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Petróleo cai, com dólar forte após CPI e depois de Opep manter projeção de demanda

Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira, 12, em meio à alta do dólar e depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manter sua previsão de demanda para 2024. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em baixa de 0,47% (US$ 0,37), a US$ 77,56 o barril, enquanto o Brent para maio recuou 0,35% (US$ 0,29), a US$ 81,92 o barril. Mais cedo, os contratos futuros subiam, na expectativa também pela inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA em fevereiro. O dado, que indicou resiliência, ameaça a possibilidade do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortar juros em junho, segundo a Capital Economics, que espera juros elevados por mais tempo. A visão tende a ser negativa para o petróleo, visto que pode manter o dólar fortalecido por mais tempo. A Capital pontua que os preços do petróleo devem cair na segunda metade de 2024, conforme a Opep e seus aliados continuem a redução nos cortes voluntários de produção. Nesta terça, a Opep divulgou seu relatório mensal, em que manteve a expectativa de crescimento da demanda global em 2,2 milhões de barris por dia (bpd), e cortou a previsão de alta na oferta da commodity por países de fora do grupo, enquanto oferta em 2024 deve ser 100 mil bpd menor do que a esperada anteriormente. Também nesta terça, o Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos, atualizou sua projeção para o preço do barril do Brent no segundo trimestre e no fim 2024. Para o segundo trimestre, a projeção avançou de US$ 84 o barril para US$ 88. Enquanto isso, no fim deste ano, o DoE espera o Brent a US$ 87, contra US$ 82 anteriormente. (Estadão Conteúdo)

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Vendas de etanol por produtores do centro-sul aumentam 32,4% em fevereiro, diz Unica

As vendas de etanol pelas usinas e destilarias do centro-sul do Brasil totalizaram 2,82 bilhões de litros em fevereiro, aumento de 32,44% em relação ao mesmo período da safra 22/23, com o biocombustível hidratado mais competitivo que a gasolina no mercado brasileiro, informou a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), nesta terça-feira. As vendas de etanol hidratado somaram 1,82 bilhão de litros, crescimento de 54,24% na mesma comparação. Já o volume comercializado de etanol anidro no período foi de 998,80 milhões de litros, aumento de 5,28%. Considerando apenas o mercado doméstico (excluindo as exportações), as vendas de etanol hidratado em fevereiro totalizaram 1,68 bilhão de litros (+53,91%). A Unica disse que na comparação com janeiro de 2024 a eldquo;elevada competitividade do biocombustível ante o concorrente fóssil mantém a demanda aquecida pelo renovávelerdquo;. A associação de usinas do centro-sul apontou crescimento de 11% nas vendas por dia útil, para dimensionar melhor o mercado, já que o mês passado teve três úteis dias a menos que janeiro. A comercialização de etanol anidro em fevereiro foi de 975,91 milhões de litros, alta de 10,70%. No acumulado da safra 23/24, a comercialização de etanol pelas usinas do centro-sul soma 29,76 bilhões de litros, um aumento de 11,19%. O hidratado compreende uma venda de 18,08 bilhões de litros (+18,63%), enquanto o anidro de 11,68 bilhões (+1,35%). A Unica publicou ainda dados de moagem de cana e produção de açúcar e etanol, que neste momento da temporada são baixos, por conta da entressafra. A moagem somou 552 mil toneladas de cana, e a produção de açúcar atingiu apenas 16 mil toneladas de açúcar, volume insuficiente para completar um barco tradicional na exportação. A moagem da nova safra começa oficialmente em abril, mas algumas empresas antecipam o início para março. A Unica afirmou que um levantamento preliminar indicou que 28 unidades produtoras devem reiniciar as atividades durante a primeira quinzena de março. O ritmo de retorno das usinas pode sofrer alterações a depender das condições climáticas de cada região canavieira, acrescentou. (Reuters)

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Opep mantém estimativa de oferta de combustíveis no Brasil, mas eleva previsão do PIB em 2024

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve previsão de alta em 120 mil barris por dia (bpd) para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil em 2024, para uma média de 4,3 milhões de bpd, em relatório mensal publicado nesta terça-feira, 12. Para 2025, a projeção foi elevada a 4,5 milhões de bpd, representando uma alta de 180 mil bpd. O cartel espera um aumento na produção de petróleo em alguns campos e início de projetos nos campos de Búzios e Atlanta, assim como nos polos de Pampo-Enchova e Vida. "Contudo, o aumento dos custos no mercado offshore e a inflação também podem continuar a atrasar os projetos" e pressionar o crescimento da oferta no curto prazo", reiterou a Opep. O relatório também estima que a produção de combustíveis líquidos do Brasil caiu 60 mil bpd em janeiro, a 4,3 milhões de bpd, ampliando a distância do nível recorde. Somente a de petróleo recuou 66 mil bpd no confronto mensal, a 3,5 milhões de bpd. Já a produção de gás natural liquefeito ficou praticamente estável, em 80 mil bpd, e deve ter permanecido neste nível em fevereiro. PIB brasileiro A Opep ainda elevou a projeção para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, de 1,5% no relatório de fevereiro para 1,6% em março. Para 2025, o cartel manteve previsão de aceleração do crescimento a 1,9%. Segundo a organização, a queda na taxa de desemprego e a melhora na confiança dos setores de serviços e industrial são "indicadores positivos" para o crescimento neste ano. Além disso, a Opep prevê que a taxa Selic continuará caindo, embora deva permanecer em nível elevado para controlar a inflação dentro da meta do BC do Brasil. PIB global A Opep também elevou levemente sua projeção de alta do PIB global em 2024, de 2,7% para 2,8%. A organização aumentou também sua previsão de crescimento para este ano dos EUA, de 1,6% para 1,9%, mas manteve a da zona do euro (+0,5%) e da China (+4,8%). Para 2025, a Opep reafirmou sua projeção para o avanço do PIB global, em 2,9%, assim como para os EUA (+1,7%), zona do euro (+1,2%) e China (+4,6%). (Estadão Conteúdo)

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Novo golpe do diesel: por que caminhoneiros estão fraudando o próprio motor

Há cada vez mais caminhões apreendidos por mudanças ilegais no sistema de redução de emissões dos gases de escape (Arla 32), sistema obrigatório que equipa os caminhões novos vendidos no Brasil desde 2012. Com o objetivo de economizar e não efetuar a adição do Arla (que tem um custo), bem como para poder utilizar o diesel mais barato (S 500), aumentar a potência e o ronco do veículo, caminhoneiros utilizam equipamentos que modificam o sistema de escapamento do caminhão. Isso é ilegal, pois desrespeita as normas de emissões de poluentes em até 50 vezes o limite regulamentado - informa a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Conforme apurado pelo UOL Carros com a PRF, o "golpe" tem sido flagrado com frequência e enquadrado como crime previsto no Artigo 54 da Lei Ambiental 9.605/1998, na modalidade culposa, que pode resultar em uma pena de detenção entre 6 meses até um ano, além de multa e retenção do veículo até sua regularização. Clique aqui para continuar a leitura.

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Crise do dividendo aumenta pressão sobre Petrobras

A crise dos dividendos da Petrobras se aprofundou nesta segunda-feira (11) e aumentou a pressão sobre o governo e a empresa em torno de uma solução para o tema. Ontem circularam, nos bastidores, informações segundo as quais poderia ser revertida a decisão anunciada pela estatal na quinta-feira (7) de não distribuir remuneração extra aos investidores. Passou-se a considerar a possibilidade de um entendimento que leve os acionistas, em assembleia no dia 25 de abril, a analisar a distribuição parcial ou total do dividendo extraordinário relativo ao quarto trimestre do ano passado. Para continuar a leitura, clique aqui.

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Aprovada Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre teores de hidrocarbonetos do gás natural

A Diretoria da ANP aprovou em 7/3 a Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre os teores de hidrocarbonetos no gás natural estabelecidos pela Resolução ANP nº 16/2008. A próxima etapa, será a revisão dessa resolução pela Agência, que incluirá, entre outras, as fases de consulta pública, seguida de audiência pública, para o recebimento de contribuições da sociedade. A revisão do regulamento foi a opção indicada, entre outras avaliadas na AIR, e atende às políticas de governo voltadas para o aumento da produção nacional de gás natural, atualmente baseadas principalmente nas reservas do pré-sal. O objetivo é atrair investimentos e novos agentes econômicos, ofertantes e demandantes, e dotar o mercado de gás natural de maior competitividade. O gás associado do pré-sal, cada vez mais preponderante na produção nacional, traz características intrínsecas que o diferem do gás do pós-sal tradicionalmente explorado e consumido internamente, dotando o país de nova fonte de gás. Essas características retiram-no das especificações de qualidade regulamentadas pela ANP através da Resolução nº 16, de 2008. Para resolver o problema regulatório daí resultante, a Agência desenvolveu a AIR que contou com a participação de consultoria externa da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) na sua fase inicial, além de extensa e relevante participação social. Durante a realização da AIR, foram examinadas as muitas e distintas variáveis interferentes no cenário. A metodologia de Análise Multicritério utilizada elegeu a seguinte opção como a mais indicada à solução do problema: eldquo;Manter a especificação atual do gás natural prescrita na Resolução ANP nº 16, de 2008, no que diz respeito aos limites dos hidrocarbonetos (metano, etano, propano, butano e mais pesados) e prever dispositivo possibilitando autorizações ou alterações dos limites dos hidrocarbonetos para casos específicos.erdquo; A opção escolhida representa o meio-termo entre as demais analisadas. Isso porque mantém a especificação vigente e possibilita que, em situações especiais, a ANP possa autorizar, após análises e condicionantes pertinentes, a comercialização de gás natural com parâmetros diferenciados dos estabelecidos na norma, afastando obstáculos ao incremento da produção interna de gás. Essas autorizações deverão, necessariamente, fundamentar-se em argumentação que aponte, entre outros, dificuldades fáticas, de natureza técnico-econômicas, para atendimento aos limites previstos para os hidrocarbonetos, identificando eventuais consumidores impactados com a autorização solicitada e, se couber, correspondentes medidas mitigadoras. Além disso, serão objeto de acompanhamento, através de indicadores próprios, e serão limitadas temporalmente.

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