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Etanol: vendas crescem 15% na semana, e indicadores sobem

Levantamento do Cepea mostra que, entre 10 e 14 de junho, o volume de etanol hidratado negociado por usinas paulistas cresceu 15% frente ao período anterior. Nesse cenário, os preços subiram. O Indicador Cepea/Esalq do hidratado fechou em R$ 2,3378/litro (líquido de ICMS e Pis/Cofins), alta de 1,37% frente ao da semana anterior. Para o anidro, o aumento foi de 0,65%, com o Indicador Cepea/Esalq a R$ 2,6340/litro (líquido de Pis/Cofins). Segundo pesquisadores do Cepea, agentes de usinas se mantêm firmes nos valores de negociação no spot, atentos sobretudo às cotações do açúcar no mercado externo. Do lado da demanda, distribuidoras chegaram a realizar compras mais volumosas, especialmente no início da semana passada.

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Petróleo e alívio com Carf: os dois fatores que fizeram a Petrobras subir mais de 3%

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) estiveram entre os destaques positivos do pregão desta terça-feira (18), com os papéis PETR3 (ON) subindo 3,36% (R$ 37,88), enquanto os ativos PETR4 (PN) tiveram ganhos de 3,13% (R$ 35,90). Dois fatores impulsionaram os papéis na sessão. Em primeiro lugar, olhando para o ambiente macroeconômico, esteve o novo dia de alta para os contratos futuros de petróleo, continuando o movimento de avanços nos preços das cotações e que já leva os preços ao seu maior nível em um mês. Neste cenário, a demanda chinesa é alvo de forte atenção, especialmente após a publicação de indicadores no país, enquanto o compromisso com cortes na produção de importantes exportadores é alvo de escrutínio. O WTI para agosto fechou com alta de 1,54% (US$ 1,24), a US$ 81,57 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto subiu 1,28% (US$ 1,08), a US$ 85,33 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Em segundo lugar, a notícia do acordo tributário para encerrar pendências com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) reverberou positivamente no mercado. As dívidas tributárias estão relacionadas a contratos de afretamento de embarcações, o que terá um impacto de R$ 11,9 bilhões de reais no lucro líquido do segundo trimestre. Para a XP Investimentos, o acordo foi positivo, pois elimina riscos significativos em termos atraentes. eldquo;O acordo era amplamente esperado, mas acreditamos que o anúncio foi positivo, pois elimina riscos significativos a um custo aceitável, considerando os termos finaiserdquo;, avaliam Regis Cardoso e Helena Kelm, analistas da XP que assinam o relatório. Do valor total da transação de R$ 19,8 bilhões, R$ 6,7 bilhões serão pagos por meio de depósitos judiciais (que não são contabilizados como equivalentes de caixa no balanço patrimonial), e R$ 1,3 bilhão será pago em créditos tributários de subsidiárias (que, de outra forma, não se esperava que fossem monetizados). eldquo;Embora o impacto do acordo seja marginalmente negativo para os dividendos da Petrobras no curtíssimo prazo, acreditamos que o anúncio será bem recebido pelos investidoreserdquo;, afirmaram analistas do BTG Pactual antes da abertura do mercado, destacando que o acordo implica desembolsos inferiores aos especulados pelo mercado nos últimos meses. A Genial ainda reforçou que os dividendos devem seguir sendo distribuídos por não afetar limite da dívida bruta da empresa, lembrando que a atual política de dividendos de 45% do fluxo de caixa livre só é válida caso o endividamento seja inferior US$ 65 bilhões (a empresa encerrou o 1T24 com uma dívida bruta de US$ 61,8 bilhões). (com Reuters e Estadão Conteúdo)

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Com expectativa de demanda chinesa, petróleo chega nas máximas em mais de um mês

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, continuando o movimento de avanços nos preços das cotações e que já leva os preços ao seu maior nível em um mês. Neste cenário, a demanda chinesa é alvo de forte atenção, especialmente após a publicação de indicadores no país, enquanto o compromisso com cortes na produção de importantes exportadores é alvo de escrutínio. O WTI para agosto fechou com alta de 1,54% (US$ 1,24), a US$ 81,57 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto subiu 1,28% (US$ 1,08), a US$ 85,33 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). eldquo;O processamento de petróleo bruto na China poderá estagnar este ano pela primeira vez em duas décadas, com exceção de 2022, que foi impactado pelos bloqueios por causa do coronavírus. Como resultado disto, o processamento de petróleo bruto atingiu um nível recorde no ano anteriorerdquo;, aponta o Commerzbank. O aumento da demanda da China de petróleo deverá, portanto, ser significativamente menor este ano. Por exemplo, a Agência Internacional de Energia (AIE) espera um aumento de 500 mil barris por dia na China este ano, após um aumento de 1,5 milhão de barris por dia em 2023. eldquo;Isto também explica por que se espera que a procura global de petróleo aumente em cerca de 1 milhão de barris por dia, menos do que no ano passado. Isto significa que o crescimento da demanda regressou ao nível habitual antes da pandemia do coronavíruserdquo;, aponta o banco. Na semana passada, Casaquistão, Iraque e Rússia confirmaram de forma independente a sua vontade de reduzir a superação dos seus objetivos de produção ao abrigo do acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e de compensar a anterior sobreprodução com cortes mais profundos. O Casaquistão e a Rússia reduziram a sua produção de petróleo em maio, embora não o suficiente para cumprir a meta, aponta o Commerzbank. No entanto, a produção está pelo menos avançando na direção certa, o que torna credível o anúncio de uma nova redução, avalia o banco. eldquo;A situação é diferente quando se trata do Iraque. Este último aumentou ainda mais a sua produção de petróleo em maio e, segundo o relatório mensal da AIE, produziu 280 mil barris por dia mais do que o acordado. O compromisso assumido com a Opep+ no início de maio de reduzir a produção em mais 600 mil barris por dia até ao final do ano já foi, portanto, anuladoerdquo;, aponta o Commerzbank. eldquo;A paciência dos outros países da Opep+ com o Iraque está provavelmente se esgotandoerdquo;, conclui. Uma das grandes notícias do setor foi a de que a Berkshire Hathaway comprou cerca de 2,9 milhões de ações da petrolífera entre quinta e segunda-feira por cerca de US$ 176 milhões. (Estadão Conteúdo)

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Abieps lança guia para prevenção de inundações nos postos

A Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos e de Serviços para o Mercado de Combustíveis e de Conveniência (Abieps) acaba de lançar o Guia para Inundações no Sistema Subterrâneo de Combustíveis, com objetivo de auxiliar os postos de combustíveus para se precaverem dos problemas com as enchentes, a exemplo da crise que atingiu o Rio Grande do Sul. Para fazer o dowload do guia, clique aqui.

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Com alta do dólar, defasagem no preço da gasolina e do diesel já chega a quase 10%

A forte alta do dólar nos últimos dias endash; a moeda americana se valorizou 12% frente ao real só este mês - ampliou a defasagem do preço da gasolina no Brasil. O valor praticado nas refinarias brasileiras está 9% menor do que no exterior, mostra acompanhamento diário feito pela Abicom, associação que reúne os importadores de combustíveis. Também no diesel a defasagem de preço é de 9%. Em ambos os casos, a disparidade dos preços brasileiros em relação aos custos no exterior é a maior desde meados de abril. A Abicom levanta os preços nos principais pólos de produção da Petrobras e também na Acelen, dona da refinaria baiana de Mataripe, que foi privatizada, para fazer uma média do valor nacional. No caso da Acelen, a defasagem atual é menor: 5% na gasolina e 6% no diesel. Na quarta-feira passada, a Acelen aumentou os preços do diesel e da gasolina. Na Petrobras, o último reajuste foi em 2023. Em alguns polos da Petrobras, a defasagem é ainda maior. Em Araucária, por exemplo, a diferença entre o preço praticado na refinaria da estatal e o valor do exterior é de 12%.

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Justiça suspende contratos de exploração de combustíveis fósseis na Amazônia

A Justiça Federal no Amazonas concedeu liminar suspendendo a homologação, adjudicação ou assinatura de contratos de concessão de 4 blocos de exploração de petróleo e gás fóssil e da área de acumulação marginal do campo do Japiim, todos na Bacia do Amazonas, até que sejam ouvidas as Comunidades Indígenas e Tradicionais impactadas pelas atividades endash; um direito previsto na Convenção 169 da OIT. A decisão atendeu um pedido do Ministério Público Federal (MPF). De acordo com a liminar, a União e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) ficam impedidas de assinar contratos com a Atem Distribuidora e a Eneva. As empresas adquiriram os blocos exploratórios AM-T-63, AM-T-64, AM-T-107 e AM-T-133 e Japiim no eldquo;Leilão do Fim do Mundoerdquo;, realizado pela ANP em dezembro do ano passado, logo após a COP28. A Justiça também determinou que as petroleiras não realizem qualquer atividade exploratória, de pesquisa ou de estudo nas áreas arrematadas até a oitiva das comunidades, informam Em Tempo, Radar Amazônico e Real Time 1. Além de ouvir as populações impactadas pelas atividades em todas as áreas objeto de concessão, a liminar estabeleceu que, no caso do bloco AM-T-133, a União adote providências para recortar da área de exploração o trecho que está sobreposto à Terra Indígena Maraguá, ainda não demarcada. Segundo o MPF, considerando a indefinição em torno da TI, é preciso dar prioridade ao Povo Originário, como forma de garantir o direito constitucional às terras de ocupação tradicional frente aos interesses empresariais. Um laudo técnico do MPF mostrou que os blocos exploratórios impactam cinco Terras Indígenas e três Unidades de Conservação. Por conta disso, na véspera do leilão, o órgão deu à ANP cinco dias para se manifestar sobre a exclusão das áreas da licitação. Porém, a solicitação parece ter sido ignorada pela agência, já que não apenas os blocos foram ofertados e arrematados como todos os trâmites burocráticos para a assinatura dos contratos foram mantidos.

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