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Skoda seguirá produzindo motores a gasolina e isso é bom para o Brasil

Em entrevista concedida recentemente à revista Auto Motor und Sport, o CEO da Skoda, Klaus Zellmer, anunciou que a subsidiária tcheca da Volkswagen continuará a oferecer veículos equipados com motores diesel e gasolina pelos próximos anos. Segundo o executivo, o objetivo é atender aos anseios dos próprios clientes e oferecer alternativas à eletrificação. eldquo;Ficou muito claro para mim nos últimos meses que se os consumidores estão relutantes em comprar elétricos, então precisamos de soluções alternativas. Uma delas é o híbrido plug-inerdquo;, disse Zellmer. "Pretendemos ter desde motores diesel e a gasolina, passando por híbridos leves e híbridos plug-in, até veículos elétricos a bateria", completou. eldquo;Nosso objetivo não é competir pelo mais recente motor a combustão, mas sim focar nos desejos de nossos clientes.erdquo; Movimento semelhante foi anunciado recentemente também pela Renault. A francesa, que até então planeja vender unicamente carros elétricos na Europa até 2030, mudou de estratégia e confirmou que seguirá com a oferta de motores a gasolina, em especial nas versões híbridas. Para o Brasil, a decisão da Skoda é benéfica e terá impactos diretos. Isso porque a fabricante tcheca foi encarregada de desenvolver todos os motores de baixa cilindrada do grupo Volkswagen a partir de agora. Entre eles, está a série EA211 de unidades a gasolina de três e quatro cilindros usada em nada menos que 50 linhas de modelos de sete marcas do conglomerado. No mercado nacional, a série compõe os propulsores 1.0 MPI, 1.0 TSi e 1.4 TSi utilizados hoje em Polo, Virtus, Nivus, T-Cross, Taos e outros. Recentemente, a Skoda contratou cerca de 150 funcionários para o departamento de desenvolvimento técnico com o objetivo de desenvolver versões ainda mais eficientes destes motores. A meta é trabalhar no aprimoramento técnico tanto das variantes naturalmente aspiradas quanto nas turboalimentadas, de modo a reduzir o consumo de combustível e o nível de emissões. Novo SUV compacto sucessor do Gol A Skoda também está diretamente envolvida com a Volkswagen do Brasil no projeto do inédito SUV compacto de entrada que sucederá espiritualmente o Gol. O modelo já está em fase avançada de desenvolvimento e terá uma versão para cada marca. Recentemente, ganhou teaser por parte da Skoda e teve estreia confirmada ainda para este ano. Por parte da Volkswagen, o carro ainda é mantido em absoluto segredo. Mas é certo que será produzido em São Paulo e lançado para ficar acima do Polo.

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Petrobras pagará à ANP R$ 830 milhões em royalties e PE atrasados

A Justiça do Rio de Janeiro homologou o acordo entre a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para encerrar um processo judicial que envolve o recálculo do valor a ser pago a título de participações governamentais - royalties e participação especial (PE) - pela produção de petróleo no Campo de Jubarte, na costa do Espírito Santo. A estatal terá que desembolsar R$ 830 milhões. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (4) pela Petrobras. De acordo com a ANP, as participações governamentais deixaram de ser recolhidas porque a Petrobras não atualizou a curva de PEV de Jubarte, ou seja, um instrumento que analisa as condições físico-químicas do petróleo extraído, as quais, por sua vez, definem o preço de referência do petróleo. Os períodos em discussão foram de agosto de 2009 a fevereiro de 2011 e dezembro de 2012 a fevereiro de 2015. Com o acordo, a Petrobras vai pagar cerca de R$ 830 milhões em valores atualizados até dezembro de 2023. Desse total, 35% serão pagos à vista; e o restante, parcelado em 48 vezes. Tanto a primeira parcela quanto as demais serão corrigidas pela taxa básica de juros (Selic). O primeiro pagamento será feito em até 30 dias depois da homologação, feita pela 23ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Segundo a Petrobras, os valores estão provisionados (reservados) nas demonstrações financeiras da companhia. Participações governamentais Os royalties são um percentual da receita bruta com o petróleo extraído pela empresa que é pago à União, estados e municípios produtores, todos os meses, e funcionam como uma remuneração à sociedade pela exploração desses recursos não renováveis. Já a participação especial é uma compensação financeira que as empresas devem pagar por explorar campos de grande volume de produção ou grande rentabilidade. A arrecadação e distribuição das participações governamentais cabem à ANP.

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Vibra reporta lucro de R$ 3,3 bi no 4T23

O lucro líquido da Vibra (VBBR3) no quarto trimestre de 2023 (4T23) foi de R$ 3,29 bilhões, aumento de R$ 2,7 bilhões (+ 483%) na comparação com o 4T22. Já em relação ao ano de 2023 a Vibra alcançou R$ 4,76 bilhões, o maior lucro líquido desde sua abertura de capital (2017), representando um aumento de 210% em relação a 2022. Segundo a companhia, esse resultado recorde tem como base um melhor desempenho operacional, melhor resultado financeiro e, ainda, recuperações tributárias ocorridas no período. O Ebitda Ajustado somou R$ 2,32 bilhões no 4T23, alta de 54,5% na base anual de comparação. A receita líquida ajustada atingiu R$ 43,8 bilhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 3,1% na comparação com igual etapa de 2022. Veja mais detalhes na tabela aqui.

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Abastecer carro flex com gasolina só não dá prejuízo em 4 estados do Brasil

Depois de ser vantajosa em apenas cinco estados do Brasil na primeira quinzena de fevereiro, a gasolina perdeu ainda mais espaço para o etanol no fechamento do mês. Atualmente, abastecer com etanol é vantajoso, do ponto de vista econômico, em 23 dos 27 estados brasileiros. É o que mostra levantamento feito pela empresa de logística e gestão de frotas Ticket Log, fornecido com exclusividade ao UOL Carros. Neste momento, compensa abastecer com gasolina somente no Maranhão, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e em Roraima. "No encerramento de fevereiro, o preço do litro da gasolina ficou em R$ 5,92, após alta de 0,17% ante a primeira quinzena do mês. Já quando comparado a janeiro, o aumento chega a 3%. O etanol também ficou mais caro no período e foi comercializado a R$ 3,73 na média nacional, com alta de 0,54% em relação à primeira quinzena de fevereiro. No comparativo com janeiro, o acréscimo foi de 4%", falou Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Como é feito o cálculo. Definição dos Estados onde o etanol é mais vantajoso tem como base o IPTL (Índice de Preços Ticket Log) Índice aponta o custo em reais por quilômetro rodado, levando em conta o preço médio do litro do combustível e o consumo médio Consumo é fixado em 8,5 km/l para o álcool e em 11,5 km/l para a gasolina. Há variações, dependendo do veículo É preciso considerar que o combustível de origem vegetal eleva o consumo em aproximadamente 30%, com variação para baixo ou para cima. Por esse motivo, só vale a pena usar etanol quando a diferença no preço supera percentualmente a redução na autonomia. Veja onde vale a pena abastecer com etanol* + Acre - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,79 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,56 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,73 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,59 + Alagoas - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,24 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,10 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53 + Amapá - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,85 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,57 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,60 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,57 + Amazonas - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,10 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,48 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,97 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52 + Bahia - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,29 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,06 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53 + Ceará - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,61 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,54 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,29 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55 + Distrito Federal - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,84 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,45 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,92 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Espírito Santo - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,24 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,99 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52 + Goiás - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,72 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,44 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,88 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Mato Grosso - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,46 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,41 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,12 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53 + Mato Grosso do Sul - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,73 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,44 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,00 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52 + Minas Gerais - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,74 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,44 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,83 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Pará - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,63 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,54 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,30 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55 + Piauí - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,15 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,49 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,84 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Paraíba - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,94 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,46 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,69 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,49 + Paraná - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,88 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,46 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,98 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52 + Pernambuco - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,18 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,49 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,88 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Rio de Janeiro - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,06 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,48 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,84 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + Rio Grande do Norte - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,52 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,53 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,18 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,54 + Santa Catarina - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,29 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,90 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51 + São Paulo - Preço médio do litro do etanol: R$ 3,55 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,42 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,72 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50 + Sergipe - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,47 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,53 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,28 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55 + Tocantins - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,27 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,19 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,54 Veja onde vale a pena abastecer com gasolina* + Maranhão - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,43 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,52 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,78 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50 + Rio Grande do Sul - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,36 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,51 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,79 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50 + Rondônia - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,81 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,57 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,45 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,56 + Roraima - Preço médio do litro do etanol: R$ 4,94 - Custo por km rodado com etanol: R$ 0,58 - Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,63 - Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,58 * Preços médios relativos a fevereiro de 2024

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TJ-MT muda tipificação e tranca ação contra empresário do ramo de combustíveis

Em situações excepcionais, quando o enquadramento incorreto de uma conduta pode trazer prejuízo ao réu, é possível alterar o tipo penal imputado na denúncia, por se tratar de matéria de ordem pública. Esse foi o entendimento do juízo da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso para alterar o tipo penal e trancar uma ação penal contra um empresário acusado de crimes contra a ordem de consumo. No caso concreto, o réu era acusado de manter duas bombas de gasolina em um dos seus postos adulteradas. A irregularidade foi constatada em vistoria Agência Nacional do Petróleo (ANP) no ano de 2017. As duas bombas exibiam valor e volume corretos em seu display, mas o volume de combustível que saía da mangueira para o tanque do automóvel era inferior ao apresentado. Ao julgar o HC em favor do empresário, o relator, desembargador Orlando Perri, acolheu a alegação da defesa de que era preciso alterar o tipo penal da tipificação da denúncia quanto a uma das acusações. eldquo;Com efeito, o que se vê é que, diante da tipificação errônea adotada pelo Ministério Público no oferecimento da denúncia, não observando o princípio da especialidade ao descrever a conduta do paciente, aguardar até as alegações pela eventual emendatio libelli seria, ao mesmo tempo, movimentar desnecessariamente a máquina judiciária e manter injustamente sobre a cabeça do paciente a espada de Dâmocleserdquo;, registrou ao votar pelo arquivamento da ação penal. O entendimento foi seguido por unanimidade. O empresário foi representado pelos advogados Valber Melo e Fernando Faria.

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Fiscalização de combustíveis: ANP divulga resultados de ações em 16 unidades da Federação

Entre os dias 26/2 e 29/2, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis em 16 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. Além das ações de rotina, a Agência também participou de ação conjunta com o Procon do Amapá, Ministério Público do Rio Grande do Sul, Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq-MA), entre outros. Na semana, a ANP promoveu a segunda parte do Curso de Fiscalização de Lubrificantes, voltado para servidores e técnicos de órgãos da Região Nordeste que mantêm parcerias ou acordos de cooperação com a ANP. O treinamento abordou aspectos teóricos e práticos, envolvendo ainda ações de fiscalização em conjunto com os órgãos participantes do Maranhão, Paraíba e Pernambuco. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros. Amazonas Foram fiscalizados 14 agentes econômicos, entre revendas de GLP e postos de combustíveis de Manaus. Um posto de combustíveis foi autuado e teve dois bicos, um de gasolina comum e outro de etanol, interditados por irregularidade no volume dispensado pelas bombas. Um segundo posto foi notificado para realizar a correção da infraestrutura elétrica do estabelecimento, uma vez que havia fios sem proteção, o que oferece riscos no abastecimento. Em um ponto de abastecimento, os agentes emitiram notificação para readequação da estrutura. Os agentes da ANP apuraram ainda denúncias referentes a duas revendas de GLP. Nos locais, constatou-se que uma estava devidamente regulada e a outra não mais exerce a atividade de revenda. Amapá Foram realizadas fiscalizações em seis postos revendedores de combustíveis e em quatro revendas de GLP, em conjunto com o Instituto de Defesa do Consumidor, Procon- AP, em Oiapoque. Houve cinco autuações em postos de combustíveis motivadas por: operação de ilha com bomba medidora de combustível sem cobertura para combate a incêndio, venda de óleo diesel B S500 de forma indevida para embarcações, armazenamento de gasolina e diesel fora dos tanques subterrâneos e transferência de combustível entre caminhões-tanque de forma inapropriada. Uma revenda de GLP foi autuada por apresentar botijões fora da área de armazenamento e por obstruir o portão de acesso à essa área. Minas Gerais Os agentes da ANP estiveram nos municípios de Barão de Cocais, Belo Horizonte, Coimbra, Conselheiro Pena, Felixlândia, Itabira, Ituiutaba, Lagoa Formosa, Mariana, Matipó, Moeda, Montes Claros, Pará de Minas, Patos de Minas, Pompéu, Rio Paranaíba, Rio Pomba, Rodeiro, São Gotardo, Senhora de Oliveira, Ubá, Uberlândia e Viçosa. Foram realizadas 67 ações de fiscalização de campo em postos revendedores de combustível, revendas de GLP, produtor de lubrificante e em posto de aviação. Houve autuações, sem interdições, em postos localizados em Lagoa Formosa, Rio Paranaíba, São Gotardo, Uberlândia e Viçosa. Os motivos foram: armazenamento de combustível fora de tanque subterrâneo, não atendimento do horário mínimo de funcionamento exigido pela ANP, comercialização de combustível em recipiente não certificado pelo INMETRO e exibição da placa de preços em desacordo com a legislação. Em Coimbra, os fiscais interditaram uma revenda de GLP que não possuía autorização da ANP para funcionar. Os agentes autuaram ainda revendas em Moeda, Patos de Minas e Ubá. Os problemas encontrados foram: falta de autorização da ANP para funcionar, armazenamento de botijões em quantidade superior à permitida para sua classe ou fora da área de armazenamento (falta de segurança) e uso de veículo não permitido para transporte de GLP. Os fiscais não encontraram irregularidades nos demais municípios mencionados. São Paulo No estado, 77 agentes econômicos foram fiscalizados, sendo 59 postos de combustíveis, dez revendas de GLP, dois produtores de etanol, três produtores de lubrificante acabado, duas distribuidoras de combustíveis e um distribuidor de asfalto. As ações aconteceram nas cidades de Americana, Barueri, Clementina, Guarulhos, Hortolândia, Jaguariúna, Paulínia, Pontal, Ribeirão Preto, Santana do Parnaíba, São Caetano do Sul, Santo André e São Paulo. Em Ribeirão Preto e São Paulo, dois postos revendedores de combustíveis foram autuados e tiveram bicos e tanques interditados por armazenarem combustíveis fora das especificações da Agência, sendo dois bicos e um tanque de gasolina C aditivada interditados em Ribeirão Preto e dois tanques interditados (um de etanol e outro de gasolina C comum) em São Paulo. Esses estabelecimentos ainda foram autuados por: não possuir todos os equipamentos necessários para a realização das análises de combustíveis quando solicitado pelo consumidor; possuir tanques subterrâneos não interligados à bomba medidora e ao equipamento filtrante; e recusar o fornecimento de amostras dos combustíveis automotivos comercializados para o Programa de Monitoramento da Qualidade. Em Ribeirão Preto, um posto revendedor de combustíveis teve quatro litros de óleo lubrificante acabado apreendidos por falta de registro do produto na ANP. Dois produtores de etanol, um em Clementina e outro em Pontal, tiveram o início de penalidade de suspensão aplicada pelos agentes da ANP. Em São Caetano do Sul, um posto revendedor de GLP foi autuado por não solicitar o cancelamento da autorização para o exercício da atividade de revenda de GLP. Em Guarulhos, Jaguariúna e São Caetano do Sul, três postos de combustíveis foram somente autuados por irregularidades como: não funcionar em horário mínimo; não identificar em cada bomba abastecedora o fornecedor do respectivo combustível; e não solicitar, junto à ANP, o cancelamento da autorização para o exercício da atividade de revenda de combustíveis. Espírito Santo Os fiscais da ANP fiscalizaram sete agentes econômicos, entre revenda de GLP e usinas de etanol localizadas nos municípios de Vila Velha, Serra e Itapemirim. Não houve irregularidades. Rio de Janeiro Foram fiscalizados 12 revendedores de combustíveis automotivos nos municípios do Rio de Janeiro, Duque de Caxias e São Gonçalo. No Rio de Janeiro, um revendedor foi autuado e teve bicos e tanque de gasolina C comum interditados por comercializar o produto com teor de etanol anidro igual a 95%, quando o especificado na legislação é 27%. Não foram encontradas irregularidades em Duque de Caxias e São Gonçalo. Goiás Os fiscais da ANP vistoriaram 14 distribuidoras de combustíveis líquidos, um terminal de armazenamento, um posto revendedor de combustíveis e um revendedor de lubrificantes localizados nas cidades de Itumbiara, Senador Canedo e Cidade Ocidental. Em Itumbiara, as ações ocorreram em parceria com o Procon municipal, órgão que mantém acordo de cooperação técnica com a ANP. Nenhuma irregularidade foi encontrada no estado. Mato Grosso No estado, os agentes da ANP vistoriaram 11 postos de combustíveis e três produtores de biodiesel localizados nas cidades de Lucas do Rio Verde, Várzea Grande e Vera. Em Várzea Grande, a ação de fiscalização teve parceria com o Procon municipal, órgão que mantém acordo de cooperação técnica com a ANP. Em Lucas do Rio Verde e em Várzea Grande, três postos de combustíveis foram autuados por irregularidades como: possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito; comercializar combustíveis em recipientes não certificados pelo Inmetro e falta dos equipamentos necessários para a análise da qualidade dos combustíveis quando solicitada pelos consumidores. Não foram encontradas irregularidades em Vera. Paraná Os fiscais da ANP estiveram em sete agentes econômicos, sendo cinco postos de combustíveis, uma distribuidora de asfalto e um produtor de etanol das cidades de Araucária, Curitiba, Fazenda Rio Grande e Pinhais. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Rio Grande do Sul No Rio Grande do Sul, foram fiscalizados um total de 22 postos de combustíveis e 20 revendas de GLP. As equipes de fiscalização estiveram em Aceguá, Camaquã, Campo Bom, Canguçu, Giruá, Nova Esperança do Sul, Pedro Osório, Pelotas, Porto Xavier, Riozinho, Rolante, Santiago, São Lourenço do Sul, São Luiz Gonzaga, Sapiranga, Três Coroas. Além desses municípios, os fiscais também participaram de uma força-tarefa, em Rio Grande e em Santa Vitória do Palmar, com o Procon, a Guarda Municipal (GM), a Polícia Militar e o Ministério Público/RS. Em Rio Grande, duas revendas de GLP foram interditadas, de forma cautelar: uma por funcionar sem autorização da ANP e a outra por não atender às normas de segurança das instalações. Os fiscais também interditaram uma revenda de GLP em Porto Xavier que funcionava em endereço não autorizado pela Agência. Também houve interdição em Santa Vitória do Palmar, em estabelecimento que comercializava GLP sem autorização, além de desrespeitar as normas de segurança. Em relação a revendedores de combustíveis, em Rolante, um posto teve bicos de gasolina comum interditados por não exibir, para os consumidores, os preços dos combustíveis de modo claro e contínuo nesses equipamentos. Postos de combustíveis foram somente autuados, sem sofrer interdições, em Aceguá, Canguçu, Santiago, Sapiranga, Pelotas, Rio Grande, Rolante, Três Coroas e São Luiz Gonzaga. Os motivos foram: não permitir o acesso às instalações, não identificar o fornecedor do combustível na bomba, não manter no estabelecimento os registros de análise de qualidade exigidos, falta de equipamentos para testes de qualidade, comercializar combustíveis em recipientes em desacordo com a legislação, não exibir painel de preços, entre outros. Revendas de GLP foram somente autuadas endash; em Santiago, Rio Grande, Giruá e Rolante endash; devido à não exibição do painel de preços, armazenamento de produto acima da capacidade autorizada, armazenamento de recipientes de marca comercial de outro distribuidor de GLP, recipientes armazenados fora da área de armazenamento, entre outros motivos. Não foram encontradas irregularidades em Camaquã, Campo Bom, Nova Esperança do Sul, Pedro Osório, Riozinho e São Lourenço do Sul. Santa Catarina A fiscalização da ANP vistoriou 11 postos de combustíveis e uma revenda de GLP no estado, nesse período, em Antônio Carlos, Biguaçu, Lacerdópolis, Major Gercino, Santo Amaro da Imperatriz, Tijucas e em Palhoça, município em que houve atuação conjunta com a Polícia Civil de Santa Catarina. Em Biguaçu, um posto foi somente autuado, sem interdição cautelar, por não contar com termômetros e densímetros necessários para análises de combustíveis, quando solicitadas pelo consumidor. No mesmo município, uma revenda de GLP foi interditada por funcionar sem autorização da ANP. Bahia Os fiscais da ANP estiveram em 24 postos de combustíveis das cidades de Euclides da Cunha, Senhor do Bonfim e Tucano. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Ceará Foram vistoriados cinco postos de combustíveis de Fortaleza e Sobral, sendo um estabelecimento, em Sobral, autuado e interditado por apresentar bomba medidora da gasolina C comum em desacordo com a legislação. Não foram encontradas irregularidades em Fortaleza. Pernambuco Em parceria com o Procon de Pernambuco, os agentes da ANP vistoriaram 11 agentes econômicos, sendo dois postos de combustíveis de Recife e um terminal em Ipojuca. Como parte do treinamento em fiscalização de lubrificantes realizado pela Agência com o Procon-PE, houve a fiscalização de sete revendedores de lubrificantes. Ao todo, 14.767 mil litros de lubrificantes foram apreendidos por falta de autorização da ANP e por validade vencida. Maranhão Em São Luís, os agentes atuaram em parceria com o Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq-MA), na fiscalização de sete empresas. A ação fez parte do treinamento em fiscalização de lubrificantes realizado pela Agência a esse órgão parceiro. Os agentes apreenderam 2.575 mil litros de lubrificantes que não tinham autorização da ANP. Paraíba Em João Pessoa, houve ação de fiscalização em parceria com o Procon-PB em quatro revendedores de lubrificantes, como parte do treinamento em fiscalização de lubrificantes realizado pela Agência a esse órgão parceiro. Não foram encontradas irregularidades. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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