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Franquias em postos de gasolina: Veja opções, faturamento e quanto custa para ter um negócio em 2025

O setor de franquias em postos de gasolina está em crescimento acelerado no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento mais que dobrou sua participação, passando de 5,2% das franquais em 2023 para 11,7% em 2024. Como destaca Vinicius Barreto, vice-presidente da vertical Scale-Up do Ecossistema 300 Franchising, a inclusão de franquias em postos de gasolina, especialmente os de maior porte, visa otimizar o espaço e aumentar a rentabilidade, aproveitando áreas subutilizadas. eldquo;Para os franqueados, essa localização estratégica garante um fluxo constante de clientes, semelhante ao de shoppings ou supermercados, sem grandes custos de aquisição.erdquo; O especialista ainda destaca que, ao diversificar os serviços, com opções como alimentação e lavagem de roupas, o posto se torna mais atrativo e conveniente. eldquo;Franquias de marcas reconhecidas atraem seu público fiel, elevando o fluxo de pessoas e impulsionando as vendas de combustível, além de agregar valor à imagem do posto, transmitindo modernidade e sofisticação. O posto também pode se beneficiar de parcerias estratégicas com as franquias.erdquo; eldquo;Em postos menores, a limitação de espaço geralmente leva à escolha de uma única franquia, como as lojas de conveniência, que oferecem variedade em áreas compactas. Para o franqueado, isso significa um ponto de venda com alto tráfego e visibilidade, e custos operacionais potencialmente menores. A escolha da franquia ideal depende de fatores como espaço disponível, perfil do público, localização e estratégia do posto e do franqueadoerdquo;, explicou. As opções abaixo são apenas sugestões de mercado e não constituem uma recomendação da reportagem. Avaliar os modelos e buscar informações adicionais sobre o suporte e a estrutura da franqueadora é fundamental antes de tomar uma decisão. Confira opções de franquias para operar em postos de gasolina. Os dados são das empresas. 1. Mundo Di Chocolate Tem fondue express, produtos à base de cacau sustentável, gelato natural, milkshake, sorvete, açaí e salada de frutas. A rede oferece franquias nos formatos de quiosques para shoppings ou carrinhos móveis para deslocamento, ideais para atrair um público variado. Modelo Carrinho Investimento inicial total estimado: A partir de R$ 69 mil Faturamento médio mensal: R$ 30 mil Lucro médio mensal: 25% a 35% do faturamento bruto Prazo de retorno: A partir de 12 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: R$ 1.450 Unidades em operação: 50 Modelo Quiosque Investimento inicial total estimado: A partir de R$ 119 mil Faturamento médio mensal: R$ 45 mil Lucro médio mensal: 25% a 30% do faturamento bruto Prazo de retorno: A partir de 12 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: R$ 2.250 ou 5% Unidades em operação: 50 2. Lubrax+ Rede de franquias de troca de óleo e serviços automotivos dos postos Petrobras. Investimento inicial total estimado: A partir de R$ 160 mil Faturamento médio mensal: R$ 65 mil Lucro médio mensal: R$ 16 mil Prazo de retorno: Até 24 meses Prazo de contrato: Média de 5 anos, mas pode variar de acordo com contrato do posto Royalties/mês: 5% Unidades em operação: 1.685 ativas + 52 em implantação 3. Maria Açaí Especializada em açaí artesanal, tem diferentes formatos de franquia, como o Container Pocket e o Container Padrão, ideais para espaços abertos como centros comerciais, estacionamentos, postos de gasolina e praias. Investimento inicial total estimado: A partir de R$ 170 mil (Pocket) Faturamento médio mensal: R$ 80 mil a 100 mil Lucro médio mensal: 25% a 30% do faturamento bruto Prazo de retorno: 24 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: R$ 1.500 Unidades em operação: 70 4. Açaí do Rão A franquia tem dois modelos de negócios: loja de shopping e quiosque. Investimento inicial total estimado: A partir de R$ 180 mil (quiosque) Faturamento médio mensal: R$ 65 mil Prazo de retorno: 18 a 24 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: 6% Unidades em operação: 12 5. Milky Moo Especializada em milkshakes, tem três formatos de franquia: quiosques, lojas de rua e lojas em shopping. Investimento inicial total estimado: R$ 190 mil (quiosque) Faturamento médio mensal: R$ 70 mil (quiosque) Lucro médio mensal: 15% a 20% do faturamento bruto Prazo de retorno: 18 a 24 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: 5% Unidades em operação: 422 6. BR Mania Lojas de conveniência dos postos Petrobras. Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 200 mil Faturamento médio mensal: R$ 120 mil Lucro médio mensal: 10% a 12% Prazo de retorno: 36 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: 5% em cima do faturamento bruto, exceto para a categoria tabaco que é 2% em cima do faturamento bruto. Unidades em operação: 1.402 7. Lavô Lavanderias self-service. Investimento inicial: a partir de R$ 230 mil (incluindo taxa de franquia, máquinas e mobiliário) Faturamento médio mensal: entre R$ 20 mil e R$ 30 mil Lucro médio mensal: cerca de 60% Prazo de retorno do investimento: em média, 18 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties: 5% Unidades em operação: mais de 600 8. Sal e Brasa Grill Express Especialista em grelhados. Investimento inicial total estimado: R$ 350 mil a R$ 700 mil Faturamento médio mensal: R$ 217 mil Lucro médio mensal: Não informado Prazo de retorno: 36 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: 5% Unidades em operação: 43 9. Croasonho Especializada em croissants recheados, doces e salgados, com opções de pratos executivos e sobremesas. Tem diferentes modelos, incluindo lojas de rua e shopping. Investimento inicial total estimado: A partir de R$ 350 mil Faturamento médio mensal: R$ 130 mil Lucro médio mensal: Não informado Prazo de retorno: A partir de 30 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: 2% do faturamento bruto Unidades em operação: 53 10. Griletto Especialista em grelhados e parmegianas. Investimento inicial total estimado: A partir de R$ 450 mil Faturamento médio mensal: R$ 150 mil Lucro médio mensal: Não informado Prazo de retorno: A partir de 30 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: 4% do faturamento bruto Unidades em operação: 150 11. Montana Grill Especializada em carne. Investimento inicial total estimado: A partir de R$ 540 mil Faturamento médio mensal: R$ 160 mil Lucro médio mensal: Não informado Prazo de retorno: A partir de 30 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: 5% do faturamento bruto Unidades em operação: 120 12. Jin Jin Rede de culinária asiática fast-food. Investimento inicial total estimado: A partir de R$ 540 mil Faturamento médio mensal: R$ 160 mil Lucro médio mensal: Não informado Prazo de retorno: A partir de 30 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: 5% do faturamento bruto Unidades em operação: 70 13. Oliverersquo;s Pizza A pizzaria tem dois modelos de negócios voltados para postos de gasolina. Investimento inicial total estimado: R$ 700 mil (Modelo Premium) a R$ 820 mil (Modelo Oliverersquo;s House) Faturamento médio mensal: R$ 225 mil a R$ 515 mil Lucro médio mensal: 14% a 16% do faturamento bruto Prazo de retorno: 12 a 18 meses Prazo de contrato: 5 anos Royalties/mês: 5% + 2,5% para marketing Unidades em operação: 8

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Óleo de soja na mira de Lula: alta de 30% faz governo cobrar informações sobre biocombustíveis

Diante da crescente preocupação do governo Lula com a alta no preço dos alimentos, auxiliares do presidente buscam informações que ajudem a explicar os motivos que levaram o óleo de soja a escalar quase 30% no ano passado. Querem saber ainda se o aumento da produção de etanol pode estar influenciando os preços do milho. Em entrevista na semana passada, Lula reclamou que o preço do litro do óleo de soja tinha chegado a R$ 4 quando ele chegou à Presidência e que, agora, estava perto de R$ 10. eldquo;Eu quero saber se a soja para o biodiesel está criando problema; quero saber se o milho para o etanol está criando problema. Só posso saber disso se chamar os empresários da área para conversar, ao invés de ficar falando da coisa sem ter conhecimentoerdquo;, disse o presidente. Representantes empresariais relataram ao Estadão que estão respondendo a pedidos de informação enviados por emissários de Lula. Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou. eldquo;Passei informações ao Ministério de Minas e Energia e ao BNDES, que está investindo em usinas de etanol de milho. Levantamos dados mostrando o que está acontecendo no mercado internacional, o aumento da área plantada e a contribuição do etanol de milho para a segurança alimentar e para a segurança energéticaerdquo;, disse Guilherme Nolasco, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem). Os produtores de óleo de soja também foram contatados. Os dois segmentos estão reunindo informações para mostrar, via Frente Parlamentar do Agronegócio, que o aumento da oferta de biocombustíveis não tem culpa na alta dos preços dos alimentos. O motivo de preocupação dos auxiliares de Lula é que a mistura dos biocombustíveis aos combustíveis de origem fóssil vai subir em abril. No caso do biodiesel adicionado ao diesel, o porcentual subirá de 14% para 15%, em um cronograma que foi acelerado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O biodiesel é majoritariamente fabricado com óleo de soja, mas também tem sebo bovino em sua composição. Os dois tipos de óleo subiram em 2024. Até 2030, a fração do biodiesel deve chegar a 20% e, depois disso, poderá subir a 25%, de acordo com o projeto do Combustível do Futuro, aprovado no ano passado no Congresso e sancionado com o apoio de Lula. No caso do etanol misturado à gasolina, a fração deverá subir de 27,5% para 30% neste ano endash; a decisão dependerá de estudos de desempenho de motores que estão em andamento. No futuro, a mistura deverá alcançar 35%. Embora a maior parte do etanol seja feito da cana, é crescente a produção de etanol de milho no País endash; desde 2017, a área plantada de milho no Centro-Oeste aumentou 50% e o volume cresceu em 10 milhões de toneladas, segundo a Unem. O presidente Lula já disse mais de uma vez estar preocupado com a alta do preço dos alimentos endash; o que vem pesando sobre a sua popularidade, segundo pesquisa divulgada pela Quaest na semana passada. Oito em cada dez entrevistados disseram ter percebido o aumento nos preços da alimentação no último mês. No ano passado, no segundo semestre, os preços da soja e do óleo de soja no Brasil ficaram acima dos praticados no exterior. A discrepância disparou em setembro e só passou a dar trégua em meados de janeiro deste ano, com a perspectiva de entrada da nova safra no Brasil. Isso não havia ocorrido desde o início do atual mandato de Lula, em janeiro de 2023. Explicações do setor As informações repassadas pelo setor privado ao governo é de que os preços mais altos da soja e do óleo de soja no Brasil têm mais relação com o dólar e com a quebra da safra anterior (2023/2024) do que com os biocombustíveis. O primeiro fator eleva o estímulo à exportação, e o segundo cria um cenário interno de menor oferta para o esmagamento para a produção de óleo, o que impacta os preços. José Carlos Hausknecht, sócio da MB Agro Consultoria, cita os mesmos fatores e adiciona um terceiro. Na safra passada, talvez antevendo problemas comerciais com os Estados Unidos sob Donald Trump, a China ampliou a compra de soja do Brasil em cerca de 10%. O volume vendido para compradores chineses subiu de 66 milhões de toneladas para 79 milhões de toneladas. Já dos Estados Unidos, a China reduziu as compras de soja de 32 milhões de toneladas para 24 milhões de toneladas. eldquo;A safra vai ser maior neste ano, a projeção é de uma safra recorde, o que fará com que os prêmios caiam e fiquem negativos, como ocorre todo ano. Agora, o quanto vão cair e ficar negativos neste ano dependerá do efeito Trumperdquo;, diz Hausknecht. Produtores de óleo de soja relataram ao governo que o preço do óleo refinado caiu 3% na semana passada no atacado e a tendência é que siga em queda, em razão de um dólar mais baixo neste ano do que o verificado no fim do ano passado, acima de R$ 6,30, e do início da safra. Hoje, produtores afirmam que a capacidade produtiva instalada consegue suprir a demanda por óleo de soja para a produção de biodiesel. No entanto, a previsão é de que a mistura prevista no projeto do Combustível do Futuro fará dobrar a necessidade de esmagamento de soja nos próximos dez anos endash; o que demandará investimentos e financiamento via BNDES para a construção de unidades produtivas. Além do biodiesel, o óleo de soja deverá ser usado na produção de SAF (combustível para aviação) e no HVO (diesel verde). No caso do etanol de milho, Guilherme Nolasco afirma que o aumento da produção do grão para o etanol ocorre em áreas já plantadas de soja, no que se convencionou chamar de eldquo;segunda safraerdquo; brasileira, feita logo após a colheita da soja. Apenas 15% da produção de milho do País vira etanol. Ele afirma que, além de aumentar a produtividade da soja, o plantio de milho e seu esmagamento para a fabricação de etanol também vêm contribuindo para ampliar a oferta de farelo para ração animal, principalmente de bovinos, o que pode ajudar no preço da carne. eldquo;A produção de etanol de milho não é concorrente e não tem nada a ver com o preço dos alimentoserdquo;, afirma Nolasco. eldquo;Nosso desafio é mostrar ao mundo hoje que podemos produzir muitas coisas ao mesmo tempo, sem substituir uma cultura por outra e sem avançar sobre áreas não produtoras. É um sistema diferente de produção e de uso do soloerdquo;. elsquo;Prudente e comedidoersquo; O empresário afirma que Lula foi comedido ao fazer o comentário, ao sublinhar que pretende chamar empresários para entender o que está ocorrendo. eldquo;Ele foi prudente e comedido, não fez uma declaração com opinião formada. Foi responsável de dizer que precisa entender isso melhor; presidente não tem obrigação de entender tudoerdquo;, afirmou.

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Política de preços da Petrobras leva minirrefinaria SSOil a pisar no freio em expansão

Baixíssimo investimento e uma operação extremamente flexível foi a fórmula encontrada pelos sócios da SSOil, minirrefinaria concluída em 2022 no noroeste de São Paulo, para entrar em um mercado dominado pela Petrobras. O projeto nasceu após sinais dados pelo governo Bolsonaro, de que a estatal seguiria a política de paridade de importação (PPI). Mas, desde o último semestre do mesmo governo, os preços dos combustíveis se descolaram do mercado internacional, e o sinal amarelo foi acionado. eldquo;Nós fizemos um projeto simples já imaginando que ia dar tudo erradoerdquo;, disse ao Estadão/Broadcast o presidente da SSoil, Ricardo Moura Jr., também diretor da Refina Brasil, associação que reúne as refinarias privadas. eldquo;Eu queria ter um custo fixo baixíssimo, uma unidade com custo inicial de implantação muito baixo, para ter uma taxa de retorno mais rápida para os meus investidoreserdquo;, explicou. Desde o segundo semestre de 2022, a unidade luta para fechar as contas no azul. Os planos de dobrar a capacidade atual de processamento de 12,5 mil barris de petróleo por dia emdash; atingida no segundo semestre do ano passado emdash;, um investimento de R$ 270 milhões, foi colocado em modo de espera, apesar do processo de licenciamento ter sido iniciado. A ideia de construir mais duas unidades do Rio Grande do Norte e Espírito Santo, além de uma biorrefinaria para HVO (diesel verde) e SAF (combustível de aviação sustentável, na sigla em inglês), também entrou em banho-maria. A saída da Starboard Partners do capital da empresa, eldquo;por já prever o que estava por virerdquo;, segundo Moura, foi outro fator que afetou os planos dos dois sócios remanescentes, Moura, com origem no setor sucrooalcoleiro, e Rafael Rocha Miranda, ex-Raízen e sócio da Mercúria Trading. O lado positivo, afirmou Moura, é a agilidade que uma administração menos complexa permite, como a flexibilidade com fornecedores para aproveitar oportunidades do mercado. Ele conta ainda com a experiência dos chamados eldquo;cabeças brancas do setor de petróleoerdquo;, aposentados do setor, que integram sua equipe. eldquo;Eu tinha que ter uma comercialização onde eu trabalhasse no mercado spot (à vista), onde eu não fosse um garantidor de abastecimento, mas um segundo fornecedor, complementar, de nicho, de oportunidadeerdquo;, disse, informando que com essa estrutura é possível tomar decisões diariamente. Olho no agro A SSoil compra petróleo da Argentina, Bolívia, Argélia, Houston e da própria Petrobras. Recentemente, recebeu um navio da Petrobras com o petróleo da província de Urucu, na Amazônia, e parte do diesel que vem da Rússia. eldquo;Eu estou aqui na fronteira com Mato Grosso do Sul, na fronteira com o noroeste do Paraná, Triângulo Mineiro e Mato Grosso lá em cima. Então, nós estamos aí no grande crescimento da atividade agrícola. Produção de diesel, produção de produtos especiais como aguarrás para a indústria de tinta, gasolina, tudo isso você tem um consumo sempre crescente aqui na região, que é uma região de expansão agrícolaerdquo;, informou. Segundo Moura, a SSoil consegue ser competitiva, mas a margem de lucro desaparece quando a Petrobras começa a trabalhar com PPI muito abaixo do mercado internacional, como vem ocorrendo. O diesel da estatal ficou mais de um ano sem reajuste e mantém uma defasagem de cerca de 6%, apesar da alta do último dia 1º, o mesmo índice da gasolina, há 211 dias sem reajuste. Para ele, o governo tem que definir uma política para o setor de uma forma clara, e não eldquo;ficar ordenando a Petrobras a empurrar o PIBerdquo;, disse, em referência à declaração feita esta semana pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Segundo Moura, se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conseguir reduzir o preço do petróleo a US$ 45 o barril, como vem apregoando, a Petrobras não teria mais capacidade financeira de vender petróleo a esse preço, e isso poderia beneficiar o refino privado. Mas Moura ressaltou que não tem como apostar que o governante norte-americano vai conseguir êxito nessa redução. eldquo;O que a gente aposta é manter o nosso custo o mais baixo possível, sobreviver a essa agressão de mercado que a Petrobras está fazendo de operar constantemente a níveis muito abaixo do preço do mercado internacionalerdquo;, avaliou. Mas, se o preço cair, eldquo;a Petrobras não vai poder mais subsidiar preço aqui no mercado local e vai fazer exatamente o que aconteceu no final do governo Dilma (Rousseff) e no final do governo de (Michel) Temer. Ela vai operar acima do PPI (para recuperar margem), e não desejo isso. Eu gostaria que o mercado fosse baseado em um preço de mercadoerdquo;, concluiu.

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Preços dos combustíveis sobem em janeiro, com etanol liderando alta de 2,6%, aponta levantamento

Todos os combustíveis sofreram aumento de preço em janeiro de 2025, com destaque para o etanol, que teve a maior alta de 2,6%, aponta o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). De acordo com os resultados do levantamento, os preços dos combustíveis em janeiro de 2025 foram os seguintes: o litro da gasolina comum custou, em média, R$ 6,252; a gasolina aditivada, R$ 6,398/litro; o etanol hidratado, R$ 4,270/litro; o GNV, R$ 4,773/litro; o diesel comum, R$ 6,202/litro; e o diesel S-10, R$ 6,249/litro. Na apuração dos números, são empregados e combinados dados transacionais da Veloe, informações de coletas realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de resultados do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (IPC-Fipe) para gasolina comum, etanol hidratado e GNV na capital paulista Na comparação com as médias em dezembro/2024, todos os seis combustíveis monitoradas ficaram mais caros para os consumidores brasileiros, com destaque para o etanol (2,6%). Na sequência, figuraram a gasolina comum e o diesel comum, ambos com alta de 0,6%. O preço do diesel S-10, por sua vez, subiu 0,5%, enquanto o valor do litro da gasolina aditivada aumentou 0,4% e o GNV teve um reajuste de 0,3%. No acumulado de 12 meses, o etanol hidratado também foi o combustível com a maior variação de preço, com alta de 22,1%, sendo seguido pela gasolina comum, com aumento de 10,3%, e a gasolina aditivada, com +10,2%. No caso do diesel comum e diesel S-10, os incrementos foram mais moderados (+4,1% e +3,8%, respectivamente). O preço médio do GNV, por outro lado, apresentou apenas uma discreta variação entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025 (+0,9%). O levantamento também destacou as expressivas diferenças regionais nos preços dos combustíveis, em parte explicadas por questões logísticas. Consumidores que abasteceram em estados e capitais do Norte e Nordeste, em geral, pagaram mais para abastecer com gasolina comum e do etanol. Em contraste, nas regiões Sul e Sudeste, os brasileiros encontravam os menores valores por litro pela gasolina comum; e em estados do Sudeste e Centro-Oeste, o menor custo pelo etanol. No gráfico a seguir, é possível notar o contraste entre os preços dos combustíveis encontrados em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e os identificados no Acre, Roraima, Rondônia e Amazonas. Por outro lado, alguns estados do Sudeste e Centro-Oeste (como Mato Grosso, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Goiás) também se destacaram pelas maiores elevações de preço nos últimos 12 meses, conforme se nota no gráfico seguinte. Indicador de Custo-Benefício Flex O Indicador de Custo-Benefício Flex compara o preço médio do etanol com o da gasolina comum, levando em consideração o rendimento de cada combustível. Em janeiro de 2025, o preço médio nacional do etanol correspondeu a 71,4% do valor médio da gasolina comum, resultado que representou uma discreta vantagem em favor do abastecimento com a opção de origem fóssil. Embora o encarecimento do etanol tenha contribuído em favor do custo-benefício da gasolina nos últimos meses, a economia com a escolha entre um ou outro combustível ainda é bastante discreta para o consumidor. Por outro lado, as diferenças regionais de preço podem justificar uma economia relevante com a escolhe entre as alternativas para veículos equipados com tecnologia flex fuel: em estados como o Rio Grande do Sul e o Maranhão, por exemplo, a gasolina mostrou-se bem mais vantajosa, com a relação de custo-benefício favorecendo o abastecimento com esse combustível. Já em estados como Mato Grosso, São Paulo e Goiás, a opção pelo etanol ainda se mostra mais vantajosa. (Veloe)

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À CNN, Alexandre Silveira diz que preço do diesel deve cair "em breve"

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista ao Bastidores CNN desta quarta-feira (5), expressou otimismo quanto à tendência dos preços dos combustíveis no país, especialmente do diesel. Silveira prevê uma queda nos valores eldquo;em breveerdquo;, baseando-se na atual conjuntura econômica. Segundo o ministro, o Brasil vive um momento de estabilidade nos preços dos combustíveis, apesar das recentes especulações. , Ele destacou que, mesmo após as necessárias reonerações realizadas sob a liderança do ministro Fernando Haddad e do presidente Lula, o preço do diesel ainda está abaixo do patamar de dezembro. Fatores econômicos favoráveis Silveira apontou a queda do dólar e a redução no preço do barril de petróleo como fatores que contribuem para essa estabilidade. eldquo;O dólar chegou a quase R$ 6,20, hoje já está em queda vertiginosa, o preço do Brent está caindoerdquo;, explicou o ministro, ressaltando que não há motivos para afirmar que o preço do diesel está acima da média. O ministro também enfatizou o fim da política de Preço de Paridade Internacional (PPI), anteriormente adotada pela Petrobras, como um elemento importante para a atual conjuntura. eldquo;Nós acabamos com o preço de paridade internacionalerdquo;, afirmou Silveira, indicando uma mudança na política de precificação dos combustíveis. Diálogo com setores afetados Silveira ressaltou a disposição do governo em manter um diálogo permanente com representantes de diversos setores, incluindo os caminhoneiros, que têm demonstrado preocupação com os preços dos combustíveis. eldquo;O governo dialoga sempre, recebe representantes das entidadesehellip; para poder mostrar números, construir ideias e buscar políticas públicas que venham solucionar problemaserdquo;, afirmou. O ministro concluiu expressando confiança no futuro do país e nos resultados das políticas implementadas nos últimos dois anos. Ele acredita que essas medidas começarão a gerar efeitos positivos para a população brasileira, refletindo-se na popularidade do presidente Lula até as eleições de 2026.

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ANP Net Zero: 1ª edição, sobre emissões de metano, ocorrerá em 7/2

A ANP realizará, no dia 7/2, a partir das 9h, o evento eldquo;ANP Net Zero, 1ª edição: Workshop Metanoerdquo;. O workshop será transmitido ao vivo pelo canal da ANP no YouTube. O eldquo;ANP Net Zeroerdquo; é uma iniciativa para demonstrar o compromisso da ANP com a agenda climática e discutir ações para a transição energética relacionadas ao escopo regulatório da Agência. A primeira edição será dedicada às ações para a mitigação das emissões de metano, e contará com o apoio institucional do Consulado Geral da Noruega no Rio de Janeiro. Ela se alinha às determinações da Resolução CNPE nº 08/2024, relacionadas à descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural. O evento reunirá atores nacionais e internacionais, públicos e privados, envolvidos nas ações relacionadas ao tema, para discutir desafios e oportunidades. Na ocasião, também será lançado o Painel Dinâmico de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) da ANP, ferramenta interativa que dará publicidade aos dados de emissões de GEE nas atividades de produção de petróleo e gás no Brasil. Estarão disponíveis no painel dados como emissões por bacia, por campo e por unidades de produção, rankings por campo e empresa operadora, históricos de emissões, entre outros, separados por ambientes terrestre e marítimo. O "ANP Net Zero" é uma iniciativa para debater ações relacionadas à transição energética, especialmente as novas atribuições recebidas recentemente pela Agência. Nesse sentido, a ANP vem se preparando para atender a essas atribuições, firmando parcerias com instituições internacionais endash; como Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Banco Mundial endash; para capacitação no tema e troca de experiências regulatórias, bem como fortalecendo a interlocução entre agentes da indústria, governo e sociedade civil. A programação e mais informações sobre o evento estão disponíveis na página ANP Net Zero, 1ª edição: Workshop Metano.

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