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BR-101 tem os preços mais caros para os combustíveis em setembro, aponta Edenred Ticket Log

No comparativo com as rodovias Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Fernão Dias, a BR-101 segue na liderança do maior preço médio comercializado para a gasolina, o etanol e os dois tipos de diesel no fechamento de setembro. É o que aponta o mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. eldquo;Destaco que, entre as quatro rodovias, a BR-101 foi a única a registrar o preço médio do litro do diesel comum acima de R$ 6erdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Nesta via, a média para o diesel comum foi encontrada a R$ 6 e o S-10 a R$ 6,12. Já a gasolina foi comercializada a R$ 6,23 e o etanol a R$ 4,68. Entre as menores médias, o diesel mais barato foi identificado pelo IPTL na Fernão Dias, sendo R$ 5,82 o tipo comum e R$ 5,93 o S-10. Já a gasolina mais barata foi registrada nas bombas de abastecimento da Presidente Dutra, a R$ 6,02. Os motoristas que passaram pela Régis Bittencourt encontraram o etanol com a média mais baixa, se comparado às demais rodovias, com valor de R$ 4,10 o litro. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Ticket Log)

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Consumo de combustíveis fósseis deve atingir pico até 2030, mas tensões geram riscos, diz AIE

O consumo de combustíveis fósseis - petróleo, gás natural e carvão - deverá chegar ao pico até 2030, à medida que a utilização de energias limpas ganhar força, prevê a Agência Internacional de Energia (AIE), em relatório divulgado nesta quarta-feira, 16. A partir de então, o crescimento contínuo da demanda global por energia deverá ser atendido exclusivamente por fontes renováveis, aponta. A AIE calcula que mais de 560 gigawatts (GW) de capacidade em energias renováveis foram adicionados à estrutura global em 2023, mas alerta que "não há uniformidade entre tecnologias e países" - somente a China contribuiu com cerca de 60% para a capacidade de energia renovável no ano passado. O relatório estima que o crescimento da demanda por eletricidade irá acelerar nos próximos anos em ritmo mais rápido, aumentando cerca de 6% em 2035, mas acompanhado pelo desempenho de fontes renováveis e atendendo metas globais de "net zero". Segundo a AIE, o consumo será impulsionado por centros de dados e inteligência artificial (IA), indústrias, mobilidade elétrica e máquinas de resfriamento. Por outro lado, este cenário pesará no crescimento da demanda por petróleo. Somente o aumento no uso de veículos elétricos (EVs, em inglês) deve reduzir a demanda global pelo óleo em 6 milhões de barris por dia (bpd), intensificando o superávit da oferta e mantendo os preços na faixa de US$ 75 a 80 o barril. A AIE reconhece um "potencial elevado" de riscos de interrupção da oferta combustíveis fósseis no curto prazo, devido aos conflitos no Oriente Médio, lembrando que cerca de 20% da produção global de petróleo e gás natural liquefeito (GNL) passa pelo Estreito de Ormuz. "Contudo, a capacidade de produção do petróleo deve aumentar para 8 milhões de bpd e uma onda de projetos de GNL ampliará em 50% a capacidade de exportações até 2030", aponta. Para a agência, a redução nos preços de combustíveis fósseis gera uma oportunidade para que economias emergentes e em desenvolvimento redirecionem recursos para investimentos em energias renováveis, acelerando a transição para uma economia verde. Como pontos positivos, a AIE destaca que já existe uma produção de ampla capacidade de baterias de lítio e painéis solares, o que também reduz o custo de adoção de renováveis, e que os investimentos em projetos de energia limpa estão de aproximando do valor de US$ 2 trilhões por ano - o dobro dos investimentos em combustíveis fósseis. "Juntamente com a energia nuclear, que é objeto de interesse renovado em muitos países, as fontes de baixas emissões devem gerar mais da metade da eletricidade mundial antes de 2030", prevê. (Estadão Conteúdo)

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Planta de etanol de milho da Coamo irá receber R$ 500 milhões do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai conceder um empréstimo de R$ 500 milhões à Coamo Agroindustrial para a cooperativa investir em uma usina de etanol de milho em Campo Mourão (PR). Os recursos sairão do Fundo Clima. Esse é o quarto projeto do agronegócio a receber, neste ano, verba do Fundo Clima, programa vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e que o BNDES administra. Somados, esses quatro projetos do agro vão receber R$ 1,12 bilhão do fundo. O valor total do projeto da Coamo é de R$ 1,7 bilhão. A planta vai produzir 765 mil litros de etanol de milho por dia e terá capacidade de processamento diário de 1,7 mil toneladas do cereal. A cooperativa prevê, além disso, produzir 510 toneladas de farelo para nutrição animal emdash; grãos secos de destilaria com solúveis ou DDGS emdash; e 34 toneladas de óleo de milho, dois coprodutos provenientes da etapa de fermentação. A nova unidade ficará no parque industrial da Coamo, às margens da BR-487. A cooperativa ainda não tem um processo completo de industrialização do cereal, mas o consumo de milho cresceu a partir da entrada em operação da nova indústria de rações, que utiliza 2% do volume do grão que ela recebe dos mais de 31 mil associados da Coamo. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Entenda a razão da queda do preço do petróleo e o efeito para o Brasil

A cotação do barril de petróleo está caindo 5%, nesta terça-feira, devolvendo a alta que vimos nas últimas semanas quando chegou a passar de US$ 80 com o temor de que a escalada da guerra no Oriente Médio pudesse levar a bombardeio de instalações petrolíferas no Irã e ao risco de fechamento do estreito de Ormuz, por onde passam 30% da produção global de petróleo. Reduzida a pressão geopolítica, o que manda no preço do barril é a lei da oferta e da demanda, e o mercado está ofertado, explica Adriano Pires, sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie). A queda na cotação da commodity não é uma boa notícia do ponto de vista do Brasil como exportador, mas alivia a pressão sobre a a inflação e a pressão política sobre a Petrobras que não precisará aumentar combustíveis, ao menos, por enquanto. - Após o início da Guerra da Ucrânia, quando o barril chegou a casa dos US$ 100, a produção mundial aumentou, cresceu aqui, nos EUA, na Venezuela. E hoje o mercado está ofertado, diante do freio da economia chinesa que é a maior compradora de óleo. O preço do petróleo é muito afetado pela geopolítica, se fosse só oferta e demanda a cotação estaria em US$ 70. Essa redução na cotação é boa para inflação e boa para a Petrobras, que é a única petroleira no mundo que gosta de petróleo mais barato, diante da pressão política que enfrenta sempre que precisa aumentar preço de combustível, seja no governo que for - diz Pires. O economista Álvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec, avalia que para o balanço de importação é exportação não é positiva, mas é boa para o Brasil. - Petróleo em queda é melhor para o Brasil . O modal básico do país é por rodovia e toda energia gasta em processo produtivo. Segundo analistas, a queda no preço do barril afetou a cotação do dólar que operava em alta por toda a manhã, cotado a R$ 5,64. Bandeira pondera que sobre o valor da moeda americana no mercado internacional ainda pesa a perspectiva de que o Fed (banco central dos EUA) pode manter os juros em novembro.

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Governo avalia mudanças em multa do FGTS e seguro-desemprego em pacote de corte de gastos

Dentro do pacote de medidas de corte de gastos preparado pelo Ministério da Fazenda e do Planejamento, o governo avalia alterar o desenho das políticas de proteção ao trabalhador: a multa de 40% do FGTS para demissões sem justa causa e o seguro-desemprego. Além de oneroso para os cofres da União, a avaliação é que a sobreposição de benefícios acaba desestimulando a permanência no emprego, principalmente quando o mercado de trabalho está aquecido. Nesta terça-feira, a colunista do GLOBO Míriam Leitão afirmou que o governo tem a intenção de retomar o combate aos supersalários no serviço público, que já é discutido no Congresso. Atualmente, alguns adicionais, conhecidos como penduricalhos, impedem que seja cumprido o teto salarial do funcionalismo. Segundo a colunista, esse deve ser o primeiro item a ser cortado e deve possibilitar uma economia entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões por ano. Em relação ao FGTS, uma das opções avaliadas é usar parte da multa de 40% paga pelo empregador para eldquo;financiarerdquo; o seguro-desemprego. Nesse sentido, o governo gastaria menos com o benefício para os desempregados. A dotação orçamentária do benefício saiu de R$ 47,7 bilhões no ano passado, para R$ 52,1 bilhões na atualização do orçamento de 2024 feita em agosto, mesmo com a taxa de desemprego nas mínimas históricas atualmente. O governo também estuda reverter a multa para o trabalhador em um imposto para a empresa, uma vez que o intuito da política é punir o comportamento do empregador que demite muito. Dessa forma, as empresas ou setores com maiores índices de demissão pagariam uma alíquota maior de imposto. É uma maneira de evitar que se tenha incentivos para demitir, mas sem estimular que o trabalhador eldquo;caveerdquo; sua própria demissão. Nesta terça-feira, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, se reuniram para tratar da próxima etapa do programa de revisão de gastos, especificamente sobre as medidas estruturais para a contenção das despesas obrigatórias. Após o encontro, Tebet não quis detalhar os planos. A ministra disse que há debates interditados pelo presidente Lula, como a política de ganho real do salário mínimo, que não deve ser alterada, e o arcabouço fiscal, que continuará sem mudanças. Ela afirmou, porém, que a ideia é colocar o máximo de medidas ainda neste ano para votar tudo até meio do ano que vem. emdash; Estamos muito otimistas que esse pacote terá condições de avançar na mesa do presidente Lula emdash; afirmou, que não detalhou as ações, mas afirmou que uma das medidas estudadas pode abrir um espaço fiscal de até R$ 20 bilhões. Em entrevista ao GLOBO no início de setembro, o secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Planejamento, Sérgio Firpo, afirmou que um dos temas em estudo é a mudança do abono salarial, que passaria a mirar a renda per capita da família, em vez do salário de seus membros. Hoje, ganham o benefício, que é uma espécie de 14º, quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2.824). Há também a ideia de alterar a idade mínima para o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou passar a corrigir o auxílio somente pela inflação, de modo a incentivar a contribuição para a previdência. Atualmente, o BPC é indexado ao salário-mínimo (R$ 1.412).

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Gasolina aditivada vale a pena? Boris Feldman responde

A escolha do combustível certo para o seu veículo pode fazer uma grande diferença no desempenho e na economia. O especialista Boris Feldman esclarece dúvidas sobre a gasolina aditivada e revela uma estratégia inteligente para os motoristas. Segundo Feldman, a gasolina aditivada é altamente recomendada porque ajuda a preservar o consumo e o desempenho do veículo dos danos do alto teor de carbono presente no combustível. eldquo;Esse carbono, quando queima dentro do motor, ele vira carvão, ele carbonizaerdquo;, explica o especialista. Essa carbonização acumula-se na câmara de combustão e na cabeça do pistão, prejudicando gradualmente a combustão. Impactos da carbonização no motor O acúmulo de carbono pode resultar em aumento do consumo de combustível e perda de desempenho do veículo. Por isso, Feldman enfatiza: eldquo;A gasolina aditivada é importantíssimaerdquo;. No entanto, o especialista alerta para um problema: a falta de fiscalização rigorosa sobre a aditivação da gasolina. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fiscaliza a qualidade e quantidade da gasolina, mas não há um controle específico sobre a adição de aditivos. Solução econômica e eficaz Para contornar essa questão e garantir a qualidade do combustível sem pagar mais caro, Feldman sugere uma alternativa prática: eldquo;A minha sugestão é: você abastece o seu automóvel com a gasolina comum, que é até mais barata um pouquinho, e você compra um frasquinho de aditivo no posto, na concessionária, na loja de peça, na interneterdquo;. O motorista pode então adicionar o aditivo diretamente no tanque, seguindo as recomendações do fabricante. Dessa forma, garante-se a aditivação adequada do combustível. Quanto ao etanol aditivado, Feldman explica que, embora não seja tão crucial quanto a gasolina aditivada, ainda oferece benefícios. eldquo;Ele melhora a lubricidade, a lubrificação interna do motorerdquo;, afirma o especialista, recomendando o uso, mas sem a mesma ênfase dada à gasolina. Com essas informações, os motoristas podem fazer escolhas mais conscientes na hora de abastecer, otimizando o desempenho do veículo e potencialmente economizando a longo prazo.

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