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Em dia de baixo volume de negócios, petróleo fecha em queda

O contrato futuro do Brent recuou nesta quarta-feira, 19, após oscilar entre ganhos e perdas durante a sessão. O feriado nos Estados Unidos reduziu os negócios também nesse mercado, com sinais de estoques no país e conflitos com potenciais implicações para o setor no radar. O Brent para agosto fechou em queda de 0,30% (US$ 0,26), a US$ 85,07 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI para o mesmo mês caía 0,07%, a US$ 80,65 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Os contratos caíam na madrugada, diante de levantamento do American Petroleum Institute (API) que apontou para alta nos estoques dos EUA na última semana, o que contrariaria expectativas de queda. Com o feriado desta quarta, o dado oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) sairá apenas nesta quinta-feira. Mais adiante, a commodity ganhou algum fôlego, mas ainda oscilando perto da estabilidade. A Hargreaves Lansdown afirma que era monitorada a tensão entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah e também entre Ucrânia e Rússia, neste caso após um ataque de um drone ucraniano contra a cidade portuária russa de Azov, com disparo contra um terminal de petróleo. O sinal, porém, foi novamente invertido, para baixa modesta. De qualquer modo, na avaliação do TD Securities, o petróleo continua a se mostrar apoiado, com potenciais ganhos. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo vai pagar conta da transição energética, diz Magda Chambriard

A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira (19) que os recursos do petróleo irão custear o processo de transição energética. Em sessão de posse no Rio de Janeiro, a executiva ainda classificou como eldquo;fundamentalerdquo; o desenvolvimento da margem equatorial. eldquo;Não existe transição energética sem falar em quem vai pagar essa conta. E é o petróleo que vai pagar essa contaerdquo;, disse. Sobre o processo de transição energética, uma das principais pautas globais na atualidade, a presidente da Petrobras destacou que a segurança energética do Brasil passa eldquo;obrigatoriamenteerdquo; pela reposição das matrizes. Neste ponto, Magda destacou a importância da exploração da margem equatorial, área a cerca de 500 km da foz do Rio Amazonas e que atualmente enfrenta resistência do Ibama. eldquo;É fundamental desenvolver as margens exploratóriaserdquo;, citou. A posse de Magda à frente da maior estatal do Brasil ocorre quase um mês após a aprovação de seu nome pelo conselho de administração da empresa, em 24 de maio. A executiva foi indicada ao cargo após a demissão do ex-CEO, Jean Paul Prates, que aconteceu no último dia 14. O petista estava à frente da estatal desde janeiro de 2023, no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No evento de posse, que ainda conta com a presença de Lula, sua esposa Janja e diversos ministros de Estado, Magda disse que recebeu a encomenda do chefe do Executivo de eldquo;movimentar a Petrobras, porque ela impulsiona o PIB do Brasilerdquo;, e destacou que a empresa eldquo;está totalmente alinhada com a visão do governoerdquo;. Magda ainda reiterou seu compromisso com os planos atuais da companhia, mas com celeridade. eldquo;O que nós vamos fazer está registrado no nosso planejamento estratégicoerdquo;, afirmou, em auditório do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), destacando que o documento prevê forte potencial para gerar empregos. eldquo;Vamos tornar realidade o que foi planejado, com celeridadeerdquo;, frisou, destacando também compromisso com rentabilidade e eficiência. No início de seu discurso, Chambriard agradeceu a confiança dada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira: eldquo;meu ministro de contato, obrigadoerdquo;. (Com Reuters)

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Varejo vê equívoco em manutenção de juros elevados pelo Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (19) manter a taxa Selic no patamar de 10,5% ao ano. Os juros elevados tendem a reduzir o consumo, afetando negativamente setores como o varejo. Contudo, a manutenção da taxa básica de juros dividiu o setor, que por um lado vê uma decisão eldquo;responsávelerdquo;, mas que também pontua que a decisão traz preocupação. eldquo;Em linha com os demais setores produtivos do país, entendemos que esse é um movimento equivocado, já que ainda haveria espaço para uma redução de 0,25 ponto nesta reuniãoerdquo;, afirma, em nota, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O economista-chefe da Confederação, Felipe Tavares, reforça que ao ancorar as demais taxas de crédito do país, a Selic alta afeta tanto o consumidor, quanto as empresas. eldquo;A redução dos juros é fundamental para dinamizar o custo de capital das empresas e baratear o acesso ao crédito para o consumidor. Com o crédito mais barato, as pessoas têm mais facilidade para adquirir bens, serviços e patrimônioserdquo;, explica Tavares. eldquo;Já para as empresas, [o crédito mais barato] é benéfico porque viabiliza financiamentos e obtenção de capital de giroerdquo;, conclui. Por outro lado, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) defende que o Banco Central agiu com responsabilidade ao pausar o ciclo de cortes. eldquo;Embora seja má notícia para o setor produtivo, a Fecomercio-SP avalia que a parada técnica era necessária em meio a uma conjuntura econômica que aponta para riscos inflacionárioserdquo;, disse em nota. A Federação chama atenção para o cenário de incerteza fiscal no país. eldquo;O governo admitiu, há alguns meses, que não conseguirá atingir a meta de déficit de gastos neste ano, mas não aproveitou a oportunidade para mostrar um plano de contingência alternativo ao arcabouço fiscal existenteerdquo;, ressaltou a Fecomercio-SP. Incertezas fiscais Em abril, o governo federal alterou a meta fiscal de 2025 de um superávit para déficit zero. A redução da meta não foi bem recebida pelo mercado, que viu a imagem de responsabilidade fiscal do governo arranhada. Com a deterioração das expectativas de déficit, as apostas para a inflação subiram, vendo uma alta dos preços maior no final do ano. A consequência dos chamados riscos inflacionários: a manutenção dos juros elevados. eldquo;Por tudo isso, a decisão do Copom foi correta. Caso a instituição decidisse cortar mais a Selic, poderia haver um aumento imediato das expectativas de inflação no longo prazo e o empresariado já sentiria no presente um aumento das taxas de juros nos financiamentos de longo prazoerdquo;, defende a Fecomercio-SP. eldquo;Para a Federação, aliás, a volta do ciclo de cortes está condicionada agora a um plano de ajuste fiscal apresentado pelo governo ao país que seja feito via corte de despesas. Sem isso, o BC continuará refém de incertezas.erdquo;

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StoneX mantém previsão de consumo de diesel B no Brasil em 2024, faz revisão para biodiesel

O consumo de diesel B (misturado com biodiesel) do Brasil deve alcançar 66,6 bilhões de litros em 2024, estimou nesta quarta-feira a StoneX, mantendo sua previsão apesar de possíveis impactos negativos na demanda pelo combustível no Rio Grande do Sul. Segundo a consultoria, embora as enchentes que atingiram o Estado gaúcho tenham causado problemas logísticos e potencialmente reduzido o consumo de diesel B nas primeiras semanas de maio, observou-se "rápida tendência de normalização" do abastecimento do derivado de petróleoentre final de maio e início de junho na região. Além disso, a StoneX observou que os "ótimos resultados" de consumo do combustível nos quatro primeiros meses do ano para Estados como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia e Paraná devem impedir uma redução das vendas do diesel B a nível nacional. Já para o biodiesel, a StoneX reduziu ligeiramente sua previsão de consumo para 8,9 bilhões de litros em 2024, ante 9 bilhões de litros esperados anteriormente, mas ainda com forte crescimento de 20,8% em relação a 2023. O principal fator determinante foi a revisão negativa realizada pela agência reguladora ANP para o número de vendas de fevereiro, quando ainda vigorava o B12 (mistura de 12% de biodiesel ao diesel), ajustando de 699 milhões de litros para 639 milhões de litros. "Adicionalmente, apesar da surpresa positiva no desempenho de outros Estados nos últimos dois meses ter ajudado a equilibrar a diminuição na demanda esperada do Rio Grande do Sul para maio, as vendas de biodiesel registraram misturas efetivas levemente abaixo do esperado no 2º bimestre", apontou. Nesse sentido, o consumo de óleo de sojaestimado pelo setor também mostrou uma pequena queda, de 7,4 milhões de toneladas para 7,3 milhões de toneladas, com uma alta anual de 26,6%, disse a StoneX. Para o consumo de diesel A, a expectativa é de diminuição de 0,9% no comparativo anual, alcançando 57,7 bilhões de litros, com o biodiesel ganhando maior espaço na mistura e absorvendo o aumento das vendas ao consumidor final. A redução esperada do consumo de diesel A, somada ao aumento da produção do derivado pelas refinarias brasileiras, deve permitir que as importações do combustível também operem em queda frente a 2023, totalizando 13,82 bilhões de litros (-4,6%). (Reuters)

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Campina Grande recebe Conexão Revenda em junho

Nos dias 27 e 28 de junho, Campina Grande será a capital nacional da Revenda de Combustíveis ao receber o Conexão Revenda, evento organizado pelo Sindipetro/PB, em parceria com o ClubPetro, feito exclusivamente para revendedores e demais colaboradores que atuam no mercado de Postos de Combustíveis. O evento será realizado no Quintal da Colina Buffet, durante o período do "Maior São João do Mundo", adicionando ainda mais vibração à experiência dos participantes. O "Conexão Revenda" reunirá especialistas renomados e líderes do setor para compartilhar conhecimentos, inovações e tendências que estão moldando o futuro do mercado de combustíveis. Entre os destaques está a participação de Pablo Spyer, conhecido como "Tourinho", um dos maiores especialistas em mercado financeiro do Brasil, e de Ibn Pinto, empresário reconhecido como o "Melhor Sócio do Brasil". Além de um rico programa de palestras, o evento proporcionará oportunidades únicas de networking e negócios, reunindo as principais empresas do setor em uma feira exclusiva. Os participantes terão a chance de estabelecer conexões valiosas, explorar parcerias e descobrir novas soluções para seus negócios. O evento promete ser um marco para todos os gestores e empresários do ramo de postos de combustíveis, oferecendo oportunidades valiosas e acesso a uma rede de profissionais de alto nível. A escolha de Campina Grande, conhecida por seu tradicional São João, também oferece uma atmosfera festiva e acolhedora, ideal para a troca de experiências e celebração de novas oportunidades. Para realizar a sua inscrição e saber mais detalhes sobre o evento, acesse https://www.sympla.com.br/evento/conexao-revenda-campina-grande-pb/2404620 ou siga o perfil do Conexão Revenda no Instagram https://www.instagram.com/conexaorevenda

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Selo amplia presença da agricultura familiar na produção de biodiesel

As regras para a concessão do Selo Biocombustível Social foram atualizadas em uma portaria assinada nesta terça-feira (18) pelos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. O objetivo é impulsionar a participação da agricultura familiar, especialmente das regiões Norte, Nordeste e Semiárido, na produção de biodiesel. O Selo Biocombustível Social, criado em 2004, concede benefícios fiscais e comerciais aos produtores de biodiesel que adquirem matéria-prima ou produtos de agricultores familiares. Para ter o selo, as empresas também devem firmar contratos antecipados com esses agricultores, garantir preços mínimos e disponibilizar a assistência técnica e extensão rural para os produtores contratados. Além dessas regras, a reestruturação do Selo prevista na portaria prevê o fomento a projetos de pesquisa, de estruturação de cadeias produtivas e de fortalecimento das organizações da agricultura familiar. A assistência técnica e extensão rural, que já eram previstas anteriormente, passam a ser contínuas e sistêmicas, destinadas a toda a unidade familiar de produção. Também foram instituídos comitês estaduais para acompanhamento do Selo Biocombustível Social, compostos por representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, dos produtores de biodiesel, da agricultura familiar e dos governos estaduais. Segundo o governo, mais de 58 mil agricultores serão beneficiados inicialmente, com expectativa de ampliação para mais 14 mil famílias até 2025. Este ano, a compra de produtos nessas regiões está estimada em R$ 740 milhões, alcançando R$ 1,6 bilhão a partir do próximo ano. Em março deste ano, o governo antecipou o aumento da da mistura de biodiesel no diesel fóssil, que passou de 12% para 14% em março deste ano. A partir de março de 2025, o percentual passará para 15%. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, essa variável influencia de forma direta na determinação dos volumes de compra da agricultura familiar.

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