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Alta do biodiesel pressiona preço do diesel: variação chega a 57% entre 2020 e 2025

Recentemente, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, participou do Fórum de Debates, organizado pela Confederação Nacional de Transportes (CNT), evento que reuniu, em Brasília (DF), autoridades públicas, empresários e especialistas em sustentabilidade. Na ocasião, Chambriard afirmou que a estatal estava preparada para atingir, futuramente, o nível de 25% na mistura do biodiesel no diesel e que era eldquo;capaz de fornecer um diesel com conteúdo vegetal, estável, perfeito em termos de estruturaerdquo;. Desde 1º de agosto de 2025, após decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a mistura do biodiesel no diesel está em 15% e este tema tem gerado debate quanto a qualidade dos combustíveis e também quanto às consequências da elevação da porcentagem para o bom funcionamento dos veículos que os utilizam. Além da questão da qualidade, outra questão deve ser levada em consideração sobre o biodiesel: o preço. Segundo dados apurados pelo Gasola by nstech, empresa de tecnologia que atua na gestão e monitoramento de consumo de combustíveis, entre 2020 e 2025, o preço do diesel no Brasil teve um aumento expressivo, acompanhando a alta dos combustíveis em geral. Nesse período, o litro do diesel subiu cerca de R$2,19, uma variação próxima de 57%. Já o biodiesel teve uma alta ainda maior, de quase 98%. Além disso, a mistura obrigatória também aumentou: em 2020, o percentual médio era de 12%, e hoje está em 15%, com previsão de chegar a 25% nos próximos anos. De acordo com Vitor Sabag, especialista em combustível do Gasola, o biodiesel tem um custo por litro superior ao do diesel comum vendido pela Petrobras, por isso, é natural que esse aumento na proporção acabe influenciando o preço final nas bombas. Isso não significa que o biodiesel seja o vilão da história, mas, sim, que é preciso considerar seus impactos na ponta, especialmente para quem roda muito, como é o caso das transportadoras e frotistas. eldquo;A transição para combustíveis mais sustentáveis é importante, mas precisa vir acompanhada de planejamento, previsibilidade e diálogo com o setor, para que os custos não fiquem desproporcionais e não afetem a competitividade do transporte rodoviário de cargaserdquo;. Outro ponto que merece atenção é a produção deste combustível. Sabag explica que embora ele possa ser produzido a partir de diversas matérias-primas, a maior parte da produção nacional ainda é concentrada no óleo de soja, que sofre bastante com a volatilidade do mercado agrícola. Com o aumento gradual do percentual obrigatório na mistura, a demanda por biodiesel cresce, o que naturalmente pressiona os preços para cima. Além disso, há custos logísticos, de armazenagem e de produção que tornam o biodiesel, hoje, mais caro do que o diesel, e esse custo a mais acaba chegando no preço final pago pelos frotistas e transportadoras. Apesar das questões que envolvem o biodiesel no Brasil, o especialista entende a necessidade do aumento da mistura de biodiesel, especialmente dentro do contexto de transição energética. eldquo;O biodiesel é uma alternativa viável no Brasil, especialmente quando consideramos que o país está entre os maiores produtores mundiais. Essa escala traz vantagem: temos matéria-prima, know-how, infraestrutura em construção e um programa nacional de mistura obrigatória que dá previsibilidadeerdquo;. No entanto, é essencial considerar a realidade do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil, modal que é responsável por 70% do transporte de mercadorias, segundo dados da CNT, onde grande parte da frota é antiga e possui idade média de 18 anos. eldquo;Muitos desses caminhões talvez não estejam preparados para trabalhar com percentuais elevados de biodiesel, o que levanta preocupações técnicas e de custoerdquo;. Para efeito de comparação, na Europa, que também utiliza biodiesel, especialmente em países da União Europeia, o foco não é apenas aumentar a mistura de biocombustíveis, mas, sim, combinar várias frentes: biocombustíveis mais avançados, combustíveis sintéticos, elétricos, híbridos, políticas que consideram o motor, a frota, o uso urbano ou rodoviário. Sabag finaliza explicando que para o Transporte Rodoviário de Cargas o biodiesel pode entrar como parte importante da solução, mas não como único caminho. O Brasil pode aprender com a Europa a importância de preparar a frota, garantir compatibilidade técnica, adaptar logística e ter políticas de suporte (incentivos, certificações, infraestrutura de abastecimento) para que a alternativa seja sustentável em todos os sentidos: técnico, ambiental e econômico. eldquo;A tendência global é caminhar para uma matriz energética mais limpa, e o biodiesel tem seu papel dentro desse processo, mas como parte de um conjunto de soluções, que inclui também eletrificação e outros combustíveis renováveis. Do ponto de vista macroeconômico, o desafio é garantir que a produção de biodiesel seja sustentável e competitiva, sem gerar distorções nos custos logísticos ou pressionar a cadeia, e o Brasil tem potencial para ser um fornecedor estratégico nesse cenárioerdquo;. (Gasola)

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Petrobras faz nova descoberta em Campos

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (17) uma nova descoberta no pós-sal da Bacia de Campos. Na região, a empresa faz um trabalho de revitalização de áreas. A descoberta ocorreu no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, a 108 quilômetros do município de Campos dos Goytacazes (RJ). Este ano a estatal anunciou cinco descobertas. Duas na de Campos e três, na Bacia de Santos. Em comunicado, ontem, a Petrobras classificou o petróleo como de eldquo;excelente qualidadeerdquo;. E acrescentou: eldquo;Essas amostras posteriormente seguirão para análises laboratoriais, que permitirão caracterizar as condições dos reservatórios e fluidos encontrados, possibilitando a continuidade da avaliação do potencial da área.erdquo; Para ler esta notícia, clique aqui.

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CPI do Crime Organizado recebe diretor-geral da PF nesta terça, em meio a discussões sobre o Projeto

A CPI do Crime Organizado vai ouvir nesta terça-feira (18) o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues. A ida dele ocorre em meio ao debate sobre o Projeto Antifacção, para combater as facções criminosas. A expectativa é que Andrei seja questionado tanto sobre a atuação da PF no enfrentamento ao crime organizado quanto sobre trechos do projeto que, nas versões intermediárias apresentadas pelo relator, retiravam poderes da corporação emdash; o que gerou reação de delegados, entidades de classe e parlamentares alinhados ao governo. Clima político A presença do diretor-geral reforça o peso político da CPI, instalada após a megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que deixou 121e reacendeu o debate sobre o avanço das facções e das milícias no país. A segurança pública é vista como prioridade pela opinião pública e por partidos que se movimentam de olho nas eleições de 2026. O colegiado é presidido por Fabiano Contarato (PT-ES) e tem como relator Alessandro Vieira (MDB-SE). Ambos são delegados de polícia. Contarato venceu a disputa pelo comando da CPI por 6 votos a 5, derrotando Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que acabou escolhido vice-presidente. Em sua primeira fala como presidente, Contarato defendeu as forças policiais e afirmou que o combate às facções exige ação contínua, e não operações isoladas. eldquo;O combate ao crime organizado só será eficaz se for contínuo. O Estado precisa retomar o controle das comunidades, oferecer emprego. Não podemos romantizar a vida de quem precisa seguir leis de criminosos para se manter vivoerdquo;, disse. O que a CPI investiga A CPI do Crime Organizado tem prazo inicial de 120 dias e pretende apurar: a estrutura e expansão de PCC, CV e milícias; fontes de financiamento e lavagem de dinheiro; domínio territorial e prisional; conexões regionais e internacionais; possível infiltração no poder público. Ao final, o colegiado deve propor mudanças na legislação e sugerir ações integradas entre União, estados e municípios. Entre os integrantes indicados estão figuras centrais na disputa política sobre segurança, como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Randolfe Rodrigues (AP) (suplente) e Sergio Moro (União-PR) (suplente). Câmara deve votar nesta terça A oitiva desta terça ocorre no mesmo dia em que a Câmara deve tentar votar o PL Antifacção, de autoria do governo, mas que foi profundamente modificado pelo relator, Guilherme Derrite (PP-SP). A discussão virou palco de disputa entre PT e PL, as duas maiores bancadas da Casa. Ambos os partidos se dizem insatisfeitos com a última versão apresentada por Derrite. O que o PL critica: quer incluir dispositivo que equipara atos de facções ao crime de terrorismo; quer proibir audiências de custódia para presos em flagrante ligados a facções; pressiona por mais tempo de debate emdash; tenta adiar a votação para dezembro. Segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ): eldquo;Há avanços, mas faltam os pontos principais para nós.erdquo; O que o PT critica: diz que o novo texto reduz a capacidade da Receita Federal de descapitalizar facções; afirma que Derrite retirou medidas cautelares especiais previstas no projeto original; reclama da criação de uma nova lei paralela à lei de organizações criminosas. Para o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ): eldquo;A proposta perde a espinha dorsal: a capacidade de bloquear rapidamente recursos ilícitos.erdquo; Congresso intensifica agenda de segurança pública O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem dito que acredita na aprovação do texto e que a discussão precisa avançar eldquo;sem troféuserdquo; para governo ou oposição. Segundo Motta, o objetivo é responder ao clamor da sociedade por segurança: eldquo;A direita e a esquerda podem brigar por narrativas. O que me move é o essencial: endurecer penas e responder ao pedido mais legítimo da sociedade emdash; o direito de viver em paz.erdquo; Clima de pressão Com a CPI instalada, o PL Antifacção em disputa e a continuidade do debate sobre operações policiais de larga escala, a fala do diretor-geral da PF acontece no epicentro de uma agenda que deve dominar o Congresso nas próximas semanas. A corporação é protagonista da investigação de facções em todo o país e peça central no desenho de qualquer política nacional de combate ao crime organizado.

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Alckmin repete Lula e defende plano para reduzir petróleo

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (17) a elaboração de um mapa do caminho para reduzir a exploração de combustíveis fósseis e também o desmatamento. "Nosso compromisso, de todos nós, é elaborar os mapas do caminho para a transição energética e o fim do desmatamento ilegal", disse. O discurso aconteceu na plenária que marca o início da segunda semana da COP30, na qual as discussões, antes técnicas, passam a ser tratadas pelos ministros dos países. Alckmin repetiu pleitos feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como a redução do uso de petróleo e o fim do desmatamento. Também defendeu o Fundo de Florestas Tropicais (TFFF), a proteção da Amazônia e os ressaltou a importância dos povos indígenas. Finalmente, ele pediu uma transição energética justa, e argumentou em favor do uso dos biocombustíveis como o etanol, ressaltando a política brasileira para este setor. "Temos a matriz energética mais renovável entre as grandes economias e somos pioneiros em bioenergia e biocombustíveis", disse.

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Etanol sobe em oito estados e é competitivo em quatro e no DF

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 estados e no Distrito Federal (DF), subiram em outro oito e ficaram estáveis em três na semana entre 26 a 31 de outubro. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol caiu 0,23% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,27 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 0,25% na comparação semanal, a R$ 4,08 o litro. A maior alta percentual na semana, de 1,03%, foi registrada em Mato Grosso do Sul, a R$ 3,91 o litro. A maior queda, de 8,08%, ocorreu no Distrito Federal, para R$ 4,21 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,39 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,91, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro. Competitividade O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em quatro estados e no Distrito Federal na semana entre os dias 26 a 31 de outubro. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 69,21% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados: Mato Grosso (69,17%); Mato Grosso do Sul (65,94%); Paraná (68,16%), e São Paulo (67,66%), além do Distrito Federal (69,59%). (Estadão Conteúdo)

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 13 unidades da Federação (10 a 14/11/25)

Entre os dias 10 e 14/11, a ANP fiscalizou o mercado de abastecimento em 13 unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis e lubrificantes. No período, destacou-se a continuidade das ações da ANP na operação de desintrusão na Terra Yanomami, em Roraima. Confira a tabela completa de todos os agentes econômicos fiscalizados no período. Agentes econômicos fiscalizados em operações que ainda estão em andamento não foram incluídos na planilha, de forma a preservar o sigilo das ações. Nesses casos, a planilha será atualizada com a inclusão dos dados após o término da respectiva operação. Veja abaixo mais informações sobre as principais ações realizadas nas unidades federativas do país: Roraima A ANP participou de ações em conjunto com a Força Nacional e as Polícias Civil e Federal, nas cidades de Alto Alegre, Boa Vista e Rorainópolis (nas duas últimas, em continuidade à operação nas terras Ianomami). Foram vistoriados 11 postos de combustíveis e um ponto de abastecimento, com a lavratura de três autos de infração e um de interdição. Foram coletadas duas amostras de combustíveis para análise em laboratório. Amazonas Os fiscais estiveram nas cidades de Manaus, Manacapuru e Presidente Figueiredo (em ação conjunta com o Ibama e a Polícia Rodoviária Federal). Foram fiscalizados dois postos flutuantes de combustíveis, um posto de combustíveis e dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRR), com a lavratura de dois autos de infração. Três amostras de combustíveis foram coletadas para análise em laboratório. Bahia Houve vistoria em 34 postos de combustíveis em Salvador, Jaguaquara, Itaquara, São Miguel das Matas, Lauro de Freitas, Conceição do Jacuípe, Feira de Santana, Maracas, Jequié e Amargosa. Foram lavrados seis autos de infração e um de interdição. Cinco amostras de combustíveis foram coletadas para análise em laboratório. Espírito Santo Seis postos de combustíveis foram fiscalizados em Serra e Vila Velha, por meio de acordo de cooperação técnica com o Procon-ES, com a lavratura de um auto de infração e um auto de interdição parcial. Foram coletadas três amostras de combustíveis para análise em laboratório. Goiás Os fiscais estiveram em 20 postos de combustíveis e em uma revenda de GLP, nos municípios de Rio Verde, Água Fria de Goiás, São João Dersquo;Aliança, Itumbiara (em parceria com o Procon Municipal), Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Flores de Goiás, Nova Roma, Sidrolândia e Vila Boa. Não foram encontradas irregularidades. Foram coletadas 30 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Mato Grosso As operações aconteceram em Várzea Grande (em parceria com o Procon Municipal), Sinop, Peixoto de Azevedo e Guarantã do Norte, em seis postos de combustíveis, cinco distribuidoras de combustíveis e uma revenda de GLP. Foi lavrado um auto de infração e foram coletadas 14 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Mato Grosso do Sul Foram fiscalizados sete postos de combustíveis e três transportadores-revendedores-retalhistas (TRR), em Campo Grande, Terrenos e São Gabriel do Norte. Foram lavrados três autos de infração e coletadas sete amostras de combustíveis para análise em laboratório. Minas Gerais Foram vistoriados 25 postos de combustíveis e um agente não regulado, nos municípios de Santo Antônio do Amparo, Governador Valadares, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Candeias, Campo Belo, Cláudio, Nepomuceno, Divinópolis, Carmo do Cajuru e Uberlândia, nessa última localidade em ação conjunta com o Procon Municipal. Foram lavrados nove autos de infração e um de interdição, e coletadas 11 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Paraná As ações aconteceram em Curitiba, Colombo e São José dos Pinhais, em parceria com a Polícia Civil e a Receita Estadual do Paraná nas duas últimas localidades. Foram vistoriados 14 postos de combustíveis, sem registro de irregularidades. Três amostras de combustíveis foram coletadas para análise em laboratório. Rio de Janeiro Foram fiscalizados 29 postos de combustíveis, nas cidades do Rio de Janeiro, Araruama, Niterói, São Gonçalo, Iguaba Grande, São João de Meriti, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Maricá e Itaboraí. A ANP participou de operações com a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (SEDCON), o Procon-RJ, o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ) e o Comando de Polícia Ambiental (CPAM) da Polícia Militar Ambiental em Niterói e Cabo Frio. Em São Gonçalo, a ação foi em conjunto com Procon-RJ, o Detran-RJ, o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (IPEM/RJ), a SEDCON, a Polícia Militar Ambiental e 7º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Na capital fluminense, em Maricá e em Itaboraí, a ANP participou da Operação Foco, com a Secretaria de Fazenda (Sefaz-RJ) e a Polícia Civil. Ainda na capital fluminense, foi realizada uma ação com o Ipem-RJ e outra com a Naturgy e a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa) No total, foram lavrados nove autos de infração e sete de interdição, coletadas 13 amostras de combustíveis para análise em laboratório e apreendidos 35.094 litros de etanol e 2.375 litros de gasolina. Rio Grande do Sul Oito postos de combustíveis, duas revendas de GLP, um ponto de abastecimento e um transportador-revendedor-retalhista (TRR) foram fiscalizados nos municípios de São Lourenço do Sul, Arroio Grande, Imbé, Torres, Bagé e Viamão. Não foram encontradas irregularidades. Foram lavrados cinco autos de infração e um de interdição, e coletadas sete amostras de combustíveis para análise em laboratório. Santa Catarina As ações aconteceram em sete postos de combustíveis, três pontos de abastecimento, uma revenda de GLP, um consumidor de solventes e uma planta de armazenagem de óleo lubrificante acabado, em Itajaí, Navegantes, Jaraguá do Sul, Jaraguão, Indaial (em parceria com o Inmetro e o Procon Estadual), Tijucas, Pomerode e Blumenau. Foram lavrados três autos de infração e dois de interdição, e apreendidas 102 embalagens de óleo lubrificante. São Paulo Houve vistoria em 58 postos de combustíveis. Foram coletadas 26 amostras de combustíveis para análise em laboratório, lavrados 13 autos de infração e dois de interdição. As ações aconteceram na capital e nos municípios de Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, São Caetano do Sul, Jacareí, Serrana, Guarulhos, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba, Mauá e São José dos Campos. Em Jacareí, São José dos Campos, Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba, as ações foram realizadas pelo Procon Estadual, por meio de acordo de cooperação técnica com a ANP. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além de penas de suspensão e revogação de sua autorização. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Já a interdição é uma medida cautelar, aplicada para proteger o consumidor, evitando a comercialização de combustíveis fora das especificações, fornecimento de combustível em quantidade diferente da marcada na bomba, entre outras irregularidades. Caso o posto comprove à ANP que o problema foi sanado, a Agência realiza a desinterdição, sem prejuízo do processo administrativo e possíveis penalidades. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita) ou do FalaBR, plataforma integrada de ouvidoria e acesso à informação da Controladoria-Geral da União (CGU).

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