Ano:
Mês:
article

Raízen intensifica combate a incêndios com ações diárias e monitoramento 24 horas

A Raízen informou hoje ao Valor que está executando ações de combate a incêndios eldquo;diariamente nas proximidades de, praticamente, todos os seus 30 bioparques em operaçãoerdquo;. A empresa confirma as condições críticas do clima. Além do tempo extremamente seco, as rajadas de vento dificultam a contenção do fogo, eldquo;grande responsável pela propagação dos incêndioserdquo;, avaliou. Em nota, a empresa que atua na produção de açúcar e biocombustíveis e na distribuição de combustíveis, detalhou que, entre as atividades de contenção do fogo estão o monitoramento 24 horas das áreas de cana, com brigadistas de prontidão e suporte de veículos de rápida intervenção, além de caminhões pipa. eldquo;A Raízen considera essencial que a população seja uma forte aliada no combate aos focos de incêndio, não praticando queima de lixo, mato em terrenos e estando atenta para não jogar bitucas de cigarros no solo, ato de grande potencial para iniciar queima de vegetação seca e se propagarerdquo;, detalhou por e-mail à reportagem nesta tarde. A companhia está usando ferramentas de geotecnologia, inteligência artificial e frota com comunicação on-line para não deixar nenhum foco de fogo se propagar. A Raízen também possui um centro de inteligência agrícola, por onde identifica os focos de incêndio e áreas com maior risco de combustão. eldquo;O cruzamento de informações como temperatura, umidade, imagens captadas por câmeras e transmitidas por uma rede de cerca de cinco mil satélites permitem posicionamento de viaturas rápidas e caminhões a curtas distâncias dos pontos potenciais para incêndioerdquo;, ressalta a empresou. Hoje, a Raízen possui 354 veículos de brigada, realidade de uma grande indústria, mas que é rara para pequenos e médios produtores. Com isso, a companhia encoraja a população a comunicar a ocorrência de sinistros ligados a fogo em canaviais pelo telefone 0800 770 2233.

article

Vibra (VBBR3) tem vitória bilionária contra União em caso PIS/Cofins; ação sobe 1,57%

A Vibra Energia (VBBR3) divulgou uma boa notícia na reta final do pregão desta quinta-feira (5), o que fez com que as suas ações ganhassem força na reta final e fechassem com ganhos de cerca de 1,5%, após subirem mais de 2% mais cedo. As ações tiveram a negociação interrompida às 16h15 (horário de Brasília) desta quinta, quanto registravam alta de 0,61% (R$ 26,25), pela iminência da divulgação de um fato relevante. O comunicado da Vibra foi arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) às 16h17, com a companhia informando que obteve uma vitória contra União em caso que discute créditos de PIS/Cofins. A empresa informou que o TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2.ª Região) rejeitou os recursos da União a tribunais superiores sobre os créditos de PIS/Cofins. O valor atualizado em disputa é de cerca de R$ 4 bilhões. eldquo;A companhia buscará a emissão de certidão que lhe permita a correspondente habilitação para futuras compensações administrativas. A administração, em sua melhor estimativa, calcula que o valor total desse ativo, devidamente atualizado, é de, aproximadamente, R$ 4 bilhões. A companhia manterá os acionistas e o mercado devidamente informados acerca do assunto objeto deste fato relevanteerdquo;, destacou no comunicado. Os papéis reabriram e já foram para o leilão de fechamento às 16h55 em alta de 2,61% (R$ 26,77), mas encerrando o dia com valorização menor, de 1,57%, a R$ 26,50.

article

Estimativas de açúcar e etanol caem

A DATAGRO revisou suas estimativas para a safra 24/25 da região Centro-Sul do Brasil, refletindo o impacto de incêndios e seca prolongada nos canaviais. No final de agosto, o aumento dos incêndios, muitos deles criminosos, gerou preocupações adicionais sobre as condições das lavouras, afetadas também pela estiagem. Os incêndios danificaram áreas significativas, forçando as usinas a moer a cana queimada rapidamente para minimizar a perda de qualidade e lidar com áreas de cana ainda não no ponto ideal de corte. A revisão da DATAGRO revelou as seguintes atualizações: a estimativa para a moagem de cana foi reduzida de 602,0 para 593,0 milhões de toneladas, enquanto o rendimento industrial caiu de 140,60 para 140,20 kg de ATR por tonelada de cana. A produção de açúcar também foi ajustada para baixo, passando de 40,025 para 39,30 milhões de toneladas, e a produção total de etanol foi reduzida em 0,44 bilhões de litros, totalizando 32,52 bilhões de litros. No entanto, o mix de produção para açúcar foi mantido em 49,6%, ligeiramente superior ao de 48,9% na safra anterior. A preocupação principal gira em torno da capacidade das usinas em cristalizar açúcar, dada a necessidade de colher e processar rapidamente a cana queimada e as áreas impactadas pela seca. O ritmo acelerado de moagem pode limitar a flexibilidade das usinas e afetar a produção de açúcar. Em contrapartida, a produção de etanol de milho foi ajustada para 8,0 bilhões de litros, representando 24,6% da oferta total de etanol na região, um aumento significativo em relação aos 18,7% da safra 23/24. Esta mudança ajuda a compensar a queda na produção de etanol de cana. Os danos causados pelos incêndios também levantam preocupações sobre a próxima safra 25/26, com danos nas áreas de rebrota que podem levar os produtores a adiar o início da moagem na próxima temporada. A DATAGRO continuará monitorando a situação e pode ajustar suas estimativas conforme necessário.

article

Shell espera sinal verde para crescer na Margem Equatorial

A Shell vai estudar a possibilidade de explorar áreas de petróleo na Margem Equatorial, especialmente na Bacia da Foz do Amazonas (AP), caso o governo decida eldquo;abrir e avançarerdquo; na exploração da extensa região petrolífera entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. A empresa já possui ativos na Bacia Potiguar (RN), também na Margem Equatorial, em áreas próximas às exploradas pela Petrobras, mas aguarda o desfecho do pedido de licenciamento da estatal para perfurar um poço na Foz do Amazonas. Para o presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, a abertura da Margem Equatorial será uma das mais importantes decisões estratégicas da política energética do governo a serem tomadas nos próximos anos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou a licença para que a Petrobras perfurasse um poço no bloco FZA-M-59, mas a estatal recorreu, enviou complementos aos estudos e tenta agora reverter a decisão do órgão ambiental. Dentro do governo, no entanto, não há consenso sobre o tema. Uma ala apoia o veto do Ibama, enquanto outra defende a exploração do potencial petrolífero da região. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

SIM Distribuidora expande operações com nova base em Minas Gerais

A SIM Distribuidora, parte do Grupo Argenta, deu mais um passo em sua estratégia de expansão ao iniciar operações em Betim, Minas Gerais. Essa nova instalação marca a entrada da empresa no estado, reforçando sua presença no mercado brasileiro e ampliando seu alcance em uma das regiões mais desenvolvidas do país, já a partir deste mês. Com o início das operações desta base em Betim, a SIM Distribuidora alcança 17 bases operacionais, com presença já estabelecida nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A escolha de Betim como porta de entrada para Minas Gerais se deve à sua localização estratégica na região metropolitana de Belo Horizonte, uma área de grande relevância econômica e que possui o maior PIB do estado. "A base em Betim marca a nossa entrada no estado de Minas Gerais, uma das regiões mais dinâmicas do Brasil. Esta base é apenas o primeiro passo de um plano maior, que visa ampliar nossa atuação para outras regiões do estado. Iniciar pela região metropolitana é fundamental para nossa expansão futura, que inclui o interior de Minas Gerais," explica Felipe Portugal, diretor Executivo da SIM Distribuidora. Inicialmente, a nova base atenderá a revendas de postos, TRRs (Transportador Revendedor Retalhista) e consumidores finais, com todos os tipos de combustíveis disponíveis, incluindo diesel, gasolina e etanol. A expectativa é que as operações em Minas Gerais representem um crescimento de 5% a 10% no volume total da distribuidora até o final de 2025. A SIM Distribuidora, parte do Grupo Argenta, deu mais um passo em sua estratégia de expansão ao iniciar operações em Betim, Minas Gerais. Essa nova instalação marca a entrada da empresa no estado, reforçando sua presença no mercado brasileiro e ampliando seu alcance em uma das regiões mais desenvolvidas do país, já a partir deste mês. Com o início das operações desta base em Betim, a SIM Distribuidora alcança 17 bases operacionais, com presença já estabelecida nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A escolha de Betim como porta de entrada para Minas Gerais se deve à sua localização estratégica na região metropolitana de Belo Horizonte, uma área de grande relevância econômica e que possui o maior PIB do estado. "A base em Betim marca a nossa entrada no estado de Minas Gerais, uma das regiões mais dinâmicas do Brasil. Esta base é apenas o primeiro passo de um plano maior, que visa ampliar nossa atuação para outras regiões do estado. Iniciar pela região metropolitana é fundamental para nossa expansão futura, que inclui o interior de Minas Gerais," explica Felipe Portugal, diretor Executivo da SIM Distribuidora. Inicialmente, a nova base atenderá a revendas de postos, TRRs (Transportador Revendedor Retalhista) e consumidores finais, com todos os tipos de combustíveis disponíveis, incluindo diesel, gasolina e etanol. A expectativa é que as operações em Minas Gerais representem um crescimento de 5% a 10% no volume total da distribuidora até o final de 2025.

article

Conta de luz: Aneel aciona bandeira vermelha patamar 1 após correção de dados

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta quarta-feira, 4, que revisou a bandeira tarifária de setembro. O patamar passou de vermelho 2, que havia sido anunciado na noite de sexta-feira, 30, para vermelho 1, um movimento que já estava sendo previsto por fontes do setor, como mostrou mais cedo o Estadão/Broadcast. A nova classificação representa um adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora (kWh). Se vigorasse a bandeira vermelha patamar 2, o gasto seria mais de R$ 3 superior a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos: R$ 7,877. A redução no nível da bandeira vermelha ocorreu após uma correção nos dados do Programa Mensal de Operação (PMO), de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS). eldquo;Diante dessa alteração, a Aneel solicitou para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) avaliação das informações e recálculo dos dados, o que indicou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1eamp;Prime;, disse o Órgão Regulador. A Aneel também informou que serão instaurados processos de fiscalização eldquo;para auditar os procedimentos dos agentes envolvidos na definição da PMO e cálculo das bandeiraserdquo;. Pela manhã, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia apontado que a revisão da bandeira tarifária poderia ser feita. A CCEE identificou eldquo;inconsistênciaserdquo; nos dados de entrada do PMO, do ONS, em um cálculo relativo eldquo;ao despacho inflexível da UTE Santa Cruzerdquo;. O erro afetou o cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), um dos indicadores para a definição da bandeira tarifária mês a mês. elsquo;Desconfortoerdquo; eldquo;A alteração da bandeira gera desconforto em relação a outras definições relevantes no setor, feitas com base em fórmulas e dados que podem impactar a segurança jurídica e mesmo a operação do sistemaerdquo;, disse Alexei Vivan, diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), ao Estadão/Broadcast.

Como posso te ajudar?