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Ausência da Petrobras em leilão do pré-sal não enfraquece concorrência, diz Saboia

A Petrobras está fora do próximo leilão de partilha do pré-sal, marcado para 13 de dezembro. A companhia não apresentou os documentos que a qualificariam para participar da rodada, mas a ausência não enfraquece a concorrência, afirmou nesta terça (24/10) o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia. Esta é a primeira vez que a petroleira brasileira decide não participar de um leilão sob o regime de partilha. Será a segunda concorrência por blocos no polígono do pré-sal realizada pelo modelo da oferta permanente (OPP). De acordo com a ANP, seis empresas estão aptas a apresentar ofertas: bp, Chevron, Petronas, Qatar Petroleum, Shell e TotalEnergies. Saboia afirmou que o número e o perfil das empresas já são suficientes para garantir a competitividade da rodada. eldquo;Isso mostra que o Brasil já não é mais um país que depende, exclusivamente, da Petrobras para fazer um leilão que esperamos que seja bem-sucedidoerdquo;, disse o diretor-geral da ANP, ao participar da Offshore Technology Conference (OTC), no Rio de Janeiro. Segundo Saboia, o fato de a Petrobras ter manifestado previamente que não tem interesse nos ativos é positivo para a concorrência. Ele lembrou o episódio de 2019, na 6ª rodada de partilha, quando a companhia exerceu o direito de preferência pela operação de Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, mas desistiu, no dia, de apresentar oferta pelos ativos. Na ocasião, o ex-ministro Paulo Guedes acusou a Petrobras de inibir a concorrência. Saboia preferiu não comentar sobre a decisão da Petrobras de ficar de fora do leilão. eldquo;Faz parte do jogo. Cada empresa tem sua própria política e toma suas próprias decisões de cunho estratégico e táticoerdquo;, disse. Ao todo, a ANP vai leiloar cinco blocos no 2º Ciclo da OPP. Esses foram os blocos que receberam declaração de interesse das empresas inscritas na OPP, até 6 de outubro, prazo estabelecido no cronograma: Bacia de Santos SS-AUP2 | Cruzeiro do Sul SS-AUP3 | Esmeralda SS-AUP1 | Jade SS-AUP5 | Tupinambá Bacia de Campos SC-AP1 | Turmalina

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Aumentar impostos sobre carros elétricos vai privar acesso à tecnologia, diz presidente da Ford

A Ford quer ser reconhecida não apenas como uma montadora, mas também como uma empresa de tecnologia. Esse foi o tema principal da viagem promovida pela fabricante a Detroit, onde executivos apresentaram os novos carros elétricos e a Newlab, incubadora de startups que ocupa um prédio histórico na cidade. No Brasil, essa evolução passa pelo Centro Global de Desenvolvimento e Tecnologia em Camaçari (BA), que emprega 1.500 engenheiros. Por outro lado, o trauma do fechamento de fábricas, em 2021, ainda afeta a imagem da companhia. Para Daniel Justo, presidente da Ford na América do Sul, é necessário olhar para frente e zerar emissões endash; o primeiro veículo elétrico da marca no mercado nacional é o Mustang Mach E, que custa R$ 486 mil. Em entrevista à Folha, o executivo fala dos desafios da mobilidade limpa e de questões tributárias que preocupam o setor automotivo. A Ford anunciou a chegada do seu primeiro carro elétrico no Brasil, o Mustang Mach-E, em meio às discussões sobre a volta do imposto de importação para esses veículos. Isso afeta a estratégia de vocês? Afeta a nós como afeta a todo o mercado. Ainda não existe uma escala de adoção dos veículos puramente elétricos no Brasil que justifique a produção local. A grande discussão é: qual o momento certo para tarifar novas tecnologias? Se há cobrança muito cedo, você priva o consumidor de experimentar a tecnologia, e, dessa forma, a infraestrutura nacional não tem como se adaptar. Ainda há muito a evoluir nessas questões. A matriz energética brasileira é extremamente eficiente, mas a concentração de emissões em centros urbanos é uma questão de saúde. E a evolução da infraestrutura elétrica é algo que gera atividade econômica, há os carregadores e a comercialização de energia, por exemplo. Mas o país ainda tem uma longa jornada, então eu realmente não acredito que seja o momento de privar os clientes do acesso a essas tecnologias. A Anfavea [associação das montadoras] colocou em questão a cobrança de uma taxa sobre veículos e peças importadas de países cuja legislação ambiental é menos rigorosa que a brasileira. A Ford tem o Territory, que é montado na China. Isso é uma preocupação para a montadora? Um veículo como o Territory já é altamente tarifado. Além de pagar 35% de imposto de importação, há toda a carga de impostos sobre o consumo. Eu não entendo muito bem qual é o argumento [da Anfavea], acho que não é o momento de o Brasil aumentar taxas. A preocupação maior, ao que parece, é com os carros elétricos chineses, de marcas como BYD e GWM. Acho que é mais um movimento de proteção que vai gerar uma oferta menor tecnologia para o cliente brasileiro e menos competitividade na indústria. O incentivo ao desenvolvimento e à produção de tecnologias locais vem através de políticas bem estruturadas de industrialização, e não simplesmente através da taxação ou da proibição das importações, que resultam em perdas para o cliente. A competição é fenomenal para a evolução de tecnologias, para a evolução da indústria local. Salão de Detroit 2023 - Ford confirma lançamento do elétrico Mustang Mach-E no Brasil - Eduardo Sodré/Folhapress A GM, principal concorrente da Ford, fez grandes anúncios sobre veículos eletrificados e chegou a falar em produzir apenas modelos 100% elétricos a partir de 2035. A Ford parece mais cautelosa nesse tema. Por que essa diferença? São vários fatores que definem a migração para a eletrificação. Qualquer curva de adoção de produtos elétricos está exposta a fatores macroeconômicos, fatores de custo dos minerais e políticas governamentais. O que nós acreditamos é ter um portfólio que esteja preparado para essa transição. Estamos tentando oferecer para o cliente uma ampla gama de alternativas: os produtos puramente elétricos, os produtos híbridos e os produtos a combustão com a maior eficiência possível de consumo. A Ford pretende investir na produção de baterias na América do Sul? Estamos investindo 50 bilhões de dólares em eletrificação, com a construção de fábricas de baterias nos Estados Unidos. Essa produção demanda alta escala. Hoje, o papel da América do Sul está, do ponto de vista de acordos, é o suprimento de minerais. A nova estratégia da Ford no mercado brasileiro, com foco em produtos importados e mais rentáveis, está dando o resultado esperado? A evolução que estamos vendo do nosso negócio em volumes, nível de satisfação de clientes e lançamentos têm caminhado em linha com o que foi planejado. A Ford pretende ampliar o número de pontos de venda no Brasil? São 115 pontos hoje, conseguimos cobrir toda a extensão do território nacional, mas sempre buscamos oportunidades de crescimento. Nos últimos 18 meses, renovamos lojas dentro do novo padrão Signature, além de abrir novas concessionárias. O que eu vejo para frente é uma contínua expansão. Desde que encerrou a produção no país, a Ford não tem mais modelos flex à venda. Há algum plano para voltar a oferecer veículos que consumam etanol? Investimos muito na eficiência dos nossos modelos a combustão e lançamos a picape Maverick híbrida no mercado, além de preparar a nova Ranger para o biodiesel B20. No caso do etanol, temos a tecnologia, sabemos como fazer e já fizemos, mas, no momento, não é parte do nosso plano, estamos indo em direção à eletrificação. A Ford produz a picape Ranger na Argentina, mas essa linha de montagem deveria ser compartilhada com a nova Volkswagen Amarok, o que não aconteceu. A desistência da Volks era prevista? Temos essa parceria funcionando em mercados fora da América do Sul. No Brasil, nós não chegamos num ponto de evolução, o que faz com que esse produto não esteja disponível para a Volkswagen localmente. A Volkswagen terá de pagar alguma multa caso queira importar a nova Amarok? Tudo é uma questão de negociação comercial e está contida nos acordos globais feitos, mas realmente [a importação por parte da VW] não seria eficiente. RAIO-X Daniel Justo, 45 Presidente da Ford América do Sul, está na empresa desde 1997. Foi também diretor financeiro para a região, além de ter trabalhado nos EUA. Nascido em Santos, é formado em administração de empresas pela Universidade Mackenzie e possui MBA em finanças pelo Insper, ambos em São Paulo.

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Petrobras propõe mudança de seu estatuto e ações caem 6,61%

As ações da Petrobras registraram forte queda ontem depois da divulgação da informação de que o conselho da estatal aprovou uma proposta de mudança em seu estatuto social, que foi mal recebida e classificada pelo mercado como eldquo;um passo atráserdquo;. As ações da companhia fecharam com quedas de 6,61% (PN) e 6,03% (ON). A Petrobras havia atingido valor de mercado recorde de R$ 525,099 bilhões na semana passada. Com a queda de ontem, a empresa volta a valer menos que R$ 500 bilhões pela primeira vez em uma semana. Por maioria, o conselho de administração da estatal aprovou o encaminhamento da proposta de revisão do seu estatuto social à Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) endash; que deve acontecer até o início de dezembro, segundo disse ao Estadão/Broadcast o diretor de governança e relação com investidores da Petrobras, Mario Spinelli. Segundo a estatal, o objetivo da revisão é criar uma reserva de remuneração do capital, visando eldquo;assegurar recursos para o pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio, suas antecipações, recompras de ações autorizadas por lei, absorção de prejuízos e, como finalidade remanescente, incorporação ao capital socialerdquo;. ALTA ADMINISTRAÇÃO. De acordo com a Petrobras, a Política de Remuneração aos Acionistas permanece inalterada. A proposta, contudo, reforçou a incerteza sobre dividendos extraordinários e os receios com relação a uma potencial interferência política na companhia. O conselho também aprovou uma revisão da Política de Indicação de Membros da Alta Administração e do Conselho Fiscal, para eldquo;excluir vedações para a indicação de administradores previstas na Lei n.º 13.303/2016erdquo; . Para o analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, as mudanças, que foram anunciadas antes da abertura do mercado, representam eldquo;um passo atráserdquo;. eldquo;A governança deveria estar passos à frente por conta do seu histórico, e não dar passos para trás. Do ponto de vista de dividendos, possivelmente a criação de reserva vai mexer com os dividendos extraordinárioserdquo;, disse. Na avaliação do Citi, a nova reserva de remuneração de capital pode dar mais flexibilidade à empresa para pagar ou não futuros dividendos extraordinários. eldquo;Adicionalmente, no que diz respeito à governança corporativa, consideramos negativa a mudança na política de nomeação da alta administração e do conselho fiscalerdquo;, disse o analista Gabriel Barra. Apesar da dura reação do mercado às propostas do conselho, Spinelli garantiu que a companhia vai continuar seguindo a Lei das Estatais e que não haverá redução de exigências para a contratação de administradores. eldquo;A alteração vai trazer o estatuto para a atualização, qualquer que seja a decisão do Judiciário (sobre a Lei das Estatais)erdquo;, disse. ebull; Governança vai ficar mais exposta, dizem analistas Apesar das explicações da Petrobras, a flexibilização da indicação de administradores para a companhia foi considerada pelos analistas como um ponto grave das mudanças propostas pelo conselho. eldquo;Me parece que você fica mais exposto na governança e a companhia nesse ponto vai no caminho contrário ao que deveria irerdquo;, disse Ilan Arbetman, analista da Ativa. O Goldman Sachs disse acreditar que, além de poder impactar o pagamento de dividendo extraordinário, a revisão do estatuto pode abrir espaço para a nomeação de indivíduos mais expostos politicamente a cargos de gestão. Segundo o banco americano, a mudança deixou claro que, para nomeação a cargos de administração, a Petrobras vai considerar apenas conflitos de interesse expressamente previstos em lei. Arbetman chamou a atenção para a dificuldade que a empresa pode ter mais à frente para reter talentos. E que, embora mostre que está preocupada com sua reputação, não está alinhada com as demais companhias de mercado. eldquo;No futuro pode dificultar a retenção de talentos em altos cargos de gestão.erdquo; ebull;

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Raízen: Por ter etanol, Brasil não precisa patrocinar carro elétrico

O Brasil não precisa patrocinar carros elétricos, como ocorre na Europa e nos Estados Unidos, pois aqui nós temos o etanol. É o que diz Ricardo Mussa, presidente da Raízen, em entrevista ao UOL Líderes. Ele também falou sobre a produção de energia limpa e a expansão da rede de mercados Oxxo. "O meme vai continuar", disse. O que ele disse Ambição é chegar a mais de 5 mil lojas da Oxxo no longo prazo. Nos próximos 12 meses, a rede vai continuar abrindo uma loja por dia no país, segundo o executivo. Hoje a marca tem mais de 350 unidades no Brasil, todas no estado de São Paulo. A intenção é avançar para outros estados. "O projeto é nacional, no Brasil inteiro", disse. Mussa também afirmou que não há concorrência desleal com pequenos comércios de bairro, e que quem dita o mercado é o consumidor. Brasil vai usar carro elétrico quando ele for mais barato. Os carros elétricos têm subsídio do governo na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, esse subsídio não é necessário, porque o país já tem o etanol, diz Mussa. Por isso, o carro elétrico vai se difundir aqui quando o consumidor quiser, e para isso ele precisa ficar mais barato, avalia o executivo. Ele também diz que acredita em alternativas como o carro híbrido a etanol. Etanol feito do bagaço da cana e biogás são principais apostas da Raízen. O primeiro permite à empresa aumentar sua produção de etanol em 50% sem plantar nenhum pé de cana a mais. A empresa vai construir 20 usinas para esse tipo de combustível, com investimento de R$ 25 bilhões. Já o biogás é feito com a vinhaça, outro resíduo da produção do etanol. Agronegócio brasileiro não é protegido se comparado ao de outros países. Mussa diz que o o setor tem aqui menos subsídios se comparado com outros países. O agricultor brasileiro não pode, por exemplo, usar 100% da sua terra, devido à reserva legal, enquanto concorrentes estrangeiros podem, diz. A entrevista completa pode ser acessada por vídeo.

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Focus: mercado projeta inflação de 4,65% este ano após redução no preço da gasolina

Após o anúncio da Petrobras de redução de R$ 0,12 no preço do litro da gasolina na semana passada, a expectativa para o IPCA deste ano voltou a melhorar no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 23. A projeção para a inflação oficial em 2023 passou de 4,75% na semana passada para 4,65% agora. Um mês antes, a mediana era de 4,86%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção oscilou de 3,88% para 3,87%. Há um mês, era de 3,86%. A estimativa do mercado para a inflação, com isso, ficou abaixo do teto da meta perseguida pelo Banco Central para este ano. A meta é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos (de 1,75% a 4,75%). Com isso, o BC evitará descumprir a meta pelo terceiro ano seguido, após os estouros em 2021 e 2022. Para 2025, que agora tem peso minoritário nas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), a projeção continuou em 3,5% pela 13.ª semana consecutiva - o que evidencia a reancoragem parcial destacada pelo BC após a manutenção da meta de inflação em 3% para os próximos anos. No horizonte mais longo, de 2026, a estimativa seguiu em 3,5% pela 16.ª semana seguida. Taxa de juros No caso da taxa Selic, a expectativa para o fim de 2023 foi mantida em 11,75% ao ano pela 11ª semana consecutiva no Focus. A expectativa segue a sinalização mais recente do Copom de que o ritmo de corte de 0,5 ponto porcentual é o mais apropriado para as próximas reuniões. O colegiado só se reúne mais duas vezes este ano: na próxima semana e em dezembro. Atualmente, após duas quedas, o juro básico da economia está em 12,75% ao ano. Para o término de 2024, a mediana se manteve em 9%. No encontro de setembro, o Copom repetiu que antevê redução de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic nas próximas reuniões e que seria o ritmo apropriado para eldquo;manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionárioerdquo;. Na coletiva de imprensa do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, acrescentou que a eldquo;barraerdquo; para acelerar ou reduzir o passo de corte está ligeiramente mais alta, sobretudo com os novos riscos derivados do cenário externo. Os membros do Copom ainda afirmaram ainda que, dado o momento de grandes incertezas, não há ganhos em adiantar o tamanho do ciclo de cortes, mas reforçaram que será o necessário para garantir a convergência da inflação à meta. No Boletim Focus, as projeções para a Selic no fim de 2025 e de 2026 continuaram em 8,5%, mesma mediana de quatro semanas atrás.

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Multinacionais pedem a governos eliminação gradual dos combustíveis fósseis

Grandes multinacionais, incluindo Bayer, Volvo, Decathlon, Ikea, Nestlé, Danone, Heineken, eBay e Unilever, fizeram um apelo aos governos para que eliminem gradualmente o uso de combustíveis fósseis, como uma forma de respeitar a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C, estabelecida no Acordo de Paris. A um mês da COP28, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que será realizada em Dubai, as 131 empresas reunidas na coalizão We Mean Business, que faturam US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões, na cotação atual) anualmente, disseram estar "sentindo o impacto e o custo do aumento dos fenômenos meteorológicos extremos derivados da mudança climática" e que não podem realizar esta transição "sozinhas de uma forma segura ou eficiente". "As instituições financeiras, os produtores de combustíveis fósseis e os governos têm um papel-chave", afirmaram, pedindo aos países que "estabeleçam metas e um calendário para a eliminação progressiva" dos combustíveis fósseis cujas emissões de carbono não sejam captadas nem armazenadas. A questão da energia gerada por petróleo, uma das principais fontes das emissões de CO2 na atmosfera, será central nas negociações da COP28, em Dubai, em novembro. Diversos países defendem a eliminação quase total dos combustíveis fósseis cuja queima não envolva procedimentos para captura ou armazenamento dos gases emitidos. As técnicas para capturar ou armazenar os gases-estufa, no entanto, ainda não estão difundidas e viáveis, em sua maioria. "Como compradores e usuários de energia no sistema mundial, temos um papel importante a desempenhar na hora de enviar um sinal claro sobre nosso uso futuro da energia", declararam as empresas reunidas na coalizão. (AFP)

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