandindo a refinaria de Mataripe, no estado da Bahia, no nordeste do país, para produzir combustíveis renováveis, um projeto que interessa à Petrobras. Prates disse que a empresa não necessariamente operaria a refinaria, e que ela poderia ser dividida em algumas empresas separadas. eldquo;Gostaríamos de participar disso. Eles nos convidaramerdquo;, disse Prates. eldquo;Seremos capazes de reincorporar a refinaria ao sistema.erdquo; (Bloomberg)

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Incertezas quanto à economia elevam cautela no varejo, aponta FGV

Incertezas em relação a indicadores macroeconômicos ligados ao consumo, principalmente da renda do emprego, derrubaram a confiança do varejista em fevereiro, afirmou Georgia Veloso, economista da Fundação Getulio Vargas. Ela fez as observações ao comentar a queda de 1 ponto no Índice de Confiança de Comércio (Icom) de fevereiro, para 89,5 pontos, anunciada nessa quarta-feira (28) pela FGV. A técnica disse que a cautela maior do empresariado do varejo em fevereiro se deve a dúvidas em relação à continuidade, no longo prazo, do atual quadro favorável ao consumo. Clique aqui para ler a matéria completa.

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ANP: etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 15 estados e no DF

O etanol estava mais competitivo em relação à gasolina em 15 Estados e no Distrito Federal, na semana passada. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,15% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. (Broadcast Agro)

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Operação da PF reprime contrabando de combustíveis

A Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar um grupo responsável por contrabandear combustíveis da Bolívia para Rondônia, por meio de portos clandestinos. Três mandados de busca foram realizados nesta terça-feira (27), e seis armas de fogo foram apreendidas. A organização começou a ser investigada em 2021, quando 500 litros de combustíveis foram transportados de forma ilícita para o Brasil. As penas, somadas, podem chegar a 13 anos de prisão. Para assistir ao vídeo, clique aqui.

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