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Petróleo salta 7% após Irã retaliar Israel; mercado teme bloqueio de estreito

Os contratos futuros de petróleo fecharam esta sexta-feira, 13, em forte alta, depois de saltarem mais de 10% durante a madrugada, em reação aos ataques aéreos de Israel contra o Irã. Embora os bombardeios não tenham atingido a infraestrutura petrolífera do país, investidores seguem apreensivos quanto a retaliações, especialmente devido à presença militar iraniana perto do Estreito de Ormuz endash; ponto de passagem crucial para o transporte global de petróleo. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho fechou em alta de 7,26% (US$ 4,94), a US$ 72,98 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 7,02% (US$ 4,87), para US$ 74,23 barril. No acumulado da semana, o WTI disparou 13% e o Brent, 12%. Na tarde desta sexta-feira (horário de Brasília), as tensões seguiam elevadas com o Irã retaliando Israel com o lançamento de mísseis, o que deu novo fôlego para a alta de preços da commodity. Temores de que o Irã bloqueie o Estreito de Ormuz estão contribuindo para a alta do petróleo, embora eldquo;haja razões para acreditar que a situação pode permanecer contidaerdquo;, afirma em nota Benjamin Hoff, do Société Générale. Os formuladores de políticas dos EUA devem priorizar a estabilidade regional em vez de uma mudança de regime, eldquo;e como ambos os lados estão plenamente cientes dos custos de uma escalada rumo a uma guerra de infraestrutura petrolífera, o incentivo pode pender para a contençãoerdquo;, acrescenta Hoff. eldquo;A situação entre Israel e Irã deve piorar nos próximos dias, antes de eventualmente se acalmarerdquo;, diz Peter Cardillo, da Spartan Capital. Para ele, a turbulência geopolítica está levando os preços do petróleo a níveis especulativos, que excedem os fundamentos atuais. Na avaliação de Allen Good, da Morningstar, um conflito maior no Oriente Médio parece improvável, pois o governo dos EUA continua comprometido com as negociações com o Irã, e a resposta de Teerã ao ataque de Israel provavelmente será moderada. *Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo)

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Preços do diesel caem na 1ª quinzena de junho, mostra IPTL

Os preços do diesel comum e do tipo S-10, menos poluente, caíram 1,6% e 1,9%, respectivamente, na primeira quinzena de junho, refletindo três reduções realizadas pela Petrobras este ano desde março, sendo o mais recente em 6 de maio. O preço médio do litro do combustível ficou em R$ 6,15 (comum) e R$ 6,19 (S-10), segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). "Neste começo de mês, o motorista encontrou o diesel ainda mais barato, com uma redução adicional de até R$ 0,12 por litro nas bombas. O mais relevante é que essa queda não vem de um novo reajuste, mas sim do reflexo posterior dos cortes significativos anunciados pela Petrobras ainda em maio", avaliou o diretor de Rede, Operações e Transformação da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas. Ainda segundo ele, existe uma "inércia natural" no setor, pois leva um tempo para que os estoques comprados a preços mais altos sejam substituídos e o valor mais baixo chegue efetivamente aos postos. "O que vemos agora é a consolidação desse repasse, que trouxe alívio para o consumidor", disse Mascarenhas em nota. Na análise por regiões, na comparação com a primeira quinzena de maio, houve queda generalizada. O destaque ficou com o Centro-Oeste, que apresentou as maiores quedas do País, de 2,54% para o diesel comum e de 2,35% para o S-10. Já o Sul, mais uma vez, se destacou com o diesel mais barato do Brasil. Na região, o tipo comum foi comercializado em média a R$ 5,96, enquanto o S-10 foi vendido à média de R$ 5,98. Já os preços mais caros foram encontrados no Norte. O diesel comum foi vendido na região a R$ 6,82, uma redução de 1,30%, valor acima do S-10, encontrado a R$ 6,62, um recuo de 1,93%. O menor preço médio para o diesel comum foi registrado nos postos do Paraná, a R$ 5,83, após queda de 2,83% na comparação com maio. Enquanto isso, o valor mais baixo para o diesel S-10 foi encontrado em Pernambuco, comercializado a R$ 5,86, depois de uma baixa de 1,51%. Já as maiores altas foram registradas em Roraima. No Estado, o diesel comum subiu 3,85%, elevando o preço médio para R$ 7,56, enquanto o S-10 teve alta de 0,27%, chegando ao preço médio de R$ 7,42, informou o IPTL. (Estadão Conteúdo)

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Supermercados querem 'store in store' de medicamentos, com farmácia dentro da loja

As redes de supermercados entraram com um projeto para a venda de medicamentos isentos de prescrição (MIP), em áreas demarcadas dentro dos pontos de venda (espécies de eldquo;store in storeerdquo;), e levaram a proposta na quarta-feira (11), à Comissão de Assuntos Sociais do Senado. A tentativa é buscar um entendimento com as farmácias em relação a esse tema. Na visão das drogarias, os supermercados desistiram da ideia anterior de vender os itens em gôndolas livremente, e eldquo;caíram em sierdquo;, após perceberem dificuldades em avançar com o tema junto aos parlamentares, diz um interlocutor do setor. Os supermercados afirmam que essa ideia de venda nas prateleiras das lojas nunca existiu. eldquo;Não propomos nas negociações vender livremente [os remédios], e essa ideia elsquo;colouersquo; por aí. Nós queremos vender os produtos, e agora apresentamos nosso modelo de como isso pode ser feito, tudo dentro das regras da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]erdquo;, afirma um vice-presidente de uma rede do segmento. Trata-se de um formato parecido com o que se vê nos EUA, com a área de medicamentos separada, ao fim da loja. Caso supermercadistas não tenham como operar esse espaço separadamente, uma das possibilidade previstas é fechar acordo para deixar a gestão do espaço com uma rede de farmácias. Essa foi uma forma de facilitar a administração do negócio para as empresas menores, que não têm interesse em vender medicamentos. Ainda pode ser uma forma de facilitar o apoio das drogarias para o projeto, dizem fontes. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Refinaria do RN reduz preço da gasolina pela segunda semana consecutiva

A refinaria potiguar Clara Camarão, administrada pela Brava Energia, reduziu o preço da gasolina pela segunda semana consecutiva. Nesta quinta-feira (12), o litro do combustível passou a ser comercializado às distribuidoras por R$ 2,877. O valor sofreu uma redução de nove centavos em relação à semana anterior, quando custava R$ 2,967. A empresa divulga os reajustes nos preços, geralmente, às quintas-feiras. Apesar da redução, o preço continua maior do que o praticado pela Petrobras. No terminal da estatal em Cabedelo, na Paraíba, o litro da gasolina sai a R$ 2,739, por exemplo. Ou seja, 13 centavos mais barato do que na refinaria potiguar. Óleo Diesel A S500 O Óleo Diesel também teve redução na refinaria administrada pela Brava Energia. O litro do combustível caiu de R$ 3,361 para R$ 3,261. No terminal da Petrobras em Cabedelo, o diesel é comercializado a R$ 3,076 às distribuidoras.

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Demanda por combustíveis líquidos deve crescer até 2026, aponta EPE

A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) estima que o consumo de combustíveis líquidos seguirá em trajetória de crescimento nos próximos dois anos. De acordo com a edição de junho do estudo eldquo;Perspectivas para o Mercado Brasileiro de Combustíveis no Curto Prazoerdquo;, divulgada nesta quarta-feira (12), a demanda deve crescer 1,7% em 2025, o equivalente a 2,6 bilhões de litros, e 1,9% em 2026, alcançando mais 3,1 bilhões de litros. Entre os fatores que impulsionam esse cenário estão o desempenho positivo da economia, a expansão do mercado de trabalho formal e os programas de transferência de renda e investimentos públicos, com destaque para o Novo PAC. A expectativa de uma safra de grãos mais robusta em 2026 deve contribuir para a elevação do consumo de diesel, que pode ultrapassar a marca de 72 bilhões de litros no próximo ano. O consumo dos combustíveis do ciclo Otto (combustíveis leves para carros) também continua em alta, com projeções favoráveis para o etanol hidratado, impulsionadas por uma boa safra de cana e pela consolidação do etanol de milho. No setor de aviação, o consumo de QAV (querosene de aviação) deve manter crescimento moderado, com ganhos de eficiência energética e operacional. Já o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) segue com demanda em alta, apoiada, em parte, por programas sociais.

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RJ: fiscalização autua 14 postos de combustível por adulteração

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade realizaram nessa quarta-feira (11), uma operação para inspecionar postos de combustíveis no município de Piraí, no centro-sul fluminense. Durante a ação, 14 postos de gasolina foram autuados por irregularidades na qualidade, quantidade e no volume dos combustíveis fornecidos ao consumidor, e também devido à falta de segurança das instalações. Os fiscais chegaram a encontrar um estabelecimento onde a gasolina apresentava 92% de etanol, quando o correto seria 27%. Em um dos postos, a equipe constatou que a gasolina comercializada apresentava 59% de etanol, ou seja, valor significativamente superior ao limite permitido pela legislação vigente. O gerente e um frentista foram levados para a 94ª Delegacia de Polícia (Piraí) onde prestaram esclarecimentos. O estabelecimento foi acautelado. Na ação, a equipe interditou um revendedor de Gás Natural Veicular (GNV), porque operava o sistema de compressão com os cilindros de armazenagem com a certificação de segurança vencida. Também foram inspecionados o funcionamento das bombas medidoras, com o objetivo de verificar se o consumidor realmente estava recebendo o volume solicitado. Em dois postos, os agentes identificaram que as bombas apresentavam erros que chegavam 2,5% quando o máximo permitido é 0,5%. Além disso, foram interditados quatro galpões que comercializavam produtos provenientes de furto e roubo de combustível. >> Siga o perfil da Agência Brasil no Facebook O alto teor de etanol anidro na gasolina, além de comprometer o rendimento e causar prejuízo financeiro ao consumidor, pode provocar danos mecânicos aos motores que não são preparados para operar com essa mistura, aumentando os riscos de falhas e acidentes. eldquo;Estamos apertando o cerco contra essa prática criminosa que, além de causar sérios prejuízos à população, pode comprometer a segurança do consumidor devido aos riscos de acidentes por falha nos veículoserdquo;, disse e secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi. Explosão Na madrugada do último sábado (7) um homem morreu e outro ficou ferido após uma explosão em um posto de gasolina, na Praça da Cruz Vermelha, no centro do Rio. O acidente ocorreu durante o abastecimento do cilindro de um veículo com gás natural veicular (GNV). Guaraci Ferreira Costa, de 64 anos, e Paulo dos Santos, de 61 anos, foram socorridos por agentes do Corpo de Bombeiros e levados ao Hospital Municipal Souza Aguiar, mas Guaraci não sobreviveu aos ferimentos. Paulo dos Santos foi internado em estado grave, mas dois dias depois não resistiu aos ferimentos e também morreu.

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