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Etanol é mais competitivo em relação à gasolina em 6 Estados e no DF, revela ANP

O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina na semana passada em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País o etanol está com paridade de 62,88% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 60,59% em Goiás; 57,04% em Mato Grosso; 64,53% em Mato Grosso do Sul; 63,27% em Minas Gerais; 65,40 no Paraná; 62,09% em São Paulo e 65,52% no Distrito Federal. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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Brasil alcança quase 16% da capacidade instalada de energia solar

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 35 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 15,9% da capacidade instalada da matriz elétrica do país, informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Em termos de geração de energia, a fonte solar corresponde a cerca de 11% do total, superada pela geração eólica (15%) e hidrelétricas (64%). De acordo com a Absolar, desde 2012 a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 170 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 47,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 1 milhão de empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 42,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, o crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros. eldquo;Finalmente, o Brasil acordou para a energia solar e seus benefícios. Aproveitar uma fonte de energia limpa e barata ajuda no processo de transição energética do país, além de estimular a diversificação do suprimento de eletricidade, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da populaçãoerdquo;, disse Koloszuk em nota. Segundo Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, a fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país, em especial com a oportunidade de uso da tecnologia na habitação de interesse social, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, bem como em escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques etc. eldquo;Além também de contribuir no processo de descarbonização da Amazônia com utilização conjunta de baterias, o crescimento da fonte solar pode acelerar ainda mais a atração de investimentos, a geração de empregos e renda e a liderança internacional do Brasil na transição energéticaerdquo;, avaliou Sauaia. Números No segmento de geração distribuída (GD) de energia, o Brasil tem 24,4 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 122,5 bilhões em investimentos, R$ 31,2 bilhões em arrecadação e mais de 730,8 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no país, liderando com folga o segmento. O Brasil possui ainda cerca de 10,6 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte (centralizadas). Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao país cerca de R$ 47,6 bilhões em novos investimentos e mais de 318,8 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 16,7 bilhões.

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Imposto de 35% sobre elétricos atende veículos a combustão e frustra planos de baixa emissão

A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) indica que o retorno do imposto sobre importação atende ao setor de carros a combustão e frustra os planos de expansão das tecnologias de baixa emissão no Brasil. eldquo;A medida, no curto prazo, beneficia veículos movidos a combustível fóssil e, no médio prazo, projeta uma sombra de insegurança sobre as empresas dispostas a investir em veículos elétricos e híbridos no Brasil emdash; e mesmo sobre aquelas que já anunciaram planos concretos de produção localerdquo;, diz em nota. Em uma tentativa de estímulo à produção nacional, o governo decidiu elevar a tarifa de importação sobre veículos elétricos ou híbridos e criar cotas para que um volume reduzido de carros com essa nova tecnologia possa continuar entrando no país com alíquota zero. A partir de janeiro de 2024, os carros elétricos ou híbridos trazidos do exterior pagarão tarifas de 10% a 12%. As alíquotas vão subir, ano a ano, até atingir 35% em 2026. Com isso reverte-se uma política de tarifa zero para elétricos adotada desde 2015. Segundo fontes do governo, caso fosse aplicada uma alíquota de 35% (máxima permitida pelo Mercosul), o país teria arrecadado R$ 1,2 bilhão de janeiro a agosto deste ano. As porcentagens de retomada progressiva de tributação vão variar conforme os níveis de eletrificação e com os processos de produção de cada modelo, além da produção nacional. A ABVE também critica o timing. Isso porque a medida foi anunciada antes de governo definir a futura política automotiva brasileira. A medida provisória (MP) sobre o novo programa Mobilidade Verde e Inovação-Mover (que substituirá o Rota 2030) ainda não foi enviada ao Congresso. eldquo;O governo decidiu fechar o mercado às tecnologias de baixa emissão antes de as empresas saberem qual será a regra do jogo do futuro regime automotivoerdquo;, disse o presidente da ABVE, Ricardo Bastos. eldquo;Vai encarecer o preço dos veículos elétricos e híbridos no Brasil e afetará as decisões de investimento das empresas que apostavam em regras estáveis para produzir veículos elétricos em território nacionalerdquo;, apontou. Anfavea celebra medida A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) vê a decisão do governo como um eldquo;avançoerdquo;. eldquo;O longo período de isenção foi importante e suficiente para a introdução dessas tecnologias no Brasilerdquo;, publicou em nota. eldquo;O mais importante dessa medida é a sinalização de que a produção local de veículos eletrificados será uma grande realidade do ponto de vista da concorrência internacionalerdquo;, escreveu. Para a entidade, a produção desses modelos no Brasil é eldquo;um passo fundamental para a neoindustrializaçãoerdquo;. Subsídios Na avaliação de fontes oficiais ouvidas pela CNN, a política de tarifa zero acabou funcionando como uma espécie de eldquo;subsídioerdquo; para consumidores de alta renda, que hoje compram veículos elétricos. A lista dos dez carros elétricos ou híbridos importados mais vendidos no mercado brasileiro inclui modelos como o Porsche Cayenne (preço final de venda na faixa de R$ 630 mil), o Volvo XC60 (R$ 420 mil), o Great Wall H6 (R$ 270 mil) e o BYD Song (R$ 230 mil). Nesses casos, segundo técnicos da área econômica do governo, deixa-se de cobrar até R$ 138 mil em tarifas de importação sobre esses modelos. Na prática, é muito mais do que países ricos têm distribuído em isenções tributárias para a compra de veículos do tipo. Pensando em descarbonizar sua frota, os Estados Unidos dão um bônus de US$ 7 mil (cerca de R$ 34,9 mil) para quem compra um carro elétrico e a União Europeia aplica subvenção média de eeuro; 6 mil (R$ 31,5 mil) emdash; dependendo do país. No entanto, para que esses descontos sejam efetivamente aplicados, é preciso escolher um modelo produzido localmente. Conforme diagnóstico feito pela área econômica do governo, a China emdash; que enfrenta desaceleração do mercado interno emdash; despeja uma parte relevante dos carros elétricos ou híbridos produzidos por lá em outros países, como o Brasil. Aqui, no entanto, não há recursos orçamentos disponíveis para um incentivo à produção nacional. O jeito de induzir a fabricação local pelas montadoras já instaladas no país passa então, afirmam funcionários do governo, por um aumento das tarifas de importação.

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Distribuição puxa desempenho da Raízen

A Raízen, empresa integrada de energia que é licenciada da marca Shell, encerrou o segundo trimestre do ano-safra de 2023/24 com importante melhora no resultado operacional, suportada principalmente pelo negócio de distribuição de combustíveis no Brasil. No intervalo, a companhia teve receita líquida de R$ 59,46 bilhões, queda de 7,4% em um ano, refletindo sobretudo os preços mais baixos dos combustíveis. O lucro líquido ajustado, por sua vez, alcançou R$ 181 milhões, comparável a R$ 1,1 milhão um ano antes. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado avançou 35,2% frente ao mesmo trimestre do ano-safra anterior, a R$ 3,73 bilhões. Diante desse desempenho, a Raízen reiterou a projeção de resultado operacional para o ano-safra, com Ebitda ajustado estimado entre R$ 13,5 bilhões e R$ 14,5 bilhões. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Novo corte nos preços da gasolina entra no radar do mercado

A possibilidade de um novo corte nos preços da gasolina pela Petrobras ainda este ano entrou no radar do mercado financeiro nos últimos dias. Esse ainda não é o cenário básico da maioria dos economistas, que calculam um potencial de impacto negativo de 0,10 a 0,20 ponto porcentual noIPCA de 2023, a depender da magnitude do corte, caso ocorra. Considerando a mediana do Boletim Focus divulgado ontem para a inflação deste ano, de 4,59%, significaria espaço para um IPCA entre 4,39% e 4,49%. Isso, segundo os analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, dá conforto à ideia de que o Banco Central conseguirá entregar a inflação abaixo do teto da meta (4,75%) pela primeira vez desde 2020. Dados da Abicom, associação que representa os importadores de combustíveis, captam o espaço para uma redução dos preços. No dia 19 de outubro, quando a Petrobras anunciou o último corte da gasolina, o combustível era vendido aqui 2% abaixo da paridade internacional. Já na última sexta-feira, era negociado pelo mesmo preço do exterior. A estrategista de inflação da Warren Rena, Andréa Angelo, já incorporou ao cenário básico uma redução de 6% nos preços da gasolina nas refinarias endash; prevista para esta semana ou a próxima endash;, o que a fez diminuir a projeção para o IPCA de 2023 de 4,5% para 4,4%, já 0,35 ponto abaixo do teto da meta. eldquo;Na live de divulgação de resultados, a Petrobras disse que está olhando os preços estruturais e, quando fala isso, minha interpretação é a de que está esperando estabilizar um pouco o nível para dosar o corte. Eu inseri no cenário um corte de 6%, mas o PPI(paridade dos preços de importação) mostra espaço para até 10%erdquo;, disse Andréa. elsquo;OUTRO PATAMARersquo;. Na última sexta-feira, o diretor de comercialização e logística da Petrobras, Claudio Schlosser, disse que a consolidação dos preços internacionais de gasolina em eldquo;outro patamarerdquo;, estruturalmente, poderia levar a um novo reajuste aqui. Mas lembrou que a empresa já cortou os preços em outubro e não antecipou uma nova redução. eldquo;Tem uma chance bem significativa de termos um corte esta semana ou na próxima, porque, desde o último corte, tivemos uma queda média de 10% nos preços da gasolina internacional, e o real se valorizouerdquo;, diz o economista Luís Menon, da Garde Asset. eldquo;Já faz um mês desde o último corte, e essa tem sido a periodicidade adotada pela Petrobras.erdquo; Menon calcula haver espaço para um reajuste negativo de até 10% nos preços da gasolina, que retiraria 0,24 ponto da projeção dele para o IPCA de 2023, hoje em 4,65%. No entanto, o analista destaca que um reajuste menor endash; próximo de 5% e com impacto de 0,12 ponto endash; é mais provável, em razão da volatilidade do cenário. Para o economista-chefe do Banco BMG, Flávio Serrano, a defasagem vista hoje não mostra espaço para um novo corte nos preços de gasolina. No entanto, ele diz que, se o dólar se mantiver comportado em relação ao real até o fim do ano e se não houver uma alta forte dos preços de petróleo, é possível haver um reajuste negativo de até 5%, com impacto negativo de 0,10 ponto porcentual no IPCA. eldquo;Não é que a minha projeção para o IPCA tenha viés de baixa por causa disso, mas esse é um dos riscos de baixa para o IPCA de 2023, assim como o comportamento dos alimentos é um risco de altaerdquo;, afirma Serrano, que espera um IPCA de 4,6% este ano, sem considerar uma nova redução dos preços de combustíveis. ebull;

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Incêndio em distribuidora de combustível espalha fumaça tóxica no Oeste de SC

Um incêndio de grandes proporções atinge um reservatório de combustível em Chapecó, maior cidade do Oeste de Santa Catarina, nesta segunda-feira (13). De acordo com a Defesa Civil municipal, a fumaça densa, escura e quente é tóxica, e se espalha para outras cidades da região. Não há feridos. Por volta das 8h10 chovia na região, o que ajuda a dissipar a fumaça. Até a última atualização desta reportagem, às 12h15, as chamas seguem intensas após 5 horas de fogo. No entanto, há risco de explosões na empresa, que abriga entre 1,5 a 2 milhões litros de gasolina, diesel e álcool. Segundo os bombeiros da cidade, a situação ocorre em uma empresa localizada no Distrito Marechal Borman, área afastada do centro de Chapecó, que fica às margens da SC-480 e dá acesso ao Rio Grande do Sul. A rodovia estadual está interditada no trecho. Além dos caminhões do Corpo de Bombeiros, um veículo que atende o aeroporto da cidade também se desloca para o local. De acordo com a NSC TV, alguns funcionários relataram que conseguiram sair antes que as chamas aumentassem. Algumas explosões foram ouvidas por pessoas que estão perto do local. Segundo o Sargento Duan Pedroso da Silva, que trabalha no combate às chamas desde o início da manhã, há oito caminhões, sendo seis dos bombeiros e dois da empresa, no combate às chamas. Assista ao vídeo abaixo que mostra o trabalho: O g1 entrou em contato com a empresa de combustível nesta manhã, que informou que ainda reunia informações sobre o caso até as 8h desta segunda.

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