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Reforma Tributária: relator prevê votação do texto no Senado até 9 de novembro

O relator da Reforma Tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), divulgou nesta terça-feira uma nova previsão de votação da Reforma Tributária, desta vez até o dia 9 de novembro. A previsão inicial era que o Senado votasse a proposta de emenda constitucional (PEC) até o fim deste mês. O texto já foi aprovado pela Câmara. Braga afirma que vai apresentar o seu relatório na Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no dia 24 de outubro e os senadores terão quase duas semanas para analisar o texto, antes da votação. emdash; Ontem houve uma reunião com o Pacheco e o Davi e ficou acertado o dia 24 para apresentação do relatório na CCJ. Como tem o feriado, acaba votando no dia 7 e vai para plenário 7, 8 ou 9 para votar emdash; afirmou Braga. Braga se reúne nesta terça com governadores do Sul e Sudeste para discutir detalhes do texto. Entre eles, estão os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; de Santa Catarina, Jorginho Mello; e do Paraná, Ratinho Junior.

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Gasolina já está mais cara no Brasil do que no exterior, após queda do petróleo e do dólar

Na esteira da queda da cotação do barril do petróleo no mercado internacional, o preço da gasolina vendida pela Petrobras no Brasil terminou o dia ontem 1% acima do valor do combustível vendido no mercado internacional, de acordo com dados da Abicom, associação que reúne os importadores do setor. No entanto, o diesel vendido pela estatal está 12% abaixo da cotação internacional. A eliminação da defasagem da gasolina aconteceu, explica Sergio Araujo, presidente da Abicom, porque, além do petróleo em baixa, o preço da gasolina no exterior está em queda diante por conta da aproximação do inverno, quando a demanda é menor em relação aos últimos meses, que foram mais quentes no Hemisfério Norte. No verão, demanda por combustível é maior. Os preços do petróleo fecharam em baixa ontem, com a redução das preocupações com possíveis interrupções no fornecimento de petróleo devido ao conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas. O petróleo Brent, referência da Petrobras, fechou em queda de 0,57%, a US$ 87,65 o barril. O petróleo bruto WTI, parâmetro americano, caiu para fechar a US$ US$ 85,97 o barril. Na segunda-feira, a gasolina vendida pela estatal estava 2% mais barata em relação ao mercado internacional. Nos últimos dias, chegou a ser comercializada pela Petrobras com valor 4% superior, mas a reversão da tendência da cotação do barril, mesmo com o conflito entre Israel e Hamas, deu um alívio à estatal. Por outro lado, a questão sazonal gera movimento inverso no diesel. Nesta terça-feira, o diesel vendido pela Petrobras ficou 12% mais barato em relação ao seu preço internacional. Com temperaturas mais baixas no Hemisfério Norte, já começa a aumentar a demanda para sistemas de aquecimento, o que pressiona o valor do combustível lá fora. Além disso, diz Araujo, há menor fornecimento de diesel russo atualmente, o que pressiona o valor da cotação do combustível. Na semana passada, o presidente da Petrobras classificou o cenário do diesel como o de uma "tempestade perfeita". Desde o início deste mês, há defasagem no preço do diesel. O maior patamar chegou a 19%, no dia 2 de outubro. Para analistas, a Petrobras precisa fazer um novo reajuste no diesel, já que está segurando os preços há pelo menos três semanas, mas essa medida impacta no custo de caminhoneiros e no frete de mercadorias, o que tem um potencial inflacionário difuso. Por outro lado, investidores temem perdas para a estatal se sustentar preço mais baixo no mercado nacional por muito tempo. Ainda assim, o mercado está otimista em relação à Petrobras. Mesmo com a queda do petróleo, a Petrobras encerrou o pregão de ontem no maior valor de mercado do ano. As ações ordinárias ganharam 1,03%, indo a R$ 38,25, enquanto as preferenciais somaram 0,74%, chegando a R$ 35,21. No caso dessas, a valorização desde janeiro já chega a 77,5%. Assim, o valor da companhia já chega a R$ 481,9 bilhões. Em maio, a Petrobras mudou sua política de preços, colocando fim à chamada política de paridade de importação (PPI), quando variações nas cotações do petróleo e do dólar serviam de parâmetro para reajustes para cima ou para baixo nos valores dos combustíveis vendidos pelas refinarias às distribuidoras. Com isso, a estatal passou a levar em conta os custos internos de produção, os preços dos concorrentes em diferentes mercados dentro do país e ainda as parcelas de combustíveis produzidas no país ou compradas no exterior. O Brasil não produz todo o volume de combustíveis consumido no país e depende da importação a preços internacionais para não enfrentar desabastecimento.

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Fiscalização de combustíveis: ANP divulga resultados de ações em 18 unidades da Federação (2 a 5/10)

Entre os dias 2 e 5 de outubro, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 18 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. Na semana, teve destaque a participação da ANP na operação de desintrusão da Terra Indígena Apyterewa, no Pará, com diversos órgãos, entre os quais: Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Exército, ICMBio, Ibama, Ministério Público Federal, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A Agência também atuou em parceria com diversos órgãos públicos em outros estados. Neste período, houve operações conjuntas, por exemplo, com Ministério Público do Paraná (MPPR), a Polícia Civil do Distrito Federal, o Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), entre outros. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros: Pará Agentes da ANP participaram de uma operação de desintrusão da Terra Indígena Apyterewa, com Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Exército, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ibama, Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ), Ministério Público Federal, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR). A equipe de fiscalização constatou, em um estabelecimento, armazenamento irregular de combustíveis (em garrafas PET), além de instalações de armazenamento de combustíveis vazias com bombas abastecedoras interligadas a tanques e botijões de 13 kg vazios, sem autorização da ANP para essas atividades. Todo o material foi apreendido, as instalações foram interditadas e o representante foi autuado. Em outro local, foram constatados 204 botijões de GLP (202 vazios e dois cheios), também sem autorização da Agência para esse armazenamento. Os recipientes foram apreendidos, o local interditado e o responsável, autuado. Amazonas A ANP realizou ações de fiscalização em Manaus, onde foram vistoriados 22 postos revendedores de combustíveis automotivos e de aviação. Um posto de combustível automotivo foi autuado por fornecer gasolina C comum em volume menor do que o marcado na bomba abastecedora, tendo duas bombas desse combustível interditadas. O mesmo posto também foi autuado por estar com a medida padrão de 20L (equipamento utilizado para o teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor) sem lacre do Inmetro. Uma revenda de combustíveis de aviação também foi autuada por estar com vazamento em válvula do tanque de armazenamento e foi notificado para fazer a manutenção. Mato Grosso do Sul Os agentes de fiscalização da ANP estiveram em Campo Grande, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí e Japorã, vistoriando 15 postos revendedores de combustíveis. Em Campo Grande, um posto revendedor foi autuado e teve quatro bicos e um tanque de gasolina C aditivada interditados por comercializar o combustível fora das especificações. Em Iguatemi, um posto revendedor foi autuado e teve um bico de óleo diesel B S10 interditado por apresentar irregularidades no volume dispensado ao consumidor. Além disso, o posto também foi autuado por armazenamento de combustíveis fora dos tanques subterrâneos. Mato Grosso No Mato Grosso, os agentes da ANP vistoriaram 13 postos revendedores de combustíveis e uma revenda de GLP nas cidades de Dom Aquino, Jaciara e São Pedro da Cipa. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Distrito Federal No Distrito Federal, os agentes de fiscalização da ANP estiveram em um posto revendedor de combustíveis, um ponto de abastecimento e uma revenda de lubrificantes de Águas Claras, Ceilândia e Guará. Nenhuma irregularidade foi encontrada. A ação no ponto de abastecimento ocorreu em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal. Já a ação na revenda de lubrificantes ocorreu em conjunto com o Procon do Distrito Federal. Goiás Em Goiás, os fiscais estiveram em dez postos revendedores de combustíveis da Cidade Ocidental, Mozarlândia e Palmeiras de Goiás. Em Mozarlândia, um posto foi autuado e teve um bico e um tanque de gasolina C aditivada interditados por comercializar o combustível fora das especificações. Minas Gerais Em Minas Gerais, os agentes da ANP estiveram presentes nos municípios de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Guaxupé e Itaúna. Foram realizadas 28 ações de fiscalização em postos de combustíveis e revendas de GLP. Em Guaxupé, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por não possuir equipamento de análise obrigatório, para realização do teste de qualidade que pode ser solicitado pelo consumidor. Em Belo Horizonte, Betim e Contagem, as revendas de GLP vistoriadas foram notificadas para se adequarem às normas vigentes. São Paulo Os agentes de fiscalização da ANP estiveram em 40 postos de combustíveis, duas revendas de GLP e um produtor de óleo lubrificante acabado das cidades de Boituva, Cajamar, Guarulhos, Indaiatuba, Salto, Santana do Parnaíba, São Paulo, Sorocaba e Tatuí. Em Cajamar, um posto de combustíveis foi autuado por: irregularidades cadastrais; não possuir todos os equipamentos necessários para a realização das análises de qualidade dos combustíveis (que podem ser exigidas pelo consumidor); e não identificar corretamente na bomba abastecedora o tipo do combustível comercializado. Em Guarulhos, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por comercializar a gasolina C aditivada fora das especificações. O estabelecimento foi totalmente interditado (12 bicos e cinco tanques) devido à presença de metanol nos combustíveis. Em Santana do Parnaíba, um posto de combustíveis foi autuado por: não possuir todos os equipamentos necessários para a realização das análises de qualidade dos combustíveis; possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito; operar equipamento medidor com aferição irregular (bomba baixa), não sendo interditado devido à correção no momento da fiscalização; e não informar corretamente o preço dos combustíveis. Em São Paulo, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por romper lacres de interdição e comercializar os combustíveis dos tanques sem autorização. Um segundo posto foi autuado por: não possuir todos os equipamentos necessários para a realização das análises de qualidade dos combustíveis; ter um termodensímetro com defeito e outro ausente; não informar corretamente os preços dos combustíveis comercializados; e não informar corretamente na bomba abastecedora o tipo do combustível comercializado. E um terceiro posto foi autuado por não possuir todos os equipamentos necessários para a realização das análises de qualidade dos combustíveis. Nos demais agentes econômicos fiscalizados, não foram encontradas irregularidades. Rio de Janeiro A ANP fiscalizou seis postos revendedores de combustíveis nos municípios de São Gonçalo e do Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, um posto foi autuado e teve bicos e tanques de gasolina C comum e gasolina C aditivada interditados por comercializar os produtos fora das especificações. Espírito Santo Agentes de fiscalização da ANP estiveram em quatro pontos de revenda de GLP no município de Guarapari. Não foram verificadas irregularidades. Rio Grande do Sul Os agentes da ANP vistoriaram seis postos de combustíveis, duas revendas de GLP e um produtor de biodiesel de Canoas e São Leopoldo. Em São Leopoldo, os fiscais atuaram em uma força-tarefa com o Procon municipal e com a Guarda Municipal. Um posto de combustíveis foi autuado por não exibir todos os nomes dos combustíveis comercializados no painel de preços. Um segundo posto foi autuado por comercializar GNV com pressão de abastecimento acima da máxima permitida, que é 220 bar, sendo dois bicos interditados. Uma revenda de GLP foi interditada por operar sem autorização da ANP. Um posto da cidade ainda teve um bico de gasolina comum interditado por comercializar combustível em quantidade diferente da mostrada no visor da bomba abastecedora. Nos demais agentes econômicos fiscalizados, não foram encontradas irregularidades. Santa Catarina Os fiscais da ANP estiveram em oito postos de combustíveis e duas revendas de GLP das cidades de Vargem, Urupema, Lages, São João Batista, Pomerode e Ituporanga. Em Vargem, um posto de combustíveis foi autuado por não possuir medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado no teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor) aferida e lacrada pelo Inmetro e por não possuir todos os equipamentos necessários para análise dos combustíveis (para realização do teste de qualidade que pode ser solicitado pelo consumidor). Em Pomerode, um posto de combustíveis foi autuado por comercializar óleo diesel S500 comum fora das especificações da ANP. Em Urupema, um posto de combustíveis foi autuado por não exibir todos os nomes dos combustíveis comercializados no painel de preços, além de não funcionar no horário mínimo obrigatório. Nos demais agentes econômicos fiscalizados, não foram encontradas irregularidades. Paraná Os agentes da ANP vistoriaram 12 postos de combustíveis e uma revenda de combustíveis de aviação das cidades de Arapongas, Astorga, Califórnia, Londrina, Pitangueiras e São José dos Pinhais. Em Arapongas, os fiscais atuaram em uma força-tarefa com o Ministério Público do Paraná (MPPR) e com o Procon municipal. Na ação, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por comercializar gasolina C comum fora das especificações, e teve seis bicos e um tanque deste produto interditados; e comercializar a gasolina C aditivada fora das especificações, tendo dois bicos e um tanque interditados. No Paraná, a Agência atuou ainda em uma operação conjunta com o Ministério Público em postos revendedores de combustíveis de Astorga, Califórnia e Pitangueiras. Em São José dos Pinhais, houve operação conjunta com o Procon municipal. Não foram encontradas irregularidades. Alagoas A ANP realizou ações de fiscalização em 15 postos de combustíveis, uma distribuidora de combustíveis e um terminal de combustíveis nas cidades de Arapiraca e Maceió. Em Arapiraca, um posto de combustíveis foi autuado por não possuir instrumento de análise de qualidade dos combustíveis (teste que pode ser exigido pelos consumidores) e também por não prestar informações aos consumidores. Em Maceió, um posto de combustíveis foi autuado pelos mesmos motivos. Outro posto da cidade foi autuado por não comunicar à ANP, no prazo legal, que alterou informações cadastrais. Nos demais agentes econômicos fiscalizados, não foram encontradas irregularidades. Bahia A ANP fiscalizou um posto de combustíveis, cinco distribuidoras de combustíveis e uma refinaria nas cidades de Camaçari, Candeias, Feira de Santana e São Francisco do Conde. Em Feira de Santana, uma distribuidora foi autuada por ter sido comprovado nas amostras-testemunhas que havia comercializado combustíveis fora das especificações da ANP. A amostra de gasolina c aditivada demonstrou adição irregular de metanol e teor de etanol anidro acima do especificado. Já a de gasolina C comum apresentou teor de etanol anidro também acima do permitido. A amostra-testemunha é uma amostra de combustível coletada e guardada em recipientes lacrados pelo posto no momento da entrega pela distribuidora, para que, sendo detectado que o produto está fora das especificações da ANP, seja possível determinar a origem do problema. Nos demais agentes econômicos fiscalizados, não foram encontradas irregularidades. Ceará Os fiscais da ANP vistoriaram dez agentes econômicos, entre revendas de GLP e postos de combustíveis, nas cidades de Fortaleza e Maracanaú. Em Maracanaú, um posto de combustíveis foi autuado por estar revendendo GLP sem autorização da ANP e pelo fato de os botijões estarem armazenados sem atender às normas de segurança. Na ocasião, a revenda irregular de GLP foi interditada e os botijões, apreendidos. Pernambuco A ANP realizou ações de fiscalização em uma refinaria e em quatro terminais de combustíveis na cidade de Ipojuca. Em Ipojuca, um terminal foi autuado por não possuir placas identificando os dados dos tanques e por ter sido constatada a adição de óleo residual em gasolina A (gasolina pura, antes da mistura obrigatória de etanol anidro). Nos demais agentes econômicos fiscalizados, não foram encontradas irregularidades. Sergipe A ANP realizou ações de fiscalização em 14 postos de combustíveis e duas distribuidoras de combustíveis nas cidades de Aracaju, Areia Branca, Estância, Itabaiana, Laranjeiras e Nossa Senhora do Socorro. Destaca-se a participação da Agência em força-tarefa, em Aracaju, com órgãos estaduais e municipais, como Secretaria de Fazenda (Sefaz-SE), Ministério Público-SE, Polícia Civil-SE, Procon estadual, Procon municipal, Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS) e Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF-SE). Na operação conjunta, não foram encontradas irregularidades. Ainda na capital, seis postos foram fiscalizados para avaliação de teor de metanol nos combustíveis, totalizando 18 tanques de gasolina C (comum e aditivada) e oito tanques de etanol testados. Essa ação foi realizada em conjunto com o IAPF-SE, proprietário do equipamento utilizado nos testes, e a ANP, que repassou a metodologia para o instituto. Não foram encontradas irregularidades. Em Nossa Senhora do Socorro, dois postos de combustíveis foram fiscalizados também para avaliação de teor de metanol, utilizando teste específico da ANP. Foram verificados dois tanques de gasolina C (comum e aditivada) e dois tanques de etanol testados, não sendo encontradas irregularidades.

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Painel do Diesel: Acompanhe as oscilações do Diesel na primeira semana de outubro

Conforme análise comparativa da semana 24/09/2023 à 30/09/2023 com a semana 01/10/2023 à 07/10/2023, foram identificados alguns indicadores relevantes. De acordo com as informações, na comparação da semana as regiões apresentaram pouca variação na precificação do gasóleo, as movimentações significativas reforçam a importância de monitorar regularmente as flutuações nos preços do combustível, pois mesmo pequenas variações podem ter impactos significativos nos custos operacionais das empresas e no dia a dia dos consumidores. Brasília diminuiu o valor do diesel S10 em -2,19%, apresentando o valor de Re#65284; 6,25, e o valor do diesel comum em -2,10%, custando cerca de Re#65284; 6,06. Curitiba diminuiu o valor do combustível comum em -4,38%, hoje custando em média Re#65284; 5,89. Macapá aumentou o valor do gasóleo S10 em 2,22% e seu valor atualmente é de Re#65284; 6,92. Em Natal o comum diminuiu em -4,67% e o custo do combustível ficou em Re#65284; 6,13. Porto Alegre, também diminuiu o valor do diesel comum em -3,72% e sua valoração atual é de Re#65284; 5,96. São Paulo também baixou o preço do gasóleo comum em -0,34% e hoje custa em torno de Re#65284; 5,86 Segundo Ricardo Henrique, analista de dados do IPTC, a última semana demonstrou uma estabilidade na variação dos preços do diesel, embora tenha mantido a tendência de aumento. eldquo;A atual tendência de estabilidade observada em algumas regiões pode persistir nas próximas semanas, o que pode reduzir a preocupação em relação a aumentos significativos nos preços dos combustíveis, como os recentemente anunciados pela Petrobras. É importante destacar que, devido à falta de dados disponíveis, não foi possível realizar uma análise abrangente da variação de preços em todas as capitais. erdquo;. Analisando individualmente, hoje, a capital brasileira com diesel mais caro é Rio Branco, com os seguintes valores: Diesel S10 em Re#65284;6,98 e o comum em Re#65284;6,92. João Pessoa, apresenta o combustível mais em conta, com o S10 custando Re#65284;6,00, e o diesel comum em Re#65284;5,78.

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Refinarias da Petrobras atingem 95,8% de utilização no 3º tri, melhor marca desde 2014

As refinarias da Petrobras alcançaram índice de utilização de 95,8% no terceiro trimestre, o melhor resultado desde 2014, depois de o indicador ter se mantido no patamar de 97% em setembro e agosto, disse a companhia nesta terça-feira (10). A refinaria de Paulínia (Replan), a maior unidade de refino da Petrobras, bateu recorde de utilização em setembro, com um total de 12,8 milhões de barris de petróleo refinados no mês, a maior marca desde fevereiro de 2015. Segundo a Petrobras, também foram registrados recordes na produção de derivados no terceiro trimestre, com a produção de diesel S10 atingindo 464 mil barris por dia (mbpd), ante 419 mbpd no segundo trimestre, e a gasolina alcançando 423 mpbd, melhor resultado desde o último trimestre de 2013. (Reuters)

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Puxado por combustíveis, IPCA deve mostrar aceleração em setembro, apontam economistas

Na próxima quarta-feira (11), os olhares se voltam para o principal indicador a ser divulgado no cenário doméstico. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro terá seus números apresentados às 9h (horário de Brasília), com consenso Refinitiv de alta de 0,34% frente agosto (ante avanço de 0,23% no mês passado) e de 5,27% frente setembro de 2022. As projeções vão de 0,24% e 0,40% na base mensal e de 5,16% e 5,31% na comparação anual. O Bradesco aponta que a inflação será puxada por combustíveis e passagens aéreas. A projeção do banco é de avanço de 0,32% na comparação mensal e 5,2% na base anual. A visão do time de Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú BBA, é similar. eldquo;Esperamos que a inflação acelere para 0,35% (em comparação com 0,23% em agosto), com pressões ascendentes vindas dos preços regulados (especialmente a gasolina, após os recentes aumentos de preços da Petrobras PETR4)erdquo;, considera a equipe econômica do BBA. Para o acumulado de 12 meses, o BBA estima crescimento de 5,3%, em comparação com os 4,6% registrados em agosto. Na análise do banco, a base de comparação tornou-se mais baixa após cortes de impostos do ano passado. Nos dados do núcleo da inflação, a expectativa é de desaceleração na margem, ainda que os preços de aluguel e taxas de condomínio apresentem elevação. O crescimento subjacente de serviços e industriais deve trazer, de acordo com o BBA, avanço de 3,6% e 2,3%. Para o Bradesco BBI, na comparação mensal, deverá acontecer crescimento de 0,39%, um das mais altas projeções apresentadas. De acordo com o BBI, o consenso traz a estimativa de 0,37%. As projeções não se apresentam muito divergentes, com expectativa de 0,34% do UBS, que considera um crescimento no acumulado de 12 meses de 5,26%, Para a Eleven, o crescimento em comparação à setembro deverá ser de 0,36%, com avanço anual de 5,13%. Entre os setores que a casa de análise estima maior alta, estão transportes (+1,71%) e habitação (+0,38%), enquanto os segmentos de alimentação e bebida (-0,55%) e artigos para residência (-0,41%) devem puxar o indicador para baixo. eldquo;Em setembro, o índice será negativamente impactado pelo aumento nos preços de combustíveis, além de menor deflação em alimentação e bebidaserdquo;, considera a Eleven. A casa espera que o dado não impacte eldquo;o atual curso estabelecido pelo Banco Central, com manutenção do ritmo de redução de juros em 50 bps, com a Selic terminando o ano em 11,75%erdquo;. Na expectativa do C6 Bank, 2023 deve ser encerrado com inflação de 5,4% e, para 2024, a projeção final é de 5,5%. Na divulgação que acontecerá amanhã, o banco projeta alta de 0,35% na comparação mensal, com 5,27% no acumulado de 12 meses. eldquo;Olhando os principais contribuidores do 0,35%, a gente ainda vai ver um impacto forte do aumento do preço da Petrobras, que aconteceu em agosto. A gente estima que esse impacto seja de 0,15% do IPCA e que a gasolina suba perto de 3%erdquo;, comenta a economista Claudia Morena, do C6 Bank. Outros pontos destacados como responsáveis pela elevação do índice estão as passagens aéreas, diesel e a parte de energia. A alimentação, por sua vez, deve vir com deflação, tanto no domicílio quanto fora. eldquo;O que é importante ficar de olho nessa inflação é o número em si, que mexerá com a inflação acumulada em 12 meses, mas principalmente os núcleos da inflação, para observar se a média dos núcleos está mostrando a desaceleraçãoerdquo;, explica Claudia. A economista destaca, também, como relevante observar a inflação de serviços, que tem se apresentado como resiliente ainda e que apresenta forte correlação com o mercado de trabalho. Impactos de El Niño e guerra entre Israel e Hamas Economistas ouvidos pela Reuters consideram que o impacto potencial do fenômeno El Niño, para a produção agrícola, pode ser fonte de preocupações para os próximos dados, assim como um provável aumento nos preços dos combustíveis pela guerra entre Israel e o Hamas. Nesta segunda, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, considerou que a nova política de preços da estatal poderia ajudar a mitigar os efeitos negativos da alta do petróleo vista nos últimos dias. De acordo com especialistas, como Adriano Pires, diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), é possível esperar novos aumentos nos combustíveis a partir de semana que vem, se o conflito pendurar. Isso poderia manter as expectativas de inflação em patamar diferente do esperado pelo Copom para manter em curso o regime de cortes da Selic. (com Reuters)

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