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Trator elétrico entra em cena no agronegócio brasileiro

A transição energética está chegando ao campo. As fabricantes de equipamentos agrícolas vêm desenvolvendo tratores com motorização elétrica que, em breve, começarão a trabalhar nas lavouras, beneficiando o agronegócio, setor que responde por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2022, a New Holland, empresa do conglomerado CNH Industrial, apresentou o protótipo T4 Electric Power, trator totalmente elétrico com recursos autônomos, que deverá entrar em linha de montagem no fim do ano. Europa e Estados Unidos serão os primeiros mercados atendidos, mas a tecnologia poderá desembarcar no Brasil em um prazo de dois anos. eldquo;Dentro de suas políticas de ESG (ambiental, social e governança), os profissionais do agronegócio buscam a sustentabilidade com a diminuição da pegada de carbonoerdquo;, afirma Flávio Mazetto, diretor de marketing de produto da New Holland Agriculture para a América Latina. Ele explica que os produtores adotam duas formas de rentabilidade em suas propriedades: o aumento de produção na área disponível e a redução de custos. Nesse contexto, a instalação de painéis fotovoltaicos e o uso de biogás para a geração de energia e, futuramente, a utilização de tratores movidos a bateria são soluções para deixar as fazendas autossustentáveis. AUTONOMIA VARIÁVEL. Por isso, a New Holland está preparando o terreno para esse momento e pretende oferecer seu produto sem demora. O T4 Electric Power é equipado com motor de 75 cv a 120 cv de potência e bateria de íon de lítio (similar à dos carros de passeio) de 110 kWh. O conjunto leva o veículo a 40 km/h de velocidade máxima. eldquo;A autonomia do T4 dependerá muito da aplicação do usuário e das condições do solo onde será colocado. Mas a bateria tem alcance para um dia todo de jornada, com a recarga sendo feita à noiteerdquo;, destaca Mazetto. Segundo a fabricante, o T4 Electric Power é a solução ideal para operações de menor potência, como atividades agrícolas mistas, gado, pomares e aplicações especiais. eldquo;Nossos clientes querem adotar esse tipo de produto. Dessa forma, continuamos no trabalho de eletrificação agrícola com essa plataformaerdquo;, afirma Marc Kermisch, diretor-geral digital e de informação da CNH Industrial. O tempo de desenvolvimento do T4 durou cinco anos e foi abreviado graças a uma decisão estratégica da CNH Industrial: a aquisição, em 2021, de parte da Monarch Tractor, empresa americana de tecnologia agrícola que acelerou os estudos em torno do protótipo. CUSTO MENOR. Tal como acontece com os automóveis elétricos, o trator com o mesmo tipo de propulsão alivia o bolso do usuário na hora da manutenção. eldquo;A quantidade de peças é bem menor do que a de um trator a dieselerdquo;, revela Mazetto. eldquo;Além disso, o custo operacional é 90% inferior, porque ele não usa diesel e tem valores de revisão mais baixos.erdquo; Outra vantagem da eletrificação dos tratores agrícolas é o silêncio de suas operações. O nível de ruído do T4 cai 90% e a vibração praticamente inexiste, melhorando o bem-estar do gado principalmente em áreas cercadas. Os recursos autônomos também são destaque no T4, que possui sensores, câmeras e unidades de controle, permitindo que os agricultores ativem a máquina remotamente, por meio de aplicativo para smartphone. TRATOR DA CASE. O desenvolvimento de um trator elétrico se estende à Case IH, outra marca da CNH Industrial. O representante da companhia chama-se Farmall 75C Electric, que entrega desempenho semelhante ao modelo a diesel, com tempo médio de operação de quatro horas e recarga rápida, além de custos de manutenção mais baixos. De acordo com a Case IH, o trator utilitário é silencioso, confortável e com emissão zero. Oferece versatilidade para trabalhos como manutenção de vinhedos e gerenciamento de um pequeno rebanho. O 75C Electric estará disponível para encomendas a partir do primeiro trimestre de 2024. Para Ricardo David, diretor da Elev, empresa de soluções integradas para a eletromobilidade, o agronegócio no Brasil tem muito a ganhar com a adoção de tratores elétricos nas fazendas. eldquo;Uma das principais vantagens é a redução de custos nas planilhas dos produtores ruraiserdquo;, afirma. eldquo;Os profissionais da área já utilizam automóveis e caminhões elétricos nas propriedades. Seguramente, o próximo passo será incorporar os tratores com essa tecnologia em suas jornadas diárias.erdquo; David destaca outro ponto positivo do equipamento. eldquo;Nos Estados Unidos, tratores elétricos, como o Monarch Tractor MK-V, servem também como geradores portáteis em períodos de queimadaerdquo;, salienta.

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Projeto que limita cobrança de contribuição sindical avança no Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem, em votação simbólica (ou seja, quando não há o registro individual dos votos), projeto de lei que proíbe a cobrança de qualquer contribuição sindical sem a expressa autorização do trabalhador. A proposta, relatada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), foi acrescida de uma regulamentação do eldquo;direito de oposiçãoerdquo; sobre a chamada contribuição assistencial endash; que foi objeto de uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto do projeto altera trecho da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ao estabelecer que, mesmo que seja filiado, o trabalhador deve autorizar prévia e expressamente a cobrança de contribuições aos sindicatos da categoria econômica ou profissional. CENTRAIS MOBILIZADAS. No mês passado, o STF decidiu que a cobrança da contribuição assistencial para não sindicalizados é constitucional. Esses trabalhadores, porém, teriam o direito de manifestar oposição à cobrança desse imposto endash; o eldquo;direito de oposiçãoerdquo;. Na esteira dessa decisão, as maiores centrais sindicais do País já se organizam para restabelecer a cobrança. Marinho, que foi relator da reforma trabalhista aprovada durante o governo Temer (e que extinguiu o imposto sindical), argumenta que esse eldquo;direito de oposiçãoerdquo; estaria sendo dificultado pelos sindicatos. Segundo ele, o relatório tem o objetivo de defender a eldquo;liberdade sindicalerdquo;. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, criticou o texto, dizendo que a rede sindical patronal se sustenta a partir de uma contribuição compulsória (a taxa para manutenção do Sistema S). eldquo;Nada contra o Sistema S. Mas o Sistema S arrecada compulsoriamente sobre folha de pagamento a contribuição, que é gerida pelas confederações da indústria, do comércio, agricultura etc.erdquo;, disse Wagner, que, com os colegas Paulo Paim e Teresa Leitão, também do PT, foram os únicos senadores que se manifestaram contrários ao projeto de Marinho. Desde a semana passada, as seis maiores centrais sindicais endash; CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB e Nova Central endash; discutem como fixar os valores da contribuição que desejam cobrar de trabalhadores, com base na decisão do STF, que deu sinal verde para a cobrança. A ideia é que o processo de cobrança da taxa seja regulado pelas próprias centrais. Ricardo Patah, que preside da UGT, defende que a taxa seja de, no máximo, 1% do salário do trabalhador por mês, até um determinado limite. Como ocorre no Sindicato dos Comerciários de São Paulo, em que o valor máximo é de R$ 50 por mês. Não havia, porém, consenso sobre a definição de um teto para a cobrança. A única ressalva feita era a de que fossem valores eldquo;razoáveiserdquo;. ebull;

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 15 estados (25 a 28/9)

Entre os dias 25 e 28 de setembro, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 15 estados, em todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. A Agência também atuou em parceria com outros órgãos públicos em diversos estados. Neste período, houve operações conjuntas, por exemplo, com a Polícia Técnica do Estado da Bahia, Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), Procon Campo Grande (MS), entre outros. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros: Bahia A ANP realizou ações de fiscalização em 23 postos de combustíveis nas cidades de Barreiras, Formosa do Rio Preto, Juazeiro, Luís Eduardo Magalhães, Paulo Afonso, Ribeira do Pombal, Rio de Contas e Salvador. No estado, a Agência participou da força-tarefa eldquo;Posto Legalerdquo;, em conjunto com Procon-BA; Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (IBAMETRO); Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA); Departamento de Polícia Técnica do Estado da Bahia; e Polícia Militar (PM-BA). Em Juazeiro, um posto de combustíveis foi autuado por não possuir instrumento de análise de qualidade dos combustíveis (teste que pode ser exigido pelo consumidor) e outro por apresentar termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito. Em Luís Eduardo Magalhães, um posto de combustíveis foi autuado por possuir bomba medidora de combustíveis de etanol hidratado sem termodensímetro acoplado. Ceará Os fiscais da ANP vistoriaram um ponto de abastecimento e nove postos de combustíveis das cidades de Bela Cruz e Caucaia. Em Bela Cruz, um posto de combustíveis foi autuado por operar suas instalações sem atender às normas mínimas de segurança. Paraíba Agentes da ANP estiveram em um posto de combustíveis de João Pessoa. Não foram identificadas irregularidades. Pernambuco A ANP fiscalizou quatro postos de combustíveis de Petrolina. Um estabelecimento foi autuado por não possuir instrumento de análise de qualidade dos combustíveis (teste que pode ser exigido pelo consumidor) e por apresentar medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado no teste de volume, que também pode ser exigido pelo consumidor) em desacordo com a legislação. Rio Grande do Sul A Agência realizou ações de fiscalização em 15 postos de combustíveis, duas revendas de GLP, dois revendedores de óleo lubrificante acabado, um transportador-revendedor-retalhista (TRR) e um produtor de biodiesel, nas cidades de Guaíba, Porto Alegre, Triunfo, Veranópolis, Bento Gonçalves, Farroupilha, Caxias do Sul, Nova Petrópolis e Estância Velha. Em Bento Gonçalves, um posto de combustíveis foi autuado por operar bomba de combustível em mal funcionamento e/ou mal estado de conservação. Paraná Os agentes da ANP estiveram em seis postos de combustíveis das cidades de Guaratuba, Matinhos e Paranaguá. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Amazonas Os fiscais da ANP vistoriaram 22 postos revendedores de combustíveis de Manaus. Ao todo, foram feitas cinco autuações por irregularidades como: comercialização de gasolina comum fora das especificações; irregularidade no volume dispensado pelos equipamentos medidores, com o bico abastecedor de óleo diesel marítimo interditado; falta de medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado no teste de volume, que também pode ser exigido pelo consumidor); e falta de um termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade). Pará Os agentes da ANP visitaram três postos revendedores de combustível de aviação e um distribuidor de combustível de aviação no município de Marabá. Um posto foi autuado por não preenchimento do Mapa de Movimentação de Combustíveis de Aviação (MMCA). Um outro estabelecimento foi autuado por não ter comunicado o encerramento de suas atividades. Um terceiro foi autuado por fornecer informações em desacordo com a legislação pertinente e por operar parque de abastecimento de aeronaves sem autorização da ANP. O distribuidor foi autuado por prestar informações em desacordo com a legislação pertinente ao consumidor; por comercializar combustível de aviação em local onde não pode, diretamente ou por posto autorizado, prestar assistência técnica ao consumidor e realizar controle de qualidade do produto, condições determinadas na legislação; e por deixar de atender às normas de segurança e de estocagem de combustíveis. Rio de Janeiro Ao longo da semana, fiscais da ANP vistoriaram cinco postos revendedores de combustíveis nos municípios de São Gonçalo e Niterói. Em Niterói, uma empresa foi autuada por não atualizar dados cadastrais junto à ANP. Espírito Santo Os agentes de fiscalização da ANP estiveram em dez pontos de revenda de GLP no município da Serra. Não foram verificadas irregularidades. Minas Gerais Os agentes da ANP estiveram presentes em campo nos municípios de Belo Horizonte, Boa Esperança, Bocaiúva, Capetinga, Carmo do Cajuru, Cássia, Curvelo, Divinópolis, Formiga, Guaxupé, Monte Belo, Montes Claros, Passos, Pedra do Indaiá, Poço Fundo, São Gonçalo do Pará, São Sebastião do Oeste, São Sebastião do Paraíso e Uberlândia. Foram realizadas 64 ações de fiscalização em agentes econômicos como revendas de GLP, postos de combustíveis e bases distribuidoras de combustíveis. Em Bocaiúva, um posto foi autuado por não funcionar no horário mínimo obrigatório. Em Capetinga, um posto foi autuado por apresentar termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito. A mesma situação ocorreu no município de Uberlândia. Em Cássia, um posto foi autuado por não identificar de forma correta na bomba medidora a origem dos combustíveis comercializados. Em Divinópolis, um posto foi autuado por comercializar gasolina fora de especificação, por descumprir determinação anterior de interdição por qualidade (rompimento de lacres e retirada de faixas) e por não identificar de forma correta na bomba medidora a origem dos combustíveis comercializados. Outros dois postos foram autuados pela ausência de instrumento obrigatório de análise (para realização do teste de qualidade, que pode ser exigido pelo consumidor). Ainda na cidade, um posto foi autuado por não funcionar no horário mínimo obrigatório exigido na legislação. Em Formiga, foi realizada uma força-tarefa com o Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (IPEM-MG), a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG) e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) para a fiscalização de postos de combustíveis. Na operação, um estabelecimento foi autuado por não solicitar a baixa no cadastro da ANP após a sua desativação. Em Guaxupé, um posto foi autuado por não prestar informações corretamente aos consumidores, além de não ter atualizado o cadastro na ANP. Um outro posto foi autuado por comercializar combustível em recipiente sem o selo do Inmetro. Em Monte Belo, um posto foi autuado pela ausência de instrumento de análise obrigatório. Em Montes Claros, um posto foi autuado pela exibição de preços dos combustíveis em desacordo com a legislação. Em Passos, uma distribuidora foi autuada por não fornecer as amostras-testemunha dos combustíveis vendidos para um cliente (posto de combustíveis). E um posto foi autuado por não funcionar no horário mínimo estabelecido na legislação. Em São Sebastião do Oeste, um posto foi autuado por irregularidades cadastrais. Em São Sebastião do Paraíso, um posto foi autuado por comercializar combustíveis em recipiente sem o selo do Inmetro, e uma revenda de GLP foi autuada por não possuir balança decimal para pesagem de botijões no estabelecimento. São Paulo A ANP fiscalizou 62 postos de combustíveis, cinco revendedores de GLP e três distribuidores de combustíveis. Também foram vistoriados dois agentes econômicos não regulados, para verificar denúncias de exercício de atividade regulada pela ANP sem autorização da Agência. Os fiscais estiveram nas cidades de Álvares Machado, Americana, Caieiras, Cotia, Itapevi, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Ouro Verde, Paulínia, Presidente Prudente, São Bernardo do Campo, São Paulo e Suzano. Em Ouro Verde, onde se localizava um dos agentes não regulados, a ANP constatou que não havia empresa funcionando no local da denúncia. A segunda denúncia de exercício irregular de atividade foi em Presidente Prudente. Foi constatado que, no local, funcionava uma empresa com ponto de abastecimento que possuía volume abaixo de 5 m³, que não demanda autorização da ANP. Contudo, o ponto de abastecimento interditado por falta de segurança das instalações. Em Americana, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por operar equipamento medidor com aferição irregular (bomba baixa), tendo um bico de etanol interditado; não dispor de termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade); e desatualização cadastral. Em Mirante do Paranapanema, um revendedor de GLP foi interditado por falta de segurança das instalações. Em São Paulo, os fiscais da ANP atuaram em uma força-tarefa com o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM-SP) e com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania da Polícia Civil (DPPC) para a fiscalização de postos revendedores de combustíveis. A ação resultou na autuação e interdição total (quatro bicos e quatro tanques) de um posto de combustíveis que comercializava gasolina comum fora da especificação; etanol também fora de especificação (adição indevida de metanol); não possuir os equipamentos necessários para a realização das análises de qualidade dos combustíveis (teste que pode ser solicitado pelo consumidor); e desatualização cadastral. Este mesmo posto foi autuado e reinterditado no dia seguinte por rompimento de lacres apostos pela fiscalização e por não permitir o livre acesso aos agentes de fiscalização às suas instalações e documentações. Um segundo posto revendedor de combustíveis foi autuado e interditado totalmente (14 bicos e dois tanques) por: exercer a atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos sem autorização da ANP; comercializar gasolina C comum fora das especificações; comercializar etanol fora das especificações; e por romper lacres colocados anteriormente. Um terceiro posto foi autuado e interditado parcialmente (oito bicos e um tanque) por comercializar etanol fora das especificações (presença indevida de metanol). Dois outros postos foram autuados por não possuírem equipamentos necessários para a realização das análises de qualidade dos combustíveis e um outro por apresentar irregularidades cadastrais. Em ações de fiscalização apenas da ANP, ainda na capital, dois postos revendedores de combustíveis foram autuados por motivos como: não permitir livre acesso aos agentes de fiscalização às suas instalações e documentações; não possuir os equipamentos necessários para a realização das análises de qualidades dos combustíveis; não possuir régua medidora, tabela de arqueação, nem outro equipamento ou meio metrológico para verificação dos estoques de combustíveis armazenados em seus tanques; apresentar medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado no teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor) com vazamento e sem o lacre de aferição do Inmetro. Em Suzano, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por operar dois bicos de gasolina C aditivada, um bico de gasolina C comum e um bico de etanol hidratado com aferição irregular (bomba baixa). Goiás Fiscais da ANP vistoriaram 12 postos revendedores de combustíveis, duas revendas de combustíveis de aviação, seis produtores de etanol, dois produtores de biodiesel e dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) das cidades de Vicentinópolis, Cachoeira Dourada, Turvelândia, Porteirão, Itumbiara, Estrela do Norte, São Miguel do Araguaia e Porangatu. Em Estrela do Norte, um posto revendedor foi autuado por não possuir todos os equipamentos necessários à realização das análises de qualidade dos combustíveis (teste que pode ser exigido pelo consumidor); por não possuir medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para aferição de quantidade de combustível quando solicitado pelo consumidor); e por não exibir em painel na entrada do estabelecimento todos os preços dos combustíveis disponíveis para comercialização. Em São Miguel do Araguaia, um posto revendedor foi autuado por não possuir medida-padrão de 20 litros. Em Porangatu, um posto revendedor foi autuado por comercializar combustíveis com diferença de preço e prazo de pagamento e sem a devida identificação das respectivas condições de pagamento nas bombas medidoras e no painel de preços. Mato Grosso do Sul Os fiscais da ANP estiveram em seis postos revendedores de combustíveis da cidade de Campo Grande, em parceria com o Procon municipal. Um posto revendedor foi autuado por não exibir o painel de preços com todos os preços praticados na entrada do estabelecimento. Mato Grosso Foram realizadas fiscalizações em oito postos revendedores de combustíveis, quatro produtores de etanol, um produtor de biodiesel e em duas revendas de lubrificantes de Nova Olímpia, Mirassol Dersquo;Oeste, Barra do Bugres, Lambari Dersquo;Oeste, Nova Marilândia e Cuiabá. Em Cuiabá, uma distribuidora de combustíveis foi autuada por registrar, em documento fiscal, lacres com numeração diferente dos lacres efetivamente afixados nas escotilhas superior e inferior dos caminhões-tanque. Os lacres não estavam corretamente descritos no documento fiscal. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei.

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'Estamos analisando a possibilidade de reajuste de combustíveis antes do final do ano', diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta terça-feira, 3, que a estatal está analisando a necessidade de realizar um reajuste de preços ainda este ano e afirmou que o mercado de petróleo vive hoje uma eldquo;tempestade perfeitaerdquo; depois que a Rússia parou algumas refinarias e o diesel russo deixou de ser uma opção. Segundo ele, passado o inverno no hemisfério Norte, talvez seja possível que os preços retornem a níveis menores. eldquo;Já fizemos um ajuste (em maio) e estamos agora alisando a possibilidade ou não de outro reajuste até o final do ano. O que temos de concreto é que a nossa política de preços está funcionandoerdquo;, afirmou, após cerimônia de comemoração dos 70 anos da companhia. Ele explicou que, desde que mudou a política de preços da empresa, abandonando a paridade com a impostação (PPI), ocorreram inúmeras oscilações do Brent e também do diesel. eldquo;O crack (spread) do diesel disparou, refinarias da Rússia pararam de funcionar, tivemos enxugamento do diesel russo, que estava chegando e fazia um certo colchão de amortecimento (de preço) também. Estamos no mercado com uma espécie de tempestade perfeita que a gente tem que administrar, saber quanto tempo vai durar e quanto tempo temos de colchão para aguentar essa volatilidadeerdquo;, explicou. Segundo ele, a Petrobras avalia a necessidade de aumento e qual seria o porcentual e melhor momento. eldquo;Tempo e porcentual estão sendo decididos. Se for necessário, faremos, e vamos ver quando podemos de novo, após o inverno do hemisfério Norte, voltar ao patamar anteriorerdquo;, disse Prates. Nesta terça, a Petrobras aumentou em 5,3% o querosene de aviação (QAV). Questionado por que seria necessário elevar o QAV e não os outros combustíveis, como gasolina e diesel, Prates explicou que o QAV é administrado por contratos com reajuste mensal. eldquo;São contratos específicoserdquo;, informou. O último reajuste da gasolina e do diesel pela Petrobras foi realizado em 16 de agosto, com uma alta de 25,8% para o diesel e 16,2% para a gasolina.

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Petróleo se recupera de mínima de 3 semanas e fecha em alta apesar de dólar mais forte

Os preços do petróleo se recuperaram e fecharam em leve alta nesta terça-feira, após afundarem para mínimas de três semanas sob pressão de um dólar mais forte e sinais negativos para a economia global, mas apoiados pelo aperto da oferta de petróleo bruto. Os futuros do petróleo Brent subiram 0,21 dólar, a 90,92 dólares por barril, após recuarem para a mínima da sessão de 89,50 dólares, menor patamar desde 8 de setembro. O petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiu 0,41 dólar, a 89,23 dólares por barril. A mínima da sessão foi de 87,76 dólares, nível mais baixo desde 12 de setembro. Os preços caíram no início do dia devido ao avanço do dólar a uma máxima de 10 meses em relação a uma cesta de moedas importantes, depois que os dados de emprego nos EUA apontaram para um mercado de trabalho ainda apertado que pode levar o Federal Reserve a elevar as taxas de juros no próximo mês. "Vimos um aumento incrível nos rendimentos e no dólar, o que levantou preocupações sobre a demanda no futuro", disse Phil Flynn, analista da Price Futures Group. Taxas de juros mais altas e um dólar mais forte tornam o petróleo mais caro para os detentores de outras moedas, o que pode reduzir a demanda pela commodity. Os investidores também estiveram atentos para atualizações de fornecimento após a decisão do mês passado da Arábia Saudita e da Rússia de estender os cortes na produção até o final do ano. Os dois países pertencem à Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados. A expectativa é de que o grupo de produtores, ao se reunir na quarta-feira, deixe inalterada a política de produção, mantendo a oferta apertada. (Reuters)

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Petróleo e combustíveis intensificam articulação por reforma tributária

A tramitação da reforma tributária no Senado, sob relatoria de Eduardo Braga (MDB/AM), tem sido permeada por articulações de vários agentes da economia, entre os quais petroleiras e representantes do mercado de combustíveis e de biocombustíveis. Com o primeiro relatório aguardado para esta semana, entidades tentam consolidar reformas ainda em curso e avançar na delimitação do imposto seletivo, por exemplo, nova cobrança destinada a estados e municípios com viés ambiental endash; por vezes chamado de elsquo;imposto do pecadoersquo;. Na outra ponta, dentre os princípios da proposta enviada ao Senado Federal estão a manutenção da arrecadação de estados e municípios. Até o momento, foram realizadas várias audiências públicas e algumas demandas acabaram atendidas por meio de emendas endash; o relator recebeu 280 sugestões até o momento. A proposta é de criação de um imposto sobre valor agregado (IVA) dual, para substituir a cobrança bens e serviços pela CBS (federal), o IBS (subnacional) e o imposto seletivo (IS), substituto do IPI (indústria), que também abastece os cofres estaduais e municipais. Confira, ponto a ponto, alguns pleitos desses setores encaminhados ao Senado durante as discussões sobre as novas regras tributárias do país: Regime diferenciado dos combustíveis O mercado de óleo e gás ainda tenta consolidar, na emenda constitucional, a reforma da tributação dos combustíveis feita em 2022 e incluir os biocombustíveis endash; sobretudo, o etanol hidratado endash; no regime de monofasia, de modo que haja isonomia em relação à gasolina. Isso tanto para a CBS, como para o IBS. Na versão atual, o texto fala em eldquo;combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidadeerdquo;. Assim, ainda há uma margem para, na regulamentação, o etanol hidratado ficar de fora. Mudanças feitas nas regras de créditos, durante a tramitação da Câmara, facilitaram a mudança, mas que não é consenso no setor. Hoje, sobre os combustíveis produzidos ou importados no país, incidem impostos federais e uma alíquota de ICMS dos estados com valor fixo por litro e nacional, cobrado em reais por quantidade comercializada. Também incide no primeiro elo da cadeia e não mais por substituição, como ocorria no modelo anterior, de um percentual sobre valores médios na ponta, mas recolhido pelas refinarias, na caso dos combustíveis nacionais. Um passo é garantir o novo regime A Brasilcom levou ao relator da PEC 46/22 proposta para alterar o artigo 156-A do texto aprovado na Câmara e ajustar a sua redação. Se houver aval no futuro parecer de Eduardo Braga, o termo eldquo;podeerdquo; acabaria substituído pela expressão eldquo;deveerdquo;, dando clareza à obrigatoriedade desse novo modelo, o ad rem, na criação do IBS estadual. A ideia foi acolhida na emenda 228, do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB), presidente da Frente Parlamentar da Energia e Recursos Renováveis. A inclusão dos biocombustíveis Um dos argumentos para incluir o etanol hidratado nesse regime específico é o combate à sonegação, com a criação de um regime único para todos os combustíveis. O biodiesel e o etanol anidro são comercializados nas misturas com o diesel B e a gasolina comum. Entretanto, agentes do setor de etanol e biodiesel temem que a carga tributária pressione o caixa dos produtores, devido à implementação da monofasia em uma cadeia de longa produção e a possibilidade de acúmulo de créditos. Em geral, tanto os produtores de etanol e biodiesel, como a cadeia de produção e distribuição de gasolina e diesel, buscam a garantia da não-cumulatividade nos novos regimes. Isto é, que o imposto pago por uma empresa seja reconhecido nos elos subsequentes, sem que fiquem acumulados no meio da cadeia. A monofosia, com a cobrança no primeiro elo, busca justamente essa simplificação. A decisão no Congresso Nacional será como adaptar a um modelo que valha para todos endash; com biocombustíveis dentro do regime específico para a CBS e IBS endash; ou diferenciado para os biocombustíveis. Em todos os casos, as empresas alegam que as perdas com créditos acumulados serão repassadas nos preços. Desoneração garantida Uma vitória do setor de etanol na versão final do relator Aguinaldo Ribeiro (PP/PB) foi a continuidade do diferencial em comparação com a gasolina, incorporada na Constituição Federal em 2022, a emenda constitucional 123/22. Os deputados mantiveram eldquo;o regime fiscal favorecido para os biocombustíveis destinados ao consumo finalerdquo;. Agroindústria de soja e biodiesel A Abiove, dos produtores de óleo vegetal, defende mudanças para estimular a eldquo;agregação de valorerdquo; e o avanço da industrialização na cadeia da soja. O setor entende que, com o IVA dual e o fim dos créditos presumidos, a tendência é que ocorra uma estabilização do nível de processamento, ou seja, um freio ao crescimento da industrialização. eldquo;A grande preocupação nossa é que a indústria de processamento de soja consiga crescer na mesma velocidade que a produção de soja brasileira vai crescer. E, caso contrário, a gente vai perder capacidade de adicionar valor [na cadeia]erdquo;, defendeu o presidente-executivo da entidade, André Nassar. Ele representou a Aprobio e a Ubrabio, as duas entidades do setor de biodiesel. Sugere, assim, que a União seja autorizada, na gestão da arrecadação da CBS, a conceder créditos para a agroindústria. Seria uma inovação na proposição aprovada na Câmara, que beneficia o setor agropecuário com desconto de 50% na alíquota geral do IVA. A entidade também recomenda, de forma mais ampla, a inserção de um artigo que incumbe ao poder público, na forma de lei complementar que abrangeria tanto a CBS quanto o IBS, eldquo;estabelecer os mecanismos necessários para desenvolver, estimular e garantir o diferencial competitivo da indústria nacional que promova agregação de valor à produção agrícola brasileiraerdquo;. Imposto seletivo x essencialidade Em relação ao imposto seletivo (IS), as entidades do setor de óleo e gás seguem defendendo a não inclusão dos combustíveis fósseis, sob argumento de que a emenda 123/22 já garante o estímulo ao consumo dos biocombustíveis, uma fonte renovável de energia. Além disso, diz o IBP, a gasolina e os demais derivados de petróleo já são onerados pelo RenovaBio, programa que na prática amplia a renda de produtores de etanol, biodiesel e biometano, substitutos da gasolina e do diesel. Há o entendimento de que, com base no arcabouço atual, os combustíveis (com exceção da gasolina) contam com a atribuição da essencialidade e não deveriam, portanto, entrar na lista do IS. A essencialidade foi alvo da batalha judicial no STF, após as leis da reforma do ICMS de 2022. Terminou em um acordo entre União e estados que reconhecem a essencialidade do diesel endash; estados não podem majorar o ICMS endash;, mas ainda é alvo de debates no Congresso Nacional. A manutenção ou não do reconhecimento da essencialidade, ponto que também interessa ao setor de energia elétrica, é um dos trechos da PEC sob avaliação de Braga. eldquo;Esse é um produto que tem uma essencialidade, não preciso ressaltar o quão importante esse produto é para a economia nacionalerdquo;, comentou o presidente do IBP, Roberto Ardenghy, durante audiência pública no Senado, na terça passada (26/9). eldquo;É de suma importância que se faça alterações no texto de modo que não haja incidência do IS para as operações envolvendo petróleo e gáserdquo;, defendeu. O Sindicom é uma das organizações que articula no Senado em favor da manutenção da essencialidade. Na visão da entidade, esse é o caminho para evitar que o mercado de combustíveis seja sobretaxado. eldquo;A essencialidade de combustíveis deve ser preservada de forma a não permitir abusos na tributação de combustíveis, tal qual previsto, entre outros, na Emenda Constitucional no 123/22, evitando-se a instituição de Imposto Seletivo sobre operações com combustíveis fósseis.erdquo; De uma forma ou outra, Brasilcom, Sindicom e IBP representam distribuidoras de combustíveis de diferentes perfis. O IBP, entidade que reúne as grandes petroleiras com negócios no Brasil, atua por meio da ABD endash; Associação Brasileira de Downstream. Repetro: regime especial do óleo e gás De acordo com o IBP, também seria importante assegurar a continuidade do Repetro, regime aduaneiro que desonera bens e serviços no segmento de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. Na versão da Câmara dos Deputados, a emenda constitucional não prevê explicitamente a manutenção do regime. As empresas alegam que a extinção resultará em aumento da carga tributária para campanhas exploratórias, sob o risco até mesmo de inviabilizar projetos no Brasil. eldquo;Fazemos um investimento muito pesado na frente, sem antes obter uma gota de petróleoerdquo;, argumentou Ardenghy. Consta do artigo que institui o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS) a necessidade de uma lei ordinária para dispor sobre todos os eldquo;regimes aduaneiros especiaiserdquo;, o que inclui o Repetro e outros regimes especiais e aduaneiros. Em tese, o instrumento que disciplinará a continuidade ou não do Repetro será, portanto, a mesma lei complementar que vai disciplinar a aplicação das novas regras fiscais para todo o mercado de combustíveis e gás natural. Além de depender de decisões políticas posteriores à aprovação da PEC, agentes do setor temem o risco associado ao hiato entre a promulgação das emendas e essa regulamentação. O modelo vigente foi criado endash; e expandido endash; por medida provisória no governo de Michel Temer. Hoje, é válido até 2040. O relator no Senado ainda não sinalizou qualquer tipo de mudança nesse ponto. Fundos estaduais e a cobrança sobre produtos primários As entidades do setor de petróleo defendem que Eduardo Braga faça alterações em um dos trechos que entraram na PEC aprovada pela Câmara após pressão dos estados, às vésperas da votação em plenário. Trata-se do artigo que permite que os governadores e as secretarias estaduais de Fazenda criem um novo tributo, a contribuição sobre produtos primários e semielaborados. Ficou conhecido como a eldquo;taxa do agroerdquo;. Em crise fiscal, estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul criaram fundos para arrecadar mais sobre a produção agropecuária local. No Rio de Janeiro, maior produtor de petróleo do país, foram feitas tentativas com outros contornos, de fiscalização da atividade nos campos marítimos e, mais recentemente, por meio da criação de um fundo. Em geral, as tentativas foram judicializadas e surgiram na PEC da reforma tributária, no entendimento de especialistas e contribuidores, com a possibilidade de legalizar de vez a cobrança. eldquo;A gente tem hoje 17 estados com capacidade ou com potencialidade [isto é, que estão aptos] de instituir essa contribuição. (ehellip;) Sob qualquer definição, seja do IBGE ou da Lei Kandir, o óleo bruto é bem primárioerdquo;, defendeu o presidente da Refina Brasil, Evaristo Pinheiro, no debate na Câmara. A entidade reúne as refinarias privadas no país, portanto, consumidores de petróleo e gás natural. eldquo;Isso tem um potencial lesivo grande e de desequilíbrio tributárioerdquo;, disse. O ICL (Instituto Combustível Legal), assim como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o próprio IBP e diversas entidades de outros setores também querem a retirada da brecha para criação de um novo imposto estadual. eldquo;Essa medida está sendo criticada por todos, inclusive em alguns casos pelos próprios estados, porque você está começando de novo uma guerra fiscalerdquo;, afirmou Emerson Kapaz, presidente do ICL. eldquo;Já já estão criando um manicômio, já virou o mini-manicômio essa medida.erdquo; A reivindicação foi acolhida pelo senador Espiridião Amin (PP/SC), que apresentou a emenda 165 com o objetivo de suprimir o artigo 19 da PEC endash; a numeração mudou na redação final e a medida vinha sendo chamada de eldquo;Artigo 20erdquo;. O parlamentar justifica que a iniciativa da Câmara fere princípios da reforma tributária, incide sobre as exportações, desrespeita a não-cumulatividade e leva, assim, a aumento da carga tributária. eldquo;(ehellip;) Importante motivação desta reforma é tributar todos os setores o mais homogeneamente possível, como forma de reduzir distorções e trazer justiça ao nosso regime tributárioerdquo;.

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